Lenora e Phillip — Um amor quase impossível escrita por Sami


Capítulo 19
Capítulo 18




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Capítulo 18 

(...) 

 

Lenora nunca de fato pensara sobre como seria seu primeiro beijo. Obviamente pensava sobre ele, mas não o bastante para conseguir imaginar como ele aconteceria.  

Mesmo que houvessem muitos pretendentes dispostos a cortejá-la e levá-la ao altar, Lenora sabia que não despertava em nenhum deles aquele anseio. O impulso por quebrar uma regra importante ao ponto de fazê-los roubar um beijo.  

Contudo, ao beijar Phillip esses pensamentos pareceram não fazer sentido algum, pois ela jamais teria permitido que eles chegassem tão longe assim. E beijá-lo trouxe à tona o que ela evitou dizer em voz alta por puro medo, existia apenas uma pessoa que ela gostaria que a beijasse e ele estava ali com ela.   

Phillip pulou a parte do espanto, da surpresa do ato e correspondeu ao beijo como se estivesse esperando por isso há muito tempo. Nesse momento, Lenora teve certeza de que não tinha mais controle algum sobre suas próprias vontades e corpo. 

Ele a puxou ao seu encontro com gentileza, como se temesse que ao fazer isso ela se assustaria e recuaria, mas Lenora apenas se deixou levar. Dera o primeiro passo e estava permitindo que Phillip seguisse e fizesse o que bem quisesse.  

Seus corpos se encaixam no outro perfeitamente e seus braços a rodearam, suas mãos a seguraram pela cintura, a firmando no chão. Lentamente ela abriu os lábios, dando a ele mais liberdade para que ele a explorasse e ao sentir sua língua invadi-la, sentiu suas pernas falharem e ela precisou segurar-se nele antes que caísse de encontro ao chão.  

Timidamente Lenora correu as mãos por seus braços, costas e ombros, sentindo cada músculo de Phillip se contrair ao receber seu toque, parou quando encontrou seu pescoço; onde firmou as mãos.  

Tudo ao seu redor simplesmente desapareceu. O baile de seu irmão a acontecer do lado de dentro, o fato de haver convidados demais que poderiam vê-los ali e até mesmo o fato de existir uma quantidade alta de Barringtons presentes. Tudo sumiu. Era apenas os dois ali.  

Lenora entreabriu os lábios não mostrando resistência quando a língua de Phillip pediu por mais espaço, para acariciá-la, aprendendo cada contorno de sua boca. Saboreando a essência doce que ela tinha.  

Ela deixou um gemido surpreso escapar dos lábios quando a intensidade de seu beijo aumentou e ele tornou-se mais exigente. Seus lábios estavam famintos por mais de Lenora. Mordiscando, acariciando, saboreando-a. Lenora levantou a mão e agarrou o cabelo dele quando seus lábios finalmente encontraram seu pescoço e ela gemeu um pouco mais alto.  

Algo controlado de início, envergonhado até, por se deixar pela sensação tão primitiva como aquela.  

— Phillip — ela sussurrou quase sem fôlego, agarrando-o com mais firmeza quando suas pernas mostraram indícios de fraquejar.  

Agarrou-o pelas costas, ombros, braços, apertando seus músculos com desespero, sentindo seu calor invadi-la como nunca antes. Nunca imaginou ir tão longe assim, ao ponto de quebrar regras importantes. Para o inferno todas essas regras! 

Os lábios de Phillip fizeram o caminho de volta, encontrando os lábios de Lenora e beijaram-se uma última vez antes de afastar-se do outro. Algo mais lento, mais apaixonado. Como se aquela fosse a última vez que fariam algo do tipo. Aos poucos o ritmo do beijo diminuiu, até que estivessem separados. 

Encararam-se em silêncio. Ambos ofegantes e agitados demais para falarem qualquer coisa e não era preciso palavras, mesmo que sua mente gritasse para soltar qualquer comentário, precisou controlar a si mesma para não estragar o momento.  

As mãos grandes de Phillip tocaram seu rosto, com a ponta do polegar ele desenhou cada detalhe de seu rosto, como se quisesse guardá-lo em sua mente. A carícia era algo completamente inédito, nunca recebera algo tão íntimo como aquilo e gostou de como seu corpo reagiu ao seu toque. De como seu rosto esquentou — não por vergonha — e sentiu as bochechas vermelhas.  

— Eu... 

Seja lá o que Lenora fosse dizer a Phillip, acabou se perdendo quando ambos escutaram alguém chamar por seu nome. Uma voz masculina e conhecida. Christopher.  

— Lenora?  

Os dois se afastaram abruptamente do outro, ignorando a sensação estranha que acometeu seus corpos ao se separarem, Lenora arregalou os olhos enquanto ouvia o irmão se aproximar. Aquela era a segunda vez que estava diante de uma situação de quase ser flagrada com Phillip.  

— Siga em frente e dê a volta, vai encontrar um caminho de pedras, siga por ele e chegará ao salão — ela se apressou em explicar o caminho de volta, ao mesmo tempo que arrumava o vestido, cabelo e tentava se recompor do beijo.  

Phillip demorou para reagir e quando o fez apenas conseguiu assentir, os passos cada vez mais próximos de Christopher o impossibilitava de pensar totalmente, pois ele temia sua morte e seguiu as instruções dadas por ela. Em menos dez segundos ele não era mais visto e Lenora foi encontrada sozinha no jardim.  

Seu irmão não pareceu muito chocado ao vê-la ali, um tanto surpreso porque sabia que Lenora sempre optava por esconder-se em lugares que pudessem serem trancados e nada disse a respeito. Soltou uma reclamação  demorada por ela fugir do baile e contou que Andrew estava à sua procura; como Phillip tanto temia.  

 

 

Naquele momento, ela dançava com Jonathan Fox — o herdeiro do falecido Henry Fox e novo conde — e, apesar da surpresa pelo convite feito por ele, ela aceitou a valsa. Porque era esperado que ela ao menos valsasse com alguém naquela noite e porque fora praticamente forçada a tal.  

Seu corpo ainda se encontrava muito agitado a sensação que tinha era de estar queimando por completo enquanto uma incomum euforia lhe dominava da cabeça aos pés e pela primeira vez estava agradecendo por ter sido forçada a pelo menos valsar uma vez no baile, porque não sabia como iria extravasar a agitação de seu corpo além da dança. 

Jonathan Fox assumiu como novo conde fazia apenas um ano e era pelo menos três anos mais velho do que ela. Bonito para o padrão das moças, alto, moreno e com profundos olhos verdes que com toda certeza roubavam suspiros apaixonados por onde passava e de todas. E ao contrário do que imaginou, ele não era um completo tolo como muitos outros. Apesar de ser muito agitado e dançar como se estivesse em algum tipo de competição, era agradável manter uma conversa simples com ele sem que revirasse os olhos secretamente. Exceto quando ele mencionou que ela daria uma ótima condessa Fox. Nesse momento, Lenora sentiu vontade de pisar forte em seu pé, mas controlou-se.  

Ele a rodopiou uma última vez a trouxe para perto, sorrindo quando a valsa finalmente terminou. 

— Permita, Srta. que eu a leve de volta para seu irmão.  

Lenora pensou em recusar e sair correndo para fora ou qualquer outro lugar, mas sabia que tinha perdido boa parte do baile antes, não seria prudente arriscar outra escapatória quando seu irmão e suas cunhadas poderiam perceber o sumiço.  

— Claro. — ela concordou.  

Dando o braço para ele a agradecendo mentalmente por seu corpo estar um pouco mais controlado naquele momento.  

O conde a guiou em direção a seus irmãos, vagando pelo salão enquanto atraía olhares surpresos de algumas moças. Avistou suas cunhadas reunidas numa pequena roda, as três olharam animadas para Lenora e não esconderam a aprovação pelo possível casal. Lenora quase revirou os olhos, fora apenas uma dança, não um pedido de casamento. Uma dança que não teve significado algum para ela.  

Internamente ela queria matar o irmão, Andrew arquitetou a apresentação com maestria, pois o conde estava solteiro e imaginou que ao apresentá-lo para ela, Lenora se interessaria pelo moço logo em seguida. Porém a valsa que dançaram mostrou que os dois não tinham qualquer compatibilidade com o outro e ela queria mesmo era se livrar dele o mais rápido possível. 

— Foi um prazer conhecê-la, Srta. Barrington — ele beijou as costas de sua mão quando a trouxe de volta para seu irmão. — Espero encontrá-la novamente.  

Lenora assentiu. Não se iludiu com sua fala, pois não passava de uma cortesia e nada mais.  

— Agradeço pela valsa, vossa graça. — ela fez uma reverência e retornou para perto de seu irmão Andrew, observando o conde se afastar cada vez mais até duas mães o abordarem.  

Desde que retornou do jardim não avistou Phillip no salão, apesar de não ter tido muito tempo para procurá-lo por estar dançando, ela esperava ao menos vê-lo de longe. Percebeu que desejava isso.  

Engoliu seco. Nunca antes sentiu isso, esse desejo estranho de ver alguém e, ao senti-lo pela primeira vez pôde ver como isso agitava ainda mais seu corpo. Seu coração bateu forte ao simples mencionar de Phillip. Suas pernas fraquejaram quando se lembrou de seus lábios a beijá-la como nenhum outro homem tinha feito. Do toque suave e urgente de sua boca de encontro a dela, de suas mãos a correr por seu corpo e de como isso a excitou.  

Seu coração passou a bater forte. Era mesmo possível que apenas um beijo causasse em uma pessoa toda aquela agitação?  

Céus, era comum que desejasse por isso novamente?  

— O que há? — questionou Andrew, olhando-a com suspeita.  

Lenora virou o rosto em sua direção e uniu as sobrancelhas, porque não entendeu sua pergunta. Ou porque talvez tivesse entendido, mas achou que seria mais fácil fingir inocência. 

— Parece que viu um fantasma — disse, olhando-a de cima abaixo. — O que houve?  

Lentamente ela tentou se imaginar e se deu conta de que seus pensamentos a levaram longe, de volta para as lembranças do beijo. Ela tinha arregalado os olhos e respirava com certa dificuldade.  

— Não foi nada — desconversou, gesticulando com a mão de maneira despreocupada. — Eu estava apenas pensando no outro pobre coitado para qual você irá me apresentar.  

Andrew arqueou uma sobrancelha.  

— Estou apenas cumprindo a promessa que fiz aos nossos pais — justificou ele na defensiva. — Mamãe me fez prometer que iria apresentá-la a pelo menos cinco solteiros de boa índole, ao menos aqueles em que tenho grande estima.  

Isso funcionou melhor do que ela esperava, pois agora Lenora tinha seus pensamentos fixos na ideia de ser apresentada a qualquer um. E essa questão a irritou.  

— Cinco?! — exclamou surpresa e irritada ao mesmo tempo. — Você realmente me odeia tanto assim irmão? 

O mais velho riu alto.  

— Não a odeio, querida irmã — assegurou. — Mas sabe como mamãe é, se ela não souber que pelo menos foi apresentada serão nossas cabeças que ela irá caçar no dia seguinte.  

Lenora bufou.  

— Podia ao menos ter sugerido três.  

Andrew deu com os ombros.  

— Seriam apenas dois — confessou. — Mas isso foi antes de eu notar que sumiu durante um bom tempo do baile.  

Ela piscou assustada. Se Andrew notou seu sumiço claramente outros notaram também.  

— Sei que odeia ser o centro das atenções, mas não poderia ao menos ficar nos cantos? — nesse momento seu irmão virou-se em sua direção, encarando a mais nova com reprovação. — Acredite, eu não queria castigá-la, mas as pessoas precisam ao menos saber que a minha irmã participa do baile do próprio irmão.  

Lenora se cala. Ele estava certo. 

Mesmo que ela odiasse fortemente receber atenção — o que era algo inevitável devido a família da qual fazia parte —, ela precisava participar do baile. Era sua irmã, sua família.  

— Desculpe — disse ela baixo. — Irei participar mais do seu baile.  

O sorriso que brotou nos lábios de Andrew foi o suficiente para que ela soubesse que ele não estava bravo ou irritado.  

— Ótimo, porque seu par para a próxima valsa está chegando e por Deus, tente ser gentil com ele.  

Lenora olhou para frente e cogitou, realmente cogitou sair correndo dali. Não antes de socar o próprio irmão.  

— Você tem centenas de opções de homens solteiros e realmente me faz dançar com um libertino como Haskett? — reclamou ela, controlando-se para não socar o rosto do irmão mais velho ali mesmo. — Tenho certeza de que me odeia! 

— Acredite eu jamais permitiria isso, mas ele insistiu tanto para que eu permitisse uma valsa que não tive outra opção a não ser concordar — disse ele com clara irritação. — Todos já estavam nos olhando, ele me constrangeu! 

— Patife desgraçado — o xingou, apertando o punho com força quando ele estava apenas alguns passos de distância de onde estavam.  

— Lembre-se: seja gentil e você mesma. — Andrew a cobrou e então, logo em seguida deu uma piscadela ao dizer a última frase e Lenora entendeu o recado. 

Se antes ela queria tentar afugentar os pensamentos sobre o beijo entre ela e Phillip, dançar com Haskett pareceu ser a solução que ela precisava para distrair-se.  

Pois a companhia indesejada do futuro duque fez com que ela realmente se esquecesse de tudo o que houve naquela noite e tivesse a mente lotada com galanteios baratos e em um cortejo que ela jamais permitiria que acontecesse.  

 

 

Era inegável que beijar Lenora Barrington trouxesse para todo o seu corpo um turbilhão de sentimentos e sensações; muitos do qual Phillip não estava pronto para receber.  

Fugir do jardim pareceu mais fácil do que seguir a noite do baile como se nada tivesse acontecido entre eles.  

Ele tentou conversar com alguns convidados, até mesmo cumpriu a promessa que fizera de dançar com Georgia Jenkins.  

Isso pareceu funcionar, pois conversar com a jovem o distraiu durante um tempo, bem, até o momento em que ela confessou estar odiando a temporada e seu desejo por trancar-se na própria casa e só sair de lá quando estivesse velha demais para ser cortejada, porque isso o fez lembrar que seria algo que Lenora diria também.  

Mas a verdade era que, Phillip Weston não estava preparado para seguir com sua vida como se nada tivesse acontecido após beijar Lenora Barrington. E ficar num salão onde sabia que tinha três Barringtons grandes e fortes dispostos a matar qualquer um que se engraçasse com a irmã caçula, era o suficiente para causar no visconde uma sensação de pequenez.  

Se eles descobrissem sobre o beijo seria sua morte e não seria um baile lotado de pessoas que os impediria e, por mais que ele tentasse esquecer-se do beijo, era impossível. Sua mente o levava de volta para a sensação que era em ter o corpo quente de Lenora junto ao seu, de como ela o tocou, o agarrou e tornou toda aquela loucura de beijá-la em um ato delicioso e excitante.  

E igualmente perigoso. 

— Obrigada pela valsa, milorde — Georgia agradeceu quando terminaram de dançar.  

Sua voz suave e gentil o trouxe de volta para a realidade, para a qual a mãe de Georgia olhava para Phillip como se ele já estivesse prestes a levar a filha para o altar.  

Sua mãe fez um comentário a respeito da dança e de como os dois juntos formavam um casal belíssimo, mas Phillip não dera muita atenção. As cumprimentou de acordo com o decoro e seguiu pelo salão, evitando os cantos porque no momento ele não queria encontrar-se com Lenora.  

Isso teria funcionado se não tivesse dado de cara com Lenora puxando o irmão mais velho para longe da pista de dança do salão, ela reclamava algo sobre Haskett e sua insistência. Phillip parou quando os três se encontraram, Lenora foi quem mais reagiu, os olhos se arregalaram em espanto e os dois precisaram fingir indiferença diante o olhar do Barrington mais velho.  

— Visconde Weston! — Andrew o saudou com gentileza fingida. Esticando o braço em um cumprimento cortês.  

— Senhor Barrington — Phillip o saudou de volta, apertando sua mão como os homens fazem ao se encontrarem.  

Ele então se virou para Lenora, mesmo que quisesse evitar qualquer tipo de contato que pudesse denunciá-lo, não podia simplesmente fingir que ela não existia, isso com toda certeza daria motivo para que seu irmão começasse a falar e então, uma confusão seria iniciada.  

— Srta. Barrington.  

Fingindo muito bem, Lenora esboçou um sorriso que Andrew julgaria como algo extremamente forçado, algo que surpreendeu até mesmo Phillip. Ela fez uma reverência rápida, mostrando uma cortesia ensaiada.  

— Milorde.  

Não demorou para que aquele incomum encontro atraísse alguns olhares de curiosos, afinal, não era sempre que acontecia de um Weston esbarrar com um Barrington, na verdade, esbarar com dois Barringtons. E quando esse tipo de encontro acontecia, era esperado que muitos assistissem o desenrolar apenas para terem certeza de que não perderiam uma cena entre as duas famílias rivais.  

— Uma noite agradável não acha? — perguntou Andrew quando percebeu que alguns curiosos estavam demorando seus olhares nos três à espera de alguma confusão.  

— Extremamente — concordou Phillip, seguindo o mesmo caminho. A última coisa que queria naquele momento era dar motivos para uma briga. — O baile também está excelente, agradeço pelo convite.  

Andrew acenou com a cabeça em agradecimento. Os dois trocaram mais algumas palavras antes de cada um seguir para seu lugar, quando se afastaram, Phillip percebeu a decepção nos rostos de alguns curiosos e limitou-se a rir discretamente.  

Muitos faziam apostas e comentários sobre possíveis encontros entre as duas famílias porque esperavam que acontecesse trocas de ofensas diante de todos. Mas ambos os lados sabiam se comportar quando necessário e parecia ser um desejo mútuo que evitassem dar ao público o que tanto esperavam.  

Phillip só conseguiu respirar normalmente quando se afastou completamente do centro do salão, de onde ele conseguia avistar Lenora a ser empurrada para alguns rapazes. 

— Oh, era você mesmo quem eu queria — Lady Coublepett o agarrou pelo braço. — Preciso de um bom rapaz para me levar até minha carruagem, apesar de gostar muito de bailes acho que chegou minha hora de descansar.  

— Está culpando o cansaço ou a falta de uma boa fofoca?  

— Ambos.  

Os dois riram.  

Phillip a acompanhou até sua carruagem e esperou até que a mesma sumisse de sua vista e, após pensar se deveria ou não retornar para o baile e seguir como se nada tivesse acontecido entre ele e Lenora, Phillip decidiu que era hora de ir embora também.  

E pensar sobre tudo o que aconteceu nas últimas horas.  


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