Pimentinha - La Madrastra & Triunfo del Amor escrita por Mrs Belly


Capítulo 2
Capitulo 2




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Observando a paisagem da noite Heriberto seguia para o aeroporto e seu coração estava aflito com a noticia que recebeu de Marina. Como assim Maria havia fugido de casa? E justo quando ele viajou?  Não tinha como saber, Maria era uma menina rebelde quando queria e isso era o que mais o irritava e quando encontrasse com ela teriam uma conversa séria.

Lavínia ficou no hotel com uma cara nada boa assim que ele saiu. Ela não se conformava de ter sido usada e jogada fora daquela maneira, Heriberto a usou para ter seu prazer de homem e depois saiu dali sem dar nenhuma satisfação ou trocarem contatos, ela queria saber mais dele e onde ele morava mão podia simplesmente perder aquele homem de vista e seguir sua vida como se nada tivesse acontecido porque ela gostou de cada momento que passaram ali naquela cama, o cheiro de Heriberto ainda estava ali no lençol então ela nua se deitou ali e ficou até sua raiva passar.

Quem quer que seja que havia ligado não ia tirá-lo mais de sua vida, Lavínia não conhecia Heriberto a não ser na cama e no fato de que ele era um homem muito rico ou então não a teria levado para o hotel mais luxuoso da cidade.

— Você não me escapa delicia! Agora você é todinho meu! - o riso estridente ecoou pelo quarto e a loira rolou na cama tendo certeza do que faria, não sabia nada dele, mas o nome já seria o suficiente para encontra-lo onde for que estivesse e assim ela faria custe o que custar.

O dia amanheceu e logo cedinho ele chegava em casa, não foi uma viagem muito boa porque em sua cabeça havia mil pensamentos e Maria era a principal razão dessa tormenta. Marina estava nervosa sem noticias da filha, andava desesperada mexendo nas coisas da garota tentando achar alguma pista de onde ela pudesse estar mas não havia nada, Heriberto foi a escola em que ela estuda mas não a encontrou, entrou na turma pedindo licença a professora e conversou com os alunos pedindo para que o avisasse se tivessem qualquer sinal de Maria mas saiu dali triste, talvez um pouco frustrado em não saber nada, se preocupava com ela mais do que podia imaginar e isso agora tirava seu sono, Maria acabava com a sua sanidade.

Assim ele foi para casa e tomou um banho, ligou para a empresa desmarcando todos os seus compromissos e rodou a cidade em busca dela, daquela pimenta safada que ele tanto gostava de ter por perto. Despreza-la era apenas uma forma de não cair em tentação e fazer o que ela queria, Heriberto não podia porque ela ainda era uma menina e ele não queria de nenhuma forma machuca-la, não poderiam ficar juntos, nunca daria certo.

Cansado de procurar e não encontra-la, Heriberto resolveu descer do carro e sentar alguns minutos na areia da praia. A brisa bagunçava seus cabelos enquanto ele tirava os sapatos para pisar na areia, olhou para o céu e se sentiu inútil em não poder proteger aquela menina, pensou nela e ainda encarando a imensidão azul não viu quando esbarrou em alguém que estava sentado no chão.

— Ai! Olha por onde anda mané! - Maria gritou nervosa mas quando prestou atenção em quem era, seu coração disparou e ela desatou a chorar.

— Pimentinha! Maria! - Heriberto a acolheu em seus braços com força, passou a mão nos cabelos dela e depois olhou cada cantinho daquele rosto de anjo. Era ela a sua menina linda e tentadora - Você está bem? Vamos para casa! - a pegou pela mão, mas ela se negou a segui-lo.

— Não, eu não vou. Eu briguei com a minha mãe e não vou voltar até ela entender que eu já posso resolver a minha vida! - falou firme e foi se afastando, Heriberto correu até ela e a pegou pelo braço.

— Voce não é louca! Eu nunca vou te largar aqui sozinha! Maria tem ideia do quanto eu e sua mãe estamos te procurando? Eu larguei tudo na França e vim pra cá na mesma hora porque sua mãe me ligou e eu...

— Heriberto, para! Você não é o meu pai! - interroupeu e olhou bem nos olhos daquele homem - Eu não quero que você largue a sua vida e venha atrás de mim pra me controlar, eu quero que você viva a sua vida comigo, é diferente! - gritou enquanto chorava, não era fácil pra ela viver assim.

— Você tem razão, eu não sou seu pai! Mas você vai comigo pra casa sim, garota! Eu só quero te proteger! - ele foi rápido e não podia mais pensar senão colocar aquela menina nos braços mesmo contra a vontade e sair com ela dali diante os olhos de todos.

Maria levou um susto e quando se deu conta já estava nos ombros dele sendo levada para dentro do carro. A brisa batia e erguia o vestido e enquanto andava Heriberto olhou bem para o bumbum branquinho dela, puxou a saia e cobriu para ninguém olhar, mas a sua vontade mesmo era de encher aquele belo traseiro de palmadas.

Ela notou que ele olhou sua bunda e sorriu parando de dar-lhe murros nas costas em protesto, o meio das pernas molhou e quando ele a colocou sentada no banco carona do carro e em seguida entrou, Maria não resistiu e o beijou na boca com vontade. Heriberto largou o cinto de segurança e sentiu a língua dela passear por sua boca com desejo, ela gemia entre o beijo e avançou mais jogando o seu corpo no dele sem pudor, Maria o queria e deixaria isso bem claro até tirar de Heriberto qualquer resquício de resistência.

Mas ele parou antes que fosse tarde demais.

— É melhor para por aqui, menina! - afastou Maria para o lado e virou a chave do carro.

— Por que? eu sei que você me quer! olha como estou molhadinha! - ela dobrou as pernas no banco e subiu a saia do vestido até a cintura, Heriberto olhou incrédulo aquela cena e Maria afastou com os dedos a calcinha mostrando a ele a sua intimidade rosada.

"Molhadinha mesmo, sua safada!" - ele pensou.

— Olha tio Heri, eu sei que você gosta! - Maria riu ainda se mostrando pra ele e Heriberto freou o carro parando no acostamento ou então ia bater.

— Se cobre Maria! - disse irritado com as mãos no volante e a cabeça baixa tentando se controlar mas ela inclinou o corpo e tocou o braço dele trazendo a mão direita até a sua intimidade.

— Toca... - pediu e ele a olhou com a respiração completamente fora de ordem e Maria mordeu os lábios sorrindo, abriu mais as pernas e esperou que ele a tocasse.

Ele até tentou mas não conseguiu mais se segurar, aquela menina o estava deixando louco roubando seu sono e sus pensamentos, nem trabalhar em paz mais ele conseguia, então levou a mão até o meio das pernas dela e tocou de leve com um dedo e depois outro.

— AAAAHHHH! - Maria gritou sentindo, o corpo saltou queimando de prazer e ela pegou a mão dele instigando para tocar mais...

Heriberto movia o dedo na intimidade quentinha e rosada de Maria que começou a se contorcer agarrando o estofado do banco do carro sentindo prazer com os dedos ágeis dele brincando em seu clitóris. O homem se deixou levar por alguns instantes e o tesão já estava tomando conta de suas calças assim como seu corpo todo que esquentou e parecia que ia pegar fogo, mas alguma coisa dentro dele em sua consciência, o fez parar e se recompor controlando a respiração e voltando a realidade.

— Já fomos longe demais pimentinha. - Heriberto respirou fundo e olhou para o lado sem querer olhar para ela que gemeu reclamando e agarrando o braço dele para que continuasse. Ela parecia desesperada e tinha um olhar diferente e animalesco demais para uma simples menina de dezessete anos. Maria era mais crescida e muito mais inteligente que a maioria das adolescentes da sua idade e desde que se descobriu mocinha (mulher) o seu objetivo era só um e ela faria tudo para conseguir alcançar.

— Heriberto por favor... faz mais - colocou a mão dele no meio de suas pernas e a apertou ali para que ele não tirasse - Eu sempre quis ter você assim, sempre quis que me tocasse e agora você foge? Não gosta mais de mulher? - olhou firme pra ele e seus olhos verdes brilhavam como esmeraldas.

— Eu gosto de mulher, Maria! Mas você... - Heriberto voltou a atenção para o volante e ligou carro para ir embora dali.

— Eu o que? Fala? Não sou mulher suficiente pra você ou é porque sou muito nova? ela interrompeu, estava nervosa e ajeitou as roupas voltando a olhar pela janela.

— Não é assim também, pimenta! porra! - gritou e o sinal fechou - Eu não posso me envolver com você porque você é especial demais pra mim! não posso! eu vi você crescer! - a olhou de lado  e a viu chorando baixinho.

— Por isso não me quer. Porque você só consegue me ver como uma filha ou como a sua irmãzinha menor. - suspirou - Tá bom, tio Heriberto. Eu prometo me comportar, é só não contar pra mamãe que você quase me comeu agora.

— Maria... - ele a olhou bravo, odiava quando ela fazia pirraça só pra deixa-lo pior ainda. Era uma pirralha, menina, travessa!

E o caminho até o apartamento seguiu no mais absoluto silencio, só sendo possível ouvir as respirações dos dois e os olhares intensos de um para o outro. Chegando em casa, Maria pegou sua mochila e correu direto para o quarto trancando a porta sem nem falar com a mãe que veio correndo da cozinha ainda vestindo um avental, quando eles chegaram.

— Maria! Filha! - Marina chamou e ia atrás dela quando Heriberto a impediu. Ele olhou aquela mulher em sua frente e se sentiu pior ainda pelo que havia feito instantes antes em seu carro. Marina era tão boa com ele e ele estava sendo tão ruim com ela de certa forma, por acabar cedendo aos caprichos de Maria e por te-la tocado intimamente. Estava errado. Muito errado.

— Marina deixa ela. - falou calmo pegando a empregada pela mão e a levando para se sentar no sofá, tirou o avental dela e a olhou nos olhos - Maria é ainda uma menina e está em uma fase difícil, eu não tenho filhos mas já tive a idade dela e adolescente é assim mesmo.

— Eu queria tanto acreditar no senhor, seu Heriberto. Mas a minha menina está diferente, está mudando e não anda nada bem na escola. Fui chamada lá para conversar como lhe falei. - suspirou com pesar, estava cansada mas tudo o que queria era o bem de sua filha.

— Ela estava na praia e eu conversei com ela no caminho enquanto vinha pra cá. - Heriberto sorriu fraco - Mais tarde falo com ela de novo.

— Obrigada, seu Heriberto. Tem sido tão gentil conosco e eu nem sei como agradecer. Obrigada por cuidar tão bem da minha filha como se fosse o pai dela, o pai que ela não pode ter.

Aquelas palavras pesaram fundo no coração dele. Para Marina ele estava sendo atencioso como um pai para Maria e era exatamente assim que ele tentava ser se não fosse fraco e atentado por ela de outra maneira. Heriberto não queria ver a garota como mulher, sempre cuidou, deu apoio e aconselhou porque realmente gostava dela e se preocupava, mas agora isso estava mudando porque ela cresceu e não era mais uma criança e isso, era agora o pior para ele, ainda mais depois daquelas palavras tão sinceras e cheias de confiança que a mãe da pimentinha estava dizendo.

— Não tem do que agradecer. - a abraçou - Eu prometo continuar sempre ao seu lado e te ajudar com essa pimentinha! - fez Marina sorrir aliviada.

— Pimentinha? - riu.

— Sim. A nossa menina é teimosa e intensa como uma pimenta! mas nós vamos cuidar disso dona Marina, confie em mim, ela vai passar a te escutar como você merece. - Heriberto se emocionou e beijou o topo da testa daquela mulher, assumia um compromisso com ela e não lhe faltaria com a palavra jamais. Maria teria que aprender a lidar com a vida e até mesmo com as suas próprias emoções e caprichos.

Lá no quarto depois de tomar um banho e de desfazer a pequena mala com meia duzia de roupas, Maria deitou na cama e abriu a janela enquanto ouvia uma música nos fones de ouvido para passar o tempo. Ela sorriu ao lembrar de Heriberto a tocando no carro e mordeu os lábios quando se lembrou do prazer que sentiu naqueles poucos minutos, sentiu a intimidade dar sinais novamente e ela se sentou na cama levantando a saia e afastando a calcinha para olhar ali. Encostou-se na cabeceira da cama e colocou um dedo depois outro, ainda era virgem então só ficou girando o clítoris pra lá e pra cá como viu seu amor fazendo.

— Ah tio Heri! queria tanto que você me visse como mulher, como sua mulher! - Maria gemeu de olhos fechados e se esparramou ali na cama até que seu quase orgasmo foi interrompido por alguém que batia na porta.

— Filha, sou eu! Mamãe! - Marina disse confiante esperando se acertar com a filha, deixando seu orgulho de lado e indo falar com ela como Heriberto sugeriu que fizesse.

Maria revirou os olhos e se vestiu depressa para que a mãe não a visse naquele estado. Seu rosto estava vermelho e a respiração fora de lugar então ela correu para o banheiro e molhou o rosto tentando melhorar a sua aparência antes de abrir a porta. Tinha certeza que levaria a maior bronca do século e teve medo, mas mesmo assim deixou Marina entrar.

— Maria! - Ela disse e abraçou a filha cobrindo-a de beijos e olhando por toda a parte de seu corpo para ter certeza de que ela estava bem.

— Eu to bem, mãe. Relaxa. Pode mandar a bronca. - Maria sentou na cama e ficou ali esperando a chuva de sermões cair sobre a sua cabeça mas foi surpreendida pela mãe que sorriu e alisou seu rosto menos corado agora. Graças a Deus!

Ela estava sim triste e decepcionada, queria dar umas belas palmadas na filha e dizer umas boas verdades na cara mas, depois da conversa que teve com Heriberto na sala a sua ideia mudou. Era uma fase e elas passariam juntas por cima dela como sempre fizeram com os problemas que apareciam no caminho.

— Eu não quero brigar Maria, mas quero que me prometa que não vai mais fugir de casa e me deixar sem noticias suas. Não faz isso filha, por favor. Eu te amo tanto e tudo o que faço é para o seu próprio bem. - beijou o rosto dela e a colocou deitada com a cabeça em seu colo e assim, recebendo o carinho da mãe, Maria chorou arrependida.

— Eu prometo mãe, me perdoa. Eu tava puta da vida!

— Olha a boca mocinha!

— Tá desculpa. - Riu e sentou na cama para abraçar mais a mãe que ela tanto amava - Eu tenho tanto orgulho de você mãe. Meu pai foi embora e ao invés de me rejeitar você me quis e cuidou de mim sozinha. Obrigada! - se abraçaram mais e Heriberto sorriu aliviado ao ver a cena da porta.

— Tio! vem cá! - Maria chamou quando o viu ali e Heriberto foi até elas.

— Fizemos as pazes. Obrigada pelo conselho, Heriberto. - Marina sorria agarrada a filha.

— Ah é? tio Heri virou mediador da paz entre duas teimosas? - riu.

— Pode apostar Maria. E eu fico muito feliz que estejam bem de novo. Mas agora precisamos conversar sobre seu futuro. - ele olhou Marina - Marina, de agora em diante a Maria vai estudar em um colégio particular. Eu acabei de ligar lá e a matricula dela será realizada, é só você assinar e não se preocupe com gastos, eu serei responsável por isso até ela concluir o ano.

Maria ficou boquiaberta. Ela sempre quis estudar em uma escola particular e ser descolada e popular como aquelas garotas dos filmes de cinema. Achou a ideia um máximo e se levantou da cama dando pulos de felicidade.

— Mãe!! que maravilha! finalmente eu vou poder estudar naquela escola chique com armários no corredor e vários gatinhos no intervalo! - quis provocar Heriberto e ele recebeu a "indireta" com uma tosse seguida de uma cara feia pra ela.

A mulher ficou sem o que dizer. Ele estava sendo bom demais para elas mas isso, aceitar que ele pague uma escola caríssima para a sua filha ela não podia aceitar, não teria como devolver o dinheiro nem mesmo se trabalhasse o resto da vida para ele.

— Não! Isso eu não posso aceitar. - ela se levanta e Maria resmunga enquanto Heriberto caminha até ela.

— Marina, vai ser bom pra ela ter um ensino melhor... - ele argumentou.

— É, mãe! - A menina chegou atrás dele e ergueu os pés para ficar na altura de seus ouvidos, disse só para ele ouvir - Isso delicia, convence ela que depois te deixo me chupar bem gostoso entre as pernas. - riu e deu um beijinho na nuca de Heriberto enquanto a mãe dela estava de costas alheia aquela conversa.

Heriberto tremeu e em seus pensamentos praguejou a sua falta de capacidade para resistir as tentações daquela menina. O membro pulsou na calça e ele se imaginou entre as pernas dela chupando aquela intimidade que a pouco tempo tocou e parecia ser tão gostosa. Mas precisou se controlar para falar com Marina, ou ela perceberia os seus olhares para a filha e toda a confiança que tinha, estaria acabada.

Maria entendeu o silencio do homem como um "sim" ou como um "me encontre no escritório mais tarde, sua pimenta safada" e sorriu quieta com aquilo. Sentou na cama e esperou ele convencer a sua mãe a aceitar a proposta.

— Marina... - Heriberto tocou o ombro dela e quando ela ia virar para dizer alguma coisa, a vista escureceu e ele não teve tempo para nada a não ser segurar a mulher nos braços, evitando assim que ela caísse desmaiada no chão e batesse a cabeça.

— Mãe!!! - Maria correu até ela - Mamãe!!!! Heriberto, acorda ela!!!


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Notas finais do capítulo

Continua...



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