A lenda do Pão de Tom escrita por claradasideias


Capítulo 2
A grande ideia


Notas iniciais do capítulo

E finalmente o último capítulo. Foi uma inspiração que me desceu que saiu umas 4 histórias em intervalo de menos de 2 meses. Espero que elas tenham ajudado a trazer um pouco de alegria nesses tempos sombrios. Creio que agora, com o fim dessa aqui, vou voltar a minha inatividade natural. Infelizmente. Olha, agora pretendo terminar as minhas duas fanfics em andamento e quem sabe começar a fazer originais, então não sei se terão mais ones para vocês. Mas a boa nova é que o meu acervo de fanfics de Miraculous conta com 39 histórias.
Roda o cap:



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Marinette sempre quis ser alfaiate, entretanto sabia que o dinheiro que o pai possuía não era o suficiente para pagar um instrutor. O máximo que tinha esperança era achar um marido com um ofício que não a impedisse de gerir a padaria, visto que muitos ofícios envolviam mudanças na moradia ou coisa do gênero. Porém, isso não queria dizer que iria abdicar também de admirar esta arte sendo realizada.  

Ela sabia que o alfaiate real ia ao mercado comprar tecidos de vez em quando, só não sabia que teria a honra de encontrar o próprio enquanto comprava farinha para os pães do pai. Ela não resistiu ao seu espírito curioso e seguiu o homem até o castelo. 

É claro que ele logo percebeu que estava sendo seguido e questionou o porquê de tudo aquilo. 

—Eu só queria vê-lo trabalhando, admiro muito o seu ofício. - ela dizia entristecida 

Gabriel Agreste, o alfaiate real, não conhecia a fama de Marinette em relação a casamentos então nem suspeitava da causa da melancolia em suas palavras. Ele supôs que ela gostava da área mesmo e não tinha a possibilidade de segui-la pelo ofício do pai. Tocado com isso, levou a jovem para o palácio sobre o pretexto de vê-lo trabalhar. 

Marinette ficou quietinha em seu canto como o alfaiate exigiu e ele até esqueceu da presença dela por um tempo. Observava o trabalho com os olhos brilhando, cada desenho, cada ponto que ele dava no tecido, ela sentia que estava vendo a própria criação do universo. Era tal dimensão a profundidade daquele momento para ela que sentia como se a própria estivesse trabalhando, não ele. 

Infelizmente, seu momento de entorpecimento acabou com a chegada do filho de Gabriel. Ele parecia zonzo e estava todo sujo, chegou reclamando já. Estava com roupas que fizeram a menina recuar o olhar envergonhada. O olhar feito que recebeu do pai foi o suficiente para dar medo até nela.  

—Adrien, vista-se decentemente ao menos hoje. Além de ser o futuro alfaiate real, há damas no recinto. - o pai falou ordenou com desprezo 

Ao reparar em Marinette no canto, ele se olhou no espelho e tentou ajeitar o máximo possível da aparência. Após estar um pouco mais apresentável, disse: 

—Me desculpe, My Lady. - ele se aproximou, fez uma reverência tentou beijar sua mão 

Ela teria apreciado a ação em qualquer outro momento, porém Adrien estava com um bafo horrível e todo sujo. Já estava batendo o vestido para se livrar do farelo de sei lá o que havia naquela roupa dele que caiu nela. Portanto, recuou no ato. 

O homem ficou uma pouco triste com a recusa, porém tratou de esconder sua reação visto que ela tinha todo o direito e motivo para fazê-lo. Ele se envergonhou. 

—Eu já falei que você precisa para de andar com a princesa! Olha a vergonha que está me fazendo passar do lado desta donzela? - Gabriel exclamou raivoso 

—Mas ela é a única amiga que tenho! Você não me deixa sair com ninguém que não seja da família real! 

—A princesa é cheia de amantes! Ela vai desgraçar você assim como sua mãe me desgraçou lhe abandonando! 

—Quando não estou com você aprendendo o ofício que eu nem gosto sou obrigado a ficar o dia inteiro lendo na biblioteca do palácio! Soa muito divertido... - respondeu irônico 

Foi então que Marinette entendeu todas as atitudes estranhas que o garoto tinha. Adrien era amigo da princesa Chloé! A mesma princesa responsável por blasfemar a peça de seu amigo Nino! Ele devia ser tão ruim quanto ela... Não se sentiu bem após tal constatação e se despediu no novo amigo que tinha feito, o alfaiate. Mal sabia ela que Adrien era um homem bom lá fundo, porém também sofria a falta de liberdade e lidava com isso de uma forma muito menos controlada que ela.  

Ele foi abandonado nos braços do pai assim que nasceu. Nunca havia conhecido a mãe. Seu pai só podia lhe dar um método de sustento, que era ensinar-lhe o ofício de alfaiate, entretanto esse não era nem vagamente prazeroso para o rapaz. 

Temendo que seu filho sofresse traições como a que ele sofreu, Gabriel limitava o círculo de amizades de Adrien para apenas relações profissionais. Como ele era alfaiate oficial do monarca, era apenas a família real que ele conhecia.  

Ser próximo da princesa era uma vantagem em muitos momentos, mas vida boêmia poderia desgraçar quem não tivesse a proteção da ascendência nobre. O pai tentava afastar ele das más influências da corte, porém como já restringia pelo outro lado também, o filho lutaria até o fim pelo direito de ter algum amigo. Fosse necessário o nível de rebeldia que fosse. 

Porém, se antes a convidada não sabia de nada disso, passou a saber quando ouviu o resto da discussão dos homens enquanto se retirava. Tomada por um instinto de valentia, mas principalmente de justiça, afinal não era justo que alguns fossem forçados a trabalhar de alfaiate enquanto ela não pudesse exercer o ofício, a garota voltou e respondeu Gabriel, decidida: 

—Eu tenho uma troca para lhe propor. - anunciou como se todos quisessem ouvir – Seu filho não quer ser alfaiate e você não deve e não vai obrigá-lo porque eu estarei aqui para protegê-lo. Sabe, eu sempre quis ser alfaiate, mas meu pai não pode pagar um instrutor. Não é justo que eu seja privada de um sonho e ele seja forçado a fazer o que não quer! - gritou com toda a raiva contida sendo liberada – Meu pai é padeiro, pode ensinar o ofício ao seu filho se você me ensinar o seu. - disse confiante de que não levaria um fora 

A verdade é que diante daquela atitude, os dois ficaram estáticos. A certeza e propriedade com que ela declarou tudo aquilo era imponente. A vontade de ajudá-lo de uma maneira que nem sua amiga princesa fez, tocou Adrien. Por meio daquelas palavras, ele pôde ver toda a bondade e determinação contida dentro daquela mulher forte e sonhadora. E naquele momento ele percebeu que havia se entregado a ela. Ele a amava. Precisava saber mais sobre ela, se conectar com ela. Não conseguiria deixá-la ir assim, depois de ela ter-lhe salvado a vida. Ele nunca se sentira tão desperto. 

Marinette já ia sair do recinto tomando o silêncio e as caras de espanto dos dois como uma resposta afirmativa, quando ouviu um chamado: 

—Espere! - pai e filho disseram em uníssono 

Quando ela se virou, Adrien tentou falar primeiro o que queria. Entretanto, suas tentativas se viram falhas porque por mais que a sua boca se abrisse, parecia que nada saia dela. Ele estava entorpecido demais para ter forte de pronunciar algo, então fechou os olhos e respirou fundo enquanto passava a palavra ao pai. 

—Você quer mesmo ser minha aprendiz de alfaiate e pegar meu posto depois de minha morte? - Gabriel perguntou e a mulher assentiu -Então por que está indo embora se minha oficina é aqui? - perguntou confuso 

A nova aprendiz quase caiu para frente depois de ouvir aquela constatação com tanto sentido. Tetando se segurar em qualquer lugar, acabou caindo do mesmo jeito e dando um pedido de desculpas todo atrapalhado. Vermelha de vergonha, ela retornou para o banquinho no canto da sala onde antes estava sentada e esperou Adrien falar. 

Diante daquilo, Adrien deu uma risada divertida e verdadeira, a primeira que deu em muitos anos. Ao perceber a alegria do filho, Gabriel sorriu em agradecimento a Marinette. Já a própria, sentiu-se hipnotizada por aquela risada tão libertadora e ainda assim tão familiar. Só havia experimentado algo assim quando ouvia seu amigo Luka tocando, evento raro agora que ele era músico da corte. 

Percebendo o quanto o filho do alfaiate estava alegre com a possibilidade de praticar um novo ofício que talvez ele gostasse, a mulher começou a ver ele menos sujo e zonzo. Parecia que já tinha entrado um pouco mais nos eixos para seu experimento de padeiro tivesse mais chances de funcionar. Ela sorriu. 

—Qual o seu belo nome, My Lady? - ele perguntou com um sorriso de empolgação 

—Eu me chamo Marinette. -respondeu encarando-o e conseguindo ver por trás de seu rosto sujo um belo cavalheiro 

—E o seu pai? Onde ele mora e o que eu digo para ele? 

Ao ouvir a pergunta de Adrien percebeu o quanto essa troca daria mais trabalho do que previsto. Ele não conhecia o pai dela, não sabia onde morava. Seu pai podia não querer ensiná-lo por não confiar em alguém tão sujo... Eles teriam que ir acertando os detalhes antes de começar.  

—Vou falar com meu pai agora então, envio-lhes uma carta com as explicações necessárias hoje no fim do dia. - respondeu séria, como uma estrategista – Acho que minhas aulas terão que esperar um pouco... - completou desanimada 

... 

No dia combinado para Adrien e Tom se conhecerem e iniciarem a jornada para o domínio do ofício de padeiro, Marinette estava com medo de seu pai do se afeiçoar ao rapaz e acabar com o acordo todo. Afinal, ela só o tinha visto uma vez e a impressão que teve não foi lá muito boa. Era um dia chuvoso, parecia que o céu chorava pelo fim do sonho da mulher. 

Porém, quando avistou o mais novo aprendiz de seu pai, a surpresa não poderia ter sido maior.  Ela tinha a impressão de que estava olhando um príncipe de tão bonito e bem arrumado que ele estava. Chegava a dar pena por ela saber que estaria todo sujo de ingredientes quando o dia acabasse. Ele realmente queria causar uma boa impressão e isso a fez sorrir. 

Observou enquanto os dois trocavam cumprimentos só para ter certeza de que tudo correria bem antes que ela se afastasse e fosse para seu próprio treinamento no palácio. Ela sentia-se tonta de emoção, ia ser a próxima alfaiate real! Vestir a realeza! Era o sonho que nunca se permitiu sonhar. 

Antes de partir, ainda quis assistir o começo das aulas de seu pai. Via que Adrien parecia estar se esforçando para pegar aquela parte inicial, apesar de ainda ser cedo para dizer se sentiria mais prazer como padeiro do que como alfaiate real. 

Quando já ia dar um passo para fora e ir em direção à oficina de Gabriel no palácio, lembrou-se que estava chovendo e deu meia volta para pegar sua capa de chuva. No entanto, os passos que deu só foram suficientes para fazê-la trombar com Adrien, que estava bem atrás dela segurando sua capa. 

—Vi que você já tinha esquecido que chovia e resolvi pegar sua capa que estava ali pendurado – e ele apontou para um gancho onde agora só se encontravam a capa de Adrien e de Tom 

—Obrigada. - ela respondeu gentiu 

—Olha, eu queria pedir pelo dia em que nos conhecemos. É verdade que a princesa Chloé não leva uma vida muito “séria”, mas ela foi a única amiga que já tive porque meu pai não me deixava ver muitas pessoas com medo que alguma delas me traísse como minha mãe fez com ele... A princesa sempre esteve do meu lado e foi minha companheira de entretenimento, eu aprendi a viver com ela. Mas agora eu tenho uma nova referência, uma nova amiga... – ele disse a última palavra temeroso – Eu quero melhorar, eu quero agradar-lhe. Vocêr me dá uma nova chance? - pediu sorrindo enquanto vestia a capa nela 

 Quando Marinette encarou aquele sorriso e viu a sinceridade e esperança naquela face temerosa, ela sentiu um calor percorrer seu corpo e uma calma se apossar dela. Era como se ele fosse uma ponte para a alegria e a felicidade, suas palavras encheram-na de coragem e esperança e então... Ela não conseguiu mais pensar e sua mente se embaralhou toda. 

—Si... Si... Im... - ela parecia ter esquecido como falar corretamente 

Adrien riu divertido da gagueira dela e novamente aquela risada a atraiu de uma maneira única e familiar fazendo que ela quisesse se transformar em uma onda sonora para fazer parte do riso. 

... 

Adrien estava em um bosque junto com sua amiga princesa e um de seus amantes. Adrien bebia Champagne aos montes enquanto conversava com ela. Já a monarca, mal tocava na bebida, se revezando entre responder o amigo e atacar seu parceiro com beijos. 

—Então é verdade que você finalmente caiu por uma mulher... - a princesa insinuou –Poderia trazê-la para um encontre duplo aqui. 

—Não. Ela não ia gostar, infelizmente. Ela é bem certinha em comparação a você - ele riu 

—E qual é o nome dessa pequena santa? - ela perguntou curiosa 

Adrien sorriu bobo antes de responder: 

—É Marinette, a filha do padeiro Tom. Ela até me conseguiu a possibilidade de ser aprendiz do pai dela e aí eu não serei obrigado a virar alfaiate! - ele parecia gritar de alegria 

Ao ouvir esse nome, o sensor de familiaridade da princesa explodiu. Ela já ouvira esse nome em algum lugar. Pensou, pensou e pensou, até que finalmente lembrou. Marinette era aquela que conquista todos e os rejeita depois. Coitado de seu amigo tão querido que sofreria um golpe tão fatal... 

—É... Adrien... Você se lembra do Luka? - ela perguntou cuidadosa 

—O homem que estava aqui com você há três dias? - ele não prestava muita atenção nos amantes da monarca e nem sequer entendia porque esse seria especial agora 

—A Marinette já teve muitas propostas de casamento no passado e rejeitou todas. O Luka foi uma das vítimas. Sem mim, o coitado sofreria de amor até hoje... Esqueça ela, Adrien. Ela só vai partir seu coração. Homem algum consegue conquistá-la. - raríssimas vezes a princesa foi tão séria ao falar de algo com ele 

Mesmo após ouvir sobre a fama de sua amada de outras bocas que não a de sua amiga de infância, ele não desistiu de tentar conquistá-la. Só que para essa tarefa ele precisaria fazer algo extraordinário que nenhum dos artistas que se apaixonaram por aquela mulher maravilhosa jamais tinha feito. O que poderia ser? 

... 

Marinette estava amando suas lições e sentia-se a mais sortuda de toda a vila por ter conseguido aula do ofício dos sonhos gratuitamente. Já havia sido apresentada ao rei André e à rainha Audrey que, apesar de gostare, muito de Adrien pela simpatia que a filha deles tinha por ele, aprovaram a nova aprendiz que parecia ter mais talento e prazer do que o antigo jamais teve. 

Por mais que nunca tivesse costurado na vida, aprendeu rapidamente o básico e evolui sem maiores problemas. Gabriel estava orgulhoso da velocidade e entusiasmo que a mulher possuía, apesar de que gostaria de ver isso em seu filho ainda mais do que gostou de ver nela. 

No entanto, o alfaiate percebeu o quanto Adrien parecia mais feliz e respeitável agora que aprendia um novo ofício e isso acalmava o pai de uma maneira indescritível. Não questionava mais nem suas saídas com a princesa, visto que apesar de tudo relações com a nobreza poderiam ser úteis. 

Terminada a lição, Marinette voltou para a casa esperando encontrar seu pai e talvez Adrien indo embora. Cada dia parecia que ele demora um pouco mais para se retirar, mas ninguém reclamava. Seu pai verdadeiramente parecia ter se afeiçoado a ele e ela podia dizer que fez muito mais do que se afeiçoar... 

Porém, dessa vez encontrou Adrien já pronto para ir, limpo e arrumado, apesar de parecer estar esperando ela há algum tempo. Talvez ele não quisesse voltar para casa antes de se despedir dela, a mulher corou com o pensamento. 

Ele estava segurando uma caixa na mão e o Tom, pai de Marinette, parece doido para ver o que tinha ali dentro. Isso já foi o suficiente para ativar a curiosidade da filha também. Que segredo do universo ele poderia estar segurando ali? 

—Que bom que você chegou, My Lady! - ele falou tentando soar animado, mas a interlocutora pôde perceber o medo em seu tom de voz e estremeceu 

—Pois é filha, você demorou hoje! - Tom soava apressado e era duvidoso se estava dando bronca na filha ou não 

—Mas eu sempre chego nesse horário... - ela estava confusa 

Hesitante, Adrien entrou para defender o padeiro: 

—É que eu trouxe uma surpresa hoje e ele quer muito ver e eu exigi que você estivesse junto e... - Adrien parecia apavorado e acabou por se calar tentando se acalmar 

Enquanto Adrien tentava relaxar, o pai de Marinette roubou o embrulho do rapaz e tentou espiar dentro. Quando ele abriu, viu que tinha um pão dentro da caixa. Porém, não era um pão qualquer. Depois que ele provou, reparou que a massa era diferente daquela dos outros pães que comeu além disso era todo recheado com frutinhas. 

Era delicioso e inovador, ele não conseguia parar de comer. Ao ver a paixão com que seu pai devorava aquele alimento, Marinette não demorou para se juntar a ele. Vendo os dois comendo juntos sua primeira criação culinária, Adrien se deixou relaxar. 

—E se eu dissesse que esse presente é uma receita nova para ser vendida na padaria? - ele insinuou 

Os dois olharam para ele surpresos e felizes. 

—Você nos daria mesmo a recita?! Para ser vendida em meu nome?! - Tom perguntou estranhando 

Adrien respirou fundo, agora era o grande momento. Qualquer passo em falso custaria sua felicidade e aguentar um monte “Eu te disse!” de sua amiga princesa. Precisava calcular bem as palavras, e tentar ser o mais sedutor possível. 

—Marinette -ele olhou profundamente nos olhos da garota, que acabou corando com a atitude – eu entreguei o melhor que minha mente podia criar a seu pai. Mas não só isso. Eu entreguei todo o resto a você própria. Seus cabelos são escuros como a noite, seus olhos da cor de uma flor. Todos os dias nos vemos e eu estou perdidamente apaixonado por você. Se aceitar ser minha noiva, serei seu por inteiro. 

Marinette não pôde acreditar no que estava ouvindo. Ela própria sabia da fama de difícil que trouxera para si e achava que, numa época onde casamentos eram status, ela ia acabar solteira. Era surpreendente que ele tenha decidido ir até o fim mesmo depois dos avisos que certamente tinha ouvido. Talvez ele a amasse de verdade. 

Ela ficou quieta por um tempo, tentando lembrar de tudo aquilo que no passado ouviu de suas amigas sobre romances. Ela não conseguiu lembrar de uma explicação ou dica sequer, porém foi capaz de lembrar-se vários momentos ao lado de Adrien. 

Em todos os momentos lembrados, sensações especiais apareciam em flashes na sua memória. Por um momento, ela lembrou dos quatro amigos que outrora rejeitara e pensou se Adrien tinha algo a mais que eles. Surpreendentemente, sua linha raciocínio não pôde respondê-lo porque sua mente se apagou e apenas religou quando já estava em um abraço profundo com seu futuro noivo. 

... 

Essa é a lenda do Pão de Tom, que ficou conhecido por esse nome por ser vendido na padaria de Tom Dupain. Esse pão ganhou o mundo e ultrapassou gerações sendo conhecido e apreciado por muita gente até hoje. Com o tempo, o nome acabou evoluindo para como conhecemos hoje: panetone. Porém, ele nunca perdeu seu significado de ser a prova do amor de Adrien e Marinette. 


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Notas finais do capítulo

Obrigada por lerem até aqui, espero que tenham gostado, comentem o que acharam, desculpa pelos erros e até mais.



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