Eternal escrita por gisellecullen


Capítulo 76
75- Reencontro & explicações


Notas iniciais do capítulo

finalmente Nanda x Ed!!!



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Nanda POV

 

Os dias iam se arrastando, e eu não conseguia juntar coragem e nem forças para ir falar com Edward. Alice vinha quase todos os dias, conversava com John e depois vinha para conversar comigo. As vezes ela estava com uma expressão triste no rosto, eu perguntava porque e ela acabava desconversando... resolvi deixar esse assunto pra lá, vai ver era coisa só dela... As vezes, na verdade na maioria delas, conversávamos sobre Edward. Ela me falava que ele só não vinha até mim por causa da minha indecisão... mas o que eu podia fazer? Eu não conseguia evitar... eu era mesmo uma fraca...

 

Outra pessoa que eu também via todos os dias, além de Alice era Jake. Ele era muito legal comigo e eu já gostava muito dele. Eu sentia que tínhamos uma ligação, mas não uma ligação como a minha e a de Edward, mas uma ligação de amigos, uma amizade que ia além de tudo. Ele havia começado a estudar na FHS e vinha em casa me ver todos os dias, mas em horários diferentes dos de Alice... Era como ela dizia ”Vou esperar você botar o cãozinho pra fora... aí eu entro!”...

Aqueles dois... aiai...

 

Um mês se passou desde que tudo havia acontecido, desde o episódio da gruta... e eu já não podia esperar mais. Ultimamente eu não vinha comendo direito, e mal dormia. John dizia que eu estava ainda mais pálida, e que se eu não começasse a comer logo ele me enfiaria um tubo garganta adentro e me faria comer por ele. Mas eu mesma já tinha noção de que isso não estava me fazendo bem, e que eu não ficaria melhor enquanto não fosse falar com ele.

 

Então eu estava decidida. Iria até ele, iria falar com ele.

 

“Finalmente!” Ouvi uma voz, vinda do quarto ao lado. Era a voz do infeliz!

 

“Vai se catar!” Gritei desnecessariamente, sabendo que ele me ouviria até mesmo se eu sussurrasse.

 

“:) Vai lá me anjo! Mas vê se come algo antes...”

 

“Depois eu como John... primeiro tenho que resolver tudo isso, tenho que falar com ele. Já passou da hora de por tudo isso em ‘pratos limpos’...”

 

“Nanda...” Ele disse em tom de repreensão.

 

“Ain John... eu tô bem!” Mentira. Eu já até zonza por ter ficado tanto tempo sem comer, mas a fome não vinha... eu estava muito nervosa. Certo que eu nem sei se tinha fome direito... John cozinhava e eu nem passava pela cozinha. Eu tinha que falar com Edward antes de tudo... saber o que ele queria... sobre tudo... sobre nós...

 

Peguei o carro, e já ia saindo quando...

 

“Nanda, você não vai dirigir se não comer :x!” John Mandão Marks disse, autoritário.

 

Que merda!

 

“Tá bom chato. Eu como!”

 

Entrei novamente em casa e vi que John preparava minha refeição. Era mais meu café da manhã, já que eu não havia comido. Ele preparava ovos com bacon e panquecas... eu adorava panquecas!!

 

“Pronto! Agora come tudo!” Ele colocou uma montanha de panquecas à minha frente. John queria o quê? Me engordar para o natal??

 

“Você tá é louco! Aqui tem comida para pelo menos 3 pessoas!” Assim que eu disse, um fraco sorriso passou pelo seu rosto, mas este logo sumiu, adquirindo uma carranca de dor e angustia, que logo foi disfarçada com um sorriso torto.

 

“Cala a boca e come!”

 

“:o Grosso!” Me fiz de ofendida.

 

Mas eu comi, e o pior: Comi tudo. Nossa! Eu estava mesmo com fome!!

 

Olhei para John e ele sorria para mim.

 

“Agora sim você pode ir! :D”

 

“:P”

 

Peguei o carro e saí, indo em direção à casa dos Cullen.

 

Estacionei o carro e assim que estava em frente à porta da casa, pude notar que a mesma estava bem silenciosa.

 

Bati na porta, e ela logo foi aberta, revelando-me um lindo rosto pálido, cabelos bagunçados e seu penetrante olhar... aqueles olhos de ouro liquido, me fitando incansavelmente.

 

“O.. oi!” Eu disse meio sem graça.

 

“Nanda...” Pude ver seus olhos brilharem, e ele, em uma atitude inesperada, me abraçou. De repente me senti amolecer em seus braços gelados.

 

Ele me olhava assustado

 

“O que foi?”

 

“Nada não... é só uma tontura... já já passa! Podemos entrar? Eu preciso falar com você...”

 

Agora eu esclareceria tudo com ele... finalmente... Confesso que fiquei feliz com a sua primeira reação.

 

“Claro!” Ele disse me dando passagem.

 

Entrei com ele na casa e a porta foi fechada à nossas costas logo em seguida.

 

“Onde estão todos?”

 

“Er... Alice os tirou daqui... todos eles... para que pudéssemos conversar...”

 

“Essa baixinha não tem jeito...”

 

“É... é mesmo... mas precisamos mesmo conversar...”

 

“É... eu sei... mas Alice já me explicou grande parte das coisas, e pelo que notei, tudo foi um grande mal entendido. Ela falou que você teve motivos... motivos esses que o fizeram...” Baixei a cabeça. Só de pensar na tristeza e mágoa que senti naquele dia, a mesma voltou... Não sei porque, mas eu me sentia tão insegura, tão sensível... Senti uma lágrima escorrer pelo canto dos meus olhos.

                   

Logo em seguida, senti uma mão tocar na pele do meu rosto, e outra levantá-lo pelo meu queixo. A sua mão foi em direção ao meu olhos e secou a lágrima que caia.

 

“Não fique assim... não tem porque. Aquele dia precisei realmente sair... A sede... er... Eu precisei caçar, mesmo eu já conseguindo controlar-me ao seu lado, não queria expô-la à riscos desnecessários... Mas quando eu voltei... você não estava mais lá...”

 

“Sério?!!” Eu parecia uma criança que acabara de ganhar um doce, e seu doce favorito

 

“Claro! eu nunca te deixaria, nunca vou te deixar...” Seu lindo rosto enrijeceu, e uma máscara de dor se apossou de sua face.

 

E o pior... eu sabia o porque de ele estar daquele jeito...

 

“Se lembra dela, não é mesmo? Do dia em que a deixou...” Não tinha raiva na minha voz, mas eu me sentia mal por estar com ele agora, e ele se lembrar dela...

 

“É só... uma lembrança ruim... de uma decisão ruim... ruim e impensada...” Ele dizia. Seu tom de voz era meio amargurado, mas logo ele sorriu para mim, creio que para disfarçar pois eu podia ver em seus olhos o quanto as lembranças o machucavam.

 

Ele tocou a minha face, acariciando meu rosto com a ponta de seu polegar, como se decorasse cada parte dele com as mãos “Mas isso nunca mais vai acontecer...”

 

Me senti confortada com aquelas palavras.

Nossos corpos estavam muito próximos. Ele passou seus braços em volta de mim, em sinal de posse, e eu me arrepiei com o contato de sua pele fria com a minha.

 

Nossas peles estavam encostadas, provocando um delicioso atrito. Nossos rostos estavam tão próximos quanto nosso corpo. Eu já podia sentir seu hálito batendo contra os meus lábios, eu sabia o que viria a seguir, e não apresentaria resistência alguma... eu também o queria...

 

Mas de repente um mal estar me invadiu, ainda pior que os anteriores. Eu comecei a ter uma vertigem, que me deixou completamente tonta. A última coisa que senti foi um par de braços já conhecidos por mim me pegarem, antes que eu fosse ao chão...


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Notas finais do capítulo

aaaaahhh! o q aconteceu! eh pra comer dona nanda!!! rs

ate o proximo capitulo meus amores, e medigam o q acharam!!!



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