Se existe algo que Maryssa odiava, era quando akgum Lord passava pelo castelo. Principalmente se fosse importante.

Seu avô insistia que o melhor jeito de se livrar de tantas filhas e netas em excesso era tentar de todas as maneiras forçar um casamento em qualquer homem com uma gota de sangue nobre nas veias.

Como se o fato de nascer uma Frey já não tornasse a ela, sua irmã, suas infindáveis tias e primas indesejáveis o suficiente.

Então elas tinham que se enfileirar como gado e esperar qual carne iria ser "abatida", levada para longe e nunca mais voltar, uma coisa que ela achava humilhante e desumano, um desrespeito a todas elas.

Maryssa, com mau humor, se pôs no seu lugar por ordem de nascimento e esperou o tal nobre escolher.

Ao menos dessa vez era alguém jovem e bonito, não os velhos gordos e fedorentos para quem Walder costumava tentar empurrar suas parentes.

Ela o olhou nos olhos, esperando que ele a recusasse pelo olhar de desafio.

Mas o homem sorriu.

‐Essa. Eu me caso com ela.