O lugar onde eu pertenço escrita por pokedupla


Capítulo 5
Fim da invasão




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Assim como a missão foi dada, os professores combinaram e planejaram uma estratégia mais eficaz e rápida. Shinigami, Marie e Spirit ficaram nos arredores da escola com o objetivo ajudar os alunos a chegarem em segurança, os demais professores se espalharam pela cidade.

Dentro da cidade… Grupo de Stain...

— Eles estavam aqui – O garoto que tinha pedido ajuda ficou desesperado por não achar os seus amigos.

— Chegamos tarde demais – Stain olhou ao redor procurando algum vestígio.

— Deveríamos nos separar para procurá-los, seria mais rápido – Black Star dando sua sugestão.

— Seria perigoso também. Eu já falei antes, vocês devem ficar juntos. Vamos procurar ao redor à  procura de pista e vê se tem mais alguém precisando de ajuda – Só precisou Stain falar que encontraram outras pessoas com casos similares.

“Quem quer que seja que está por trás disso, deixou a cidade de cabeça para baixo”,  falou em seu pensamento correndo para socorrê-los. 

Assim, a noite foi passando, a cidade foi resistindo na medida do possível, mas as consequências não foram poucas para deixar de lado.

 De manhã… Entrada da escola…

— Já está amanhecendo!? – Marie percebeu que a luta contra os invasores prolongou a noite toda.

— Sim, mas poucos alunos chegaram a Shibusen ilesos – Spirit estava preocupado, pois não sabia de nenhuma notícia de Maka ou de Soul. Mostrando o fim disso tudo, aos poucos os professores voltavam para a escola. Entre eles, Sid com um grupo de alunos.

— Conseguimos encontrar mais alunos, mas um deles está muito ferido. Você sabe se Stain já voltou? – Sid perguntou.

— Não, Stain ainda não chegou e estou ficando preocupada – Marie mostrou-se preocupada. Logo, o grupo de Black Star e Stain, com algumas pessoas puderam ser vistos, estavam cansados pelo acontecimento da noite e madrugada passada.

— Stain! – Marie correu para vê-lo.

— Vocês trabalharam bem, estão merecendo um bom descanso – Spirit se aproximou e elogiou o grupo de estudantes – Vamos, todos para dentro. Vou guiar vocês – Ajudou todos os civis a entrarem em Shibusen. 

Marie e Spirit ajudaram o pequeno grupo de alunos deixando-os em um lugar para descansar e orientaram os civis com informações básicas das medidas de emergência. Stain, apesar de estar cansado, foi ajudar os feridos na enfermaria. Os onze estudantes do grupo de resgate se juntaram e sentaram próximo, quando finalmente puderam relaxar. Kid e os outros observaram a situação dentro de Shibusen.

— Só chegaram isso de alunos? – Black Star e os outros observavam a movimentação do lugar.

— Deve ter mais gente pela cidade, logo logo devem chegar – Tsubaki otimista, deu um sorriso para diminuir as preocupações do grupo.

— Se eles foram levados igual a Kilik? – Kim sussurrou com muita tristeza, a autoestima do grupo ficou baixa novamente. Ox se aproximou dela e a confortou dizendo:

— Logo eles estarão de volta, não precisa se preocupar. Kilik é forte mesmo sem os gêmeos e o senhor Shinigami dará um jeito. 

— Acho melhor respirar um pouco de ar fresco e ver o que eu posso fazer para ajudar na entrada – Liz deu um sorriso discreto. Faz gestos para Black Star, Tsubaki Kid e Patty.

— Nós também vamos – Havar e as armas de Killik também entendendo o recado.

— Vou beber água – Jacqueline inventou uma desculpa para deixá-los a sós.

Spirit e Marie estavam no mesmo lugar onde a turma viu pela última vez na sua chegada, na entrada de Shibusen, todos decidiram ajudar aumentando a área de suporte. A névoa estava desaparecendo aos poucos. De repente, apareceu uma sombra singular em alta velocidade. O grupo se alarmou pensando ser um ataque, mas o que apareceu foi uma gata familiar em cima de uma abóbora voadora, que estava desesperada e desorientada…

— Blair, que bom que está bem – Marie deu aquele sorriso e abraçou sentindo a maciez dos pelos da gata. Mas tinha uma coisa errada, Blair continuou inquieta e começou a chorar. Então Blair se transformou em forma humana e disse:

— Maka e Soul... – A gata falou aos choros. Spirit só vendo isso foi correndo direto para a casa da sua filha e da arma dela. Foi seguido pelos amigos que também estavam preocupados com os dois. Na frente da casa, todos viram que estava revirada, não muito diferentes de outras casas perto, e a porta aparentava ter sido arrombada.

Spirit sentiu o seu peito apertar ao ver a cena. Correu e procurou em todos os cômodos tentando não acreditar que a sua filhinha poderia ter sido sequestrada, mas não encontrou ninguém. O seu joelho amoleceu pelo impacto emocional. Não pensava em muita coisa. Quando finalmente se recuperou jurou, com olhos expressando turbilhão de sentimento, que iria encontrá-la. Não importa como, mas os achariam. 

Algum lugar depois de algumas horas…

Maka recobrou a consciência em um lugar escuro, sem janela. Estava deitada em uma cama de metal velha, cheirando a poeira e mofo. Perguntava-se o tempo todo onde estaria, mas conseguia manter sempre a calma. Tentou arrumar alguma pista naquele lugar, mas não descobriu nada, pois estava escuro demais.

 Viu uma pequena listra de luz vindo do chão.

— Só pode ser a porta.

 Ela se afastou um pouco; pegou um impulso; e bateu na porta tentando arrombá-la. Porém, era feito de aço. Logo desistiu porque não tinha nenhuma condição de derrubar aquilo. Quando parou para recobrar o que aconteceu na noite passada, sentiu falta do seu parceiro. Mas não demorou muito para a garota se preocupar só com ele. Alguém estava abrindo a porta...

— Quem são vocês? – perguntou a garota para as três pessoas que tinham acabado de entrar. Como esperado, não responderam.

Dois pareciam ser guardas e o homem atrás deles estava bem vestido com trajes formais brancos. Não deu para ela enxergar direito pela claridade repentina. Então os guardas aproveitaram para aproximar, antes mesmo da garota se acostumar com a luz. Maka tentou revidar e sair pela porta que ainda estava aberta. No entanto, sem deixar tempo de efetuar o seu plano, os guardas a imobilizaram. Assim, o terceiro homem aproximou…

— Onde está Soul? – perguntou autoritária para tentar intimidá-lo. Não foi efetivo.

— Seu amigo? Não sei. Talvez esteja sendo descartado neste momento – O homem se aproximou e a analisou – Você é perfeita.

Ela não entendeu aquele comentário, ficou mais inquieta e assustada. Tentou se soltar dos guardas cada vez mais desesperada enquanto o homem misterioso chegava cada vez mais perto.

Ele segurou o seu queixo com uma das mãos. Segurou em um modo que a forçasse a olhar firmemente nos olhos dele. Maka sentiu algo estranho como se ele tivesse tirando algo importante. O seu corpo ficou paralisado, e a cada segundo pesava cada vez mais até não aguentar mais ficar em pé. Os seus pensamentos agitados começaram a ficar nublados e cansativos. Os seus olhos já sonolentos continuavam a fechar devagar até um ponto que não conseguia mais lutar com aquilo. Olhando para aqueles olhos azuis celestes, rendeu ao sono.

— Pronto, minha criança. Dorme que amanhã é o seu primeiro dia, minha garota preferida – O misterioso rapaz falou com voz doce e suave como se não quisesse acordá-la…


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Notas finais do capítulo

E agora, Maka?
O que estão achando?



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