Saint Seiya: O Rugido do Camaleão escrita por Anderson Luiz


Capítulo 57
Mei Ikdo




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Alguns dias depois da batalha no Monte Etna, Atena pediu para conversar com os cavaleiros sobreviventes, e ela queria ver como Shun estava e também conhecer o outro órfão da Fundação que sobreviveu, então era a oportunidade perfeita. Mei, Yuri e Shun foram convocados para irem à Mansão Kido, porém Mei não queria ir de forma alguma, tentou dar inúmeras desculpas para não ir, mas acabou sendo levado à força por Yuri.

Enquanto isso, Spezzia estava se recuperando no Hospital da Fundação Kido, assim como Seiya, Hyoga, Shiryu e June, sendo que Spezzia estava em coma induzido para uma melhor recuperação.

 

[Mansão Kido, Japão]

— Senhorita, eles chegaram. - Disse Tatsumi parando em frente a porta do escritório presidencial.

— Muito bem, pode trazer-os aqui.

Alguns minutos depois, Mei, Yuri e Shun chegaram ao escritório. - Senhorita, aqui estão eles. Vamos, entrem.

— Shun! - Chamou Saori extremamente feliz por ver o seu amigo bem.

— Olá, senhorita Saori. - Respondeu Shun com um grande sorriso.

— Atena! - Disseram em coro Mei e Yuri fazendo reverência.

— Muito bem… esses garotos são exemplares, não é como uns e outros que não sabem se portar… - Resmungou Tatsumi olhando para Shun.

Shun ficou sem graça e quando ia fazer uma reverência. - Shun, não precisa fazer isso… não ligue para o que o Tatsumi diz. E vocês dois também, podem levantar o rosto.

Shun sorriu e Tatsumi ficou resmungando algo incompreensível.

— Se estivéssemos no Santuário eu não teria como fugir desse protocolo, mas aqui eu não me importo com essas formalidades. Felizmente ou infelizmente eu fui obrigada a ficar mais alguns dias aqui no Japão. - Comentou Atena.

— Senhorita, por favor… eu já lhe expliquei que nós precisamos nos aproximar de novo dos Solos... e a senhorita... - Disse Tatsumi tentando repreender Saori.

— Eu sei… eu sei… - Disse Saori interrompendo ele e sorrindo em seguida.

Saori percebeu que Mei parecia ter entendido sobre o que era aquela conversa, então olhou para o rosto dele com mais atenção, o que fez ela sentir que já conhecia aquele rosto, e uma sensação de alívio e felicidade brotou em seu coração, era uma sensação tão forte quanto a que sentiu quando viu o Shun, fazendo Saori ficar confusa.

Mei ficou encabulado ao ver que Saori estava lhe encarando e disse baixinho. - É-é bom revê-la Atena…

— Pelo o que me disseram, você também é um dos órfãos que meu avô enviou para virar cavaleiro, não é? Seu rosto e sua presença me são estranhamente familiares.

— Si-im Atena… Nó-nós nos vimos algumas vezes... quando eramos mais novos… - Disse ele desviando o olhar.

— Saori… ele já sabe a verdade sobre o nosso verdadeiro pai… - Comentou Shun.

Saori suspirou. - Então vocês já sabem… sinto muito por tudo o que tiveram que passar por minha culpa. Eu sinto muito... mas não culpe o meu avô... se eu pudesse mudar o que aconteceu…

— De forma alguma Atena. - Interrompeu Mei. - Não foi a sua culpa. Esse era o nosso destino. - Respondeu Mei que desviou o olhar mais uma vez.

Saori estranhou as palavras de Mei, ela já tinha se acostumado com todo o ódio que era direcionado para seu avô, então ela ficou bastante curiosa para tentar lembrar-se daquele jovem. - Me diga, qual o seu nome?

— Errr… o meu nome não é digno de ser proferido pela senhora, sou um simples aspirante, uma estrela anã e…

Yuri deu um cutucão em Mei com o cotovelo e em seguida gesticulou com a cabeça apontando em direção de Atena. - Perdoe-me Atena, não sei o que há com ele, eu me chamo Yuri e ele se chama Mei.

Mei colocou a mão no rosto para esconder seu sorriso de desespero e balançou a cabeça negativamente.

— Você disse, Mei!? - Gritou Tatsumi desesperado.

Todo mundo olhou confuso para o mordomo da família Kido.

— O que houve Tatsumi? - Questionou Saori.

Tatsumi avançou para cima de Mei ao berros. - Mes-mestre Mei! Mestre Mei é o senhor mesmo!? Eu não lhe reconheci por causa desses cabelos brancos! Então o senhor está mesmo vivo! Eu não poderia estar mais feliz! Mestre Mei! - O mordomo se jogou e agarrou-se às pernas de Mei.

— Tsc… era por isso que eu não queria vir aqui… - Comentou Mei com a voz abafada pela mão que ainda tapava o seu rosto…

— Mei, o que está acontecendo? - Perguntou Yuri completamente confusa.

— Vamos Tatsumi! Largue ele e me explique o que está acontecendo! - Ordenou Saori tão confusa quanto os outros. Shun até tentou ajudar, mas não conseguiu tirar Tatsumi que chorava aos pés de Mei, então ele desistiu para não machucá-lo.

— Yuri… lembra que uma vez eu te contei o meu sobrenome?

— Hã? Nã-não… não lembro… E o que isso tem haver? - Falou Yuri balançando a cabeça.

— Mei Ikdo… esse foi o nome que te falei daquela vez… e lembra como eu sempre te zombei por você ter escolhido um novo nome sem nenhuma criatividade? Pois bem, fiz a mesma coisa, talvez até pior, hehe.

Todos ficaram em silêncio, só era possível escutar o choro e agora os soluços de Tatsumi.

— Kido! - Falou Shun espantado. - Seu nome é Mei Kido?!

 

{Flashback, vários anos atrás, Mansão Kido}

— Papai! Todos esses órfãos são seus filhos? Isso é verdade!? - Gritava o pequeno Mei aos prantos dentro da Sala de Reunião Presidencial.

— Quem lhe disse isso meu filho? - Perguntou Mitsumasa bem sério.

— Eu-eu ouvi a conversa de alguns funcionários enquanto brincava de esconde-esconde com a Saori… - Respondeu o garoto soluçando.

Mitsumasa respirou fundo, se levantou, pegou o garoto e o colocou em cima do seu gabinete. - Escute Mei… é verdade sim. Todos esses órfãos que estou acolhendo são na verdade meus filhos, seus irmãos.

Mei começou a chorar ainda mais.

— Existem muito mais coisas para lhe contar, então você precisa ser forte, mas não hoje… hoje você poderá chorar a vontade… - Falou Mitsumasa abraçando o filho.

Momentos depois Tatsumi entra na sala com a pequena Saori nos braços. - O que houve com o pequeno mestre?

Ao ver Mei chorando a pequena Saori também começa a chorar, mesmo sem saber porque.

— E agora Mestre Kido? O que eu faço? - Perguntou Tatsumi confuso.

— Veja Mei… você está deixando a Saori triste. - Falou Mitsumasa soltando o filho e indo na direção da pequena Saori. Ele a pegou nos braços e a colocou ao lado de Mei em cima do seu gabinete, a pequena logo abraçou aquele que ela conhecia como seu irmão mais velho.

Depois de um tempo os dois cansam de chorar e começam a ficar com sono.

— Vamos Tatsumi, me ajude aqui. - Disse Mitsumasa pegando Mei nos braços. - Leve a Saori para o quarto dela.

— Sim, Mestre Mitsumasa. - Respondeu o mordomo pegando Saori nos braços. - Mas o que foi que aconteceu aqui?

— Ele descobriu a verdade. - Respondeu Mitsumasa com um pesar em sua voz.

— Quê!? Mas como? - Perguntou Tatsumi assustado.

— Parece que ele ouviu alguns funcionário comentando sobre os órfãos… - Respondeu o chefe da família Kido.

— Quem foram esses idiotas!? Vou demiti-los imediatamente! E por justa causa! - Bradou o mordomo.

— Silêncio Tatsumi ou vai acabar acordando a Saori.

— Mas Mestre Kido…

— Já chega! Apenas leve-a para o quarto como ordenei. - Disse Mitsumasa saindo da sala.

Alguns dias depois. Mitsumasa Kido contou ao seu filho toda a história que aconteceu com ele quando ele foi passar as férias na Grécia.

— Então isso tudo é pra proteger a Saori? - Perguntou o pequeno Mei.

— Sim meu filho. Esta foi a missão a mim entregue. - Respondeu Mitsumasa bem sério. - Eu sei que muitos andam falando que fiquei louco desde a morte da sua mãe… e que estou jogando todo o meu dinheiro fora com as minhas pesquisas sobre os cavaleiros… mas você precisa acreditar em mim meu filho…

Quando Helena, esposa de Mitsumasa Kido, engravidou, a sua idade tornou-se o maior perigo para aquela gestação. Porém ambos passaram anos tentando gerar um filho, então eles decidiram seguir com a gestação mesmo com o seu alto risco. Durante a gestação, Helena desenvolveu várias doenças e problemas de saúde, mas ambos seguiram fortes durante o processo.

Mei nasceu bastante prematuro, mas graças à fortuna da família Kido tanto Helena quanto Mei tiveram o melhor tratamento possível da época, porém ainda assim Helena ficou acamada e faleceu poucos anos depois do nascimento do seu amado filho.

Foram anos difíceis para Mitsumasa Kido, ele fez o que pôde para salvar a esposa e o filho, mas ao final só conseguiu salvar um deles. Depois de um tempo ele se entregou a uma vida boêmia e começou a ter várias amantes e disso nasceram seus outros filhos.

— Venha aqui Mei… Se aproxime e olhe para ela bem de perto… ela não é linda? - Disse ele apontando para a urna de ouro.

— É sim papai… - Respondeu o garoto meio sem jeito, mas ainda assim maravilhado com aquela urna dourada.

— Vamos Mei… porque não tenta abri-la? Não tenha medo… se você for uma pessoa boa nada de ruim irá lhe acontecer.

Mei se aproximou da urna dourada, ele tocou na urna e todos os seus cabelos negros ficaram eriçados. Ele tentou de várias formas abrir a urna, mas nada funcionava.

— Papai é impossível abrir… - Lamentou o garoto.

— Desde que ela me foi entregue por seu antigo dono, ninguém conseguiu abri-la… apenas uma pessoa…

— Quem? - Perguntou o garoto surpreso e ao mesmo tempo animado em ouvir aquilo.

— Eu vou trazê-la aqui… aguarde só um pouco, está bem? - Falou Mitsumasa tentando ajeitar em vão os cabelos bagunçados de Mei.

Mitsumasa saiu da sala de reuniões e depois de alguns minutos retornou com a pequena Saori em seus braços.

— Aqui está ela Mei. A única pessoa nesse mundo que pode abrir essa urna. - Disse ele colocando Saori em frente a urna dourada.

Automaticamente a pequenina começou a sorrir, como se estivesse revendo alguém muito especial. Ao tocar na urna, uma luz dourada e intensa começa a ser emitida pela urna, ofuscando os olhos de Mitsumasa e de Mei, exceto Saori, que parecia não se incomodar com aquela luz. A urna então se abriu revelando a armadura de ouro de Sagitário. Mei fica hipnotizado pela exuberância daquela armadura.

— Incrível não é Mei? Mas essa não é a sua verdadeira forma.

— Como assim papai?

— Na primeira vez que a urna se abriu, essa não era a forma da armadura. Não sei ao certo porque a armadura mudou a sua forma, talvez seja uma forma para tentar se ocultar do Santuário. E eu suspeito que isso é influência daquela pequena estátua que estava com a Saori quando a encontrei. - Disse ele apontando para uma estátua sem cabeça que estava no alto de uma prateleira brilhando intensamente em sintonia com a armadura. - Pelo que sabemos, aquela estátua pode ser uma representação de outra divindade, no caso Niké, a deusa da vitória. E eu tenho certeza que posso ouvir uma voz em minha mente me guiando.

{Fim do Flashback}

 

Depois que os ânimos se acalmaram Mei explicou que ele era o único filho que Mitsumasa Kido teve com a sua esposa, porém logo depois do parto ela ficou muito doente, falecendo pouco depois. Ele descobriu sem querer que todos os órfãos que seu pai estava reunindo na verdade eram seus irmãos, então ele pediu ao pai para também ser enviado para treinar e ser tratado igual aos outros.

Mitsumasa a princípio não queria, mas um dia ele teve um sonho e viu Mei indo embora junto com os seus outros filhos, no sonho cada criança se tornava uma estrela que subia aos céus e quando a última estrela subiu a imagem da estátua de Atena surgiu e que ela se parecia muito com Saori, só que mais velha.

Mitsumasa Kido contou o seu sonho para o filho e ambos decidiram aceitar o caminho que o destino tinha lhes ofertado. Mei foi para o orfanato e viveu algum tempo com seus irmãos até que foi enviado para treinar, ele tinha pedido a Tatsumi que nunca contasse a verdade para Saori.

— Entendo… então era você a quem eu chamava de irmão mais velho… e que o Tatsumi insistia em dizer que era só mais um dos órfãos que brincavam comigo…

— Perdoe-me Senhorita… mas eu não podia dizer nada… sinto muito… - Lamentou-se o mordomo.

— E eu peço que continue assim. Não quero que os outros saibam sobre isso.

— Tudo bem… - Falou Saori cabisbaixa. - Eu não tenho o direito de reclamar, ao contrário… fico extremamente feliz de poder ter visto você mais uma vez…

— Estar aqui me traz muitas lembranças… ótimas lembranças na verdade… - Disse Mei com os olhos rasos de água.

Saori sorriu concordando com as palavras de Mei, aquela foi uma das épocas mais felizes da vida tanto de Saori quanto de Mei.

— Mestre Mei… porque o senhor evitou contato conosco? Eu lhe enviei dezenas de cartas… nem mesmo os nossos informantes sabiam dizer se o senhor estava vivo…

— Eu queria manter distância da fundação… principalmente depois… do falecimento de Mitsumasa…

Outra vez um silêncio tomou conta da sala, mas desta vez Yuri decidiu intervir e mudar de assunto.

— Perdoe-me Atena, mas precisamos fazer nosso relatório. - Falou Yuri meia sem jeito.

— Tudo bem, afinal foi por esta razão que os convoquei... - Suspirou Saori.

— Obrigado… - Sussurrou Mei para a amiga.

— O Mestre Ancião já me adiantou alguns detalhes, mas quero ouvir de vocês tudo o que aconteceu.

Mei, Yuri e Shun começaram a contar tudo o que aconteceu durante a batalha, Saori ficou realmente muito triste ao saber como Keyser, Serge e Jamian morreram e quão cruel foi esta batalha.

— Então quer dizer que a alma de Ágrios era formada por várias almas humanas?

— Sim, Deusa Atena, essa é a única explicação que o Mestre Ancião chegou. - Respondeu Yuri.

— É provável que aqueles Gigas eram só marionetes que serviriam de sacrifício para libertar Encélado. - Comentou Shun.

— Exatamente, já que Pallas, Toas e Ágrios também eram os nomes dos Gigantes que lutaram contra os deuses na Gigantomachia mitológica. E se fossem os verdadeiros, nenhum de nós teria como sobreviver e a Sicília inteira se tornaria um deserto em um piscar de olhos. - Explicou Yuri.

— Mas ainda não sabemos quem poderia ter criado esses três. - Comentou Mei.

— Talvez o próprio Encélado. Ele poderia ter arquitetado esse plano anos atrás, mas por causa da intervenção do Santuário os três Gigas foram forçados a se ocultar por tanto tempo. - Falou Saori.

— É uma possibilidade Deusa Atena. Mas de toda forma o Mestre Ancião ordenou que nosso relatório fosse levado para Star Hill. - Disse Yuri.

— Ele deve ter sido adicionado aos outros documentos que falam sobre os Gigas e a Gigantomachia. - Comentou Mei.

— De fato. Esses registros são muito importantes para as futuras gerações. - Disse Atena.

— Bem, acho que isso é tudo, Deusa Atena. - Falou Mei, desviando o olhar outra vez.

— Mei, porque você não fica mais alguns dias no Japão? Eu ainda tenho uma pendência como Saori Kido para resolver antes de voltar definitivamente para o Santuário.

— Peço desculpa Atena, mas nós precisamos voltar para a Sicília. E por mais que esse lugar me traga lembranças boas, este não é mais o meu lugar. - Respondeu Mei.

— Eu posso ordenar que você fique… - Retrucou ela.

— Hehe, pode sim. Mas nós dois sabemos que isso é uma situação complicada. Entretanto, eu lhe prometo que este não é um adeus, e sim um até breve.

Saori suspirou. - Então que nosso reencontro aconteça o mais rápido possível. - Respondeu sorrindo gentilmente.

— Saori, eu também tenho que voltar pro Santuário, mas antes gostaria de visitar a Spezzia e os outros.

— Sim eu também gostaria de ir, faz anos que não os vejo. Tudo bem pra você Yuri?

— Não vejo problema nisso. Uma hora a mais ou a menos não fará diferença. Ficarei aqui esperando que você retorne. - Respondeu Yuri.

— Então vamos indo, Mei. - Falou Shun colocando a mão sobre o ombro do irmão.

— Esperem! Antes de vocês irem, quero que você Mei, me acompanhe até o Mausoléu da Família Kido.

Nesse momento Mei gelou, ficando quase transparente. - Mausoléu?

— Por favor, permita-me que eu os leve Mestre Mei… - Falou Tatsumi se debulhando em lágrimas.

— Sendo assim, Shun você vai ser o meu guia! Nos encontramos no hospital Mei. - Adiantou-se Yuri puxando o bronzeado pelo braço e deixando Mei, Tatsumi e Saori a sós na sala.

— Maldita! Ela me paga… - Pensou Mei enquanto procurava onde enfiar a cara.

— Eu estou lhe pedindo isso com Saori, a sua irmãzinha. - Falou Saori pegando nas mãos de Mei.

Mei tremia por inteiro e suava frio, ele nunca pensou que algo assim podia acontecer… por mais que secretamente fosse o que ele mais desejasse desde os infernais anos de treinamento.

— Por favor, Mestre Mei… Eu tenho certeza que você gostaria de se despedir corretamente do Mestre Mitsumasa.

— Est-está bem. - Suspirou. - Mas esta será a última vez que você se refere a mim como Mestre Mei, ouviu Tatsumi? E Saori… - Disse ele apertando carinhosamente as mãos dela. - Esta é a última vez que agiremos como uma família… então vamos aproveitar essa chance.

 

[Pilar do Atlântico Norte, Templo Submarino de Poseidon]

— Está chegando o momento. Em poucas horas finalmente o nosso senhor Poseidon irá despertar. - Disse o General Marina para a sua subordinada.

— Estou honrada em ser aquela que vai guiar o nosso senhor até o seu glorioso trono. Depois de tantos anos poderei começar a pagar a minha divida.

 


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Notas finais do capítulo

Bom é isso, mais um capítulo novo e mais um arco que vai vai se iniciar. O arco de Poseidon vai ter algumas mudanças e inclusão de novos marinas e consequentemente de novas batalhas, e quem sabe também o retorno de alguns personagens, espero que gostem.

Na novel nada foi revelado sobre a mãe de Mei, então toda a informação aqui é exclusiva da fic.

Não sei se Mei e Yuri irão voltar nesse arco ou se vão usar suas armaduras, só o tempo irá dizer.

Eu queria incluir a batalha dos cavaleiros de bronze menores na Ilha da Rainha da Morte, mas não encontrei onde encaixar, talvez role um flashback no próximo capítulo onde Julian Solo irá finalmente conhecer Saori Kido.

Agradeço aos leitores que aqui chegaram e até o próximo capítulo ^^



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