Capitulos Únicos Pareja Tekila escrita por Mrs Belly


Capítulo 20
Saudades do seu corpo no meu




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Contar a verdade aos filhos Heitor e Estrela, não foi uma tarefa fácil para Estevão, mas depois de estar entre a vida e a morte ele entendeu que falar a verdade era a melhor solução, deixando assim o seu orgulho de lado para finalmente ser feliz com Maria e unir a família San Roman novamente.

Estavam os quatro na sala de estar e Maria emocionada, aninhava pela primeira vez depois de vinte anos, os seus filhos nos braços. Tanto Estrela quanto o irmão estavam arrependidos pelas grosserias que fizeram a "madrasta" durante o tempo em que eles ainda não tinham ideia de quem realmente ela era. A dor e o remorso eram grandes, mas para Maria, diante da felicidade de tê-los de volta, simplesmente não havia mais nada a ser perdoado, para ela não existia ódio e nem rancor, mas sim, a alegria de ser chamada de mãe por seus dois maiores amores.

Estevão sentia que finalmente aquele peso de culpa havia sido tirado de suas costas, ele sabia que há anos atrás foi egoísta em deixar Maria naquela prisão sendo acusada injustamente por um crime que não cometeu e que ao invés de pensar em si mesmo para tentar proteger seus filhos de um sofrimento quando eram crianças, ele deveria ter estado ao lado de Maria naquela época para evitar o que estavam sofrendo agora. Estevão havia errado e agora recebeu uma nova chance para fazer tudo diferente e para ser uma pessoa melhor para todos eles.

— Mãe, me perdoa! Eu não sabia quem você era e estava cega em tentar defender o lugar de uma mulher que eu achava que era minha mãe de verdade! - suplicava Estrela no abraço apertado de Maria, recebendo todo o amor que sempre sonhou em receber.

Heitor beijava o rosto dela, estava perplexo com aquilo tudo mas agora entendia o porque sentia culpa toda vez que de alguma forma tratava Maria com desprezo.

— Meus filhos! Como eu desejei viver esse momento! - chorava e seu olhar cruzou com o de Estevão que via a tudo em silencio. Heitor ajudou a mãe a se levantar e chamou o pai para um abraço coletivo.


— Agora nós vamos ser felizes, como uma família! - era a mais pura verdade e o mais sincero desejo daquele homem.

Tudo estava bem e isso era o mais importante, parecia ser tudo um sonho, mas era a realidade que os San Roman viveriam a partir daquela noite. Maria teve tanto medo de perder Estevão, o amor da sua vida, o seu primeiro e único homem e fez de tudo para provar a inocência dele, parecia ironia do destino, mas horas antes ele estava condenado à morte pelo mesmo crime que ela, há vinte anos foi condenada.

— Eu proponho um brinde à vida! - anunciou Estevão assim que todos estavam de volta à sala - A partir de agora só haverá espaço para a união e a felicidade na nossa família! - sorriu e puxou Maria para um beijo e assim que o beijo terminou com selinhos ternos e cheios de carinho, Estrela e Heitor a puxaram para perto de novo, querendo nunca mais se desgrudar do abraço da mãe.

— A mamãe é nossa hoje, pai! - Riu Heitor, abraçando Maria pela cintura e cobrindo o rosto dela de beijos. Todos sorriram e Carmela correu para cozinha, dando o aval para que servissem o jantar.

Mais tarde...

— Parece que estou sonhando... - Maria estava em frente ao espelho passando hidratante no corpo e Estevão deitado na cama, admirando a beleza daquela bela mulher em sua frente, a sua mulher!

— Agora vamos ser felizes meu amor! - ele engatinha pela cama e para em pé atrás dela, passa o nariz pelo pescoço disfrutando do aroma de flores na pele arrepiada por seu toque... Maria se entrega totalmente de olhos fechados e sentir seu amor assim tão perto, acariciando seu corpo depois de achar que o perderia, estava sendo o paraíso para ela e como que para ter certeza de que não estava em um sonho, ela virou-se de frente à ele e buscou a boca para um beijo.

— Eu te amo Estevão! - disse entre selinhos - Tive tanto medo de perder você! - seus olhos marejaram e uma lágrima caiu, Maria estava sendo sincera e não suportaria viver sem ele.

— Ei amor, eu estou aqui! Nós estamos a aqui, hum? Agora nada mais vai nos distanciar, eu prometo! - Estevão sentiu o coração partir e sabia que Maria também se sentia assim, mas ele não queria que houvesse mais tristeza ou angústia entre eles e sim, amor. Desejou amar Maria sem pressa, estava com saudades dela, de tocar a pele dela e de ter entre seus braços com amor.

Um beijo terno foi trocado e Maria sentia a pele arrepiada queimar de prazer por ele, aquele homem tinha todo o poder de transformar seu corpo em puro desejo e vontade de amar, cada toque mexia muito com ela e as mãos de seu amor passando por cada curva de si a estava deixando incapaz de raciocinar.

Tinham tanta saudade e vontade um do outro que tudo em volta deixou de existir. Estevão beijava os lábios de Maria com tanta paixão que mal conseguia soltá-lo para respirar e ele não queria mais nada além de se entregar de corpo e alma à ela naquela noite.

Ele baixou o tecido fino da camisola branca que Maria vestía e foi deslizando as alças da peça pelos ombros dela enquanto salpicava beijos em sua pele quente e macia. Dedicou carinhos até chegar aos seios, tocando com as mãos um depois o outro, Estevão sempre teve fixação por aquele par de montinhos aveludados e levou a boca até eles com vontade, beijando e mordiscando cada mamilo eriçado sem pressa de ser feliz.

— Ahhh meu amor! Que saudade de você assim, de ser sua, de ter seu corpo no meu... - Maria gemeu inebriada pedindo por mais e agarrando os cabelos do marido como se ele fosse capaz de fugir dela. Deu passos com ele assim até a cama que estava feita à espera dos dois e o empurrou ali, fazendo Estevão esticar o corpo no colchão e ficou sentada em cima dele.

Vidrado no par de olhos verdes e no lindo corpo feminino que estava nu sobre ele, Estevão ficou atento ao que Maria ia fazer. Ela estava ainda mais linda e disposta a surpreende-lo com sua ousadia e beleza.

— Quem manda agora, San Román? - debruçou-se sobre ele, passando a língua sugestivamente da orelha até o pescoço e ouviu Estevão gemer como um inexperiente. Incentivada, Maria continuou o beijando até chegar a boca onde deu intensidade saboreando os lábios dele como se fossem o seu doce favorito e era assim que ela agora queria estar para sempre - Ainda não ouvi a sua resposta! - ela cobrou, friccionando a intimidade molhada na ereção ainda escondida pela calça social.

— Você quer me matar, Maria? - Estevão apertou as duas coxas dela fazendo ela continuar aquele movimento sobre ele, ouviu uma risada e foi beijado sem pressa por seu amor.

— Se eu te quisesse morto, não teria lutado para te tirar daquela prisão... - sussurrou beijando ele na boca - Quero você bem vivo, pra sempre ao meu lado e dentro de mim! - quando ela disse isso, o coração de Estevão novamente transbordou de alegria e ele quase saltou na cama assim que Maria puxou o botão da calça e o deixou nu em segundos, tão rápido que ele nem soube como ela fez isso.

— Responde amor!

— O que??! - a voz saiu mais alta e ele quase gritava por conta do prazer que recebia com Maria estimulando seu pênis com as mãos em momentos frenéticos e ousados.

— Diz que você me ama e que hoje quem manda sou eu! - Maria sorria, apaixonada pelo rosto vermelho que Estevão tinha e pelos gemidos que ouvia dele enquanto o mesmo praguejava a si mesmo em pensamentos por ser incapaz de se controlar com ela daquela forma.

— Eu te amo Maria! - ele gritou quando ela levou a boca ao seu membro ereto mas ao mesmo tempo que adorava aquilo, achou que ela queria ser amada sem pressa e se enganou.

Não demorou muito até ela sentir que Estevão estava quase no limite, então Maria o soltou ouvindo um suspiro de protesto e sorriu satisfeita por dar mais esse prazer a seu homem. Ela se apoiou nele e se penetrou, deixando-o estar inteiro de uma vez dentro de seu corpo.

— Huuumm Estevão... - começou a rebolar devagar e buscou as mãos dele para levar até a sua cintura, ajudando assim a fricção e a intensidade das investidas.

— Eu achei... que você queria fazer com carinho e sem pressa.... - a respiração entrecortada dava um charme a mais na voz rouca e carregada de desejo que ele ostentava.

— Mas eu não tenho pressa! - Maria deitou o corpo em cima dele e abriu mais as pernas para dar mais espaço e aumentar o ritmo daquela entrega e o beijou com calma - Agora eu quero rápido mas depois quero de vagar e bem gostoso a noite inteira.... - a última frase saiu carregada de intenções e Estevão teve que se segurar para não gozar de uma vez naquela hora, aquele era um pedido muito tentador!

Os dois se amavam apaixonados deixando para trás todo o sofrimento e toda a dor que viveram por anos afastados um do outro. Em cada gesto havia amor, cumplicidade e saudade um do outro, não existia mais medo ou preocupação e era só amor e ternura, Estevão a amou da maneira mais profunda em sua vida, fez pedidos e atendeu todas as vontades de Maria, ali naquele quarto valia tudo por amor, por matar a saudade do corpo e do amor um pelo outro, até adormecerem felizes naquela cama após horas de desejo e paixão.

No dia seguinte já estavam sentados à mesa para o café da manhã, Angel, Estrela e Heitor. Os dois mais velhos estavam felizes e eufóricos mas sabiam que os pais precisavam estar à sós, então decidiram preparar tudo com as comidas favoritas deles e as panquecas que Estrela mesma fez questão de cozinhar com carinho.

— Bom diaaa! - disse Estevão descendo as escadas de mãos dadas com Maria.

— Bom dia pai, bom dia mãe!! - disseram os três em coro.

Maria desceu os degraus e caminhou até eles dando um beijo e um abraço em cada um. Ela olhou para Angel com amor e viu os olhos dele brilharem, era um menino bom e sempre esteve ao lado dela, sempre a respeitou e a queria bem. Há pouco tempo ele descobrira que era filho de Alba a tia de Estevão e também soube que foi abandonado por ela. Por isso, emocionada por ouvi-lo também chamá-la de mãe em um gesto tão natural, Maria perguntou a ele.

— Se me aceitar, eu também posso ser a sua mãe a partir de agora Angel. - Estrela e Heitor sorriram felizes pelo irmão que sempre amaram e cuidaram mesmo ele não sendo o filho biológico de Estevão.

— Tem espaço pra mim no seu coração? - ele sorriu pra ela e Estevão via a cena emocionado.

— Eu sempre tenho espaço no meu coração para os meus filhos! - abriu os braços para ele e Angel a abraçou forte, ganhando pela primeira vez o amor de mãe, um amor forte e verdadeiro que ele nunca recebeu de Alba que o rejeitou ainda bebê.

— Ei, eu também quero abraço! - reclamou Estrela com ciúmes e Heitor a acompanhou. Estevão também entrou naquele abraço de família e teve certeza de que agora sim a paz seria plena.


FIM!!!!


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