Dramione: O Que o Futuro Nos Reserva escrita por Natty Duarte Chuka


Capítulo 23
Hermione


Notas iniciais do capítulo

Hello, potterheads, boa leitura a todos!



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Draco

Me levantei, ajudando Hermione a se levantar. A cidade já estava em um completo caos, eu podia ouvir os gritos, o desespero, as explosões e o som de coisas pegando fogo. 

— Vamos sair daqui… - falei para ela.

— Mas nós… 

Estupefaça!— alguém gritou e Hermione foi jogada longe. 

Olhei com raiva para o bruxo que fez isso, reagindo logo em seguida, sem dar tempo para que ele me atacasse.

Abeo! 

Vi ele gritar desesperado com a sensação de queimaduras na pele.

Expelliarmus!— vi sua varinha voar longe. - Sectumsempra!— vi seu corpo ser cortado em várias partes e senti calafrios ao me lembrar da sensação. Era horrível e, se alguém não parasse o feitiço, ele iria morrer de hemorragia, mas não me importei nem um pouco com isso.

Me virei e olhei para Hermione, caída no chão e… 

— Caralho! - gritei e corri até ela, tendo certeza de que era realmente sangue. - Hermione… - falei baixo em tom de desespero. Ela não podia morrer.

Havia um corte em sua cabeça, próximo à nuca, provavelmente ela machucou quando foi atingida pelo feitiço. Estava saindo sangue demais, eu achava. Não entendia nada de medicina, mas sabia que um ferimento na cabeça podia ser fatal. 

Guardei sua varinha e peguei ela no colo com cuidado, encontrando Rodolphus escondido atrás de um prédio. 

— O que aconteceu? - ele perguntou. - Leve-a para o esconderijo e peça para Sophie verificar como ela está.

— Não posso aparatar com ela assim, tio, e se ela estrunchar? - perguntei desesperado.

— Draco, ou você aparata ou cuida dela aqui! Não tem outra opção, estamos longe do esconderijo para ir a pé! - ele disse sem paciência e se afastou, indo atacar mais pessoas.

— Merda! - xinguei e suspirei, olhando para Hermione. - Aguenta firme, Mi… - sussurrei e aparatei com ela.

— Malfoy? Que merda aconteceu?! - ouvi alguém dizer, mas não prestei atenção em quem.

Deitei Hermione no sofá com cuidado e Sophie se aproximou, me empurrando um pouco. - Ela estrunchou! Que droga! - ela disse e se virou. - Accio bolsa de primeiros socorros.

A bolsa foi até ela, ela vasculhou com pressa, pegando um frasco de essência de ditamno, jogando no pulso dela. Me virei e ofeguei, não podia ver isso, doía em mim. 

— Malfoy, venha comigo… - Peter disse e me levou para a cozinha. - Se acalme, Sophie é uma ótima medibruxa. 

Suspirei e não conseguir responder, estava preocupado demais com Hermione para pensar em qualquer coisa que não fosse em vê-la bem, preocupado demais para sequer pensar em disfarçar como realmente me sentia em relação à ela.

— Tome… - ele disse e me entregou um copo com um líquido de cor estranha. 

— O que é isso? 

— Água com calmante. É coisa leve, mas vai te ajudar. - ele sorriu levemente e suspirou.

— Não preciso de calmante, obrigado. - suspirei e deixei o copo sobre a pia, me encostando na mesma, pensando. - Eu só não quero que Hermione morra… - suspirei novamente.

— Você gosta dela, não é?

— O que? - olhei para ele e finalmente percebi como estava sendo ingênuo. Idiota!, me xinguei mentalmente.

— Tudo bem… eu sei que é complicado. - ele suspirou. - Ela é refém, está se envolvendo com a gente e especialmente com você. É meio que óbvio que isso poderia acontecer uma hora ou outra.

Suspirei. - Eu não sei o que sinto por ela, mas sei que devo protegê-la, e não… 

— Deixa pra lá, cara… - ele sorriu. - Não precisa se abrir comigo, mas pensa nisso. - e saiu da cozinha.

Não preciso pensar mais, sei exatamente o que sinto, pensei e suspirei. Voltei para a sala e vi que Sophie havia terminado de cuidar de Hermione. 

— Ela precisa de repouso, logo irá acordar. - ela me olhou e me entregou o frasco de ditamno. - Se ela sentir dor onde estrunchou, jogue algumas gotas disso. - ela suspirou e continuou falando séria e bem profissional: - Se ela sentir qualquer coisa, me chame. E, Draco, tente fazer com que ela fique calma, qualquer esforço ou estresse, pode fazer o ferimento na cabeça voltar a ficar ruim. 

— Tudo bem, vou cuidar dela… obrigado. - suspirei e ela se afastou.

Guardei os frascos no meu bolso e peguei Hermione com cuidado, levando-a para o meu quarto, um pouco mais aliviado ao saber que ela ficaria bem. 

 

¤ ▪︎ ¤ ▪︎ ¤

 

Hermione

Abri os olhos lentamente, sonolenta e confusa. Suspirei e me lembrei de onde estava ao reconhecer o quarto, mas não me lembrava de como vim parar aqui… 

— Hermione… - ouvi a voz baixa de Draco e senti meu coração acelerar.

Tentei me sentar, mas… - Ai! - gritei de dor ao sentir meu pulso doer muito, desistindo de sentar.

— Não se mexe… - ele sussurrou e apareceu no meu campo de visão, sentando-se na cama e acariciando meu rosto delicadamente.

— O que aconteceu? - perguntei confusa e olhei para meu pulso enfaixado, sentindo ele dolorido. Minha cabeça também estava dolorida. 

— Você não se lembra?

— Vagamente… estávamos no ataque, me lembro de ser atacada por um bruxo e… - balancei a cabeça negativamente, mas suspirei ao me lembrar. - Eu senti uma dor terrível e desmaiei.

— Certo... - ele suspirou e me contou em detalhes o que aconteceu. 

— Merlin… - sussurrei e suspirei, fechando os olhos. 

— Me desculpa, eu não tive escolha… se eu não trouxesse você para cá… 

— Tudo bem, eu não estou brava com você. - interrompi e olhei para ele. Ele estava preocupado. Segurei sua mão delicadamente com a mão em que meu pulso estava bom e apertei um pouquinho. - Você salvou minha vida, Draco. Obrigada.

— Eu te machuquei mais… - ele suspirou.

— Você fez o necessário para me salvar. Está tudo bem. - sorri.

— Tem certeza?

— Claro… - suspirei, ainda cansada. - Deita aqui e me abraça?

— Faço o que quiser, Mione… - ele sussurrou e se deitou ao meu lado, entrando debaixo da coberta e me abraçando.

Escondi meu rosto em seu pescoço, respirando fundo para sentir seu cheirinho gostoso que me acalmava desde que começamos a dormir na mesma cama. 

— Está doendo muito? - ele perguntou num sussurro enquanto me fazia cafuné delicadamente, tomando cuidado para não tocar onde doía.

— Só está dolorido… - sussurrei e bocejei. - E estou com muito sono.

— Pode dormir, você precisa de repouso… - ele deu um beijinho na minha cabeça. 

— Obrigada… - sussurrei e não tive mais forças para aguentar lutar contra o sono, adormecendo tranquilamente.




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