Contos de Hogwarts - Marotos escrita por LittlePhoenix


Capítulo 6
Moony, Wormtail, Padfoot e Prongs


Notas iniciais do capítulo

Sirius, James e Peter concluem a complicada poção para se transformar em animagos, mesmo contra a vontade de Remus, e se tornam os Marotos.

Hogwarts - 1975



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Outubro já estava na metade, o outono derrubava as folhas douradas das árvores nos terrenos de Hogwarts, algumas nuvens cobriam o céu e um vento suave soprava, abaixando ainda mais a temperatura. James, Sirius, Remus e Peter estavam sentados no gramado aproveitando o intervalo das aulas. James segurava um pergaminho e uma pena, parecia muito concentrado, Sirius, que estava ao seu lado olhava o papel em que ele escrevia, Peter, sentado do outro lado de James, também observava o que o amigo escrevia e parecia um pouco apreensivo, Remus apenas observava o lago negro com um olhar distante.

— Muito bem. – Disse James. – Vamos conferir de novo. Todos com a folha de mandrágora na boca? - Sirius e Peter assentiram. - Peter conseguiu os frascos de cristal?

— Estão bem seguros no meu malão. – Respondeu Peter.

— Sirius tem as colheres de prata e preparou o local da gota de orvalho há pelo menos sete dias? – Continuou James.

— Check. – Disse Sirius fazendo um sinal de “certo” no ar.

— Eu já consegui a crisalida de Acherontia. – Concluiu James. – Está tudo pronto para fazermos o segundo passo amanhã.

— É só o Peter não engoli a folha de mandrágora de novo. – Comentou Sirius.

— Você também já perdeu a sua! – Exclamou Peter, ofendido.

— Mas foi uma vez só. – Defendeu-se Sirius. - Você perdeu três vezes.

— O importante é que dessa vez todo mundo vai conseguir segurar a sua. – Disse James encerrando a discussão e guardando seu pergaminho.

Remus continuava em silêncio ainda com o olhar distante.

— Está tudo bem, Remus? – Perguntou Sirius.

— Bem... eu ainda acho isso tudo uma má ideia. – Respondeu Remus olhando para os amigos. – Vocês estão se arriscando demais e... não acho que valho a pena.

— Que bobagem! – Falou Sirius. – Além do mais, você devia ter dito isso antes, porque depois de meses finalmente conseguimos ficar com essa droga de folha de mandrágora na boca pelo tempo necessário, não vou desistir agora.

— Mas eu disse. Várias vezes.

— É verdade, lembrei que vamos fazer de qualquer jeito. – Concluiu Sirius.

— Não se preocupe, cara. – Disse James colando a mão no ombro do amigo. – Nós três decidimos fazer isso e sabemos muito bem no que estamos nos metendo. Vai dar tudo certo e vamos poder ajudar você a passar pelo... seu probleminha cabeludo.

Remus não respondeu, ao mesmo tempo que se sentia muito grato pelo apoio dos amigos, não queria que eles se arriscassem tanto por sua causa. Mas sabia que quando James e Sirius enfiavam alguma coisa na cabeça, nada os fazia mudar de ideia.

— Vamos, - Remus se levantou do gramado – temos aula de feitiços agora.

Os quatro seguiram de volta ao castelo para assistir à aula. Estavam preparados para chegada da lua cheia no dia seguinte, quando fariam o próximo passo para sua transformação.

— Ai! Você pisou no meu pé! – Sussurrou Sirius.

— Desculpa. – Respondeu Peter.

— Fiquem quietos vocês dois. – Disse James.

A noite seguinte chegou fria e, para a sorte dos garotos, a lua cheia brilhava e havia poucas nuvens no céu, era possível ouvir os uivos de Remus à distância. Sirius, James e Peter se apertavam sob da capa da invisibilidade a caminho da floresta proibida. Peter segurava os três frascos de cristal bem embalados em saquinhos de veludo, Sirius segurava as colheres de prata e o frasco que continha a crisálida de Acherontia e James segurava a capa sobre suas cabeças. Eles atravessaram a porta do saguão de entrada segurando a respiração, para não fazer nenhum barulho, e caminharam para a orla da floresta, tomando o cuidado de encontrar um lugar para ficar que não fosse a vista da casa do guarda-caças. Ao pararem, James tirou a capa de cima deles e guardou-a cuidadosamente no bolso das vestes.

— Certo. – Falou ajeitando os cabelos. – Os frascos Peter.

Peter distribuiu os fracos aos amigos. James pegou um pedaço de pergaminho que estava no bolso e deu uma olhada.

— Os frascos precisam estar recebendo a luz da lua, então colocamos a folha que está na nossa boca, um fio de cabelo e então seguimos para dentro da floresta para pegar o orvalho. Sirius, você lembra o caminho para o local?

— Afirmativo. – Respondeu Sirius.

— Ótimo, então vamos começar.

Os três amigos ergueram os frascos para que recebessem o brilho prateado do luar, colocaram cada uma sua folha de mandrágora, por fim, tiraram um fio de cabelo da própria cabeça e acrescentaram ao recipiente.

 - Agora para de baixo da capa. – Falou James jogando a capa da invisibilidade sobre eles.

Os três adentraram a floresta proibida, dessa vez Sirius liderava o grupo para o local que tinha preparado para pegarem o orvalho, que não pode receber nenhuma luz do sol nem contato humano por pelo menos sete dia. Caminharam por quase meia-hora até chegarem à um local da floresta em que as árvores eram altas, espessas e a luz do sol não alcançava o solo mesmo de dia. Peter e James seguravam suas varinhas iluminando o caminho. Finalmente saíram da trilha e chegaram a uma clareira com vários arbustos.

— É aqui. – Sussurrou Sirius saindo de baixo da capa. Ele sacudiu a varinha e murmurou alguns feitiços, desfazendo o feitiço de proteção que havia lançado no local.

— Podemos ir logo? Esse lugar me dá arrepios. – Falou Peter.

— Está com medo do que, Peter? Lobisomens? – Zombou Sirius.

— Existe todo tipo de criatura por aqui. Não acharia tanta graça se fosse você. - Defendeu-se Peter.

Sirius distribuiu as colheres de prata e cada um colheu uma gota de orvalho depositando em seus respectivos frascos.

— Agora a crisálida. – Disse James.

Sirius colocou um pouco do líquido em cada frasco, então os tamparam e colocaram nos bolsos. Ouviram alguma coisa se mexer na escuridão, os três ficaram em posição de alerta, com as varinhas em punho, mas nada aconteceu.

— Vamos embora. – Concluiu James.

Voltaram todo o caminho até o castelo em silêncio. Atravessaram os corredores e passagens secretas, com cuidado para não esbarrar com Filch ou Pirraça. Finalmente chegaram na tapeçaria dos trasgos dançarinos no sétimo andar. Andaram de um lado para o outro no corredor pedindo “um lugar seguro e sem luz do sol para guardamos os frascos”, até que a porta da sala precisa se revelou. Entraram e se depararam com um enorme aposento cheio de entulhos e coisas velhas.

— Puxa, tem muita gente precisando esconder coisas nessa escola. – Falou Sirius quando saíram debaixo da capa.

— Podiam dar uma limpada de vez em quando. – Acrescentou James. – Vamos ver se encontramos algum bom armário.

Os garotos andaram pelo labirinto de objetos abandonados até que encontraram uma caixa que era perfeita para guardarem seus frascos. Era preta, forrada com veludo e não tinha a menor chance de entrar qualquer raio de luz ali. Colocaram os três fracos, James lançou um feitiço para lacrar.  

— E se não conseguirmos achar ela de novo? – Questionou Peter.

— Bem, estamos no sétimo corredor à esquerda. – Falou James olhando pelo caminho que vieram.

— E vai ter essa estatua feia com nariz quebrado aqui em cima. – Acrescentou Sirius colocando o busto de um homem em cima da caixa.  – Pronto.

— Ótimo. – Disse Peter. – E agora?

— Agora esperamos até a próxima tempestade de raios. – Respondeu James.

Novembro estava quase no fim e o inverno se aproximava. Já fazia um mês que os amigos, James, Peter e Sirius tinham guardado os frascos da poção longe dos raios de sol. Uma vez por semana eles visitavam a sala precisa para se certificar que o busto do homem estranho e sem nariz ainda estava sobre a caixinha fechada. Remus ainda ficava muito nervoso com a ideia maluca dos amigos, tinha até um pouco de esperança de que a tal tempestade de raios nunca chegasse, assim, talvez, eles deixassem isso pra lá. Mas ele nunca dizia nada, primeiro porque James e Sirius eram muito teimosos e não desistiam de nada que enfiassem na cabeça que iam fazer e segundo, nunca vira ninguém se dedicar tanto para ajudá-lo a passar pelas noites de lua cheia.

— Sabe o que eu acho? – Falou Sirius em uma manhã enquanto caminhavam em direção a aula de História da Magia. – Seria muito bom se tivemos alguma coisa que nos mostrasse onde o Filch está no castelo, para sempre sabermos onde não passar e não sermos mais pegos.

— Como o que? – Questionou James.

— Não sei... – Sirius estava pensativo. – Imagine um mapa, que além de mostrar os lugares, também mostre as pessoas que estão naqueles lugares.

— Fico imaginando como seria se você usasse sua criatividade para o bem. – Comentou Remus.

— Ei, mas eu uso para o bem! – Protestou Sirius. – Meu próprio bem, mas é bem, não é? – Remus revirou os olhos.

— Será que essa tempestade de raios não vai vir nunca. – Comentou Peter olhando pelas janelas do castelo, por onde era possível ver um céu nublado.

— Paciência, Peter. – Falou Sirius. – Paciência.

— Olha a Evans ali! – Exclamou James bagunçando os cabelos e se virando para os amigos. – Como estou?

— Idiota como sempre. – Respondeu Sirius.

— Obrigado, Sirius.

James correu a frente dos amigos para alcançar a garota ruiva que caminhava com as amigas também indo para a aula.

— E aí, Evans? – Falou James ao alcançá-la. Lilian Evans parou, suspirando e revirando os olhos, as amigas pararam um pouco mais a frente.

— O que foi, Potter? – Perguntou.

— Ouvi dizer que vamos ter uma visita a Hogsmead semana que vem, o que acha de irmos tomar uma cerveja amanteigada juntos?

— Você não tem mais ninguém para perturbar não, Potter? – Respondeu Lilian impaciente, se juntando novamente às amigas e seguindo seu caminho para a aula.

— Isso é um talvez? – Gritou James conforme a garota se afastava.

— É um não, cara. – Falou Remus, que se aproximara do amigo junto com Sirius e Peter.

— Quem sabe numa próxima. – Comentou Sirius dando um tapinha nas costas de James.

Os quatro seguiram seu caminho pelo corredor até a sala do Prof. Binns. A aula começou entediante e monótona, como sempre. Sirius cochilava deitado com a cabeça sobre os braços, escondido atrás de seu livro, Peter olhava para o Prof. Binns com o queixo apoiado na mão e um olhar distante, Remus fazia anotações sobre aula bem mais lentamente do que nas outras matérias e James estava distraído, olhando as vezes para Lilian Evans, as vezes para o Sirius adormecido e as vezes pela janela, até que...

— Sirius. – James sussurrou cutucando o braço do amigo – Sirius. – Ele chacoalhou Sirius.

— A guerra dos duendes. – Falou Sirius se levantando assustado.

— Não. – James apontou para a janela, a essa altura Peter e Remus também prestavam atenção ao amigo.

— Tempestade de raios. – Surpreendeu-se Sirius.

— E agora? – Sussurrou Peter, urgentemente.

— Temos que ir pra sala precisa. – Respondeu James olhando para o professor, que continuava a falar sem parar e sem nem dar atenção a eles. – Agora!

— Peter, - chamou Sirius – finge que desmaiou.

— O que? – Questionou Peter, confuso.

— Finge logo antes que eu te apague com um feitiço.

— Mas...

— Vai logo, Peter. – Apressou James.

Peter, relutante fingiu que ficava tonto e se jogou sobre a mesa com os olhos fechados e fazendo um barulho alto o suficiente para chamar atenção do professor.

— Mas o que é isso? – Questionou Binns.

— Peter desmaiou, professor. – Falou Sirius.

— Seria melhor levá-lo para a ala hospitalar. – Completou James.

— Com certeza. – Reforçou Sirius.

— Nós podemos levá-lo – Falou James prontamente colocando um braço de Peter sobre o pescoço.

— Isso. – Concordou Sirius pegando o outro braço.

— Bem, eu acho que é melhor levarem ele mesmo, então. – Concluiu o professor.

Os dois ergueram o amigo e saíram da sala deixando Remus para trás.

— Já ta bom, Peter. – Falou Sirius com esforço na voz. – Pode ficar de pé.

Peter se colocou de pé, James pegou a capa de invisibilidade no bolso e jogou sobre os três. Os amigos foram o mais rápido que conseguiram para a sala precisa, tinham que chegar aos frascos antes que a tempestade acabasse, ou teriam que esperar até que outra acontecesse e isso podia levar dias, semanas ou meses. Ao chegarem na tapeçaria dos trasgos dançarinos e andarem de um lado para o outro pedindo por seu esconderijo, a sala se revelou e eles entraram, tirando a capa. Os três foram até o local que tinham deixado a caixa e ela estava paradinha, com a estátua do homem estranho em cima.

— Muito bem, é agora. – Falou James ofegante com tanta correria. – A poção tem que estar com uma cor de vermelho-sangue, se não estiver, ela deu errado e teremos que fazer tudo de novo mais uma vez.

Sirius tirou a estátua de cima da caixa, James pegou-a, removeu seu feitiço e abriu, ali estavam os três pequenos frascos de cristais, cheios de um líquido vermelho.

— Deu certo! – Comemorou Peter.

— Por Merlin, não ia aguentar ficar com aquela folha de mandrágora mais uma vez na boca. – Comentou Sirius.

— Agora precisamos de um local espaçoso e seguro para fazer a transformação. -Disse James.

— Podemos pedir para a sala. -  Sugeriu Sirius.

— Ótima ideia – Concordou James.

Eles saíram cautelosamente da sala e novamente andaram de um lado para o outro, dessa vez pedindo um local seguro para se transformarem. Entraram novamente e dessa vez ela estava completamente vazia e era bem ampla, era perfeita. Os três pararam no meio da sala e se encararam.

— Chegou a hora então. – Falou James. – Tomamos a poção e repetimos o encantamento que vínhamos fazendo nos últimos dias.

— Certo. – Concordaram Sirius e Peter em uníssono.

— Vamos juntos. – Concluiu James.

Com um frio na barriga que misturava ansiedade e medo, os três beberam suas respectivas poções e fizeram o encantamento “amato, animo, animato, animagus”, com a varinha apontada para a barriga. Uma dor flamejante começou a crescer dentro deles, Peter se encolheu deitado no chão, Sirius estava de joelhos segurando a barriga e James se sentou abraçando os joelhos, os três gritavam sentindo a terrível dor.

Foi então que veio uma sensação muito estranha, como se um segundo coração batesse dentro do peito. Sirius visualizou em sua mente um enorme cachorro preto e, quando viu, estava se transformando, as vestes se fundindo naquilo que seriam os pelos do animal. James visualizou um cervo e a transformação também começou a acontecer, as enormes galhadas crescendo na sua cabeça. Peter demorou um pouco mais, mas visualizou um pequeno rato na mente e sentiu seu corpo diminuir. Depois de alguns minutos de dor e sofrimento, os três estavam transformados em sua forma animal.

Cervo, cachorro e rato se olharam por alguns instantes. Funcionou! Eles começaram a correr pela sala, Sirius latia, James saltava e Peter guinchava. Era tão estranho, tinham sua consciência, mas não conseguiam falar e estavam em outra forma, com sensações diferentes. Após um bom tempo experimentando sua nova forma, os amigos se transformaram novamente em humanos, o que foi bem menos desconfortável.

— Funcionou! – Comemorou James, os três fizeram um “high five” de comemoração.

— Temos que contar ao Remus. – Falou Sirius animado.

— Ele não vai acreditar. – Riu Peter.

— Vamos testar mais uma vez. – Sugeriu James.

Os três se concentraram e então se transforam novamente, se olharam e voltaram a forma humana.

— Mandamos muito bem. – Disse James.

— Quando não mandamos? – Argumentamos Sirius.

Eles caminharam para porta da sala precisa tão felizes quanto uma pessoa que fez uma poção extremamente complexa que deu certo podia estar. Ao saírem, deram de cara com um Remus muito nervoso.

— E aí? – Perguntou, ansioso.

— Digamos que não mais se livrar da gente, nem nas noites de lua cheia. – Falou Sirius.

— Não é possível! – Exclamou espantado. – Deu certo?

— Pode acreditar, Reminho. – Respondeu James. – Eu falei que a gente ia conseguir.

Os três contavam a Remus sobre como foi a transformação e suas formas animagas, enquanto Remus os enchia de perguntas, agora que tudo tinha dado certo, ele se sentia mais aliviado com toda aquela loucura. E os amigos caminhavam felizes e orgulhosos para o salão principal.

Era um sábado frio e a tarde começava a cair, em breve a lua cheia estaria brilhando no céu. James, Sirius, Peter e Remus estavam sentados e uma das salas destruídas comendo sapos de chocolate e bebendo cerveja amanteigada, enquanto esperavam o anoitecer.

— Eu acho que deveríamos ter um nome. – Comentou James.

— Nome? Eu sou Sirius, você é James... – Falou Sirius confuso. – Está com perda de memória?

— Não, - James revirou os olhos - uma identidade secreta, ou um apelido, como preferir. Agora que somos animagos, temos duas aparências, exploraremos os terrenos de Hogwarts e seremos invencíveis.

— Certo, - concordou Sirius – eu começo nomeando o Remus de Moony.

— Muito criativo. – Comentou Remus rindo.

— Achei ótimo. – Falou James. – Você vai ser... Padfoot.

— De onde você tirou isso? – Questionou Sirius.

— Gostei, - disse Remus – suas patas de cachorro parecem pequenas almofadas.

— James vai ser Prongs então. – Continuou Sirius. – Por conta do seu chifre.

— São galhadas. – Corrigiu James. Os quatro riram. – E Peter?

— Ele pode ser Wormtail. – Sugeriu Sirius. – O rabo de rato dele parece uma minhoca.

— Então está decidido. – Falou James. – Moony, Padfoot, Prongs e Wormtail...

— Os Marotos! – Concluiu Sirius.

— Ta aí, gostei. – Concordou James.

— Eu também. -  Falou Remus.

— Apoiado. – Finalizou Peter.

Os amigos continuaram rindo e conversando, o que deixou aquele momento, principalmente para Remus, bem menos desconfortável. Aguardavam ali que a lua aparecesse no céu, então sairiam para seu primeiro, de muitos que viriam, passeio noturno dos Marotos pelos terrenos de Hogwarts.


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Notas finais do capítulo

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