O lugar onde eu pertenço escrita por pokedupla


Capítulo 4
O contra-ataque




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A cidade estava um caos. Havia incêndios em vários locais, uma neblina misteriosa que a cobria por inteiro, mas o que mais preocupante era que não ouvia nada na cidade. Ela estava em silêncio como nada estivesse acontecendo.

  — Precisamos agir.

Todos eles correram para um ponto da barreira cada um com o seu parceiro e tentaram quebrá-la. Não importava quanto tentassem não conseguia  nem sequer arranhá-la.

Enquanto isso…

— Parece que o efeito acabou, precisamos ir para Shibusen – Stain disse se levantando com um cigarro em sua boca.

— Mas não deveríamos ir atrás do Kilik? – Ox perguntou.

— Primeiro precisamos saber o que está acontecendo. Além disso, não temos tempo para ficarmos procurando por ele agora, sem saber quantos e onde estão – Stain argumentava a sua decisão.

— Mas… – Black Star estava furioso com o que o professor tinha dito. Não concordava em deixar uma pessoa para trás.

— Está certo, talvez todo mundo esteja nos esperando lá na escola – Kid falou enquanto continha o seu amigo segurando o ombro, o impediu de começar uma discussão no momento. 

— Bom, é melhor irmos – Tsubaki se levantou e batendo no seu vestido para tirar a poeira.

— Jacqueline, acorda, já acabou o tempo de descanso – Kim sacudiu a garota que estava dormindo até se mexer.

—  Me deixa dormir mais um pouco – Jacqueline protestou.

— Então que dormir mais, heim? que tal acordar amanhã com olhos de sapos gigantes? Tenho uns lá em casa – O professor propôs para Jacqueline com um sorriso assustador.

— Tudo bem, já levantei – a garota se levantou rápido, temendo a proposta do cientista. Sentiu logo a falta de uma pessoa no grupo – Hm, o que aconteceu? Cadê o Kilik?

— Bem, é melhor contarmos o que aconteceu andando. Já perdemos tempo demais aqui – Stain jogou o cigarro no chão e apagou com o seu pé – Vamos.

— Certo!

Todos se levantaram e foram em direção a Shibusen. Quando chegaram, viram Shinigami e os demais tentando quebrar a barreira…

— Oi – Black Star gritou e acenou para as pessoas que estavam dentro da barreira.

— Olha se não é o Black Star – Marie avisou os outros professores apontando para um menino de cabelo azul.

— Parece que estão mais presos do que um pássaro em uma gaiola – Stain com suas brincadeirinhas. No entanto, já estava pensando em uma solução para quebrar a barreira. 

O jovem shinigami perguntou ao seu pai:

— Pai, o que é essa barreira?

Viram os movimentos dos lábios das pessoas lá dentro. Entretanto não escutaram nada, o mesmo acontecia para o outro lado. A barreira nem deixava escapar o próprio som.

— Eu tenho uma ideia – Jacqueline pegou uma folha e um lápis que estava dentro do bolso de sua roupa. Guardava sempre para anotar suas inspirações, principalmente em fanfic. – Eles estão vendo, então escrevendo poderão entender. 

“Pai, o que é essa barreira?”, mostrou o papel na direção do Shinigami.

— Spirit, vá procurar  um pedaço de papel e uma caneta – Shinigami ordenou.

— Aonde?

— Em qualquer canto. Afinal, aqui é uma escola – Shinigami apontando para Shibusen.

— Ok, estou indo – Spirit correu tão rápido que subiu até a poeira, em poucos segundos voltou com um caderno. 

“Não sabemos, estávamos na reunião e quando saímos, bem você deve ter uma ideia”, o Shinigami ergueu o objeto escolar.

“Não tem nenhum jeito de quebrar?”, Liz tomou o papel e escreveu. – Lembrei que esqueci o meu kit de maquiagem.

“Como pode ver, não conseguimos arrumar um jeito ainda”, Spirit chutou a barreira e no impacto se machucou, soltando prováveis palavrões.

“Não veio mais ninguém?”, Tsubaki estava preocupada, pois sentiu que eram os primeiros a chegar. Ela teve que apagar a primeira pergunta. Não havia mais espaço para escrever.

Os que estavam lá dentro negaram com a cabeça.

“E Maka e o pirralho, onde estão?”, Spirit escreveu imediatamente quando sentiu falta deles.

“Nós o deixamos na porta da casa deles”, Kid escreveu e mostrou. Logo começou a escrever e parou de repente quando o professor do grupo dos garotos começou a falar...

— Eu tenho uma ideia e acho que pode dar certo. Porque não pensei nisso antes... – antes de terminar as suas ideias, surgiu um garoto desesperado e cansado. 

— Por favor, me ajude! – Ele não se importava com os ferimentos que ardiam quando se mexia ou a fadiga. Pediu novamente sem demora, dessa vez mais perto e mais alto, dando para ver suas características:  tinha cabelos castanhos e olhos um pouco mais claros que seus cabelos. Ele era um pouco mais novo que os jovens que havia lá, provavelmente um estudante de uma estrela, ou talvez da NOT.

— O que aconteceu? – Black Star se junto ao garoto que mal conseguia falar.

— Homens vestidos de branco... A névoa... Os meus amigos – o garoto dizia enquanto procurava um pouco de fôlego. Escutando isso, Black Star e os outros presentes se sensibilizaram.

  — Professor Stain, precisamos ajudá-los.

— Certo! – pegou o papel e a borracha.

“Senhor Shinigami e os professores presos na barreira tentam quebrá-la através do escudo da escola expandido devagar. Observação: coloque na espessura máxima, não podemos correr o risco de quebrar o nosso escudo, precisaremos dele mais tarde. Eu e os demais vamos ajudar o garoto. Voltamos já!”,  auxiliando os alunos foram para as ruas da cidade novamente.

Todos correram seguindo o garoto. Havia lutas intensas em todos os lados da cidade, e muitos alunos com dificuldades. No percurso, tentaram ajudar o maior número de pessoas possíveis. Enquanto isso, na escola, Shibusen tentava reerguer o escudo da escola.

Shibusen...

— Está dando certo, a barreira está rachando.

A barreira se desmanchou. Na frente das escadas da escola, o diretor ordenou para os funcionários presentes. – Tenho uma missão de urgência para todos agora. Detenha os invasores quem for da linha de defesa, e os suportes ajudem os civis e tragam-os para o Shibusen – Shinigami dizia furioso, pois ninguém invade a cidade dele e a destrói sem sair impune.

Dividido e organizados as funções de cada um, colocaram em prática. Shinigami, Marie e Spirit ficaram nos arredores da escola para apoiar caso tenha um combate. Spirit não poderia ficar muito longe do Shinigami, pois teria que estar presente caso o diretor precisasse dele. Mas, ficou muito preocupado com sua filha.

“Spirit, se concentre. Makinha deve estar bem. Ela e o pirralho não são tão indefesos como você pensa.”, o ruivo pensou quando se posicionava no local estratégico, com o objetivo em mente de ajudar os alunos a chegarem em segurança.

Os funcionários da linha de defesa começaram a se dispersar pela cidade como abelhas que começaram a procurar o inimigo que cutucou a colmeia. Enquanto os de suporte ficaram aguardando.


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