Depois de receber poderes sobrenaturais da parte de Zydos, Jin Matoba rebelou-se contra ele, não querendo aceitar as ordens dos Gorma. Também tinha os Dairangers por adversários, especialmente Ryou.

Numa batalha, o triunvirato acompanhava de longe a luta entre Oozutsu Gunsou e os Rangers. Jin apareceu de repente e arrogou-se o direito de derrotar o Ryuu Ranger. Agrediu Oozutsu. Shadam enfureceu-se e entrou no cenário da batalha, derrubando o rapaz com esferas laser. Jin irritou-se e lançou nele seu mais novo ataque: Kumo no Mai. Um holograma com a imagem de uma aranha grudou-se no corpo dele, causando dores agudas e convulsões. Gara veio em seu socorro, e o trio desapareceu de lá.

Deitaram-lhe numa cama e abriram sua jaqueta de couro para observar a ação do holograma. O coronel recebia choques frequentes, com curtos intervalos. A tenente afligia-se ao ver seu estado. Para seu desespero, não via meio de retirar o feitiço.

Tenpou estava entre os curiosos que observavam o incidente. Ardilosamente, sugeriu:

“Devemos sacrificá-lo, não há jeito de salvar.”

“O quê?” Gara perguntou, incrédula.

“Ele vai se tornar um fardo para a tribo. Vamos dar um fim ao seu sofrimento.”

Ela viu Shadam a olhá-la, com expressão de espanto, ao mesmo tempo desgastado pelas dores.

“Não se atreva!” A tenente elevou a voz. Tenpou se assustou.

A aranha avançava, ainda que lentamente, e produziu mais convulsões.

“A imagem está se mexendo! O que isso significa?” Zydos notou.

“Zydos, fique aqui vigiando. Eu vou resolver isso.”

Jin havia acabado de assassinar um mestre de caratê quando avistou Gara ao longe. Colocou-se em posição de defesa.

“O que os Gorma querem ainda comigo?” ele perguntou. “Não aprenderam da última vez?”

“O que você fez com Shadam?”

“Só apliquei minha nova técnica. Quando a aranha alcançar o sistema nervoso, aí será o fim dele.”

“E não tem volta?”

“Tem, mas dependeria de mim.” Ele mostrou uma miniatura de aranha com duas faixas, significando que era a segunda vítima. A primeira era Ryou. Guardou logo em seu bolso. “Se eu destruísse isso, o feitiço seria desfeito.”

“O que você quer em troca disso?”

Ele riu. “Você quer mesmo negociar comigo?” Pausa. “Diga aos Gorma que não me ataquem mais, e a Zydos que pare de me perseguir.”

“Farei.”

“Se voltarem a me atacar, eu aplico minha técnica de novo, e faço questão de que seja nesse Shadam. Aí não tem volta.”

Ela respirou fundo. “Pode deixar, não vou permitir que alguém quebre o trato.”

“Só quero ver.” Ele destruiu a miniatura aos olhos dela. “Não vou demorar a lutar contra os Dairangers. Fique de olho, hein?” E foi embora.