Encontrando nossos corações escrita por Éclair Cerise


Capítulo 8
História de amor - ESPECIAL


Notas iniciais do capítulo

Yayyyy! mais um capítulo praticamente seguido do último! eu estava inspirada escrevendo este, ficou maior do que o de costume, mas eu não conseguiria modificá-lo para ficar menor. hoje teremos o ponto de vista de ginny e eu quis passar um pouco da relação dela com o ron, no quanto ambos amadureceram e evoluiram também.
coloquei uma surpresinha a mais para os fãs dos shipps, só pra dar um gostinho rs.
nos comentários finais eu falo mais para não despejar tudo aqui. escrevi esse cap com muito carinho, espero que gostem.
beijos e boa leitura ♥



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Ginny

Ser a única filha e ainda ser caçula de sete irmãos me tornou mais forte do que eu imaginava no alto de meus quinze anos. Mas eles sempre tiveram um sentimento protetor muito forte em relação a mim. Meus irmãos mais velhos, Bill e Charlie, eram os mais serenos. Acho que é por causa da idade, eles vivem dizendo que a gente aprende nos erros e acertos. Bill sempre me defendia quando os outros faziam piadinhas ou insinuações sobre com quem eu saía. Não me achava apressada demais ou que eu tinha algum motivo para ficar mal falada. Ele apenas sabia que eu estava vivendo a adolescência, como qualquer outra bruxa jovem fazia.

Charlie já era mais prático, e apesar de não me deixar brincar com eles quando eu era muito nova, foi ele quem me ensinou a montar em uma vassoura, me explicava algumas técnicas de quadribol, moldando um pouquinho da Ginny que agora é artilheira da Grifinória. Ele sempre torcia por mim nas cartas que trocávamos, e eu sentia que ele tinha orgulho de que eu tivesse ficado tão boa nisso. Afinal, em sua época de Hogwarts, Charlie fora capitão e o melhor apanhador depois de muito tempo – até o Harry aparecer, pelo menos.

Percy era muito calado, reservado e um pouco ríspido. Ele não era de fazer muitas brincadeiras e não tínhamos muito em comum para conversar ou trocar confidências. Mas sabia que por baixo daquela carcaça mal-humorada ele se preocupava comigo, a ponto de me seguir por toda Hogwarts em meu primeiro ano, temendo pelo meu estado de saúde. Eu me lembro que cheguei a ficar um pouco irritada com a insistência dele para que eu procurasse a enfermeira e tomasse alguma poção que me deixasse mais revigorada.

Já Fred e George sempre tiveram essa veia para arranjar confusão. Quando era pequena, antes de ir para Hogwarts, eu os observava com tanta atenção, que comecei a aprontar com eles vez ou outra. Aprendi a ter aquela famosa cara de paisagem, escapando da ira de nossa mãe muitas vezes. Porém, mesmo sendo encrenqueiros de marca maior, eles eram os únicos que me faziam parar de chorar quando estava triste. Me lembro como se fosse hoje quando eles prometeram que me enviariam um assento de vaso sanitário quando todos foram para o castelo e eu fiquei sem a companhia deles em casa. Foi um longo ano, cheio de expectativas para que eu também fosse com eles.

Não deu muito certo no começo como vocês devem saber, mas daí é outra história.

Por fim, temos o Ronald. Ou Ron, como ele é mais conhecido. Às vezes, é difícil descrever qual é a nossa relação, porque ele é apenas um ano mais velho que eu. Passávamos muito tempo juntos por causa da nossa idade, e quando os gêmeos foram para a escola, ficamos só eu e ele naquela casa vazia. Bill já havia saído de casa, logo depois de se formar, para trabalhar no Egito e Charlie cursava seu último ano em Hogwarts.

Dentre todos eles, Ron era o mais ciumento. Acho que era por causa dessa nossa proximidade, mas eu nunca o admirei tanto como eu fazia com os mais velhos quando mais nova. Afinal, ele ainda era um bruxinho de dez anos e não havia feito nada de inusitado. Não quando se tem uma família grande como a nossa.

Hoje, esse meu ponto de vista mudou completamente.

Achava meio tedioso o modo que ele sempre queria parecer alguém que ele não era. Constantemente eu o via tentando ser sereno como Bill, aventureiro como Charlie, engenhoso e carismático como os gêmeos, ou até mesmo organizado como Percy.

Mas Ron, assim como todos eles – assim como eu – tem uma personalidade única. Ele tendia a ser o mais amável de todos, pela forma mais carinhosa que ele tratava nossos pais, pelo senso de proteção que ele tinha em relação a mim. Até mesmo acolhendo o pequeno bruxo que se tornou tão famoso entre a nossa comunidade de forma espontânea e natural. Mesmo sendo um cara de pavio curto, Ron sempre fora gentil, com um coração do tamanho do mundo.

Mesmo assim, ele ainda era meu irmão mais velho e me protegia sempre que necessário. Lembro-me de que fiquei com o coração aquecido quando soube dos esforços dele em meu primeiro ano. Não só o quanto ele se arriscou para me salvar, mas o quanto ele teve de enfrentar para que Hermione também não permanecesse petrificada. Ele era corajoso, valente e até hoje me pego pensando nele com orgulho por causa disso.

Porém, eu nunca pensei que um dia tivesse de cuidar dele. Afinal, eu estava acostumada a ser a protegida de meus irmãos, e não o contrário.

***

Tenho que admitir: meu irmão pode ser um obtuso idiota na maioria das vezes, mas quando seu coração decidia, ele era muito intenso.

Ao passo que a semana se passava, o peso do envenenamento de Ron saía gradualmente dos meus ombros. Fiquei tão aliviada ao vê-lo acordar que pensei que fosse desmaiar.

Mas ele não parecia muito preocupado com a sua experiência quase morte, não senhor. O olhar dele fixava Hermione, tentando desvendar seus pensamentos, afinal ela havia mudado e muito em relação a ele. Minha língua chegou a comichar para dizer o que estava acontecendo, para ver se ele tomava uma atitude...

No entanto, a decisão era toda de Hermione.

Até o dia em que eles ficaram sozinhos na enfermaria. Mione não quis me dizer com detalhes tudo o que aconteceu, acho que era um momento que ela queria guardar para si, e eu respeitava isso. Porém, ela também me disse que fora interrompida pela namorada enfurecida de meu irmão. A cara de irritação de Mione me arrancou altas gargalhadas, e eu garanti que estava rindo com respeito.

Não deixava de ser engraçado, apesar de trágico.

Meu irmão se recuperou plenamente, permanecendo na ala hospitalar só por precaução e pelo medicamento que somente a enfermeira deveria administrar. Não sei se ele mesmo percebeu o quanto o semblante dele se iluminava quando Hermione entrava por aquela porta, mesmo cheia de livros nos braços e descabelada pela correria, ela parecia a visão mais linda do mundo para ele.

E eu achava simplesmente adorável.

Parece que alguém se tocou dos próprios sentimentos, afinal.

Eu tentei ajudar algumas vezes – sempre dava um jeito de sair e puxar Harry junto comigo. Não era um trabalho penoso, muito pelo contrário. Eu me permitia tirar uma casquinha nos poucos momentos em que eu olhava para aqueles olhos verdes. Eu não sou de ferro, não é?

Ah, Harry Potter...

Confesso a vocês que senti um pouco de inveja de Ron e Hermione durante todo o tempo em que convivi mais de perto com aqueles dois. Eles eram apaixonados, e estava na cara – pelo menos para mim – que os dois sentiam o mesmo um pelo outro, mas que eram orgulhosos demais para dar o braço a torcer. Sempre foi assim.

Me lembro de suspirar ao pensar em Harry, desejando ter a mesma química que meu irmão e minha amiga tinham. Tirando as brigas, a tensão que emanava dos dois parecia uma comédia romântica, daquelas que te dão um friozinho na barriga com a expectativa de um beijo.

É, eu sou romântica assim, apesar de tudo.

Porém, até então, Harry só tinha olhos para mim como a uma irmã. E infelizmente, perto dele eu não conseguia ser a garota legal e descolada que sempre fui. Eu ficava extremamente tímida, tão ruborizada quanto os meus cabelos, sempre derrubava alguma coisa... e para piorar, Ron e os gêmeos sempre debochavam disso.

Enquanto caminhava pelos corredores – eu havia me encontrado com Dean, e disse que seguiria para a torre um pouco mais tarde – me lembrei de uma conversa com Mione, onde ela parecia ter ficado chateada por achar que meu irmão não gostava dela do jeito que ela era. Lhe adverti de que Ronald só é inseguro demais para lidar com uma moça como ela. Afinal, Mione é muito inteligente e sempre tem vários argumentos para tudo, além de ser muito bonita.

E Ron, mesmo com todas as suas qualidades, morria de medo da rejeição dela.

Sorri comigo mesma e desejei que eles se acertassem.

Mas não esperava que alguém esbarrasse violentamente em mim.

— Mas que...! Ginny?

— Ron, o que está fazendo aqui? – perguntei, massageando meus braços. Olhei feio para meu irmão mais velho – Você deveria estar na enfermaria.

— Eu sei, mas eu precisava muito resolver uma coisa – ele parecia um pouco elétrico, como se tivesse tomado um balde de cafeína.

— E não podia esperar até amanhã? – ergui uma sobrancelha. Por um momento, me lembrei dos amassos que eu acabara de dar em Dean e preferi não saber se meu irmão queria “resolver” alguma coisa com Lavender.

— Não, é que... deixe para lá – os ombros dele murcharam e eu fiquei com dó. Coisa de irmãos – Pirraça estava infernizando a gata do Filch, então achei melhor voltar para a enfermaria.

— E você estava indo...?

— Para a sala comunal. Queria falar com – o tom do rosto dele foi se mesclando com os cabelos – Mione.

Para a surpresa dele, soltei uma gargalhada alta, no meio do corredor. Não pude me conter, ele parecia tentar engolir alguma coisa gigantesca só por dizer o nome dela. Mas também percebi aliviada que não era nada com Lavender.

— Certo, mas é melhor mesmo esperar até amanhã. Ela estava muito cansada hoje, acho que já foi se deitar – dei de ombros.

— E você, onde estava? – quis saber, daquele jeito autoritário e eu me senti tensa. Não queria outra briga por minhas atividades extracurriculares.

— Estava por aí, queria espairecer – dei de ombros novamente, com a cara mais lavada do mundo.

— Certo... – Ron parecia meio desconfiado, mas engoliu minha desculpa. Me deu um beijo na testa e nos despedimos.

***

A maioria das pessoas detesta as segundas-feiras, mas até que eu gosto. Elas representam o começo de mais um ciclo. E novos ciclos sempre são portas para novas oportunidades.

Apesar de que ter aulas de Poções logo de manhã me tirava um pouco desse otimismo.

Eu estava um pouco animada com a possibilidade de que meu irmão e Hermione se acertassem logo. Tive de adiantar uns deveres de casa por causa de uma pequena alteração nos horários do meu grupo de estudo – os NOM’s estavam cada vez mais próximos – então passei o domingo inteiro enfiada na biblioteca e no meu dormitório. No fim do dia, eu estava tão exausta que Dean precisou me dar uma sacudidela mais forte para que eu fosse para a cama.

Dean Thomas... enquanto a aula de Poções avançava em uma longa e tediosa parte teórica, comecei a divagar sobre meu atual namorado. Dean era exatamente o que toda garota gostaria de ter; alto, charmoso, com a pele da cor de grãos de café e aqueles olhos escuros como duas obsidianas. Além disso, jogava quadribol super bem, era romântico, um cavalheiro e gostava de mim.

Mas ninguém é tão perfeito assim.

Depois do último jogo da Lufa-Lufa, onde Harry fora seriamente ferido por nosso próprio goleiro, eu e Dean tivemos uma briga bem feia. Ele aparentemente achou o ocorrido entre Harry e McLaggen hilário, e eu, desatei a falar o quão idiota ele soava.

Não fizemos exatamente as pazes, mas os amassos eram sempre bem-vindos.

Só que eles pareciam não me satisfazer como antes...

Suspirei e olhei para o relógio em meu pulso. Eu estava doida para sair daquela masmorra quente e ficar um pouco pelos jardins, mesmo que por quinze minutos. O sol ainda não estava quente como no verão, mas era uma boa combinação com a brisa fresquinha da primavera.

Era o suficiente para varrer esses pensamentos sobre Dean da minha cabeça e tentar ajudar Ron.

Depois do que me pareceram anos, a sineta tocou e eu saí disparada, da sala, atraindo alguns olhares de alunos mais dispersos. Subi os degraus de dois em dois e inspirei o ar fresco que vinha do saguão de entrada do castelo, feliz da vida por poder curtir um pouco de...

— Ginny!

A voz dele sempre me deixava nervosa, não podia negar. Por dentro, ainda tinham vestígios mesma garotinha que admirava o corajoso Harry Potter. No entanto, eu já não o colocava mais em um pedestal. Ele era apenas um cara incrível, por quem eu me apaixonei de uma forma totalmente tangível.

— Oi, Harry! – acenei para ele, sorridente – Tempo livre?

— Pois é! – ele sorriu, parecendo sem graça. Ficava tão doce sem jeito – Então, queria te perguntar se você não viu o Ron por aí...

Senti meu sorriso desabar um pouco. Parecia que ele só sabia falar a sós comigo quando era para perguntar sobre meu irmão.

— Não, na verdade não o vejo desde sábado – dei de ombros – Ele não deveria estar na aula com você?

— Sim, ele estava, mas tive de sair um pouco antes e ele já havia sumido quando passei pela porta da sala... – Harry olhou para os lados, um pouco mais tímido – Estava indo lá para fora?

— É... queria curtir uns momentos de paz antes de DCAT – dei-lhe um sorrisinho.

— Posso... te acompanhar?

Opa, isso me surpreendeu. Senti meu sorriso abalado voltar com força total.

— Claro – respondi, animada.

Andamos um pouco em silêncio, mas não era nada constrangedor. Com o tempo, aprendi que ficar de forma tão natural ao lado de Harry era muito gostoso. Na verdade, colocar Harry Potter fora do meu pequeno pedestal e trazê-lo mais e mais para a minha realidade era o que eu deveria ter feito a tempos. Era simplesmente bom ter a companhia dele, e parecia que ele também gostava da minha companhia.

Como a vida era injusta... choraminguei internamente.

— E então... – ele me despertou da minha ladainha mental e eu corei um pouco – Você disse que vira seu irmão somente no sábado... você o viu a noite, depois que nos visitaram?

— Ah, você percebeu a fuga do hospital – dei uma risadinha. Nos sentamos sob um dos salgueiros do jardim.

— É... Ron não é muito sutil – Harry sorriu de volta, e fiquei tentada a cutucar a pontinha do nariz dele, que franzia quando ele sorria – Mas então, você o viu?

— A gente se esbarrou – dei de ombros – Ele queria ir até a sala comunal...

— Para que? – os olhos verdes me fitaram confusos. Harry podia ser o Eleito, famoso no mundo bruxo e tudo o mais, mas ele não pescava as coisas de primeira.

— Bem, parece que ele estava meio desesperado para falar com Mione...

— Ué, mas ela esteve conosco ontem – ele me fitou mais confuso ainda e eu suspirei. Garotos são mesmo meio lesados.

— Não acho que ele quisesse plateia para falar com ela... – dei-lhe um olhar sugestivo e o rapaz de dezesseis anos corou levemente.

— Ah... entendo... – Harry deixou os ombros caírem, desanimado e me encarou tão profundamente que desviei os olhos, sem graça.

— O que foi? – perguntei, de cabeça baixa.

— Eu sabia que isso aconteceria cedo ou tarde – ele murmurou. Pelo canto do olho, pude ver um sorriso amargo em seu rosto.

— E você não gosta disso?

— Eu amo aqueles dois. Vou ficar imensamente feliz quando eles resolverem os corações deles – seu sorriso ficou mais leve – Mas eu mesmo vivo com medo de meus sentimentos...

— Ah... – eu não sabia muito o que dizer. Afinal, ano passado, eu havia encorajado Harry a se acertar com Chang depois da história com a Edgecombe (eu sei, coragem), mas ele apenas deixou para lá. Porém, eu não sabia se queria saber sobre alguma outra pessoa naquele momento. Decidi responder apenas que – É, sentimentos são complicados.

— Você não sabe o quanto – Harry voltou a me fitar com aqueles olhos lindos de uma forma bem diferente, o rosto próximo ao meu...

Tive de pigarrear para quebrar aquele contato tão intenso.

— E ele te disse alguma coisa? – mudei de assunto – sobre isso...

— Não... ele parecia tão chateado quando voltou que se virou para o outro lado e dormiu logo depois – Harry tinha um semblante de riso enquanto provavelmente se recordava da cara do Ron.

— É, meu irmão sabe ser intenso quando se decide – sorri de volta e suspirei – Espero que eles fiquem bem e cuidem um do outro...

— Vai dar tudo certo, Ginny. Seu irmão é um cabeça dura, mas algumas histórias de amor são confusas assim mesmo – os olhos verdes dançavam, divertidos, mas cheios de subentendidos – Sabia que minha mãe não simpatizava muito com meu pai na época da escola?

— Jura? – eu ri e ele desatou a contar as histórias que ele ouvira sobre os valentes Lily e James Potter. Fiquei um pouco triste, por ele saber tão pouco de uma parte tão bonita da vida dos próprios pais, devia ser duro. Porém ele parecia feliz, era algo onde ele podia se apegar.

Uma história de amor para se basear.

Nos despedimos depois de ter perdido as duas primeiras aulas vespertinas. Mas tudo bem, valeu a pena.

***

Acomodada confortavelmente em minha cama, no dormitório feminino, sentia que meu coração não se sentia tão tranquilo daquela forma fazia tempos e eu não conseguia tirar o sorriso do rosto. Pensei em Ron e no quanto ele estava mudado. Aos poucos, ele deixava de ser aquele rapaz que queria ser igual aos irmãos mais velhos, aquela insegurança desaparecendo a medida que ele começava a conquistar todos à sua volta apenas sendo ele mesmo.  Apesar de ainda ser um pouco imbecil, os olhos iluminados dele, a forma com a qual ele perguntava sobre Hermione, a expectativa de vê-la de novo... até mesmo nos tempos em que ele nem se dera conta, quando ele era apenas um menino encantado com a garotinha de cabelos cheios e personalidade forte. Eles derreteram seus próprios corações com o tempo para chegar aonde chegaram, mesmo que não tenham percebido.

Também me lembrei do dia que Mione me contou que gostava de meu irmão, logo no início das aulas, toda atrapalhada e engraçada, como se estivesse confessando um crime. O jeito que ela ruborizou, a sua distração quando estava com a cabeça nas nuvens, a maneira que seus olhos pegavam fogo quando ele a provocava. Os indícios estavam ali antes de ela percebem, assim como Ron. Além de tudo, ela passou por tantas e tantas desventuras por conta desse sentimento, mas ainda estava ali porque acreditava neles e se importava com meu irmão. Ela era muito forte.

Parece que no fim das contas, eles sabem que se valem a pena.

Sempre souberam.


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Notas finais do capítulo

eu quis trazer esse lado um pouco mais sentimental da ginny. afinal, a gente pode não precisar falar sobre nossos sentimentos, mas podemos sentir e pensar sobre eles. não sou muito fã quando retratam a ginny como se ela fosse super badass "não to aí pra nada", acho que ela tem muitas camadas pra ser só isso.
coloquei um pequeno hinny porque não pude me conter, e também porque eu sempre imaginei mais sobre o contato dela com o harry durante essa fase em que ele gostava dela e ela já estava mais madura, sabendo lidar com os sentimentos em relação a ele.
amei muito esse capitulo e espero que tenham gostado também! me digam o que acharam, estou animada pelos feedbacks.
um beijo, até o próximo ♥



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