Shadowhunters- 4 temporada- Luz e escuridão escrita por Gi47


Capítulo 4
Luz e Trevas




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   No dia seguinte, Clary acorda, toma um banho e vai cumprimentar e reencontrar sua amiga Isabelle Lightwood, chegando na mesa do café, a ruiva não a encontra.  Alec passa por ela e a avisa que sua irmã estava em uma missão a noite, e que já deveria ter voltado.

Quando todos pareciam ficar preocupados, Izzy chega no instituto, não parecia ferida, mas bem preocupada, ia contar o que houve na missão, e o motivo de sua preocupação, mas a morena parou no caminho, percebendo quem estava lá.

Izzy sorriu emocionada ao reencontra-la, ambas se abraçaram animadas.

— Clary, não acredito que você voltou, pelo anjo, senti tanto sua falta, como recuperou suas memórias? - Perguntou Izzy, segurando o ombro da ruiva

— Eu vou te contar tudo, eu prometo, mas antes gostaria que conhecesse minha outra amiga- disse Clary segurando a mão de Izzy no seu ombro

— Uma outra amiga sua? Que emoção, estou animada para conhecer ela- ficou feliz

Clary ficou feliz por Izzy ter ficado animada para conhecer Ethel.

A ruiva pegou a mão de Isabelle. Ambas estavam indo procura-la quando Alec segurou o entre braço da irmã, o mais gentil possível, e chamando-a.

— Você parecia preocupada quando chegou, o que foi? - Perguntou o irmão dela olhando-a nos olhos, preocupado

— O pai dele, pai de Magnus- respondeu ela

Alec ia falar alguma coisa, mas Magnus entrou no instituto. Alexander foi atrás dele, e ambos se abraçaram

— Asmodeus, meu pai, ele saiu do limbo- Disse o feiticeiro querendo parecer forte, mas sua voz estava embargada, porém, estar nos braços da pessoa que ama, era um refúgio.

— Como assim? Você disse que uma pessoa passando por um portal inconsciente ficaria preso no limbo para sempre- Quis entender Alec parando de abraçar o marido, porém, segurando o rosto do amado, preocupado  

— Bom, eu estava certo, isso realmente acontece. Minha teoria é  que algo ou alguém deve tê-lo acordado, eu não sei, mas sinto a presença dele aqui no instituto, está fraca mas sinto.

— Como você conseguiria sentir a presença de seu pai aqui, isso não faz sentido

— talvez, eu possa estar errado, mas talvez ele esteja usando o corpo de alguém no instituto, não veio alguém novo recentemente, algum novato?- argumentou o feiticeiro, andando de um lado para o outro, tentando entender o que estava acontecendo.

Alec ligou os fatos, uma garota sem passado chega no instituto, depois eles têm a notícia de que um demônio perigoso escapou, mesmo que inconsciente de onde estava, e isso parecia impossível.  Após tomar uma decisão, ele dirige a palavra para um grupo de caçadores de sombras, um grupo de apenas três pessoas

— Ethel, acorde-a se estiver dormindo, chame-a imediatamente, se ela se opor, mande me chamar.

Ele ia voltar a conversar com o homem que ama, individualmente, mas uma Clary preocupada segurou seu braço. Ele se virou para ela, esperando que ela diga alguma coisa, e finalmente ela o questionou

— Alec, você realmente não acha que Ethel está por trás disso, está? - Enfim, soltando o braço dele.

— Eu não sei, Clary, vamos descobrir, aliás, acho melhor eu mesmo ir atrás dela- Respondeu Alexander, preocupado com o instituto, e com as três pessoas que mandou ir busca-la, temendo o pior se aquilo fosse verídico. Então, ele os seguiu.

As três pessoas, e Alec, bateram na porta de Ethel, que abriu logo depois, franzindo a testa, a ser recebida por quatro pessoas diferentes em seu quarto

— Ethel, gostaria que nos acompanha-se, está pronta? – Perguntou ele, sem olha-la

— Sim, estou pronta, eu estava indo tomar café, porque tem caçadores de sombra na frente do meu quarto? – Ela encostou no batente da porta, olhando para Alec, questionando

— Um demônio escapou de um lugar suspeito, e você aparece aqui, sem passado, sem memória isso parece suspeito- ele respondeu andando no corredor, os três o seguindo

Ethel não gostando daquilo, corre atrás de Alec, alcançando seu pulso com força, e ao fazer isso uma corrente elétrica, novamente se passa nas veias dos dois, como quando aconteceu com Jace.

 Ele se vira para ela, sem entender o que estava acontecendo. Ethel solta o pulso dele também sem entender, se explicando, tentando se defender das acusações.

— Alec, eu sei que não confia em mim, eu não o culpo, mas eu não sou a vilã aqui, eu não sou uma má pessoa, você não pode achar que eu tenha algo a ver com isso, apenas porque não tenho um passado- falou determinada

— Eu não acho nada, Ethel, eu trabalho com fatos, não é apenas porque você não tem passado, tem muitos outros fatos e questões sem respostas, por exemplo...  Porque se tornou amiga da Clary logo após ela ter perdido a memória? Porque aparentemente toda vez que toca em um caçador de sombras sentimos uma energia diferente e o mais importante porque um demônio foi solto, enquanto você aparece em nossas vidas? - Alec soltou as perguntas tudo de uma vez, querendo respostas.

— Eu não sei, eu não faço ideia, e queria saber tanto quanto você- respondeu a ruiva, sendo nenhum um pouco útil

— Tem alguma coisa que você sabe? – Ele se aproxima, ela também, o desafiando, ambos ficam se olhando, querendo entender um ao outro, mas antes que ela possa dizer alguma coisa.

Os outros caçadores seguraram os braços dela, tentando imobiliza-la, com medo que ela o machuque.

—  o que eu sei, é que eu pareço uma humana, e não mereço ser tratada assim- A ruiva olha ao redor vendo gente segurando-a sem necessidade

— Solte-a- ele pede, cansando daquilo tudo

Os dois apenas que a seguravam, ficaram aliviados, pois várias energias passaram por suas veias.

Alec e Ethel caminhavam calmamente lado a lado agora.

—Você deve ser Ethel, prazer em conhece-la finalmente, eu sou Isabelle, mas pode me chamar de Izzy- apresentou-se a morena, levantando a mão para cumprimenta-la

— Estou encantada em finalmente conhecer você

—Olha só, ela tem bom gosto-   Izzy deu um sorrisinho.

Jace, Magnus e Clary que estavam conversando em outra parte do instituto, se aproximaram de Alec, Izzy e ethel.

Porém, Ethel, quando vê Magnus, de longe, começou a ouvir sussurros de raiva e ódio, dentro de sua cabeça, sentimentos esses que ela não tinha, nem por ele e nem por ninguém de lá.

Com a cabeça doendo fortemente, tentando lutar contra os sussurros malignos dentro de sua mente, ela coloca a mão em suas têmporas, para ver se amenizava a dor. Mas aquilo não adiantou.

— Por favor, me deem licença, por um segundo- pediu com a voz sombria

Andando rapidamente, sentindo olhares sob ela. Ela entrou no quarto novamente.

Sentiu seus olhos ficarem negros, e uma voz grave, saindo de seus lábios

— Meus súditos, eu voltei, seu rei voltou, estou no instituto de Nova York, não façam prisioneiros, nem mesmo meu filho, matem todos.

Os olhos de Ethel, voltaram a ser azuis, desesperada pelo que fez, ela foi na varanda do quarto tomar uma ar.

Pensou que ficaria paz, mas ouviu batidas na porta

— Entre- respondeu ela sem, observando a manha

— Então, você é a Ethel, porque me odeia tanto?- se aproximou da varanda, Magnus Lightwood- Bane

— Eu não te odeio, eu mal te conheço- respondeu, dessa vez o olhando

— Bom, você correu de mim, praticamente- tentou justificar sua teoria

— Há, certo, não estava correndo de você, fiquei com dor de cabeça, porque se importa com o que eu vou pensar sobre você? - Ela tentou convencê-lo, questionando

— Eu não faço ideia- respondeu confuso

Ela observa a aliança na mão dele, como fez com Alec, e pergunta o obvio

— É casado? É com Alec, não é? – Ethel queria saber com uma dor excruciante na cabeça

— Eu não sei porque está perguntando isso, mas...- Magnus foi interrompido por uma voz sombria vindo de Ethel

— Como Pôde se casar com ele. Depois de tudo que fiz para impedi-los- o feiticeiro olhou para ela assustado, e ela percebeu- Quer dizer, é bom, não é? Amar e ser amado? - Falou a ruiva, agora com a voz normal, murmurando, sendo delicada.

— Qual é o seu problema? - Perguntou Magnus, já perdendo um pouco a paciência, querendo acabar com aquilo logo

— Nenhum eu espero- respondeu Ethel

— Porque eu sinto, luz e trevas dentro de você?- questionou andando em volta dela

— Eu não sei, todos temos isso dentro de nós, eu não sei se comigo seria ...- ela responde tentando parecer natural, mas foi interrompida

— Você é diferente, a luz que emana de você é pura, mas as trevas estão tomando conta especialmente neste momento- falou confuso, o que sentia sobre ela.

Ethel ficou quieta, ao ser analisada tão profundamente por um feiticeiro daquela maneira. Eles iam continuar a conversa.

Porém, Alec e Jace chegaram no quarto dela, avisando-os que o instituto estava sendo atacado. E que precisavam da ajuda de Magnus.

Ethel queria lutar também, afinal, sabia que a culpa era dela, Alec não deixou ela participar da batalha, pois ela não tinha treinamento.

Então, irritada, segurou o Alec com força, convencendo-o, com a voz sombria.

— Eu disse que vou lutar, e eu vou- jogou Alec no chão, após soltá-lo.

Quando percebeu o que havia feito, ela voltou a si

— Alec, me desculpa eu não queria...

— Se quiser se matar, lutando contra demônios, sem treinamento, fique à vontade.

Havia caos por todos os lados, todos estavam batalhando com bravura

Ethel saiu, afim de matar demônios que estavam fora do instituto

Ali ela viu, Clary e Jace lutando separados com um monte de demônios

Ela percebeu que Jace precisava de ajuda, e sentiu seus olhos ficarem amarelos. Fogo saiu da sua mão, e ela queimou e destruiu os demônios que estavam atacando-o

Jace a observou Ethel, se aproximando dela

—  você fez isso?

— Sério? Nenhum “obrigado” por ter salvo sua vida?

— Eu não precisava da sua ajuda, quem é você? O que é você?

— Eu não me lembro, eu não sei, estamos em uma batalha, lute- falou como se sempre recebesse ordens

Jace e Ethel, agora lutavam juntos contra os monstros, e Jace percebeu algo

— É impressão minha, ou eles não atacam você- perguntou curioso

— Não, não é impressão, mas eu os ataco, quando os vejo.

Clary os, via lutando juntos, não ficou com ciúmes, teve uma sensação boa. Porém ela ficou distraída por um segundo, e foi o bastante para um demônio ataca-la

— Clary- gritou Jace. Se ajoelhando- ela não pode morrer

— Ela não vai- se ajoelhou ao lado de Clary também

— Vai chamar o Magnus- pediu Jace desesperado.

— Mesmo que eu goste dele, não precisamos

— O que você vai....

Ethel estendeu a mão no ferimento dela, e uma luz, um fogo tomou conta do corpo dela. Clary ficou curada. Mas ainda estava fraca.

Os olhos de Ethel ficaram amarelos, e ela se lembrou de tudo.

Ela se levantou, virando-se para o Jace.

— Lembrei quem eu sou, eu sou um anjo, um anjo caído, eu me recusei a tirar as memórias de Clary- disse ela entendendo tudo

— Explique isso agora mesmo- falou Jace com os olhos cheios de lágrimas.


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