Saint Seiya: O Rugido do Camaleão escrita por Anderson Luiz


Capítulo 47
Adeus Saori




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Depois das sangrentas batalhas nas doze casas, Saori Kido, ou melhor, Atena foi salva e pôde reaver o controle do Santuário. Porém ela sabia que a partir daquele momento a sua vida mudaria completamente e ela teria que abandonar de vez o seu passado como Saori Kido e abraçar os seus deveres como Atena. Então ela começou os preparativos para abandonar o seu posto como herdeira da Fortuna Kido e da Fundação Graad, além de ter que resolver as pendências do Torneio Galáctico.

 

[Salão do Grande Mestre, Santuário de Atena, Uma Semana Depois da Batalha das Doze Casas]

— Deusa Atena, todos os cavaleiros de ouro remanescentes da batalha das doze casas já estão aqui. - Disse Mu, fazendo reverência.

— Certo, vamos dar inicio a nossa reunião. - Falou Atena que estava sentada no trono que antes era ocupado por Saga enquanto fingia ser o Grande Mestre. - Antes de ficar definitivamente no Santuário eu preciso resolver algumas questões legais em relação ao meu posto como Herdeira da Fundação Graad, então irei retornar para o Japão para resolver essas pendências.

— Mas Atena, agora que todos sabem da sua verdadeira identidade, ficar fora do Santuário pode ser perigoso. - Protestou Milo.

— Eu também concordo, Atena. - Soou uma voz vindo da urna de libra que estava no salão para representar o Mestre Ancião, já que ele não poderia sair dos Cinco Picos. - A guerra Santa deve ter início em breve. O mais aconselhável seria a deusa permanecer no Santuário.

— Senhorita, porque não controlar a Fundação daqui mesmo? O seu avô deixou tudo preparado para que a Fundação lhe auxiliasse. - Falou Tatsumi que estava ao lado do trono. Tatsumi continuou servindo a Senhorita Saori ao menos até que todas as pendências fossem resolvidas.

— Não. Eu não quero mais envolver a Fundação nisso. As batalhas que estão por vir serão ainda mais difíceis, e a Fundação seria um alvo fácil, não quero mais ver tantas pessoas sofrendo por minha causa.

— Mas senhorita… - Tatsumi tentou protestar.

— Atena está certa. Deixe que nós iremos protegê-la. - Falou Aiolia interrompendo Tatsumi e se ajoelhando perante a deusa. - Eu me candidato a ir com a Deusa Atena para o Japão, como seu guarda-costas, e assim posso dar início a minha penitência.

— Se o Aiolia for, acredito que assim ficaremos mais assegurados da segurança da Deusa Atena. - Comentou Mu, ele sabia que provavelmente Atena também queria ficar próxima aos cavaleiros de bronze que seguiam internados no hospital particular da Fundação Graad e ela precisaria de um tempo para se desligar do seu passado com Saori Kido. - E assim evitaremos prolongar ainda mais essa questão.

— Então esta questão está encerrada. - Pontuou logo Atena para evitar que mais cavaleiros argumentassem contra a ida dela ao Japão. - Mu, como anda o conserto das armaduras de bronze?

— Levará um pouco mais de uma semana para que todas as armaduras de bronze estejam consertadas. Porém, existem várias armaduras de prata que foram danificadas durante as últimas batalhas, para consertar todas levará muito mais tempo. Por isso gostaria de pedir que algumas armaduras fossem levadas até o Monte Osore.

— Monte Osore? - Questionou Atena olhando para o lado procurando por Mii, mas a garota já não estava mais ali. Mii deixou de ser a assistente pessoal de Saori e começou um treinamento especial com a Shina e a Marin para tentar se sagrar como uma Saintia oficialmente, assim como Igazen que também voltou a treinar para concluir seu treinamento e tentar conquistar a sua armadura.

— Sim Atena. Dos Mestres Armeiros que servem a Senhora e ao Santuário, o Mestre Adukmaru é o que tenho mais contato e proximidade. - Explicou Mu, ao ver Atena um pouco perdida sem sua assistente.

— Você está falando da Montanha da Perdição, não é? - Questionou Tatsumi.

— Exatamente, esse é um dos nomes que foi dado ao Monte Osore. - Respondeu o Ariano.

— Você sabia disso? - Questionou Atena olhando para seu mordomo.

— Sim senhorita, segundo as pesquisas que foram realizadas pela Fundação, no Monte Osore, que na verdade não é um monte nem uma montanha, mas sim uma área formada por uma série de picos que surgiu devido à forte ação vulcânica, residiria alguém capaz de consertar as armaduras. Mas nós nunca conseguimos confirmar essa informação, pois existe uma área fechada por causa do alto teor de veneno na terra, no ar e na água.

— Assim como em Jamir, civis não conseguem ter acesso, são barreiras naturais contra invasores. - Comentou Mu. - Eu pedirei ao Kiki que leve algumas armaduras de prata para o Mestre Adukmaru e assim que eu terminar o conserto das armaduras de bronze iniciarei os reparos nas de ouro e nas de prata restantes.

— Muito bem, deixarei essa questão em suas mãos Mu.

— Sim senhora. - Respondeu Mu, fazendo reverência

— Agora sobre a eleição do novo Grande Mestre…

— Perdoe-me Atena por interrompê-la, mas acho que todos os cavaleiros de ouro presentes neste salão sabem que o único que poderia assumir como Grande Mestre é o Mestre Ancião. - Interrompeu Milo.

— Todos os cavaleiros de ouro respeitam o Mestre Ancião e ele é o mais sábio e experiente dentre todos nós, então não há outra escolha. - Afirmou Aldebaran.

— Alguém discorda da escolha do Mestre Ancião como Grande Mestre? - Questionou Atena.

— Não! - Falaram em coro todos os cavaleiros de ouro, com exceção do próprio Mestre Ancião.

— Então está decidido. Mestre Ancião, eu o promovo a Grande Mestre do Santuário.

— Se esta é a sua decisão Atena, eu aceito de bom grado. Porém irei assumir de forma interina, pois devo permanecer nos Cinco Picos até que a missão dada a mim a mais de duzentos anos atrás chegue ao fim. Por isso eu definirei Mu de Áries como o meu porta-voz durante o breve momento que permanecerei como Grande Mestre.

A reunião continuou por mais algumas horas. Ao final Atena se despediu de todos e retornou para o Japão, acompanhada de Tatsumi e Aiolia.

 

[Hospital da Fundação Graad, Japão]

— Seiya, Shiryu, Hyoga, June, Ikki e você também Shun. Obrigado por terem me salvado. Obrigado por tudo. - Agradeceu Saori tocando gentilmente na mão de Shun, que era o único daquele quarto que não estava em coma.

— Era nosso dever proteger você Saori, ou melhor, Atena. - Corrigiu-se meio sem jeito, ele pensou em tirar a mão que Saori estava tocando, mas achou que seria muito desrespeitoso.

— Atena… Eu terei que abandonar a minha antiga vida como Saori Kido, não existe mais espaço pra ela. - Lamentou Saori. - Mas perto do sacrifício que vocês fizeram, o meu fardo parece tão pequeno…

Shun colocou a mão gentilmente sobre a de Saori. - Pelo contrário, o seu sacrifício é tão grande ou até maior que o nosso. Bem, eu não posso dizer que entendo o seu fardo, afinal eu sou apenas um mero humano, mas Atena, você terá que enfrentar inúmeras provações e abdicar de muita coisa, então não diminua o seu fardo diante dos outros. Além do quê, se nós estamos vivos agora é porque você nos salvou. Obrigado. - Disse Shun com um sorriso amável.

Nesse momento entra Shunrei no quarto, seu semblante muda e ela fica emburrada. Ela passou calada por Shun e Saori e sentou-se ao lado da cama de Shiryu.

— Você deve estar com muita raiva de mim, não é mesmo? Por minha causa eles estão assim. - Falou Saori levantando-se e indo na direção de Shunrei.

— Não me entenda errado Saori, ou melhor Atena, eu não estou com raiva de você, nem do Mestre Ancião e nem de ninguém. Eu sei que eles lutaram para salvar a sua vida e que eles escolheram acreditar em você, apenas estou triste e preocupada com a vida do Shiryu e dos outros. - Desabafou Shunrei.

— Eu devo pedir perdão a você, porque por mais que eu quisesse que tanto eles quanto eu tivéssemos vidas comuns, as batalhas que estão por vir…

— Eu sei… - Murmurou Shunrei interrompendo Saori. - O Mestre Ancião me contou o que está para acontecer e que se os cavaleiros não lutarem, milhões irão morrer nesse estúpida Guerra Santa. Isso é injusto! - Falou Shunrei com lágrimas nos olhos. - Nós somos jovens demais para carregar um fardo desse… você é jovem demais para arcar com tudo isso sozinha… tudo isso é injusto… Eu sei que estou sendo egoísta… mas eu queria que eles ficassem assim por mais tempo para não terem que lutar nessa guerra!

Saori e Shun trocaram olhares, e ficaram cabisbaixos, mas no fundo eles entendiam os sentimentos de Shunrei. Depois de alguns minutos, Saori se despediu e partiu para a Mansão Kido para dar início aos trâmites da sua despedida.

Enquanto ia embora, Saori acabou encontrando com Mino, diferente da Shunrei, Mino não sabia da verdade. Então ao ver Saori Mino fez uma careta e virou o rosto. Assim como Saori compreendia os sentimentos de Shunrei ela entendia o que a Mino estava sentido e não se achou no direito de reclamar da garota, então Saori respirou fundo e falou.

— Cuide bem do Seiya…

Mino se surpreendeu com aquilo, mas ao se virar na direção de Saori ela já estava longe.

— “Cuide bem do Seiya” - Repetiu Mino com uma voz afinada. - É claro que eu vou cuidar bem dele! - Respondeu Mino, que foi bufando na direção do quarto onde os bronzeados estavam.

 

[Mansão Kido, Japão]

— Bem-vinda de volta Senhorita Saori. - Falaram em coro todos os funcionários da família Kido que estavam na entrada da Mansão.

— Obrigado a todos pela recepção. - Respondeu Saori sorrindo gentilmente.

— Senhorita nós preparamos tudo para sua volta, porque não vai para seu quarto descansar um pouco. - Falou Tatsumi se aproximando dela.

— Eu vou tomar um banho, e descansar um pouco, mas quero me reunir com você ainda hoje para resolvermos as pendências.

— Sim senhora. - Tatsumi começou a olhar para os lados procurando pelo guarda-costas de Saori. - Aonde está aquele cavaleiro de ouro?

— Estou bem aqui. - Respondeu Aiolia aparecendo atrás do mordomo. - Eu estava fazendo uma varredura na área.

— Que susto! - Gritou Tatsumi fazendo uma careta.

— Aiolia, onde você pretende ficar? Se quiser pode ficar na mansão, afinal temos vários quartos vagos. - Falou Saori.

— Eu agradeço, mas não será necessário Deusa Atena. - Respondeu Aiolia fazendo reverência. - Eu irei encontrar algum lugar para ficar.

— Bem, se você será meu guarda-costas naturalmente terá que ficar ao meu lado constantemente, então porque não fica aqui na mansão? Ela é muito espaçosa e confortável…

— Perdoe-me Atena, mas não sou digno de ficar sobre o mesmo teto que a senhora…

— Isso mesmo! Nenhum de vocês é digno de ficar perto da senhorita! - Falou Tatsumi apontando o dedo para o dourado.

— Já chega Tatsumi! Está certo, eu não vou mais oferecer a mansão, agora eu estou lhe ordenando que fique na mansão. Vamos indo, um dos funcionários vai lhe guiar até o quarto de hóspedes.

Aiolia não falou nada, apenas acenou com a cabeça e seguiu Saori.

— Mas senhorita… - Tentou Tatsumi, mas Saori apenas o ignorou. Tatsumi começou a murmurar reclamando, mas depois acabou indo atrás de Saori.

Algumas horas depois, Saori se reuniu com Tatsumi e alguns advogados para organizar a sua saída do comando da Fundação Graad e discutir todas as burocracias necessárias.

Os advogados mostraram os prejuízos que o Torneio Galáctico causou, foi uma verdadeira fortuna jogada fora. Eles tiveram que devolver o dinheiro dos ingressos, tiveram que arcar com as multas contratuais provenientes dos patrocinadores, as especulações que surgiram sobre a Fundação, que foram inflamadas pela mídia sensacionalista, que acarretou na queda das ações da Fundação, chegando em um nível perigoso, etc.

Saori pediu uma revisão completa no testamento do Mitsumasa Kido, para saber se ela poderia transferir suas ações da Fundação mesmo ela ainda sendo menor de idade. Ou se ela poderia transferir tudo para Tatsumi, que era seu tutor legal de acordo com o testamento. Os advogados responderam que isso levaria alguns dias até que eles tivessem uma resposta.

Tatsumi também lembrou que era necessário fazer uma coletiva de imprensa para explicar à mídia tudo o que aconteceu, da mesma forma que eles fizeram para divulgar o Torneio Galáctico. Os advogados concordaram que isso era necessário, mesmo que provavelmente não surtiria o efeito esperado por conta da demora em dar respostas ao grande público e outras empresas envolvidas.

A reunião continuou por mais algumas horas. Já era noite quando os advogados foram embora. Saori estava cansada, existiam muito mais burocracias do que ela podia imaginar e por mais que Tatsumi estivesse lá lhe auxiliando, ela sentia uma falta enorme da sua antiga assistente e amiga desde sempre.

Por mais que Mii e Saori tenham se conhecido de uma forma inusitada, as duas se tornaram grandes amigas, e essa amizade se manteria igual, mesmo se elas fossem garotas normais.

— Sem os cavaleiros de bronze e sem a Mii essa mansão fica tão vazia. - Pensou Saori enquanto caminhava pelos enormes corredores da mansão. - Eu queria tanto poder ver a Mii se sagrando Saintia… será que consigo voltar a tempo?

Saori entrou em seu quarto, e em cima da sua cama tinha uma bandeja de prata com vários adornos nas bordas e o nome “Kido” em baixo relevo no centro dela. A bandeja continha chá e biscoitos, os preferidos de Saori. 

Normalmente era Mii quem sempre a servia, e as duas ficavam noite adentro conversando, fofocando, comendo e tomando chá. Essa era uma das formas que a Mii encontrou para aliviar a pressão que Saori sentia com toda questão de ser uma deusa e ter que lutar contra o Santuário.

Saori arrastou uma poltrona super confortável para frente da janela do seu quarto, pegou uma xícara de chá e se sentou. Ele começou a beber chá enquanto observava a lua cheia. Porém nem o chá e nem os biscoitos tinham o mesmo sabor, talvez fosse porque o que fazia a diferença era a presença da sua amiga.

 

[Hospital da Fundação Graad]

Mais uma semana se passou e Shun finalmente teve alta, Saori foi o visitar naquele dia.

— Então Shun, como você está?

— Estou muito bem, obrigado Saori… Perdão, Atena. - Ainda era muito confuso para o Shun se acostumar com aquilo.

— Não se preocupe Shun, vocês ainda podem me chamar de Saori, pelo menos aqui. - Falou ela sorrindo gentilmente.

— Ainda preciso me acostumar com isso. - Falou o Shun enquanto arrumava a sua mala.

Porém o semblante de Saori logo mudou, aquele sorriso gentil se transformou em um semblante de preocupação.

— Shun… o que a urna de Andrômeda está fazendo aqui? Eu pensei que você…

— Eu realmente não queria ter que voltar a usar a armadura de Andrômeda, queria não ter que lutar nunca mais… - Falou Shun suspirando e com a voz embargada. - Mas ao olhar para os meus irmãos e os sacrifícios que foram feitos… E você ainda vai continuar lutando para proteger as pessoas, não é? Sabendo disso, como posso simplesmente abandoná-los depois de tudo o que passamos? Tanto o Mestre Daidalos quanto o Ikki ficariam decepcionados comigo…

— Shun… eu fico feliz e triste ao mesmo tempo… agora me sinto como se estivesse roubando a chance de vocês terem uma vida normal… Eu devo lutar é meu destino… devo me empenhar para proteger a humanidade e aqueles com quem eu me importo… mas ao mesmo tempo que eu faço isso, acabo puxando vocês para uma luta… eu me sinto tão culpada… - Falou Saori com os olhos rasos de água.

Shun se aproximou e pegou gentilmente nas mãos de Saori. - Assim como é o seu destino lutar, nosso destino é lhe proteger e ajudar a salvar as pessoas. Todos nós escolhemos lutar por você, diferente de antes, hoje todos estão aqui por vontade própria… queremos lutar por você…

Saori sorriu, e as lágrimas acumuladas caíram. - Obrigado Shun… Obrigado a todos vocês…

— De nada! - Respondeu uma voz.

Saori se espantou e rapidamente olhou para os bronzeados na esperança que algum deles teria despertado, mas todos continuavam na mesma condição.

— Shun, eu não entendo, quem foi que falou!?

— Fui eu senhorita Atena! - Disse Kiki aparecendo diante Saori.

— Você… - Saori tentava puxar da memória o rosto daquela criança. - você é o pupilo de Mu de Áries, não é?

— Isso! Meu nome é Kiki. A mando do Mestre Ancião vim trazer a armadura de Andrômeda. - Falou ele animado.

— Entendi, muito obrigado Kiki. Alias, soube que você também ajudou os cavaleiros de bronze durante o confronto dos Cavaleiros Negros e dos cavaleiros de Prata, obrigado por isso também.

Kiki abriu um grande sorriso.

— Shun, em breve eu irei retornar ao Santuário, mas enquanto eu estiver aqui prometo que vou fazer de tudo para dar o melhor para a June e os outros.

— Obrigado. - Respondeu Shun com um sorriso.

 - Bem, eu vou indo, depois voltarei para fazer outra visita. Até logo Shun e Kiki.

— E você Andrômeda, já está pronto para ir? - Questionou Kiki.

— Sim, estou. - Shun foi até June e pegou na mão dela cuidadosamente. - Eu espero que você fique bem logo, enquanto isso descanse, a Saori prometeu que cuidará de todos vocês. - Disse Shun olhando para os seus irmãos, ele abaixou delicadamente a mão de June e a repousou na cama e se virou para Kiki. - Antes de irmos para o Santuário, gostaria de fazer uma parada na Ilha de Andrômeda, se não for muito incomodo.

— Ilha de Andrômeda? Porque? - Questionou o garoto curioso.

— Preciso visitar alguém.

 


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Notas finais do capítulo

Estamos iniciando um novo arco, ou mini arco na fic. Esse arco provavelmente vai ter o Shun como um dos principais, já que no anterior ele demorou bastante para aparecer e agir.

Assim como no anime teremos outra estória antes de Poseidon, porém é agora que o deus dos mares começará a se mover.

Eu quis mostrar o quão está sendo difícil pra Saori abandonar o seu passado como herdeira da Família Kido, e que muito da arrogância que ela tinha foi eliminada durante as 12 casas.

Espero que gostem e aguardem as novidades.

Agradeço aos leitores que aqui chegaram e até o próximo capítulo ^^



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