Again - ShigaDabi escrita por Taimatsu Kinjou


Capítulo 3
É pra isso que as irmãs e amigas servem


Notas iniciais do capítulo

Olá, alguém ainda está esperando a atualização dessa fic? Se sim, queria me desculpar por demorar TANTO pra atualizar! Me sinto horrível por enrolar desse jeito, me desculpem!



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Sentado no meio da cama com as pernas cruzadas e o queixo apoiado na palma da mão, Tenko suspira aborrecido. Agora faltam cinco horas até o horário que marcou de se encontrar com Dabi, tempo suficiente para aproveitar a nova atualização de jogo que esperou durante meses até finalmente acontecer, mas nada na sua vida sai como o planejado e isso é uma merda.

Não, ao invés disso está assistindo sua irmã mais velha e sua amiga discutirem qual a melhor escolha de roupas para o encontro, que nem é um encontro de verdade. Enquanto Himiko teima que precisa manter sua fofura – inexistente –, Hana defende um visual ousado – seja lá o que diabos isso significa! – e Tenko? Bem, Tenko não tem voz nessa decisão, afinal, o que um gamer entende sobre moda? Segundo ambas, ele sequer tem um estilo adequado.

De verdade, não entende qual o problema com calças skinny e sua coleção de moletons, porra, ele até possui alguns de edições limitadas, como isso pode não ser bom o suficiente para usar num encontro? Ênfase no encontro que só existe na cabeça dessas duas loucas!

Já está cansado e entediado de assistir todo o desenrolar dessa briga sem sentido, parou de prestar atenção há muito tempo, bufando, pega o celular descansando ao seu lado para jogar qualquer coisa e distrair a mente, mas lembra que não está com o seu aparelho assim que o toca. Lamentando, olha para o objeto com uma careta aborrecida, Isso é tudo culpa dessa merdinha, pensa rancoroso estalando a língua.

Bem, tecnicamente a culpa é sua, mas foda-se os detalhes. Claro, se tivesse prestado atenção e não saísse correndo feito um idiota, nada disso estaria acontecendo e agora podia estar curtindo o novo jogo numa live agradável com Spinner. Mas claro que tudo precisava dar errado, afinal sua vida é regida pela maldita lei de Murphy! Estava tão focado em sair daquele lugar, pra não morrer de constrangimento, que só agarrou o que viu pela frente e deu no pé. Uma ação muito madura da sua parte, por sinal. Parabéns Tenko, por fazer papel de idiota.

Só de imaginar como deve ter parecido um completo imbecil fugindo, tem vontade de se enfiar num buraco e nunca mais sair dele. E para melhorar o seu dia de merda, ainda precisa lidar com essas duas lunáticas. Isso só pode ser carma ruim, geme internamente deixando o corpo cair para trás sobre a cama, esparramado feito uma estrela-do-mar muito desengonçada, e fecha os olhos tentando bloquear as vozes irritantes de Hana e Himiko.

Uma hora atrás a loirinha hiperativa apareceu na sua porta, toda agitada, exigindo os detalhes da noite que passou com o moreno misterioso, e quando e onde vai ser o tal encontro. Não precisa ser um gênio pra deduzir como ela descobriu esse seu pequeno problema; ela ligou para o seu número e Dabi explicou a situação. Ponto. Tenko só lamenta não ter alertado o outro sobre a garota impulsiva, muitas situações complicadas podiam ter sido evitadas se Himiko simplesmente ficasse no escuro sobre isso.

E claro, Himiko sendo naturalmente louca criou toda uma história de mangá shoujo naquela cabecinha delirante e se prontificou a ajudá-lo a se arrumar para “conquistar o coração sombrio de Dabi” – palavras dela. Para o seu azar, Hana escutou toda a conversa indiscreta, resolveu que “ajudar meu irmãozinho socialmente inepto é minha prioridade” e se uniu a ela para completar essa árdua missão.

Tudo ia bem até começarem a criticar e discutirem sobre as opções limitadas, afinal, o seu guarda-roupa consiste principalmente por cores escuras e peças que podem, ou não, ter o dobro do seu tamanho. Mas, ei, ele preza muito pelo conforto e nunca se importou muito com a aparência, o seu cabelo é uma prova real disso!

Estalando a língua ergue o celular no ar, bem acima do rosto, desliza os dedos pela tela e o desbloqueia com um zumbido no fundo da garganta. A primeira vez que fez isso considerou que Dabi é muito corajoso ou é muito burro para deixar as suas informações desprotegidas; quem não tem senha no celular hoje em dia? Sua indignação só foi diminuir quando tentou abrir os aplicativos e percebeu que, fora o de chamada e câmera, todo o resto é protegido por senha. Esperto e cauteloso, isso é bom, um sinal de que o moreno não é tão estúpido quanto imaginou.

Entretanto, isso é tudo o que esse celular vai lhe dizer sobre esse cara de olhos azuis, tatuagens roxas e piercings. Apesar do exterior extravagante – pra não dizer de mal gosto –, o plano de fundo é uma imagem toda preta; os aplicativos na tela inicial são os padrões de chamada, contato e câmera. Ou Dabi é o cara mais indiferente que já conheceu, ou não tem personalidade, o que ele duvida, com aquela aparência o cara grita personalidade, talvez o clichê de cara rebelde, mas ainda é algo a se considerar.

Só que isso não deixa de ser frustrante, está curioso sobre ele. E quem não estaria? Amnésia alcoólica é uma droga e isso deixa uma sensação paranoica no fundo da sua mente, que ameaça fortemente trazer a sua ansiedade de voltar a superfície. Dabi pode ser um esquisito com fetiches bizarros e ainda assim não vai conseguir lembrar de porra nenhuma.

Isso é tão injusto! Não é forte para bebidas e nem está acostumado o sabor amargo delas, mas naquela boate barulhenta e abafada, com o fedor enjoativo de perfumes se misturando e luzes coloridas confundindo sua mente, parecia uma ideia tão boa quanto qualquer outra. Só pra descontrair e relaxar, se soltar e aproveitar a noite já que estava ali mesmo, mas devia esperar por isso quando engoliu a bebida doce que Himiko empurrou no seu rosto.

Devia ter sido um sinal de alerta para o seu cérebro, bebidas doces descem fácil e te derrubam sem você perceber, mas ignorou e se deixou levar, confiando no seu bom-senso. Que, aparentemente, não existe. Argh, decisões idiotas!

Um pequeno toque na porta corta sua linha de pensamentos com precisão, sua mãe entra no quarto carregando uma bandeja com três copos de chá-gelado, com uma facilidade praticada se aproxima e sorri quando seus olhares se encontram. Olhos vermelhos, assim como os seus. Tenko sente a necessidade de sorrir de volta, apesar de não estar no humor para isso agora.

— Ainda estão discutindo? – ela pergunta, deixando a bandeja sabre a mesa baixa no centro do quarto.

— Elas não me deixam jogar. – lamenta fazendo beicinho e se ergue para pega uma bebida.

Nao Shimura sorri para o filho de rosto empurrado antes de se virar para assistir as duas garotas gesticulando agitadas, cada uma defendendo sua opinião com toda a certeza que duas jovens podem ter. Aos seus olhos é divertido e quase fascinante vê-las discordarem, já que sempre se unem para provocar Tenko sobre pequenas coisas, afinal, seu filho é o centro da atenção das duas. Entretanto, já fazia um tempo que começaram com isso.

— Meninas, vocês não acham que Tenko é quem devia decidir sobre isso? – se pronuncia de forma apaziguadora ganhando a atenção de ambas.

— Mas mãe, viu as roupas que ele escolheu? – Hana contesta, apontando para o par de roupas jogadas sobre a cama. Uma calça skinny preta com rasgos nos joelhos e um moletom azul-marinho, com o Pacman estampado sobre o peito num amarelo vibrante. – Isso praticamente grita eu sou um nerd!

— Mas eu sou um nerd.

— Não é nem um pouco fofo! – Himiko completa.

— Não vejo nenhum problema com elas. – Nao responde, inclinando a cabeça para um lado e franze a testa de maneira confusa.

Hana olha para a sua mãe com um misto de indignação e traição estampados no rosto. Tenko mostra a língua para a irmã, sorrindo triunfante. E Himiko solta uma risada borbulhante com o comportamento dos irmãos Shimura.

— Vamos, este é o encontro do Tenko, não um encontro da Hana. – Nao enfatiza, coloca um copo de chá-gelado nas mãos da filha e a empurra gentilmente para fora do quarto, aproveitando o estado de choque dela.

— Não é um encontro, mãe! – o mais novo grita, exasperado, mas sabe que foi completamente ignorado quando a porta se fecha com um click suave. Por que ninguém escuta o que diz nessa casa?

— Tenko! – Himiko se joga ao seu lado na cama, quicando com uma risadinha e rolando até se chocar contra o corpo magro. – Ainda acho que você devia escolher algo mais fofo.

— Nada de escolhas fofas. – retruca soltando um suspiro cansado se arrastando para fora da cama. O copo vazia é deixado de lado, no chão acarpetado sob a cama, antes de se aproximar da tevê e ligar o seu videogame, depois se inclinando para encontrar um jogo no estojo largado sobre a mesinha.

— Você não lembra mesmo de nadinha do que aconteceu ontem? – ela pergunta, insistindo no assunto, e balança as pernas no ar feito uma criança muito animada e hiperativa que comeu doces demais para ser seguro.

Sua primeira reação é fazer uma careta, sobrancelhas franzidas e lábios secos pressionados numa linha fina, está ficando saturado desse assunto, precisa manter os dedos ocupados com os botões analógicos do joystick para não começar a arranhar o pescoço, a pele sensível pinica toda vez que puxam esse tema. Não consegue lembrar de muita coisa além de flashes rápidos de instantes, alguns toques, beijos, olhares demorados e a voz de Dabi.

Não sabe dizer quem se aproximou primeiro, como chegou ao apartamento do moreno ou se o sexo foi bom; e isso nem é por falta de tentativa, logo depois da ligação de Dabi, passou bons 40 minutos se forçando a extrair qualquer informação útil da sua mente. Obviamente não deu em nada e só o deixou frustrado e irritado. Isso até Himiko invadir o seu quarto, derrubá-lo no chão e ameaçar esfaqueá-lo, só para persuasão. Bem, a partir dali o seu dia só piorou.

— Nada interessante. – responde piscando lentamente e se acomoda sobre uma almofada ao pé da cama. Na tela da tevê um jogo simples de corrida pisca imagens coloridas no ritmo de uma música rápida e alegre. – Você vai jogar ou não? – questiona, impaciente, oferecendo o controle cor-de-rosa que comprou para ela.

Himiko ignora a pergunta de propósito, se arrasta pelo colchão e apoia o queixo sobre o ombro do amigo com um sorriso enorme no rosto redondo e vermelho de excitação. Ela estava exalando aquele tipo de vibração desagradável que faz o Shimura estrangular um gemido desanimado enquanto a olha de relance rapidamente, nada de bom vem depois dessa expressão nojenta e geralmente é algo estúpido relacionamento a sentimentos piegas. Ou algo muito desconfortável.

— Ele deixou alguma marca? – questiona passando os braços sobre os seus ombros, num abraço frouxo que não o incomoda.

— Não. – responde e rapidamente se arrepende; mordendo o interior da boca se concentra no lobby do jogo e nas configurações.

Estreitando os olhos dourados, Himiko faz um zumbido no fundo da garganta encarando o perfil dele buscando qualquer sinal de mentira, suas mãos agarram sua camiseta preta, só por garantia caso ele tente escapar. Não está totalmente convencida disso, mas não encontra nenhuma marca suspeita na pele do pescoço e nem na clavícula exposta. O que é bem decepcionante.

— Ele não é tão divertido. – ela murmura desapontada soltando um longo suspiro dramático no final. Com um movimento fluído rola na cama, agarra o controlador rosa com adesivos fofos de morcegos roxos e começa a tagarelar sobre alguma garota super fofa que conheceu na boate.

Relaxando sua postura feito um balão murcho Tenko deixa a loirinha escolher o personagem primeiro – o que pode levar uns bons 5 minutos – enquanto finge prestar atenção na conversa unilateral. Por um instante pensou que ela iria “farejar” sua meia-mentira feito um cão; o que quer que aconteceu, Dabi teve o cuidado de não deixar nenhuma marca visível, o que é um alívio, estremece só de imaginar o que o seu pai diria se visse um chupão no seu pescoço.

Entretanto, se pergunta – entre tantas outras coisas – como conseguiu as que estão escondidas sob as roupas, em lugares não tão acessíveis assim. Uma parte muito constrangida do seu cérebro prefere não saber. Sério.

Com uma cotovelada bem colocada nas suas costelas volta sua atenção a garota impaciente, faz uma careta e resmungando escolhe seu personagem e veículo antes de dar play. Eles se distraem com algumas partidas de Mario Kart, mas não demora muito para Himiko se cansar de perder e começar a reclamar, ficar entediada e decidir ir embora para “fazer coisas de garotas” com Magne. Tenko não tentou impedi-la de ir, adora a amiga com toda a sua loucura e esquesitices, mas ela é tão cansativa que se sente mental e fisicamente drenado.

Ele continua jogando, troca para um souls-like e só para faltando uma hora para o encontro – que não é um maldito encontro! Se obriga a tomar um banho rápido e veste as roupas que escolheu, ignorando completamente as dicas das duas garotas, jeans rasgados e moletom azul. Descendo as escadas verifica se não esqueceu de nada, seu Nintendo 3Ds pra se distrair no trem e fones de ouvido para não perturbar ninguém, a carteira e o celular com a capinha de gosto extremamente duvidoso.

Hana faz uma careta dramática quando se cruzam no caminho, verifica sua aparência de cima à baixo e balança a cabeça decepcionada, mas Tenko a ignora em favor de se despedir da sua mãe, que o responde com um alto e sonoro “Boa sorte no seu encontro”. Gemendo bate a porta as suas costas e deixa sua irmã e a risada irritante para trás.

♫•*¨*•.¸¸♪

A viagem dessa vez é mais curta, ele mal consegue terminar uma fase do seu jogo quando o trem para na estação indicada. O endereço que Dabi enviou para o próprio celular fica no centro comercial de Musutafu, leva 15 minutos andando até chegar numa ruazinha estreita e cheia de lojas extravagantes com luzes e letreiros chamativos.

Não é um local que Tenko está familiarizado, mas não é difícil encontrar o lugar certo. Entre uma loja de música e outra de artigos para cosplayers ele para na frente de uma porta de vidro mal pintada num preto fosco, escritas estilizadas decoram as paredes e um letreiro azul neon pisca sobre a sua cabeça. Apenas uma palavra, Cremation.

Estreitando os olhos confere, pela trigésima vez, o celular antes de entrar no estúdio de tatuagens com passos hesitantes. Nunca esteve num lugar desses, a ideia de tatuagens ou piercings nunca sequer passou pela sua cabeça, mas com certeza não esperava nada tão... excêntrico.

Dentro a iluminação é forte e precisa piscar até seus olhos não se sentirem agredidos, só depois disso é que consegue dar uma boa olhada em volta. A primeira coisa que chama a sua atenção é a parede do fundo, há um dragão negro com sombras roxas e cercado por chamas azuis, no centro os kanjis 荼毘 (Dabi) se destacam em branco.

As outras paredes são decoradas com imagens ampliadas de várias tatuagens elaboradas de traços intricados, algumas muito coloridas e outras completamente negras; há fotos de motos e carros e outras coisas aleatórias penduradas por ali. Em um dos cantos tem um balcão de vidro e madeira com vários tipos de piercings e alargadores a mostra; do lado oposto um sofá preto de couro ocupa a maior parte do espaço junto de puffs coloridos.

Para completar o ambiente, um rock bem popular sai dos autofalantes presos as paredes e Tenko se pega murmurando o refrão sem pensar enquanto absorve toda a informação com os olhos arregalados e honestamente curioso. Bem, isso explicava todas as tatuagens e piercings do moreno, fazia sentido, pelo menos mais do que imaginá-lo sendo um assalariado.

— Posso ajudar?

A voz desconhecida o faz pular e soltar um “Merda!”. Ao se virar, com o coração batendo na garganta, se sentindo como uma criança que foi pega com a mão no pote de doces, se depara com uma pessoa de cabelos brancos e olhos azuis muito claros que o encara de volta com uma expressão vazia.

Inclinando a cabeça olha confuso para essa pessoa. Os seus cílios são longos, os cabelos brancos alcançam os ombros e suas feições são delicadas, também repara que é alguns bons centímetros mais baixo que ele próprio. Tenko podia tê-lo confundido com uma garota se a voz não fosse grave.

Desajeitadamente se recompõem do pequeno susto. – Hun, Dabi está aqui? – questiona se sentindo incrivelmente incerto, porém essa deve ser a pergunta certa, porque um sorriso estica os cantos dos lábios finos substituindo a expressão séria.

— Então, você é o famoso Tenko? – ele pergunta, divertido, se inclinando sobre o balcão para dar uma boa olhada no moreno de olhos vermelhos.

— Acho que... sim?

O rapaz, ainda sem nome, bufa uma risada antes de se afastar alguns passos. – Vou avisar o idiota que você chegou. – diz antes de sumir por uma porta preta que o Shimura não tinha notado antes.

Parado ali sem processar muito bem o que acabou de acontecer, Tenko troca o peso do corpo de uma perna para a outra, sua mente entra num frenesi e o bombardeia com imagens daquela manhã. Moreno tatuado, com piercings nos mamilos e os olhos mais azuis que já viu na porra da sua vida. Porra!, grita internamente, não é hora de pensar nessas coisas.

Se sentindo repentinamente nervoso agarra a barra do moletom quando começa a sentir o pinicar familiar no pescoço, tenta bolar um plano estratégico para não encarar muito o tal Dabi e acabar se envergonhando ainda mais. Mantenha os olhos na testa dele, Tenko! Na testa! Merda, eu devia ter pedido para a Himiko ter vindo comigo... não! Péssima ideia! Ela só ia deixar as coisas ainda mais estranhas, pensa esfregando os dedos no tecido grosso do moletom e inspira fundo tentando se acalmar. É só entregar o celular, pegou o meu e dar o fora daqui. Foda-se os piercings e a minha curiosidade de merda.

— Posso fazer um desconto para você.

Pela segunda vez, em menos de cinco minutos, Tenko pula estrangulando um grito e gira nos calcanhares por reflexo quando escuta a voz familiar de Dabi. Os seus olhos se arregalam quando encontra os azuis opostos, responsáveis por todos os seus surtos desde aquela manhã.

Engolindo seco lembra da sua estratégia, mas acha muito difícil manter o foco num ponto sobre a cabeça do moreno, os olhos traidores continuam sendo atraídos mais para baixo e decidem que é uma boa ideia dar uma olhada no cara. Só por descargo de consciência, pensa sarcasticamente se deixando reparar na aparência dele.

Dabi está com uma regata branca solta que deixa amostra as tatuagens dos braços e pescoço, jeans escuros e coturnos pesados nos pés. Ele está sorrindo, divertido, enquanto inclina a cabeça parecendo curioso sobre algo. Talvez o seu comportamento estranho, por exemplo.

Quando volta a sua atenção para os olhos sua garganta seca. Puta merda!


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Notas finais do capítulo

Então, o que acharam?? Não é o melhor capítulo, mas é o que eu consegui escrever por enquanto.
Já deixo avisado que ele pode sofrer mudanças, nada drástico tipo acontecimentos e tal, mas pode ser que eu reescreva e adicione alguns complementos, especialmente nessa parte final que senti meio corrido. Sei que isso pode ser chato pra caramba, mas é que eu queria MUITO atualizar e não deixar vocês esperando mais tempo!
Espero que tenham gostado e até o próximo capítulo!
~Kissus~



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