Olá, Bebê escrita por Nate Keehl


Capítulo 4
Capítulo 4


Notas iniciais do capítulo

esse cap foi a coisa mais autoindulgente q eu já escrevi kkkk foi minha vida caindo aos pedaços aqui fora e eu: "this is fine" no meio das chamas enquanto digitava normalmente



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Mello se considerava uma pessoa muito calma. Ele matava quem precisava morrer do jeito mais prático e limpo, a não ser, claro, que a morte fosse para enviar uma mensagem; aí ele precisava ser criativo — mesmo que isso significasse chorar na cama até dormir. 

Entretanto, por algum motivo, esse autocontrole parecia não se estender até Near. Quando eles eram menores, só de vê-lo em sua frente fazia sua mente esquecer que L poderia ficar insatisfeito se Mello acidentalmente se livrasse do fedelho de forma permanente. Depois, quando ver Near fazia seu coração bater um pouco mais rápido, sua mente demorou para perceber que essa reação lentamente deixava de ser causada por raiva e, quando finalmente compreendeu isso, considerou tocá-lo pela primeira vez… com um soco bem no meio do nariz para ver se deformar aquele rostinho bonito faria com que as borboletas em seu estômago desaparecessem.

Porém, é difícil para Mello admitir que talvez tenha sido Kira que o impediu de descobrir como seria a vida que ele sempre achou ter sido destinado a ter, a vida onde ele perdia tudo — a posição de sucessor, L, Near. 

Ok, o preço disso foi alto: ter que ver a cara de Yagami mais vezes do que gostaria, em reuniões que tentavam — mas nunca conseguiram — ser chamadas de “reuniões de família”. Isso porque quando Mello e Near tinham se beijado algumas vezes, se tocado outra dúzia, conversado menos ainda… Light e L já tinham o bebê de Rosemary genial deles. E todo mundo (Matt sendo 70% desse grupo) olhava para Mello e Near com uma expectativa implícita. 

— E vocês dois, uh? — Matsuda provocou certa vez, na ceia de natal, o prato cheio, levemente alterado pela meia taça de vinho que tomou. 

Near olhou para Mello do outro lado do cômodo, assim como todo mundo sentado ao redor da enorme lareira na sala de estar da mansão. 

Mesmo então, quando eles já tinham transado duas vezes, a ideia de que pudesse haver algo entre eles fazia, como sempre, Mello perder a cabeça. 

— Nós o que?! Volta a comer suas ervilhas e uvas passas e fica na tua, otário.

Matt, que estava brincando com o bebê no tapete, levantou o dedinho do meio dele e o apontou para Mello, fazendo um beicinho e o dublando com uma voz infantil:

Mas titio Mello, eu quero a porra de um priminho! Você e o titio Near não podem se apressar e… 

— Cala boca, Matt!

Light e L dividiram um olhar nostálgico. 

— Lembra de quando a gente era assim? — perguntou Light perto do ouvido de L.

— Assim como? Nada discretos? Em processo de negação? Suspeitos no caso Ki… 

Idiotas, L.

L olhou para Mello e Near; se evitando e ao mesmo tempo ansiando por intimidade.

— Acho que nem nós enrolamos tanto quanto eles. 

Light acompanhou o olhar do marido.

— É, e nosso problema era bem maior.

— Mortalmente maior.

Hoje Mello sabia que tudo aquilo deve ter soado como um recorte bobo e dramático do próprio relacionamento passado deles, um caminho que eles mesmo trilharam e cujo resultado já tinha um ano de idade e choramingava com as perninhas para o alto, tocando a ponta dos pés e depois chupando o dedão. 

E agora, enquanto Mello tentava, sem sucesso, encontrar o número de emergência da equipe, ele pensava que logo logo estaria segurando a menininha deles no próprio colo. Seus dedos escorregadios deslizavam na tela; quando alguém atendeu, sua voz se negou a sair.

— Não se preocupe, estamos a caminho — disse a médica tranquilamente, então desligou. 

Prestes a ter um ataque de pânico, Mello achou melhor ver como Near estava lidando com tudo isso; talvez a incapacidade que ele tinha de demonstrar vulnerabilidade na frente do parceiro o obrigasse a engolir a própria covardia. Mas Near estava de pé na frente da parede do banheiro, totalmente nu e com os olhos concentrados no interruptor.

— E as contrações?

— Não estou achando a luminosidade certa.

— Tá, mas e as contrações?!

Near pensou naquelas palavras, então fez uma careta e grunhiu.

— Por que Mello foi me lembrar disso? 

Mello riu e afastou seu rosto do interruptor com delicadeza. 

— Porque se eu te deixar ocupado a bebê corre o risco de nunca sair. Agora coloca seu corpinho pelado naquela banheira e deixa o resto comigo — disse, dando um tapinha na bunda dele. 

Eles caminharam até a borda e Mello o ajudou a entrar, segurando-o pelos pulsos com carinho. Quando Near avistou o primeiro brinquedo girando na água, se distraiu novamente; se a filha deles fosse tão fácil de acudir quanto Near, ser pai seria uma tarefa simples. 

— Sessenta e um por cento — Near anunciou, jogando o brinquedo para lá e para cá, simulando uma tempestade em alto mar.

— É o quão perto a bebê tá de nascer?

— Não, é o nível de luminosidade certo.

Depois de checar a temperatura da água com um termômetro mais uma vez, Mello levantou e se aproximou do interruptor. 

— Gato, eu te conheço desde pirralho, sei como você gosta de tudo. — Olhou por cima do ombro, sorrindo. — E é sessenta e dois. 

Near levantou os olhos, cético.

— Não é não. 

Mello aumentou um por cento. 

— Ah, é sim — respondeu Near, desviando.

Quando o banheiro escureceu, as estrelas penduradas no teto se iluminaram um pouco. Mello sentou no tapete felpudo do chão e acariciou o braço esticado de Near sobre a borda da grande banheira circular. Near apoiou a cabeça no travesseiro da outra borda e olhou para cima, piscando devagar. Só se ouvia o som calmante da água quente deslizando por sua pele e aliviando seus músculos. 

— Como tá o negócio aí?

Um patinho de borracha encalhou na barriga dele, esperando ser salvo por alguma ondinha que o levasse de volta à água. 

— Vai piorar quando o intervalo de um minuto e quinze segundos passar — Near respondeu, e então franziu o cenho, apertando um pouco a mão de Mello.

Quando a equipe chegou, eles checaram a saúde do bebê e do papai e, assim como Near pediu, ficaram à postos no cômodo ao lado. De vez em quando entravam no banheiro para lhe tirar dúvidas ou dar instruções, mas, de maneira geral, Near preferiu o mínimo de interferência possível, e suas escolhas intuitivas — seja da progressão do parto ou posições para aliviar a dor —  se mostraram acertadas. Instinto de pai, disse Near, aos vinte anos de idade e sem nunca ter tido pai.

Então agora Near estava de pé dentro da banheira, com os braços apoiados nos ombros de Mello, a cabeça contra seu peito e o corpo um pouco inclinado para trás.

— Você tá indo bem, é isso aí.

Ele inspirava e expirava audivelmente enquanto Mello fazia massagem nas suas costas, já que Near disse que parecia que a filha deles estava fazendo pole dance em sua coluna vertebral.  

— É como se estivéssemos dançando, olha só — Mello continuou, tocando o quadril dele, que balançava de um lado para o outro.

— Exceto que estou apenas tentando expulsar a bebê usando a força da gravidade — respondeu, agarrando os músculos do braço de Mello e franzindo o cenho ainda mais. — Enquanto o outro pai dela está cantando no meu ouvido uma música que ele sequer conhece.

— Ei, era pra você tá concentrado no parto e não na letra.

Near colocou o rosto na dobra do pescoço de Mello e soltou um grunhido longo. 

— Esse som significa que já devo me agachar e segurar a queda dela? — perguntou Mello.

Com um sorriso, Near levou a mão direita até suas próprias nádegas. Depois de alguns segundos, voltou mostrando dois dedos unidos a Mello; o indicador e o médio. 

Quando este não entendeu, ele explicou:

— Só se ela conseguir passar por dois centímetros de dilatação. 

Depois de um tempo naquela posição, com Near cerrando os dentes e apertando os olhos com cada vez mais intensidade — Mello acariciando seu cabelo e, pela primeira vez no relacionamento deles, sendo a pessoa que diz coisas positivas — Near comunicou:

— Preciso de você aqui dentro. Agora.

Mello inclinou a cabeça para o lado.

— Pera, mas você disse que não era uma boa hora. — Depois pensou melhor. — Quer dizer, não que eu esteja reclamando, só não parece um método de alargamento muito… 

— Dentro da água, Mello — corrigiu, entredentes. — Minhas pernas estão cansadas e minhas costas doendo; quero trocar de posição. 

— Ah, tá. Claro — respondeu, tirando a calça e ficando apenas de boxer preta. — Desconfiei que era isso, você nunca disse essas palavras sentindo dor antes. 

Quando entrou, Near afundou o corpo na água mais uma vez. Seu rosto suavizou e, depois de alguns instantes, voltou a se contorcer de dor. Mello deixou que ele ficasse com o máximo de espaço possível da banheira e, quando esticou as pernas dentro d' água, Near agarrou suas coxas com força e soltou um gemido lastimoso, aconchegando seu rosto na barriga de Mello e empinando o bumbum para o alto. 

— É tão ruim assim? — Mello continuou a massagem em suas costas, descendo de seus ombros até a lombar. 

— Muito pior do que um tiro.

— Então que saudade dos dois centímetros de Isaac Newton. 

Near abraçou a cintura dele, encostando os lábios nos gominhos de seu abdômen. 

— Quer checar? — Near murmurou, se sentindo melhor agora que tinha Mello perto de si. 

— O que? Tem certeza? Posso chamar a médica se quiser. 

— Acho que você é mais experiente do que ela. — Deu um sorrisinho débil e relaxado. — Eu mesmo faria se não estivesse tão confortável aqui. Basta colocar dois dedos e afundar um pouco, você encontrará mais uma abertura e se já conseguir passar por ela também, significa que essa dor está servindo de algo.

Mello separou suas nádegas com delicadeza; a última vez que fez isso com tanto receio foi em sua primeira vez com Near. 

— Assim? — perguntou, afundando os dedos em sua entrada. 

— Continue até… 

Então Mello tocou em algo diferente. 

— É, isso definitivamente não tava aqui antes. 

— A bebê está descendo, é por isso. 

Prosseguiu até atravessar aquele pequeno espaço. 

— Certo, tô dentro. 

— Foi difícil?

— Não, deslizou fácil. 

Near soltou uma queixa alta que deixou Mello alarmado. 

— Te machuquei?

— Não, pode retirar. — Ele se apoiou em Mello para sentar sobre os próprios joelhos. — Apesar dos seus dedos serem um pouco mais grossos do que os meus, ainda não deve passar de cinco centímetro — disse, soltando um grunhido alto ao sentir outra contração, dessa vez mais intensa. — Talvez seis. 

Mello tirou os cabelos molhados do rosto de Near, que agora estava de cócoras na banheira. Suas pálpebras entreabertas e seu rosto corado o deixavam lindo; Mello acariciou sua bochecha com uma mão e com outra tocou sua barriga. 

— Então falta só mais quatro — encorajou. — Continua assim.

Near fechou os olhos e mordeu os lábios com força, sua respiração acelerada e profunda agora mais alta do que o som da água. Quando Mello percebeu que ele estava concentrado e desconfortável demais para continuar conversando, completamente absorto no esforço que fazia, chamou a doutora. 

— Está com quase sete centímetros — ela constatou, depois falou com Near: — Querido, agora está na hora de fazer força, sim? Escolha a posição mais agradável e empurre. 

— Só quero que me abrace, Mello — Near choramingou, ofegante. — Por favor. 

Então Mello sentou no canto da banheira e deixou que ele ficasse entre suas pernas. Eles deram as mãos enquanto Near abria as dele, seu corpo inteiro tremendo com a força que fazia. 

— Isso mesmo! Está indo muito bem! — a médica incentivou, sorrindo. — Continue fazendo força. Muito bem!

Near sempre foi bem quietinho, mas a mulher não sabia disso, então para ela aqueles grunhidos e gemidos intercalados por longos períodos de silêncio doloroso eram pouco comparados aos gritos que já ouvira de outros pacientes. Mello, porém, nunca o viu naquele volume — mesmo nas noites mais selvagens que tiveram juntos.

Ele beijou a testa de Near e deixou que o outro apoiasse as mãos em seus joelhos, cravando as unhas neles e jogando a cabeça para trás. Quando Near abriu os olhos fracos, Mello o observava. 

— Vai, você consegue. — Mello acariciou seu cabelo tão encharcado que havia perdido alguns tons de branco. — Já aguentou coisa bem maior. 

Near olhou para cima. 

— Maior do que a cabeça de um bebê? — Foi interrompido por uma contração dilacerante. — Acho que… não. 

Mello olhou em volta discretamente.

— Assim você me envergonha na frente da equipe. 

Near sorriu em resposta, a voz grogue:

— Está tentando… me distrair?

— Tá funcionando?

O grunhido seguido foi o mais longo até agora, e os olhos de Near se encheram d’água. Seu corpo inteiro parecia estar pegando fogo, pegando fogo enquanto rasgava pela metade.

— Está quase lá. Quase lá! Só mais um centímetro e meio e você pode empurrar com tudo — a mulher dizia, tocando nele, olhando para o espaço entre suas pernas com entusiasmo.

— Mello, por quê? Por que… colocou isso dentro de mim? — Inspirou fundo então soltou mais um gemido alto. — Esqueceu que tinha que… sair?

— Só mais um centímetro! — acrescentou a mulher, sorrindo. As reações emocionais que ele estava tendo eram bastante comuns, e a culpa de Mello ao ver o parceiro sentir dor também. — Já consigo ver a cabecinha dela! Você está indo muito bem! Muito muito bem!

— Ei, ei — Mello colocou a mão em sua testa e aproximou as pernas das dele, o abraçando com o corpo todo. — Sabe o que faço quando tô puto com alguém? — Near encostou a cabeça instável em seu peito, olhando para ele, as pálpebras pesadas. — Porra.

— Porra? — Near sussurrou, confuso.

— Isso. E caralho.

— Caralho.

Mello fez que sim. Near o analisou com atenção, sua pele dourada, seu cabelo dourado, seus olhos azuis. Seus dedos — moldados, assim como sua personalidade, pela vida hostil que levava — agora o tocavam com o amor que Near desde pequeno acreditou ser unilateral, mas que Mello apenas recentemente o ensinou ser recíproco. 

— Se quiser ser justo, pode me chamar de arrombado. Me ofende pra valer.

Near sorriu. Tudo, além dos dois, passava como se estivesse em câmera lenta. A única coisa que ele sentia era a menininha com quem passou os últimos nove meses aceitando, brincando e amando, finalmente à caminho. E não havia dor nisso. 

— Arrombado!

— Isso!

— Arrombado do caralho!

— Tá melhorando.

— Arrombado! Porra! Cacete! Caralho! Filho da puta! Perdedor! Segundo lugar!

— Tá bom, acho que chega, né?

— Vice-campeão!

— Near!

— Fracassado!

— Ah, eu te amo tanto, porra — Mello sussurrou enquanto via Near sorrir, deliciado com o sabor dos palavrões e ofensas. E, naquele exato momento, Sam River-Keehl nasceu; enquanto ambos se olhavam nos olhos e riam. E mesmo quando ouviram seu choro, tudo que sentiam era pura felicidade.

~*~*~

L ainda não arranjou coragem o suficiente para segurar o filho deles. 

Sim, um menino. Um menino que viveria para se tornar um homem, e que dependeria deles para tudo até lá, e até depois disso, já que o papel de ser pai é um papel eterno, então mesmo quando ambos morrerem eles ainda terão tido um filho que lembrará deles. L percebeu que o peso de ser pai só era pesado porque ele não sabia se podia ser um bom pai. 

Então, não. L não tinha coragem de pegar o garotinho deles no colo, e o motivo era exatamente esse: essa criança era dos dois, era planejada e desejada como tudo que faziam juntos. 

As pessoas dizem que o primeiro contato do bebê com a pessoa que o nutriu e carregou por tanto tempo era um fator determinante na criação de laços familiares. Mas que direito L tinha de segurá-lo como um ser individual, se Light era a única outra pessoa que fez sua vida sentir, de fato, como uma unidade? Completa e satisfatória, e não apenas um meio para um fim, um hotel para o outro, mais um crime resolvido, um próximo esperando.

Quando L levantou os olhos, Light estava parado na porta, o rosto congelado em uma comoção incompleta. Ambos apenas olharam em silêncio para o bebê deitado na frente de L, entre suas pernas esticadas (concessões paternas) para que ele não rolasse para os lados, um travesseirinho apoiava sua cabeça onde deveria haver o braço de L. 

— É um… 

— Menino, sim. Eu chequei.

Light se aproximou.

— E por que ele está… jogado ali nos lençóis?

L suspirou. 

— Disseram que era para ele ficar comigo. 

— Ah, sério? Então por que ele não está com você?

Se não tivesse acabado de sair de uma cirurgia que abriu sua barriga, L traria os joelhos de encontro ao peito. 

— Porque faltava você, Light-kun — respondeu baixinho. — E também porque falei para a enfermeira que a distância que ele estava de mim permitiria que eu o alcançasse quando me sentisse pronto, mas não estou pronto e se eu me inclinar um centímetro para frente terão de costurar de novo.

Light sorriu e balançou a cabeça, então se abaixou para ficar na altura da cama, observando os olhos do menino perscrutarem o teto da sala de hospital com interesse. Light esticou a mão para tocá-lo, mas parou no meio do caminho. 

— Você não verá monstros, não se preocupe — L provocou, mas Light não pareceu ouvir; ao invés disso, sussurrou algo inaudível.

— Ele deveria te ver primeiro, L — repetiu mais alto, mas ainda murmurado. — Deveria conhecer o homem incrível que você é. Se não fosse por você, eu nunca teria tentado me tornar um também.

— Devo lembrar, Light, que minhas ações estão longe de serem honráveis. Sua presença aqui é a prova disso. 

Light colocou a mão sobre a dele; elas sempre foram do mesmo tamanho, assim como a altura deles, seus escrúpulos e o amor que sentiam um pelo outro. Era essencial, para o bem do mundo e do relacionamento deles, que ambos sempre estivessem na mesma página, na mesma linha, na mesma palavra. Essa foi a promessa feita antes do “aceito”.

— Bom, nesse caso, nosso filho não precisará saber das pessoas que fomos antes dele — disse, entrelaçando os dedos com os de L. 

Então, apesar de Light ter sido o primeiro a segurá-lo e carregá-lo, foi L o pai que o menino viu pela primeira vez, foi nos braços dele que ele bocejou e tirou a primeira soneca, mas, acima de tudo, Koa Yagami sorriu olhando para os dois. 

 


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Notas finais do capítulo

e eu podia ser obstetra agora pela quantidade de parto natural q assiti no yt... ah, o L fez certo



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