A princesa da capa vermelha - Bakuraka escrita por UravityStar


Capítulo 8
A capa das fadas lhe dará proteção


Notas iniciais do capítulo

Boa leitura estrelinhas!



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Pov. Uraraka Ochaco

Após cumprimentar a todos, a cerimônia inicia com o meu pai fazendo um discurso. Ele me elogiava falando sobre os meus talentos de princesa ao povo e minha mãe sorria. Como era tradição do reino, os músicos tocam uma valsa e o meu pai faz a primeira dança comigo. Enquanto rodopiávamos pelo salão, eu sussurro a ele:

— Pai, que história é essa cujo terei de me casar com aquele principezinho mimado?

— Olhe os modos filha. — Enji sussurra. — O Midoriya é um bom rapaz e você já está em idade de se casar, eu e sua mãe queremos nos aliar ao reino de Iisland, afinal eles têm tecnologias de última geração cujo o nosso reino desconhece. Uma parceria com aquela ilha e nosso reino pode melhorar em muitos aspectos.

— Eu me recuso a me casar com ele! — Falo em tom mais alto chamando a atenção dos convidados que estavam por perto. — O Denki pode se casar a hora que quiser e com quem ele quer e eu não? Absurdo, me recuso. Se for para me casar, quero que seja por amor e não um casamento arranjado.

— Já foi decidido Ochaco, você está prometida com ele e ponto final, aceite. — Estou me sentindo inconformada. Não acredito no que ouvi, porém não irei desistir.

A música termina, eu estava voltando para o meu trono quando escuto o Midoriya me chamar:

— Princesa, me concede essa dança? — Observo o príncipe, estava pensando em deixar ele no vácuo fingindo que não tinha o visto quando de esguelha vejo o meu pai estreitar os olhos.

Sem escolha, viro-me a ele e digo forçando um sorriso:

— É uma honra alteza.

Durante a dança, o Midoriya diz:

— Que fique claro que não estava com vontade de dançar com você, só lhe convidei por causa de minha mãe.

— Por incrível que pareça lhe entendo. — Respondo ao príncipe. — Não estou feliz com esse casamento. — Quando a música termina, quase que solto um amém. Esse garoto além de ser metido e arrogante, é um péssimo dançarino. Os meus pés estão doloridos de tanto ele pisar em cima. Porém, desconfio que ele o fizera de propósito, afinal o mesmo deu um sorriso de canto bem curto, mas visível.

Procuro o Tamaki e a Nejire pelo salão, eles estavam na área das comidas. Me aproximando deles, boto o papo em dia e quando a música troca de novo, convido o elfo para dançar. Já eram oito horas da noite, o mestre de cerimônias se aproxima do altar e eles trocam a minha coroa prateada por uma dourada com diamantes. Nejire fala:

— Boa noite, hoje a princesa ganhará um presente das fadas. É de conhecimento de poucos que a nossa princesa está ligada a uma profecia. Os reis me pediram para contar a vocês sobre a mesma. Uraraka Ochaco ao completar quinze anos têm o dever de proteger o reino de uma antiga ameaça que é o espírito elementar Togata Mirio e restaurar o equilíbrio da terra. Há muito tempo atrás, o ser elemental fora corrompido por uma bruxa, o que ocasionou a existência da floresta negra. Mas se ele não voltar a luz, não apenas os seres mitológicos como também o povo de Musutafu poderão ser corrompidos. — Algumas pessoas começam a se desesperar e Nejire diz. — Não entrem em pânico, nós temos tudo sob controle, o povo está sendo protegido pela barreira mágica que existe na floresta. Princesa, é com grande carinho que nós, as fadas lhe entregamos esse presente. — Nejire mostra a capa vermelha com touca cuja tinha pelúcia branca nas bordas. Ela estava para colocar a capa em mim quando de repente uma fumaça escura surge no meio do salão. Depois de ela se dissipar, vejo um ser feito de sombras. Ele tinha olhos vermelhos e dentes pontudos. Sua aparência lembrava-me de um fantasma vindo dos pesadelos. O mesmo ao me notar, voa em minha direção estendendo as suas garras cujo respingavam um tipo de veneno corrosivo, pois este estava derretendo o chão por onde ele passava. Assustada, tiro a capa vermelha das mãos de Nejire e a coloco em mim. Todos que estavam perto de mim, correm para longe com medo de serem pegos pelo monstro. Fecho os olhos esperando acontecer o pior, porém, não sinto nada. Abro os olhos e vejo um escudo dourado me envolver. Então esse é o poder da capa... O monstro ao entrar em contato com o escudo feito de luz desaparece. Depois de sermos pegos de surpresa com o monstro, olho para a fada azul esperando uma explicação.

— Por essa não esperava. — A fada diz. — É como eu disse, a partir de quando completasse quinze anos, você corre perigo. Os seres das sombras conseguem sentir a sua energia a quilômetros de distância, eles sabem que você é fundamental para o reino e não hesitariam em tentar te derrotar. — Depois do ocorrido, nós seguimos com a festa até madrugar.

No dia seguinte, acordo e me visto com as minhas roupas habituais de treino. Pego o meu arco e flecha, coloco a capa vermelha e sigo para a cozinha. A Yaoyorozu me prepara uma cesta de piquenique e depois de montar na estrela, sigo para a floresta. Cumprimento os espíritos e sigo para a área de cogumelos. Hoje tentaria convencer o lobo para ele sair daquele lugar e vir morar com os espíritos para não ficar sozinho. Chegando no campo de cogumelos, vejo o lobo treinando golpes de luta atacando os cogumelos.

— Bom dia Bakugou. — O cumprimento.

Ele para de socar a planta e ao me ver pergunta:

— Você de novo? O que faz aqui? — O lobo parece mais manso do que a outra vez, me aproximo dele ficando a sua frente.

— Eu queria te fazer uma proposta. — Respondo. — Vejo que você é solitário e sempre fica doente por causa dos cogumelos. Nós os espíritos queremos que você se mude para a casa na árvore, lá você terá companhia e poderá fazer amigos, além de que não ficará mais doente.

— Eu não fico doente!! — Ele grita e suspiro.

— Ah sim, acredito. — Digo irônica. — Por favorzinho Bakugou, quero apenas o seu bem. E também gostaria de ser a sua amiga, simpatizei contigo. Vai, diz que sim? — Sem perceber fico quase colada nele de tão perto que estávamos a ponto de ver o meu reflexo em seus olhos. O lobo cora com a aproximação e vira o rosto de lado.

— Tsc, está bem. — Bakugou fala. Feliz e empolgada abraço o lobo. Ele se surpreende, mas retribui o meu abraço de forma desajeitada.

— Eba!! Estou muito feliz Bakugou. Posso te chamar de Katsuki? — Pergunto e ele assente.

— Eu... quero me desculpar por ter sido grosso com você no outro dia, quando estou doente não me controlo. — O lobo diz.

— Ah tudo bem. — Sorrio. — Você não me feriu, então... Vamos lá na casa da árvore? — Ele assente e seguimos até o local.

No meio do caminho o lobo quebra o silêncio:

— Estais certa quanto a me sentir solitário. Obrigado, eu... me sinto grato por ter ganho uma nova amiga.

— De nada, pode me chamar de Ochaco, se quiser. — Respondo sorrindo.

— Tudo bem biscoito. — Arregalo os olhos e inflo as bochechas fazendo um bico. Ele sorri de canto por ter conseguido me provocar e diz. — Esse apelido combina com você.

— Certo lobinho, aliás gostei do apelido. — Digo a ele e seguimos em direção aos meus irmãos.

Continua...


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado do capítulo, até a próxima estrelinhas!



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