Amor e Ódio escrita por Olívia Ryvers


Capítulo 5
Conflito de emoções




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     — Você aceita namorar comigo?— Ele repetiu diante do silêncio dela.

 

Marguerite o olhou surpresa, sem saber se havia entendido completamente o que ele havia acabado de lhe dizer. Parecia muito precipitado, eles se conheciam a apenas 24h e tanta coisa já havia acontecido desde então. Tudo era intenso com John, e ela sentia como se já se conhecessem a anos, ou de outras vidas. Não que ela soubesse sobre seu passado ou gostos, não imaginava como ele preferiao chá, ou se gostava mais de café, como ela, não conhecia nada sobre sua família ou suas origens, se havia amado ou se já era pai, entretanto, tudo isto parecia ter tão pouca importância agora. Marguerite refletiu que namorar com Roxton era tudo o que ela almejou desde o momento que o viu parado na soleira da porta de sua casa. Estar com ele era maravilhoso e beija-lo era, possivelmente, a coisa mais prazerosa que já experimentou. Não havia mais o que pensar, ela queria ser sua namorada e certamente sua esposa.

 

— Sim! Sim! Sim! Quero ser sua namorada, John Roxton!— Ela o beijou várias vezes sorrindo incontrolavelmente, e lançou seu braços em volta de seu pescoço. John a ergueu pela cintura e a girou no ar com felicidade.

 

Os violeiros abaixaram os vilões e aplaudiram o sucesso da serenata. Não era sempre que os seresteiros assistiam pedidos de perdão com final feliz, algumas vezes, inclusive, ganhavam banhos de água fria despejados por moças irritadas. Definitivamente, Marguerite era uma dama que valia qualquer serenata e o desespero de Roxton para conseguir contratá-los não era infundado. O arquiteto vasculhou dezenas de restaurantesprocurando músicos que se arriscassem nesta empreitada, por fim, conseguiu três senhores de meia idade que acreditavam que a força do amor era capaz de realizar mudanças incríveis e superar todas barreiras. John não contou a eles o que motivou o pedido de desculpas, mas era tão óbvio que o jovem estava apaixonado, que os homens não tiveram coragem de recusar o pedido.

Arthur e Anna assistiam a cena do andar superior. Ela estava satisfeita por ver que a ameaça Marguerite estava se afastando de seu filho, mas, o marido não gostou nada daquilo tudo.

 

— Eu vou descer e acabar logo com toda essa algazarra.

 

— Arthur, espere, que mal tem em uma serenata?

 

— Anna, não seja falsa. Você sabe que isto não está certo. Mal conhecemos esse rapaz, não sabemos seu passado ou seus interesses. Marguerite é nossa filha e eu não a entregarei a um aventureiro.

 

Anna de calou, sabia que o marido estava certo e sentiu  remorso por ter oferecido a filha adotiva de tão bom grado. Por mais que divergisse de Marguerite em muitos aspectos, não podia negar que ela sempre foi educada e carinhosa. Empenhada nos seus objetivos e dedicada aos negócios da família. A senhora se deu conta que por mais que não quisesse a jovem como nora, também não gostaria que ela tivesse um triste destino.

 

Quando colocou a amada no chão, Roxton exibia um sorriso radiante. Estava realmente feliz por ela ter aceitado seu pedido. Marguerite também sorria e ele apoiou seu rosto pequeno entre suas duas mãos, pronto para  beija-la novamente, mas, foi interrompido.

 

— O que está acontecendo aqui?— UmSummerlee de robe e pantufas chegava ao jardim tão emburrado que sequer lembrou-se de pegar seus inseparáveis óculos.

 

— Tio... bem... desculpe acorda-los.—Marguerite se sentia surpresa e envergonhada. — Eu sinto muito.

 

— Marguerite, entre. Meu assunto é com esse rapaz!— Disse apontando para John.

 

— Mas... eu...

 

— Sem “mas”, por favor, me obedeça.

 

— Marguerite, faça o que Sir está lhe pedindo. Ele tem razão, eu preciso conversar com seu tio. — John a aconselhou sobre o olhar de reprovação de Summerlee.

Marguerite se despediu com um beijo carinhoso na bochecha de Roxton, que o fez sorrir com ternura. Fez o mesmo com o tio. Arthur sentiu o carinho da menina, mas não diminuiu seu desconforto com o desconhecido que invadia sua família. Ele tinha um mau pressentimento quanto a Roxton, e sabia que não era apenas um ciúme de pai. Assim que Marguerite se afastou o suficiente pra não ouvir o que eles conversavam, John, que já havia dispensado os seresteiros, se dirigiu a Summerlee.

 

— Sir Arthur... eu quero me descul...

 

— Poupe sua saliva e apenas me escute.— O homem sempre tão gentil e cortês agora ostentava uma expressão séria e rígida. Não estava nem um pouco feliz com a situação e deixaria isto bem claro ao rapaz. — Marguerite é minha filha, um dos meus maiores tesouros, não admitirei que você brinque com ela ou a trate como uma conquista barata. Ela é jovem, bonita, educada e extremamente talentosa, ao mesmo tempo que é espontânea, é também ingênua. Por isso quero saber quais suas intenções com ela?

John se surpreendeu com a ameaça na foz do senhor sempre bondoso. Era óbvio o apreço que tinha pela filha adotiva, será que se ele soubesse quão sórdida ela era por trás daquela aparência angelical, ele defenderia a honra de Marguerite daquela maneira? Roxton preferiu entrar no jogo de aparências e conseguir a confiança de Arthur.

 

— Bem, Sir, minhas intenções são as melhores possíveis. Pretendo me casar com Marguerite.— Elenão estava mentindo ou exagerando, esse era seu plano, mas,  parecia que outra coisa o motivava para concluí-lo. Antes, ele queria torná-la sua esposapara castigá-la, fazê-la sofrer tanto quanto seu irmão sofreu, mas, agora, John a queria como sua mulher simplesmente porque estava enfeitiçado por ela. Sentiu ódio de si mesmo ao pensar como estava sendo feito de bobo.

 

— Não seja ridículo, vocês se conhecem a menos de dois dias, o matrimônio é algo sério e exige responsabilidade e paciência. Não é decidido de uma hora pra outra com um beijo e uma serenata.

 

— Eu acredito que duas almas podem estarpredestinadas, e quando isso acontece o tempo se torna mero detalhe.

 

— Não pense que irá me convencer com este discurso ensaiado de conquistador barato. “Almas predestinas”. — Bufou zombando. — Escute bem, minha filha não é uma de suas italianinhas apaixonadas. Por isso não ouse magoá-la, ela não está desamparada.

 

— Sir Arthur, me desculpe se desrespeitei sua casa, a qual, fui tão bem recebido. Essa não era a minha intenção, entretanto, estou disposto a corrigir meu erro.— O empresário olhou o jovem com desconfiança. — Gostaria de pedir, respeitosamente, a sua permissão para cortejar sua filha Marguerite.— John notou, desde a noite do aniversário, que Marguerite era a filha favorita de Summerlee e por isso, a reação enciumada do homem era justificada. Talvez se seu interesse fosse Maylene não estivesse passando por tal inquérito. Entretanto, Maylene não era o tipo de mulher que encantaria um homem a ponto de abrir mão de sua própria vida. Não haviam dúvidas que Marguerite era a amante do irmão, e a comprovação veio com ausência do colar. Roxton não chegava a julgar o irmão, pois, as vezes ele mesmo se sentia completamente atordoado pelas sensações que aquela mulher causava nele. Era preciso muito esforço para manter seu plano, e, ganhar a aprovação de Arthur podia ser uma estratégia valiosa. — Ela já aceitou meu pedido, mas, não quero fazer nada sem a sua benção e tenho certeza que isto também seria muito importante para Marguerite.— Disse com falsa humildade. Percebeu que suas palavras surtiram efeito no homem e o desarmaram. Arthur ponderou por alguns instantes, em outros tempos poderia apenas impedir este relacionamento, entretanto, sabia que proibir só instigaria ainda mais o instinto obstinado da filha, ela nunca aceitaria que alguém ditasse sobre seu destino ou sobre sua vontade, e, sendo assim, o melhor a fazer seria concordar com este namoro e poder observar o tal John Roxton bem de perto.

 

— Bem, a opinião dela é a que mais importa. Se Marguerite o aceitou, eu não posso dizer nada a respeito, além de concordar também, entretanto, tenha em mente que minha família é meu bem mais precioso, pelo qual seria capaz de abrir mão de tudoincluindo a minha liberdade, portanto, trate de respeitar os meus.— Summerlee exibia um tom de voz diferente do tolerante de sempre. Era quase ameaçador, porém, não o suficiente pra fazer o arquiteto desistir de seu objetivo.

 

— Alguém poderia entender isso como uma ameaça, Sir.

 

— Não é uma ameaça, é um aviso. Agora, já estar muito tarde. Se pretende mesmo namorar minha filha é importante que se atente aos horários. Não quero ninguém se esgueirando em minha casa como um lobo sorrateiro.

 

— Pode estar certo que não farei mais isso, apenas por que a situação era urgente.

 

— Eu imagino que sim.— Disse sem muita importância.— Aliás, na condição de namorado de Marguerite, você é nosso convidado para o almoço de amanhã. Será servido pontualmente as 13h, não se atrase.

 

— Eu sou um britânico, pontualidade está no meu DNA.

 

— Engraçado... Parece que essa não é a primeira vez que ouço essa frase. Só não me recordo de onde.— O senhor parecia buscar na memória a origem de tal lembrança.

 

— Essa é uma frase bem comum na Inglaterra eu suponho.— John se apressou em dizer, antes que o homem unisse a frase ao seu irmão. Como ele foi ingênuo e espontâneo so proferi-la sem se dar conta que todos ali conheciam William e tais manifestações eram comuns em sua fala. Teria que ter mais cuidado da próxima vez. — Boa noite, Sir Summerlee.

 

— Boa noite, Roxton. Até amanhã.— Arthurdesistiu de tentar lembrar onde ouviu aquela frase e apertou com firmeza a mão direita de John, que saiu logo em seguida.

 

Marguerite espiava a conversa pela fresta da janela da cozinha. Estava ansiosa em saber o que tanto o tio conversava com John. Ela não queria decepcionar o senhor, que amava como um pai, de maneira nenhuma, e por isso, torcia para que ele aprovasse sua relação com o arquiteto. Quando viu que os dois homens selaram as mãos ficou tão contente que acabou derrubando uma pilha de panelas que estavam no escorredor fazendo um tremendo barulho. Estava acabando de juntar a última louça quando Arthur entrou na casa pela porta de serviço e viu a moça desajeitadamente recolhendo os utensílios do chão.

 

— Se a intenção era não ser notada, você fracassou terrivelmente, querida.— Apesar das palavras de reprovação, seu tom era amável, como sempre era quando se tratava de Marguerite.

 

— Eu sinto muito. Não queria desobedecê-lo, mas, ao mesmo tempo eu...

 

— Estava curiosa para saber o que eu tanto falava com Roxton, não é mesmo?

 

— Sim.— Respondeu envergonhada.

 

— Ouça, Marguerite, não me agradou nada essa antecipação. Você mal conhece esse rapaz e já aceita seu pedido de namoro... entretanto, sei que sua alma livre e obstinada será incapaz de ouvir meus conselhos, e qualquer proibição não mudaria em nada a decisão que você tomou. Por isso, mesmo não tendo certeza se fiz certo, eu dei a minha benção ao pedido de Roxton para corteja-la. Pelo menos, poderei observá-lo de perto, e ter certeza se suas intenções são mesmo as melhores.— Ele fez uma pausa. — O convidei para o almoço de amanhã.

A moça não conteve o sorriso, estava aliviada por ter alcançado o apoio do pai adotivo. Deu um beijo carinhoso em sua bochecha peluda e conseguiu arrancar dele um sorriso cheio de ternura. Ela sabia que ele a amava como filha, e tudo que estava fazendo era buscando sua felicidade. Embora não entendesse o porquê de sua desconfiança, a jovem, decidiu não se importar com este detalhe. Desejando boa noite foi para cama e naquele diasonhou com aquele misterioso homem que havia revirado sua vida de cabeça para baixo.

 

Do outro lado da cidade, John acabava de entregar as chaves do carro ao manobrista do hotel. Ele estava confuso e extremamente exausto, como se nas últimas 48h houvesse participado de um triatlo que unia a maratona de Londres, o tour de France e a travessia do canal da Mancha. Seu plano havia dado certo, mas, era isso mesmo que ele queria? Enganar a uma família que ao que tudo indicava era digna e respeitosa. A vitória nesta batalha tinha o gosto tão amargo na boca de Roxton. Deu tudo certo, mas, ele não se sentia satisfeito. Talvez fosse melhor esquecer essa loucura, colocar a destilaria a venda e voltar pra Milão... mas, e Marguerite? Ele seria realmente capaz de deixá-la para trás? Que bobagem estava pensando novamente, Marguerite é uma vigarista, merece ser punida, ele, tinha conseguido a façanha de fazê-la se apaixonar, agora só precisava destroçar seu coração e a morte de William estaria vingada. “Você já esteve mais longe, John. Tenha foco, não se deixe levar por seus instintos de homem, ela só é uma mulher bonita, nada além disso. Você não pode estar apaixonado em tão pouco tempo, ou pode?” Perguntava a si mesmo.

 

A luz do dia já invadia a mansão Summerlee, embora ainda não passasse das 8h da manhã. Marguerite ainda dormia, não era segredo para ninguém seu hábito de ficar até mais tarde na cama, principalmente, aos finais de semana. Os demais moradores iam se acordando aos poucos, Maylene estava sendo atualizada pela tia sobre os acontecimentos da madrugada. A moça havia ouvido o som da música, mas, quando percebeu a quem se destinava tal ato de amor decidiu não servir deplateia. Entretanto, o que Anna estava lhe contanto foi bastante promissor. Maylene viu no namoro da irmã com Roxton uma possibilidade de afastá-la totalmente de Benjamim.

Marguerite e Maylene nunca foram realmente próximas, da maneira como se esperaria de irmãs gêmeas, eram quase o oposto uma da outra e ao invés de atraírem como polos contrários, as meninas se repeliram por toda a vida. Porém, Maylene sabia exatamente o que fazer para manipular a irmã. A bioquímica era uma mulher determinada, mas ao mesmo tempo que demonstrava uma postura rígida, era capaz de qualquer coisa para defender aos que amava. Mesmo Maylene tendo aprontado muitas armadilhas para a sua gêmea, Marguerite, nunca ficou realmente chateada com ela. De um jeito ou de outro sempre achava justificativa para as atitudes da irmã, pois, sabia que ela nunca superou totalmente a morte trágica dos pais. A noite, Maylene ainda tinha pesadelos com aquele dia, e Marguerite sentia muito por esse trauma.

Fingindo um desconforto, a jovem deixou a tia na sala de jantar e subiu para o andar dos quartos. Sabendo que Marguerite ainda estava na cama entrou cuidadosamente e encontrou a irmã dormindo em sua confortável cama.

 

— Marguerite, acorde... anda... acorde.

 

— O que você quer Maylene, hoje é domingo. Eu não preciso acordar cedo.— Disse a jovem ainda com os olhos fechados.

 

— Precisa sim, seu namorado não tardará a chegar e você precisa estar linda.

Marguerite abriu um pouco os olhos tentando se acostumar com a claridade.

 

— Como você sabe? – Perguntou desconfiada. A irmã nunca foi sua melhor amiga, ao contrário, se tivesse oportunidade interferia em seus relacionamentos pelo simples prazer de vê-la sozinha.

 

— Maninha, as notícias voam. E estou muito feliz por você. Roxton é muito charmoso e é óbvio que vocês estão perdidamente apaixonados.— Beijou o travesseiro imitando um beijo de amor.

 

— Você está feliz pela minha felicidade? Essa é uma novidade.

 

— Claro que estou, irmãzinha. Na verdade, agora, que você está namorando com John, Benjamin irá se conformar e talvez tenha olhos para mim.— Sorriu confiante.

 

— Eu sabia que tinha um interesse por trás dessa alegria.— Agora totalmente acordada, Marguerite se ajeitava na cama tentando de sentar.

 

— Entenda como quiser, apenas espero que você seja honesta com Ben e acabe com todas as suas esperanças.

 

— Maylene, eu sempre fui honesta com Benjamin, sempre disse que o amava como um irmão, nunca lhe dei expectativa erradas.

 

— Não importa, apenas seja clara de que ele não tem chances com você e por favor, não me atrapalhe.

 

— Você realmente me assusta, Maylene. Sou sua irmã, não sua inimiga e se quer que eu seja sincera, não acho que eu sou o problema entre você e Benjamin.

 

— Não seja ridícula, é claro que você é o problema. Você sempre foi o problema. Sempre a favorita de todos, a perfeita. Apenas saia do meu caminho e do resto eu me encarrego.— Levantou-se irritada saindo do quarto.

Marguerite ficou perplexa, embora essas reações fossem comuns em Maylene, ela sempre se magoava. Queria tanto uma proximidade com a irmã, não entendia o motivo de tanto desprezo. Devia estar acostumada, mas, duvidava se um dia se acostumaria com isso.

 

Eram exatamente 12h30 quando a campainhada mansão soou. A governanta recebeu John com a formalidade comum aos britânicos, tão diferente dos italianos, ele pensou. Mary avisou ao arquiteto que poderia esperar aos senhores na sala de estar.

 

— Poderia avisar a Srta. Summerlee que eu estou aqui?— Pediu com educação a mulher. —Srta. Marguerite, quero dizer. – Completou quando se deu conta de que haviam duas senhoritas na casa. Engraçado pensar assim, Maylene parecia estar a sombra de Marguerite sempre. O pouco tempo que a viu teve esta impressão. “Pobre Maylene, deve sofrer por ser preterida em relação a irmã. Talvez se William tivesse se interessado por você estaria vivo agora” pensou.

Roxton se distraiu, na sala luxuosa, examinando os retratos. Summerlee era um homem de sorte, construiu uma linda família, não era de se estranhar o orgulho que tinha dela. Benjamin aparecia nas fotos sempre com os olhos voltados para Marguerite, com um ar de adoração, John não o julgava, apenas desejava que ele não fosse o próximo a ser enfeitiçado por essa linda mulher. Ouviu passos se aproximando e imaginou que fosse ela, por mais que ele quisesse odiá-la, a simples imaginação de vê-la chegando já fazia seu coração acelerar e um sorriso de satisfação rasgava seu rosto. Não teve nem tempo de se virar totalmente, um punho cerrado veio em sua direção acertando seu queixo e o desequilibrando sobre os porta-retratos. A dor era lacerante, ainda sem entender o que tinha acabado de acontecer, John ouviu a voz do amigo Benjamin.

 

— Seu maldito! – Gritou enquanto deflagrava outro golpe sobre Roxton.


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