Dramione: O Que o Futuro Nos Reserva escrita por Natty Duarte Chuka


Capítulo 22
O Segundo Ataque de Hermione


Notas iniciais do capítulo

Hello, potterheads, boa leitura!



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Hermione

Draco voltou para o quarto no horário do almoço com uma bandeja contendo dois pratos e dois copos de suco. Deixou a bandeja na mesinha de cabeceira e me abraçou forte, escondendo seu rosto em meu pescoço. Ele parecia mais frágil e isso mexeu demais comigo. Eu não sabia o que ele estava passando, mas podia imaginar ao pensar na minha própria mãe. Isso devia ser difícil demais para ele. 

— Vai ficar tudo bem… - sussurrei, apertando-o um pouquinho e acariciando seu cabelo. 

— Eu tenho medo que algo aconteça com ela, Mione. - ele sussurrou entre lágrimas. - Eu não posso perder minha mãe… 

— Não vai perdê-la… - suspirei e segurei seu rosto delicadamente, acariciando-o e fazendo ele me olhar. Seu olhar mostrava toda a tristeza que sentia. - Ela é forte, Draco, ela vai lutar e sobreviver. - sorri para confortá-lo.

— E se... ?

— Não. - interrompi e sequei suas lágrimas delicadamente com o polegar. - Não pensa “e se”, pensa positivo… 

Ele suspirou e fechou os olhos, balançando a cabeça levemente concordando. - Vou tentar… - sussurrou.

— Você consegue. - sussurrei e dei um selinho delicado em seus lábios e encostando nossas testas, ainda acariciando seu rosto com carinho.

Ele suspirou e me apertou um pouquinho. - Eu não aguentaria sem você aqui… - sussurrou e me olhou, sem se afastar.

— Eu vou sempre estar do seu lado… - sorri e suspirei. Eu sentia que tudo isso era errado, de certa forma, mas simplesmente não conseguia evitar e estava cansada de tentar. Não tinha como fugir disso trancada com ele nesse quarto por sabe-se-lá quanto tempo. E sentia que precisava cuidar dele, ajudá-lo…  

— Obrigado… - ele deu um leve sorriso e me deu um selinho, afastando seu rosto relutantemente depois de um tempinho. - Vamos almoçar…?

Balancei a cabeça concordando e segurei sua mão, puxando-o para a cama e pegando nossos pratos.

 

¤ ▪︎ ¤ ▪︎ ¤

 

— Amanhã vamos à uma missão, Draco consegue ir conosco? - Rodolphus perguntou de forma direta. 

Era noite, após o jantar, e ele estava no quarto de Draco, nos observando atentamente. Estávamos sentados no sofá, eu estava segurando a mão de Draco e brincando com seus dedos levemente e bem naturalmente, como se nem percebesse o que fazia, mas na verdade até que gostava disso. Era óbvio que Rodolphus notou isso, seu olhar se demorou um pouco em nossas mãos antes de voltar para Draco, mas ele não mostrou reação quanto à isso.

— Consigo, tio, não se preocupe. - Draco respondeu também de forma direta. 

Rodolphus balançou levemente a cabeça e suspirou. - Nos vemos amanhã. Aproveitem a noite, crianças… - ele deu uma risadinha e saiu. 

Draco suspirou e foi trancar a porta. - Bom, acho que ele acreditou ao ver nossas mãos… - ele me olhou e se aproximou, mas sentou na cama, parecendo cansado.

— Não foi exatamente uma mentira… - suspirei, apoiando os pés no sofá, me encolhendo um pouco. 

— O que…? - ele sussurrou confuso, me observando.

— Vai tomar um banho quente, vai te ajudar a relaxar para dormir. - ignorei totalmente sua pergunta.

Ele me olhou por uns instantes, parecendo em dúvida sobre algo, mas suspirou e se levantou, indo para o banheiro. Fechei os olhos, apoiando a cabeça nos joelhos. Estava me sentindo mal, mas não entendia o motivo e isso era frustrante. 

 

¤ ▪︎ ¤ ▪︎ ¤

 

— Não… solta ela! - acordei ouvindo Draco sussurrar e me virei, vendo que ele estava tendo um pesadelo. 

— Ei… Draco…  - sussurrei e acariciei seu rosto. Ele se mexeu um pouco, parecendo desesperado. - Draco, acorda… - falei mais alto.

Ele abriu os olhos assustado, mas continuou ofegante e se debatendo um pouco, como se estivesse perdido entre o mundo dos sonhos e o mundo real.

— Ei, está tudo bem… - sussurrei mais delicada e sorri para ele, acariciando seu rosto.

— Hermione… - ele sussurrou mais aliviado e suspirou, seus olhos focando melhor em mim. Me abraçou com força, tão indefeso e inocente. 

— Tudo bem, foi um pesadelo… - sussurrei acariciando seu cabelo e apertando-o. 

— Eu sonhei com ela, Mi… - ele suspirou e me olhou. - Estavam fazendo ela sofrer… 

— Isso não aconteceu, nem vai acontecer… - suspirei e dei um beijinho em seu rosto. - Não pensa nisso… 

— Vou tentar… - suspirou e escondeu seu rosto em meu pescoço, se acalmando aos poucos.

Suspirei e fiquei em silêncio, pensando em como terminar logo essa loucura de Rodolphus para ele poder ir ver a mãe o mais rápido possível, com medo de que ela não aguentasse muito tempo. 

Não percebi as horas passarem e já era de manhã, o dia do ataque. Deixei Draco dormir um pouco mais e acabei dormindo também. Ao meio dia, ele acordou e estava mais calmo. Almoçamos e fomos para a sala, onde todos já estavam, e ouvimos as instruções de Rodolphus para esse ataque. Era ainda pior do que o outro.

Saímos às 5 horas da tarde, aparatando no local combinado, dessa vez, uma cidade maior do que os vilarejos em que estavam acostumados a ir. Cada bruxo foi para um lugar da cidade, prontos para causar caos. Draco e eu fomos para uma parte mais afastada.

Ouvimos gritaria e explosões e esse era o sinal para todos começarem o ataque. Atacamos algumas casas, tentando conversar com alguns bruxos, mas… bom, eles não estavam para conversa enquanto suas casas e sua cidade estavam sendo atacadas.

Perculsus!— um bruxo me atacou e senti que estava levando um choque, gritando automaticamente enquanto caía no chão, me contorcendo. 

Finite!— Draco lançou em mim e senti o choque parar. Ele atacou o bruxo: - Estupefaça!— vi o bruxo ser jogado longe e Draco se abaixou perto de mim. - Hermione… 

— Tudo bem… obrigada… - sussurrei ofegante, me sentando com dificuldade, ainda sentindo meu corpo reagindo um pouco ao choque. Vi um bruxo se aproximando pronto para atacar e apontei minha varinha para ele, gritando: - Petrificus Totalus!

Draco se virou rápido, mas o bruxo já estava paralisado. - Merda. - ele suspirou e se levantou, me ajudando a levantar também. - Vamos sair daqui… 

— Mas nós… - comecei mas fui interrompida.

Estupefaça! — alguém gritou e fui jogada longe, perdendo a consciência, mas antes conseguindo sentir uma dor terrível, especialmente na cabeça, e ouvir Draco reagir ao feitiço com outro.


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