Dramione: O Que o Futuro Nos Reserva escrita por Natty Duarte Chuka
Notas iniciais do capítulo
Hello, potterheads, boa leitura!
Uma semana depois
Draco
Manter Hermione como prisioneira, ter que fingir que não me importava e ajudar Rodolphus era mais difícil do que eu imaginava. O convenci a dar comida para ela com a desculpa de que precisávamos mantê-la bem se quiséssemos que o Ministério não viesse atrás de nós. Ele aceitou a desculpa e autorizou um café acompanhado de um pão de manhã, um almoço simples com o que sobrasse da comida de todos que moravam ali - umas 20 pessoas, tirando Rodolphus e eu -, e o mesmo para o jantar.
— Draco, venha comigo. - ele disse certo dia. Suspirei e me levantei, indo com ele até a varanda da casa.
Estávamos no meio de alguma floresta, escondidos com vários feitiços e, pelo jeito, era uma floresta pouco conhecida. A casa era aparentemente simples por fora e, ao entrar, era uma casinha comum com um casal vivendo nela, caso alguém a visse. Sim, um casal fazia a atuação de morar ali para proteger a todos do grupinho de Rodolphus.
Havia uma passagem secreta ao fim do corredor, que dava para o subsolo, onde tudo acontecia. Ao descer as escadas, havia uma grande sala de estar cheia de sofás. À direita, uma cozinha enorme com uma elfa sempre à disposição para cozinhar para nós. Seguindo o corredor, haviam vários quartos, alguns de solteiros, outros de casal, outros que amigos dividiam.
Ao final do corredor, era a sala e quarto de Rodolphus. Virando para o pequeno corredor à direita, era meu quarto e única porta seguinte era onde Hermione estava. Rodolphus achou melhor me deixar perto de Hermione para que eu pudesse vigiá-la melhor. Não discordei, preferia assim também.
— Como sabe, nosso plano está próximo de começar a ser realizado. - ele me disse e se sentou em um banco, fazendo sinal para que eu me sentasse também.
Suspirei e obedeci, parecendo mais interessado e, na verdade, estava mesmo. Quanto mais informações eu conseguisse, melhor.
— Vou atacar um vilarejo no interior da Inglaterra, vou fiscalizar pessoalmente com metade do nosso pessoal… - ele sorriu e sorri também. - Enquanto eu estiver fora nesses dois dias, quero que você cuide de tudo para mim.
— Eu? - perguntei surpreso.
— Claro, você é da família e é confiável, já provou isso. E sei que vai conseguir controlar dez pessoas e uma prisioneira muito bem.
— É uma honra, tio… - sorri satisfeito, apesar de não gostar muito disso.
— Ótimo! Partirei amanhã. - ele se levantou e me olhou. - Amanhã mande uma foto de Granger para o marido, eles precisam ver que ela está sendo bem cuidada.
— Sim, senhor. - dei um sorrisinho irônico e ele riu, entrando na casa novamente. Balancei a cabeça levemente e suspirei. Onde isso vai terminar…?
¤ ▪︎ ¤ ▪︎ ¤
Hermione
Draco havia me falado que faziam apenas 7 dias que estávamos na missão. Parecia uma eternidade. Draco conseguiu me trazer um livro escondido, mas acabei lendo rápido demais por causa do tédio, então eu ficava deitada olhando para o teto e pensando. Pensando em como poderíamos acabar com os planos de Rodolphus, que ficavam cada vez piores.
— Granger, seu jantar… - Draco entrou falando daquela forma que sempre me fazia lembrar de Hogwarts e ter calafrios.
Fechou a porta atrás de si e suspirou, me entregando um prato com uma colher para comer o resto do jantar, mas ele caprichou hoje, e um copo de água.
— Veja… - ele sussurrou ao se sentar próximo à mim e eu sabia o que ele queria.
Assenti enquanto comia, entrando em sua cabeça por legilimência, que aprendi com o passar dos anos. Vi tudo que ele havia feito hoje, inclusive sua conversa com Rodolphus na varanda. Pisquei algumas vezes ao voltar a mim e suspirei, olhando-o fixamente. Ele suspirou e assentiu.
— Eu preciso avisar o Ron e o Harry… - sussurrei. Evitávamos falar o máximo de tempo possível. Draco sabia que não tinha câmeras no quarto, nem escutas, mas tínhamos medo que alguém passasse e nos ouvisse.
— Amanhã vamos mandar uma foto sua para seu marido, Granger, vamos mostrar que você está bem e garantir que o Ministério não faça nenhuma besteira. - ele manteve a voz daquela forma, mas seu olhar mostrava algo completamente diferente.
— Tudo bem… - suspirei e voltei a comer, forçando um pouco, sem a mínima vontade de comer, mas precisava para me manter forte e estar preparada para qualquer coisa.
¤ ▪︎ ¤ ▪︎ ¤
Harry
— Que merda, Harry! - Ron praticamente gritou olhando para o celular. Suspirei e peguei o celular de sua mão.
— Deixe-me ver. - olhei para a tela e suspirei. Hermione estava sentada num colchonete no chão, encolhida. Parecia aparentemente bem. - Ron, ela está bem… - suspirei e li a mensagem que acompanhou a foto. Devolvi o celular para Ron e me sentei em minha mesa novamente.
— Harry, ela não está bem, ela só quer parecer bem para não…
— Sem teorias, Ron. - interrompi, tentando ao máximo manter a calma, apesar de também estar preocupado com minha melhor amiga. - Ela é Hermione Granger, e você sabe o poder que só o nome dela já tem.
— Mas ela é uma pessoa, Harry. Ela pode estar mal…
— Eu sei, Ron, mas não podemos pensar o pior. - suspirei. - Precisamos levar o plano adiante, por ela. Precisamos fazer todo o possível para acabar com Rodolphus de uma… - paralisei ao pensar em algo.
— O que foi? - Ron me olhou preocupado.
— Me dê seu celular… - ele me entregou e abri novamente a mensagem. - Malfoy nos mandou uma dica.
— O que? - Ron se levantou e ficou próximo à mim, lendo a mensagem comigo.
"Olá, Weasley, sua esposa está muito bem aqui conosco, uma convidada de honra, vê? Haha.
Lembrem-se de não fazerem besteiras, a vida de Hermione está nas mãos de vocês.
Yed hissviry"
— Harry, isso não faz sentido…
— Faz! Pense como Hermione, Ron. - peguei um papel e anotei o texto da última mensagem, fazendo alguns conjuntos, tentando organizar até formar uma palavra. - Sidshire Ivy!
— Sid…
— Uma cidade, Ron. - digitei no computador e, ao mesmo tempo, pedi para que alguns aurores me esperassem na sala de reunião de aurores, já preparados.
— Harry, nós não podemos…
— Não vamos. - vi onde ficava e que havia uma pequena vila próxima. Devolvi o celular de Ron, vendo que a mensagem foi apagada. Me levantei. - Vamos.
Fomos para a sala de reunião e contei a eles minha descoberta, mas disse que iríamos apenas ficar por perto e esperar o ataque terminar, não podíamos arriscar a vida de Hermione. Com alguns protestos, eles aceitaram e fomos para a vila.
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!