Dramione: O Que o Futuro Nos Reserva escrita por Natty Duarte Chuka


Capítulo 26
26. Nem Tudo Saiu Como o Esperado


Notas iniciais do capítulo

Hello, potterheads, esse capítulo doeu demais... boa leitura a todos!



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Hermione

Draco me contou sobre o plano de Rodolphus e nos preparamos para o fim desse inferno. Eu não estaria totalmente recuperada, mas conseguiria lutar com três comensais com Draco. Graças a Merlin o pulso estrunchado era o que não uso a varinha. 

Combinamos nosso próprio plano para fugir dessa casa assim que tivéssemos certeza de que Rodolphus e os outros saíram. Repassamos o plano algumas vezes, pensando em todas as possibilidades de dar errado, até que tivemos certeza de que daria certo. 

Assim que fugíssemos, iríamos para o Ministério, foi o que combinamos assim que aceitamos realizar esse plano louco, mas algo dentro de mim insistia para que eu fosse para a batalha com meus amigos. Draco não achou uma boa ideia, porque eu ainda precisava me recuperar. Ele disse que ele iria para a batalha e eu iria para o Ministério, mas, apesar de não concordar cem por cento com isso, aceitei.

Então chegou o dia. Logo cedo, Draco saiu do quarto e me trancou, indo ver os preparativos da saída de Rodolphus. Andei de um lado para outro, tensa e ansiosa, esperando que ele voltasse.

Assim que a porta foi aberta, ele sorriu e fez sinal para que eu o seguisse. Respirei fundo e apertei minha varinha em minha mão, seguindo-o até a sala de estar. 

— Draco, ela não deveria sair do… - um dos comensais começou a falar, mas foi interrompido por Draco. 

Incarcerous!— ele disse e o comensal foi amarrado por uma corda invisível. 

— Mas que merda! - outra comensal disse e apontou a varinha para mim. - Estupefaça! 

— Protego! Petrificus Totalus!— gritei e ela foi “petrificada”.

Immobilus!— ouvi Draco lançar contra o terceiro comensal e ele foi imobilizado. 

— Vamos… - falei e subimos as escadas correndo, saindo da pequena casa e correndo para a floresta. 

— Você consegue aparatar? - Draco me olhou. 

— Consigo. - respirei fundo com certo medo por causa do meu pulso, mas não tinha escolha.

— Fica segura. - ele disse e aparatou.

— Foco, Hermione… - sussurrei para mim mesma, mas, antes de aparatar, fui atingida por um feitiço, ficando inconsciente instantaneamente.

 

¤ ▪︎ ¤ ▪︎ ¤

 

Rose

Lucius ficou com Narcisa e três aurores no hospital. Scorp, meu pai e eu voltamos para o Ministério. Tio Harry convocou todos os aurores para a sala de reunião e montaram o plano. Como não tinham escolha, aceitaram que Scorp e eu participássemos, desde que tomássemos o máximo de cuidado e voltássemos para o Ministério ao primeiro sinal de dar tudo errado. Alvo não pôde participar, mas ficaria no Ministério.

Na noite anterior ao nosso ataque, voltamos para casa, meu pai nos obrigou a comer algo e fomos para nossos quartos, tensos demais, mas sabíamos que precisaríamos descansar para o dia seguinte. 

— Eu não consigo dormir… - sussurrei após alguns minutos. Estava deitada com Scorp na minha cama, ele ainda me fazendo cafuné. 

— Nem eu… tenho medo do que possa acontecer, Rose… - ele suspirou.

Me apoiei no cotovelo, olhando-o. - Vai dar tudo certo, amor, tem que dar. - suspirei.

Ele me olhou e acariciou meu rosto delicadamente. - Eu queria ter essa certeza, Rosie… - sussurrou. 

— Não pensa no… - sussurrei, mas ele me interrompeu.

— Me deixa falar… - sussurrou delicadamente. Respirei fundo e balancei a cabeça levemente. - Eu quero que saiba que te amo demais, Rosie… e, independente do que aconteça amanhã, eu vou te amar para sempre… 

— Scorp, não… - sussurrei, sentindo meu coração ainda mais apertado. Eu já estava com medo de perder todos que amava, e esse discurso não iria me ajudar.

— Sim, amor. - ele suspirou e deu um sorriso fraco. - Eu não sei o que vai acontecer, podemos esperar tudo, então quero que tenha certeza do que sinto hoje. Quero que se lembre disso. 

— Eu sempre tive certeza dos seus sentimentos. - sussurrei e acariciei seu rosto, deixando as lágrimas caírem pelo meu rosto lentamente. - E eu te amo demais, Scorp… para sempre. - suspirei e o beijei delicadamente e demonstrando todo o amor que tinha por ele, sendo retribuída na mesma intensidade. 

Mas o beijo ficou ainda mais intenso, um novo sentimento se misturando ao medo de perder um ao outro, a demonstração de amor… desejo. Desejo de ter um ao outro pela última vez, caso algo acontecesse no dia seguinte. Fiquei em cima dele e deixei os sentimentos nos levarem. Precisávamos disso para nos sentir fortes para lutar.

 

¤ ▪︎ ¤ ▪︎ ¤

 

Pietro Fatinsky!— alguém gritou e vi um dos aurores sendo petrificado e destruído em seguida. 

— Rose… - Scorp puxou meu braço e corremos para trás de uma casa, ofegantes. - Mas que merda, isso está pior do que eu imaginava que seria!

— Eu sei! - respirei fundo e o olhei. - Precisamos lutar também, Scorp, não podemos… 

— Vamos! - ele interrompeu e saímos de trás da casa. - Estupefaça!— ele atacou um comensal que vinha em nossa direção.

Me virei e vi meu pai lutando com dois ao mesmo tempo. - Não mesmo! - sussurrei e me aproximei. - Immobilus!— vi um dos comensais ficar paralisado e meu pai pôde atacar o outro com mais facilidade.

— Obrigado… - ele disse, mas correu para ajudar o tio Harry.

— Rose? - ouvi a voz de Draco e me virei. Ele correu em minha direção. - O que você…? Merda, Scorp também…?

Gritei quando ele foi jogado longe por um comensal. Me virei e vi o lampejo do feitiço vir em minha direção.

Protego! Alarte Ascendare!— lancei e ele foi jogado para cima e caiu com força no chão, inconsciente. Corri até Draco, mas Scorp já estava com ele.

— Pai, acorda! - ele dizia desesperado ao pai inconsciente. 

Fiquei próxima a eles e gritei: - Repello Inimigotum! — me virei e olhei para Scorp. - Leve ele daqui, eu vou procurar meu pai.

— Não! Rose, por favor… - ele suspirou.

— Scorp… - Draco sussurrou e ofegou, se sentando. - Vá com Rose para o Ministério, Hermione está lá. Eu vou ficar bem.

— Eu não vou deixar meu pai! - falei e corri antes que tentassem falar qualquer coisa. 

A pequena cidade estava um caos completo. Casas e prédios em chamas, pessoas trouxas correndo para todos os lados, flashes de magia sendo disparados por todos os lados, gritaria, pessoas agonizando de dor… algo que nunca imaginei presenciar.

Procurei por meu pai e vi ele e tio Harry lutando com três comensais. Respirei fundo e gritei de dor ao ser atingida. Era uma dor ardente e acabei caindo de quatro no chão, chorando de dor. E então tudo aconteceu rápido demais, mas ao mesmo tempo, em câmera lenta, ao menos para mim… 

— Rose! - ouvi meu pai e Scorp gritarem.

Vi Draco atacar o comensal que fez isso comigo e ir ajudar meu tio e meu pai. Scorp parou o efeito do feitiço em mim e se abaixou próximo a mim. 

— Rosie… - ele sussurrou.

Balancei a cabeça e olhei na direção dos três lutando, sentindo um aperto no peito e uma pontada. Algo ruim estava para acontecer. 

Meu pai correu em minha direção assim que dois dos comensais foram mortos por Draco e meu tio. Mas ele foi arremessado na parede ao lado, caindo inconsciente. 

— Não! - gritei em desespero, sentindo a dor no peito aumentar.

Scorp se levantou pronto para atacar o comensal, mas Draco se virou e o atacou primeiro, matando-o na mesma hora. Me levantei com dificuldade para ir até meu pai, mas vi um comensal jogar meu tio longe e Draco se protegeu por um segundo. 

— Chega, Joseph, acabou! - ele gritou e lançou um feitiço nele, que se protegeu.

Um passo lento até meu pai, me lembrando da minha varinha. 

— Você nos traiu, Draco! - o tal Joseph gritou e o atacou, mas ele se defendeu.

Dois passos. Levantando a varinha, pensando no feitiço de proteção. Tremendo e sentindo calafrios e suor. Início de um ataque de pânico.

— Eu nunca estive do seu lado! - ele gritou e o atacou, em vão. Joseph se protegeu. - E onde está meu tio?

Mais um passo. Procurando minha própria voz para dizer o feitiço. 

Sectumsempra! — Joseph gritou, lançando para meu pai. Paralisei e ofeguei, mas Draco se jogou na frente dele, gritando de dor ao ser atingido pelo feitiço, caindo no chão cheio de cortes. - Garoto estúpido protegendo um Weasley! 

Vulnera Sanentur!— Scorp gritou.

Havia me esquecido dele, mas me lembrava vagamente de ouvir alguns feitiços serem lançados atrás de mim. Draco parou de gritar, mas estava ofegante. 

Protego máxim…— comecei a lançar o feitiço para nos proteger, fazendo o máximo de esforço para não me deixar ser dominada pelo ataque de pânico ainda, mas fui interrompida. 

Relaskio!— Joseph lançou em mim e perdi o equilíbrio, caindo no chão. - Crucio! 

— Protego!— Scorp me protegeu. Estava com a roupa rasgada e vi sangue, mas não conseguia focar. 

Meu pai se mexeu e o olhei fixamente, vendo-o se sentar e nos olhar assustado. E então a pior coisa aconteceu… 

Avada Kedavra!— Joseph lançou no meu pai.

— Não! - Scorp gritou, mas foi lançado longe por outro comensal. 

Meu pai arregalou os olhos e deu seu último suspiro me olhando, então caiu novamente no chão, mas sem vida.

— Não! - gritei e senti um poder que nunca havia sentido antes. Respirei fundo, ainda com os sintomas do ataque de pânico, mas com mais ódio do que qualquer coisa, e me levantei, olhando para Joseph. - Crucio! 

Ele foi pego de surpresa, estava admirando o que fez com meu pai. Ele gritou de dor ao cair no chão. Me aproximei devagar, forçando meus pés a me obedecerem.

— Rose… - ouvi a voz fraca e preocupada de Draco, mas ignorei. 

— Isso é bom, não é? - perguntei ao tal do Joseph e peguei sua varinha do chão, quebrando-a e jogando longe. - Finite!— interrompi o efeito do crucio. 

— Rose! - era meu tio. - Pare com isso, nós conseguimos. Deixe  que eu… - ele continuou falando e percebi que se aproximava, mas não prestei atenção em suas palavras.

Joseph ofegou e sussurrou ironicamente: - Sua filhote de sangue-rui…

Avada Kedavra! — falei em tom baixo e vi a vida deixar seus olhos, assim como aconteceu com meu pai.

Ofeguei e deixei minha varinha cair no chão, caindo de joelhos logo em seguida, perdendo as forças aos poucos.

— Rose! - meu tio me segurou antes que eu batesse com a cabeça no chão, muito fraca e em pânico. - Meu Merlin… 

Olhei para ele e ofeguei, sentindo um cansaço excessivo e minhas forças saírem do meu corpo, desmaiando logo em seguida.


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Notas finais do capítulo

Já falei que esse capítulo doeu demais em mim? :'(



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