Tão doce e tão fatal: Mel com limão e sal ✖ GSR escrita por Fénix Fanfics
Notas iniciais do capítulo
Desfrutem ♥
Gilbert teve uma ideia, continuou a aproximar-se, e chegou perto da morena antes que o homem que havia a drogado o fizesse. A morena já estava completamente zonza. Ele a colocaria em seu carro, e a levaria para o hotel onde estava hospedada com sua amiga.
Turistas! Presas fáceis na América.
Ele então a levou para fora da boate, e a colocou em seu carro. Ela estava quase desmaiada. Não, precisava arrancar-lhe onde morava ainda antes de dormir em sono profundo.
— Moça! – Disse ao entrar no carro do lado do motorista. Não deveria estar dirigindo, tinha bebido dois copos de uísque.
— O que? – Disse a morena sem muita coordenação.
— Onde moras? Onde está hospedada?
— Eu não sei. – A morena estava completamente grogue. Mesmo que soubesse onde morava não poderia situar-se no momento.
— O que vou fazer agora? – Disse Gilbert batendo a cabeça no volante.
Gilbert então teve uma ideia. A levaria para seu apartamento, e de manhã quando o efeito do tóxico passasse, a levaria de volta para o hotel que estava hospedada. Sua amiga ficaria um pouco preocupada, mas ainda sim seria melhor que deixar esta bela morena a mercê de um homem como aquele que a rondava e a intoxicara.
Desmaiada, Gilbert a retirou de seu carro que já se encontrava no estacionamento de seu prédio e a levou nos braços até o elevador. Quando finalmente entrou em seu apartamento, a colocou em sua cama. Ele dormiria na sala.
Pode ver seu lindo corpo deitado em sua cama. Miguel estava certo, as brasileiras tinham algo de especial. Ele sentou-se aos pés de sua cama, e tirou os sapatos da morena, logo havia tirado seu vestido deixando-a apenas de roupa íntima. Sentiu-se duro ao vê-la assim.
Pegou em seu armário uma camiseta e uma bermuda de pijama e vestiu em Sara. Também soltou seus cabelos.
Era divina. Até vestida com um pijama masculino. Ainda lembrou-se de seu corpo apenas de roupas intimas e o pôs duro novamente. Tinha de tirar esses pensamentos da cabeça. Logo ela iria para casa e talvez nunca mais a visse.
...
Gilbert pode ouvir um grito pela manhã, quase caiu do sofá onde estava dormindo. Lembrou-se: A morena.
— Onde estou? – Sara sentou-se na cama. Oh céus, que cheiro bom havia naquela cama, poderia diferenciar o cheiro de perfume masculino de longe, havia testosterona naquele quarto sem a menor sombra de duvida.
Gilbert então se aproximou do quarto e falou do lado de fora da porta, se invadisse o quarto com certeza ela ficaria ainda mais louca.
— Moça. Ontem na boate um homem tentou dopá-la e sequestra-la, sua amiga havia se distanciado, então para ajuda-la, eu a trouxe para cá, juro-lhe que não te fiz nada, apenas te vesti confortavelmente. Apenas isto. – Ele disse em alto em bom som.
— Eu? Dopada? Como? Quando? – Sua cabeça começava a doer, não se lembrava de nada. De qualquer forma, não se sentia tocada, ou burlada. Ele deveria estar falando a verdade.
— Posso entrar e explicar-lhe melhor? – Disse Gilbert do outro lado da porta.
Oh céus, Sara conhecia aquela voz, de algum lugar, assim como o cheiro. O cheiro lhe era familiar.
— Onde eu estou? – Sara gritou.
— Está no meu apartamento.
— O que estou fazendo na sua cama? – Sara encontrava-se cada vez mais desesperada.
— Deixei-a aí, não tenho quarto de visitas, dormi no sofá da sala. – Ele explicava com extrema paciência do outro lado da porta.
— E por que é tão bondoso? – Gritou.
— Irá deixar-me entrar e explicar? – Disse por fim.
— Está certo. – Sara suspirou, tinha medo do que fosse ocorrer quando abrisse a porta.
Gilbert então abriu a porta, e Sara lhe faltou o ar. Pensou por algum momento que fosse desmaiar. Sara havia passado a noite na cama de Gilbert Grissom? Ele havia a salvado? Será que ele a acharia uma louca se fosse correndo para seus braços?
Oh céus, só podia estar delirando, aquilo não era real.
Colocou as mãos na cabeça e fechou os olhos por alguns segundo. Um pouco mais e quando abrisse os olhos tudo estaria normal, o delírio teria terminado. Deveria ser efeito do álcool, beberia sempre para poder ter essa visão, pensou consigo mesma.
— Está bem? – Gilbert então se sentou ao seu lado na cama. Hesitou algumas vezes, mas por fim tocou em seu ombro.
Isso era mais real do que Sara pudera imaginar, e por algum motivo Sara sentiu seu corpo aquecer-se por inteiro, sentiu-se úmida em seguida, e olhou para Gilbert. Ele realmente estava ali, do seu lado. Tomou fôlego. Sara controle-se.
— Gilbert Grissom? – Sara disse por fim. Por favor, Sara controle-se.
— Estamos em desvantagem então, você sabe meu nome e eu não sei o seu. – Gilbert parecia calmo, bem o oposto de Sara.
— Desculpe-me. Sou Sara. – Sara estava em choque, poderia abraça-lo, agarrá-lo, pedir um autografo e milhões de fotos. Então, por outro lado, resolveu manter a calma. Até onde conseguiria?
— Brasileira, não?
— Sim, e se não se incomodar. Sua fã também. – Sara sorriu. Queria abraça-lo, como queria, então abraçou suas próprias pernas, tentava se conter.
— Oh, obrigada. – Ele disse. – A fã mais calma que eu já conheci para falar a verdade. – Gilbert sorriu.
— Se você soubesse a vontade que estou de abraça-lo. Não diria isto. – Sara riu desconcertada.
— De verdade? – Gilbert riu. Ele não gostaria de admitir, mas havia sonhado a noite inteira com aquele corpo, jogado em sua cama. Fazia tempo que não tinha sonhos tão eróticos, mas imaginar-se penetrando profundamente aquele corpo, a dona daqueles olhos castanhos, já o deixava completamente duro. Novamente. Por fim, imploraria por esse abraço.
Que diabos havia naquela mulher?
— Sim. Porém depois de me salvar, sei lá do que, acredito que mereça um dia livre de uma fã louca te abraçando, beijando e te dizendo o quanto o ama. – Sara riu, porém continuava nervosa e um pouco abatida provavelmente pelo entorpecente.
— Venha. Necessitas comer algo.
Então Gilbert foi até a cozinha com Sara seguindo-o. Foi quando Hank acordou-se e pulou por cima de Sara.
— Hank, não!
Já era tarde demais. Hank havia pulado em Sara, derrubando-a no chão, estava lambendo todo seu rosto.
— Também é um prazer lhe conhecer Hank. – Sara disse quando finalmente conseguiu livrar-se de Hank sobre ela.
— Desculpe-me senhorita Sidle. Ele nunca havia feito isto. – Disse ajudando Sara a tirar Hank de cima.
— Pode me chamar de Sara. – Sara estava com o rosto completamente babado. – Onde é o banheiro?
— Ah claro. Ali. – Gilbert apontou envergonhado pelo comportamento de Hank.
Sara então foi ao banheiro de Gilbert. Precisava lavar o rosto, Hank havia feito um belo estrago, mas quando olhou para a sua cara, apavorou-se. Estava horrível. Como podia estar na casa de Gilbert com esta cara. Oh meus Deus!
Tire a maquiagem Sara, arrume esse cabelo, e esse pijama... Opa, de quem era este pijama? De Gilbert é obvio. Não o devolveria nunca. Sorriu consigo mesma. Voltando a cozinha, sentia-se melhor do que antes, pelo menos em relação a sua cara. Seu nervosismo era o mesmo, e seu autocontrole estava completamente no limite.
— Como estás?
— Com o estômago completamente embrulhado, ainda não entendi o que ocorreu direito.
Gilbert botara o café para passar na máquina, e pegava algumas coisas na geladeira para fazer um sanduíche.
— Estava conversando com sua amiga, a morena...
— Morena? – Lembrou-se de Julie, estava acostumada a chama-la de loira. – Julie.
— Então ela veio conversar com você, estava acompanhada. E atrás havia um homem que colocou alguma coisa em seu uísque, tentei impedi-la de tomar, e quando vi era tarde demais. Como você não sabia dizer-me onde morava, acabei trazendo-a para cá. Desculpe o transtorno.
— Tudo bem, me salvou sabe-se lá do que. – Sara franziu a testa. – E não sei onde Julie mora. Terei que ligar para ela me passar o endereço. Deve estar preocupada. – Continuava pensativa. Foda-se a preocupação de Julie.
— Algo errado?
— Sim, como você notou tantos detalhes? Julie acompanhada, eu tomando uísque e um homem me observando?
Gilbert corou. O que diria agora? Só poderia dizer-lhe a verdade.
— Admirava sua beleza. – Gilbert finalmente admitiu. – Não conseguia tirar meus olhos de você durante toda a noite. – Então serviu um café para ela, esperando que ela ficasse constrangida ou irritada com tal insinuação.
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