O lugar onde eu pertenço escrita por pokedupla
A cidade estava um caos. Havia incêndios em vários locais, uma neblina misteriosa que a cobria por inteiro, mas o que mais preocupante era que não ouvia nada na cidade. Ela estava em silêncio como nada estivesse acontecendo.
— Precisamos agir.
Todos eles correram para um ponto da barreira cada um com o seu parceiro e tentaram quebrá-la. Não importava quanto tentassem não conseguia nem sequer arranhá-la.
Enquanto isso…
— Parece que o efeito acabou, precisamos ir para Shibusen – Stain disse se levantando com um cigarro em sua boca.
— Mas não deveríamos ir atrás do Kilik? – Ox perguntou.
— Primeiro precisamos saber o que está acontecendo. Além disso, não temos tempo para ficarmos procurando por ele agora, sem saber quantos e onde estão – Stain argumentava a sua decisão.
— Mas… – Black Star estava furioso com o que o professor tinha dito. Não concordava em deixar uma pessoa para trás.
— Está certo, talvez todo mundo esteja nos esperando lá na escola – Kid falou enquanto continha o seu amigo segurando o ombro, o impediu de começar uma discussão no momento.
— Bom, é melhor irmos – Tsubaki se levantou e batendo no seu vestido para tirar a poeira.
— Jacqueline, acorda, já acabou o tempo de descanso – Kim sacudiu a garota que estava dormindo até se mexer.
— Me deixa dormir mais um pouco – Jacqueline protestou.
— Então que dormir mais, heim? que tal acordar amanhã com olhos de sapos gigantes? Tenho uns lá em casa – O professor propôs para Jacqueline com um sorriso assustador.
— Tudo bem, já levantei – a garota se levantou rápido, temendo a proposta do cientista. Sentiu logo a falta de uma pessoa no grupo – Hm, o que aconteceu? Cadê o Kilik?
— Bem, é melhor contarmos o que aconteceu andando. Já perdemos tempo demais aqui – Stain jogou o cigarro no chão e apagou com o seu pé – Vamos.
— Certo!
Todos se levantaram e foram em direção a Shibusen. Quando chegaram, viram Shinigami e os demais tentando quebrar a barreira…
— Oi – Black Star gritou e acenou para as pessoas que estavam dentro da barreira.
— Olha se não é o Black Star – Marie avisou os outros professores apontando para um menino de cabelo azul.
— Parece que estão mais presos do que um pássaro em uma gaiola – Stain com suas brincadeirinhas. No entanto, já estava pensando em uma solução para quebrar a barreira.
O jovem shinigami perguntou ao seu pai:
— Pai, o que é essa barreira?
Viram os movimentos dos lábios das pessoas lá dentro. Entretanto não escutaram nada, o mesmo acontecia para o outro lado. A barreira nem deixava escapar o próprio som.
— Eu tenho uma ideia – Jacqueline pegou uma folha e um lápis que estava dentro do bolso de sua roupa. Guardava sempre para anotar suas inspirações, principalmente em fanfic. – Eles estão vendo, então escrevendo poderão entender.
“Pai, o que é essa barreira?”, mostrou o papel na direção do Shinigami.
— Spirit, vá procurar um pedaço de papel e uma caneta – Shinigami ordenou.
— Aonde?
— Em qualquer canto. Afinal, aqui é uma escola – Shinigami apontando para Shibusen.
— Ok, estou indo – Spirit correu tão rápido que subiu até a poeira, em poucos segundos voltou com um caderno.
“Não sabemos, estávamos na reunião e quando saímos, bem você deve ter uma ideia”, o Shinigami ergueu o objeto escolar.
“Não tem nenhum jeito de quebrar?”, Liz tomou o papel e escreveu. – Lembrei que esqueci o meu kit de maquiagem.
“Como pode ver, não conseguimos arrumar um jeito ainda”, Spirit chutou a barreira e no impacto se machucou, soltando prováveis palavrões.
“Não veio mais ninguém?”, Tsubaki estava preocupada, pois sentiu que eram os primeiros a chegar. Ela teve que apagar a primeira pergunta. Não havia mais espaço para escrever.
Os que estavam lá dentro negaram com a cabeça.
“E Maka e o pirralho, onde estão?”, Spirit escreveu imediatamente quando sentiu falta deles.
“Nós o deixamos na porta da casa deles”, Kid escreveu e mostrou. Logo começou a escrever e parou de repente quando o professor do grupo dos garotos começou a falar...
— Eu tenho uma ideia e acho que pode dar certo. Porque não pensei nisso antes... – antes de terminar as suas ideias, surgiu um garoto desesperado e cansado.
— Por favor, me ajude! – Ele não se importava com os ferimentos que ardiam quando se mexia ou a fadiga. Pediu novamente sem demora, dessa vez mais perto e mais alto, dando para ver suas características: tinha cabelos castanhos e olhos um pouco mais claros que seus cabelos. Ele era um pouco mais novo que os jovens que havia lá, provavelmente um estudante de uma estrela, ou talvez da NOT.
— O que aconteceu? – Black Star se junto ao garoto que mal conseguia falar.
— Homens vestidos de branco... A névoa... Os meus amigos – o garoto dizia enquanto procurava um pouco de fôlego. Escutando isso, Black Star e os outros presentes se sensibilizaram.
— Professor Stain, precisamos ajudá-los.
— Certo! – pegou o papel e a borracha.
“Senhor Shinigami e os professores presos na barreira tentam quebrá-la através do escudo da escola expandido devagar. Observação: coloque na espessura máxima, não podemos correr o risco de quebrar o nosso escudo, precisaremos dele mais tarde. Eu e os demais vamos ajudar o garoto. Voltamos já!”, auxiliando os alunos foram para as ruas da cidade novamente.
Todos correram seguindo o garoto. Havia lutas intensas em todos os lados da cidade, e muitos alunos com dificuldades. No percurso, tentaram ajudar o maior número de pessoas possíveis. Enquanto isso, na escola, Shibusen tentava reerguer o escudo da escola.
Shibusen...
— Está dando certo, a barreira está rachando.
A barreira se desmanchou. Na frente das escadas da escola, o diretor ordenou para os funcionários presentes. – Tenho uma missão de urgência para todos agora. Detenha os invasores quem for da linha de defesa, e os suportes ajudem os civis e tragam-os para o Shibusen – Shinigami dizia furioso, pois ninguém invade a cidade dele e a destrói sem sair impune.
Dividido e organizados as funções de cada um, colocaram em prática. Shinigami, Marie e Spirit ficaram nos arredores da escola para apoiar caso tenha um combate. Spirit não poderia ficar muito longe do Shinigami, pois teria que estar presente caso o diretor precisasse dele. Mas, ficou muito preocupado com sua filha.
“Spirit, se concentre. Makinha deve estar bem. Ela e o pirralho não são tão indefesos como você pensa.”, o ruivo pensou quando se posicionava no local estratégico, com o objetivo em mente de ajudar os alunos a chegarem em segurança.
Os funcionários da linha de defesa começaram a se dispersar pela cidade como abelhas que começaram a procurar o inimigo que cutucou a colmeia. Enquanto os de suporte ficaram aguardando.
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