O dia de Natal escrita por Bi Hyuuga


Capítulo 1
O dia de Natal


Notas iniciais do capítulo

Olá, leitores! Tudo bem com vocês?

Bom, como vocês já devem ter visto no disclaimer, esse capítulo surgiu da ideia de um vídeo do tiktok postado por @rodrigoluigi. Sugiro que assistam somente depois de ler, para não terem spoilers do final desse capítulo.

Bokuaka é um dos meus shipps preferidos em Haikyuu. Espero que apreciem a história da mesma forma que eu amei escrever!

Vejo vocês nas notas finais. Lá tem uma informaçãozinha importante.

Boa leitura! ♥



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Estudar internacionalmente é um esforço que exige muita organização e força de vontade. As mudanças feitas durante um intercâmbio ou um summer/winter job, a fim de cursar uma faculdade no exterior, precisam ser bem planejadas e é necessário estar ciente de que dificuldades sempre irão aparecer.

Kotaro Bokuto é um estudante de física do MIT que está em seu primeiro ano de transferência. Ele é um homem de 21 anos muito extrovertido e inteligente – apesar de subestimarem sua capacidade intelectual devido à sua personalidade (o que, diga-se de passagem, não faz sentido). Kotaro não passou por extremas dificuldades de adaptação desde que chegou. Mesmo que uma coisa ou outra deixem-no para baixo – seus amigos chamam esse evento de “Bokuto emo” –, nada que um bom elogio não o traga de volta ao normal em um instante. Seu otimismo – quase – constante o transformava em alguém disposto a passar por várias novas experiências, o que se tornou um ponto crucial para transformá-lo no capitão do time de vôlei da faculdade.

Desde que chegara no país, Bokuto arrumara um emprego de meio período no Starbucks próximo de seu campus. Por ser uma pessoa comunicativa com os clientes, ele foi capaz de conhecer alunos de sua faculdade, além de conversar bastante com os clientes, principalmente aqueles com cartão de fidelidade – fato que nos leva diretamente à Akaashi.

Keiji Akaashi é um dos clientes mais frequentes do Starbucks. Toda tarde – horário em que Kotaro trabalha – ele entra na cafeteria, pede seu macchiato caramel, senta-se em uma das mesas mais distantes da entrada, abre o notebook e passa a tarde estudando. Vez ou outra, também compra algum doce no balcão, mas o mais comum é vê-lo levar seu próprio lanche em um tupperware de tampa roxa.

Nas primeiras semanas de seu emprego, Bokuto tinha certa dificuldade de conversar com Akaashi – nome que, por sinal, lhe soava familiar –, já que era um homem mais introvertido e indiferente quanto a suas interações sociais. Contudo, aos poucos, Kotaro conseguiu quebrar algumas barreiras, a ponto de conseguir informações do rapaz, como idade – 21, assim como ele –, curso – Gestão –, matérias preferidas, pratos de comida preferidos, nomes de amigos próximos e alguns hobbies. Para que o outro se sentisse mais confortável em partilhar informações, Bokuto também expunha suas experiências, interesses e informações sobre sua vida – conversas nas quais 80% do tempo era o cabelo platinado falando e os outros 20%, repostas curtas e objetivas do moreno.

Passados algumas semanas, em uma de suas conversas sobre família, Akaashi comenta sobre já ter vivido no Japão anteriormente, há muitos anos, e que a maior parte de seus familiares permanecem lá.  Bokuto leva alguns dias para processar a informação e, finalmente, entender o porquê o rapaz lhe era familiar.

— Você estudou na escola Fukorodani? – Bokuto está realmente curioso.

— ...sim? – Akasshi responde, sem entender a pergunta repentina enquanto ele paga sua conta (ou tenta, já que o platinado ainda não havia inserido o cartão na máquina para fazer a cobrança).

Há alguns segundos de silêncio constrangedor, com Bokuto encarando fixamente o moreno e o deixando desconfortável.

— AKAASHIIIII – ele grita e levanta os braços, chamando atenção dos outros clientes. Por sorte, não havia muitos – Você lembra de mim? Estudamos juntos durante o primário, na sala com aquela professora cheia de tatuagens! Nós éramos melhores amigos e ficávamos brincando com massinha de modelar! – ele não consegue conter sua animação.

O Keiji respira fundo, ainda com uma expressão neutra e com uma das mãos na própria testa. Aquele escândalo do platinado era realmente necessário?

— Você só percebeu agora? – sua indagação traz um tom de “por que isso não me surpreende?”.

Nesse momento, o rapaz atrás do balcão é contido por uma repentina quentura no rosto. Bokuto sabia que não tinha a melhor memória visual de todas, mas não pode evitar o breve constrangimento. Akaashi foi seu melhor amigo de infância. Eles foram próximos durante dois anos, até que o moreno saísse da escola e mudasse de país, fazendo com que perdessem o contato. Kotaro se sentia um idiota por cair a ficha só agora de quem era o homem em sua frente.

— Bokuto-san, eu preciso ir embora. – seu tom era baixo, apesar da fala apressar o funcionário de cobrar sua conta no caixa.

Apesar de tudo, o Keiji também estava com as bochechas coradas devido ao furdunço do outro.

Kotaro não ligou, principalmente depois de ser chamado de “Bokuto-san” novamente.

— Depois de tantos anos... – o platinado põe a mão sobre o peito, numa pose dramática de filme, com muita emoção pelo reencontro. Akaashi poderia jurar que, caso eles estivessem em um anime, também haveria um rio de lágrimas escorrendo pelo rosto do antigo melhor amigo.

Depois da cena forçadamente melodramática, Akaashi paga sua conta e vai embora, deixando um Bokuto muito alegre e sorridente para trás.

Desde então, a relação dos dois tornou-se menos estranha e mais próxima, aos termos deles. Bokuto tomou mais liberdade para fazer muitas perguntas sobre a vida do ex melhor amigo, principalmente sobre depois da escola primária. Akaashi, por sua vez, continuava a se manter sucinto em suas respostas, mostrando interesse em algumas questões pontuais relacionadas à Kotaro. Além disso, o platinado também começou a abordar o Keiji no campus da faculdade, quando se esbarravam de vez em nunca – suas grades eram bem distintas, então era mais fácil que se encontrassem no Starbucks.

Uma dessas vezes ocorreu em uma sexta-feira à noite. Akaashi estava saindo da cafeteria quando o amigo o chama, mais uma vez, para assistir um de seus treinos de vôlei. Ele já havia pedido outras vezes, mas noites de sexta costumam ser sinônimo de início de descanso ou farra.

Para Akaashi, era descanso. Para Bokuto, era “treinar vôlei até cansar”.

— Vamos, Akaashiiiii – o platinado costumava puxar o final do nome.

Já era a quinta vez que o moreno iria negar o convite. Kotaro sempre foi muito insistente, e agora que ele conhecera o “Bokuto emo” – história para outro dia –, Keiji sabia exatamente qual seria a reação do amigo assim que ele dissesse “não” mais uma vez.

— Bokuto-san... – o rapaz suspira, desistindo de desvencilhar-se das mãos do outro, que seguram o seu braço insistentemente – ... tudo bem.

Ao ceder, Akaashi é arrastado até o ginásio onde ocorriam os treinos de vôlei. A maioria dos jogadores já estava presente. Bokuto entra jogando sua blusa pro alto e abrindo os braços para os colegas de time.

— Hey, hey, hey!

Nesse meio tempo, Akaashi segura a blusa do amigo descuidado antes que ela caia no chão e se encaminha para a arquibancada, sentando em uma altura que sua visão permitisse boa visualização da quadra.

O treino começa. Bokuto se sente mais animado que o costume e aumenta seu rendimento de pontos, recebendo vários elogios como “esse é nosso ace”. Contudo, após vinte minutos, o levantador titular sofre uma queda quando o oposto (posição na quadra do vôlei) erra um posicionamento do bloqueio, fazendo com que os dois se esbarrem. Devido às medidas preventivas, o levantador é levado até a enfermaria pelo treinador, deixando um dos times desbalanceados.

— Ele poderia entrar só para completar – Haruki Komi, o líbero, sugere abertamente enquanto aponta para Akaashi.

Akaashi fora do clube de vôlei do colégio, durante dois ou três anos. Era um hobby que lhe trazia algumas medalhas. Contudo, o garoto não se apegou muito aos colegas, então nunca cogitara retornar. Até agora.

Como esperado, Bokuto reage de modo imediato e corre até as arquibancadas, mal dando tempo de o amigo responder. Nem o Keiji soube como foi arrastado àquela posição na quadra tão rápido, mas ali estava ele, fazendo levantamentos. 

No final das contas, ele se divertiu. Bokuto conseguiu convencê-lo a entrar no time da faculdade. Não demorou para que Akaashi se tornasse titular e que a dupla de amigos conseguisse atingir um nível de sincronia impressionante. Ambos se davam tão bem em quadra que, quando Akaashi escolheu o 5 como número de sua camiseta, Bokuto começou a usar o 4 mesmo sendo capitão. Ele abdicou do número 1 alegando que a dupla dinâmica precisava ter números igualmente sequenciais.

Akaashi nunca o contou que escolheu o número 5 por ter aceitado o convite de Bokuto para ir aos treinos somente na quinta vez.

Apesar do reencontro e da reaproximação, nem tudo são flores.

Ou às vezes são, mas com espinhos.

Ao final do ano, por volta de duas semanas antes do dia 25 de dezembro, o Starbucks estava movimentado. Naquele dia em específico, Bokuto vendera muitos vales presente especiais para uso no Starbucks, além de embrulhar doces para presente àqueles que passavam na cafeteria se preparando para o Natal.

Quase no final do expediente, um casal de amigos do platinado parou em frente ao caixa para pagar a conta, o que os fez trocar algumas palavras.

— Vai voltar para o Japão no Natal? – Haruki questiona, enquanto retira a carteira do bolso.

— Não. Vou passar as festas aqui – Bokuto responde com leveza, mas é perceptível que o nível normal de otimismo e animação do rapaz não está nem próximo do usual.

— Oh... – o amigo pronuncia e sua namorada o belisca, como se fosse indelicado insistir no assunto.

Todos sabiam que Bokuto está sozinho nos EUA, sem sua família.

O casal troca de assunto enquanto paga a conta, amenizando o clima, e logo seguem seu caminho, liberando a fila para o próximo.

Akaashi se posiciona na frente do caixa, o que arranca um sorriso mais animado de Bokuto.

— Quer levar o novo alfajor do Starbucks? É saboroso e você com certeza vai-...

— Eu quero um. – Keiji interrompe o rapaz, colocando um dos doces sobre o balcão.

— É por minha conta então – o platinado decide de forma impulsiva.

Há três segundos de silêncio antes do moreno comentar:

— Você não me disse que iria passar o Natal sozinho.

Se Kotaro fosse um cão, ele teria abaixado as orelhas nesse instante, como se pedisse desculpas por ter escondido algo do melhor amigo.

— Você tá bravo comigo? – é a única coisa que ele pergunta.

— Não – Akaashi responde e lança um pequeno sorriso sutil e gentil para Bokuto, o qual ergue suas orelhas de cão imaginárias em um pulo, como quem acaba de ganhar o dia antes mesmo dele terminar. Keiji dificilmente sorria.

Ba dum.

Leva no máximo dois minutos para finalizar o pagamento e entregar a nota fiscal para Akaashi. Ele se despede com um breve “Até amanhã, Bokuto-san” e vai embora.

A cada dia que passa, Bokuto sente um peso no peito maior. Será seu primeiro ano sozinho nas festas. Ele sempre soube os riscos de morar fora do país, mas não acreditou que teria problemas com a solidão no final de ano devido aos planos não seguirem como o esperado: Infelizmente, os voos forma cancelados e a companhia não iria reembolsar o dinheiro gasto com as passagens, apenas transferi-las para janeiro do ano seguinte – ou seja, após as festas. Dessa forma, não seria possível que Bokuto pagasse novas passagens por outra companhia, considerando que o dinheiro que ele ganha pode até ser um bom salário, mas não pode ser usado de forma inconsequente e sem planejamento.

Apesar de sempre buscar o otimismo, Kotaro apresenta oscilações de humor bem intensas, principalmente quando essas afetam seu lado extrovertido que busca estar conectado às pessoas à sua volta – não é à toa que cria vínculos em todos os lugares que passa.

Faltando cinco dias para o Natal, o time da faculdade decide fazer um último treino para comemorar as festas jogando – Bokuto não sabia, mas os amigos haviam sugerido isso a fim de animá-lo. Eles se reuniriam pela manhã daquele sábado durante uma hora e meia, já que Kotaro passaria o período da tarde trabalhando (último dia antes de pegar duas semanas de férias).

O grupo se encontra em frente ao ginásio aberto e supervisionado pelo segurança do campus. Eles entram, se aquecem, conversam. É perceptível que o platinado está contente e feliz com a reunião.

Todavia, esse sentimento vai passando conforme o tempo do relógio corre. À medida que jogam, o sentimento do final da reunião de amigos se aproxima, sendo um constante lembrete a Bokuto de que ele estaria sozinho no fim do dia. E no Natal. E no Ano Novo. Quanto mais seus pensamentos o assolam, mais ele erra cortes, passadas e jogadas simples de defesa.

O time começa a se entreolhar. Todas suas tentativas de acalmá-lo não resultam em nada e o Bokuto emo entra em ação. O grupo decide encerrar tudo um pouco mais cedo, para evitar maiores frustrações ao rapaz. Eles seguem para o vestiário enquanto Bokuto senta no meio da quadra, com um semblante triste, irritado, desolado – basicamente, uma série de sentimentos misturados.

Akaashi se aproxima do rapaz e senta ao seu lado, pousando a mão direita sobre o ombro esquerdo do platinado, buscando diminuir a carga emocional que o melhor amigo carrega.

Ao sentir o toque, o ombro de Kotaro relaxa quase instantaneamente, diminuindo a tensão local.

— Bokuto-san – ele diz, com calma – Estou num dia ruim. Errei muitos passes para você. Não foi culpa sua.

Mesmo sabendo que aquilo é mentira, o rapaz sente seu peito aquecer.

Ba dum.

Ele vira o rosto lentamente para encarar Akaashi, com o semblante de cachorro abandonado. Seus olhos estão lacrimejando, mas não esboçam mais a tristeza pesada de antes. A maior parte de seu sentimento de solidão se dissipa. Seu melhor amigo está ali.

— Akaashiiii – ele pronuncia e abraça o moreno, pegando-o de surpresa.

— Bokuto-san, eu não consigo respirar – apesar da reclamação, ele está retribuindo o abraço timidamente.

Ele desfaz o abraço e esboça um sorriso, que é retribuído por Keiji.

— Vamos. Ou você vai se atrasar para o trabalho – Akaashi fica em pé e o ajuda a levantar.

Ambos se encaminham até o vestiário, tomam um banho rápido e vestem suas mudas de roupas limpas. Na saída do ginásio, se despedem dos amigos, desejam boas festas e caminham em direção ao Starbucks.

O expediente de trabalho se inicia. Bokuto atende poucos clientes nesse dia, visto que o movimento é baixo. Enquanto isso, Akaashi permanece no seu canto de sempre, dessa vez investindo o tempo em diversões e hobbies pessoais ao invés de estudos – afinal, eles estão de férias da faculdade.

As horas de passam devagar e Kotaro não sabe dizer se isso é uma benção ou uma maldição. Ele é agitado demais para essa lentidão, mas ao mesmo tempo quer evitar se aproximar mais das festas de final de ano.

É impossível não perceber a sobrecarga emocional do rapaz.

O turno de trabalho se encerra e a cafeteria está vazia. Akaashi auxilia o amigo a limpar e colocar as coisas no lugar. Eles varrem o chão, limpam as mesas, cadeiras, o balcão, além de ajeitarem as xícaras na prateleira.

Ao finalizar, Bokuto entra na cozinha para guardar o avental e jogar fora a touca descartável. Seu semblante é triste e desamparado. Ele ficara feliz com o dia, por ver os amigos e ter a companhia de Akaashi, mas seria o último dia que os veria até o ano seguinte.

Ou, pelo menos, era o que ele achava.

Kotaro retorna, então, ao cômodo anterior e sua visão o surpreende. Sobre o balcão, ele pode ver uma coruja de pelúcia – estranhamente com um cabelo similar ao seu próprio –, uma caixa de chocolate Kopenhagen, um copo personalizado com canudo, um suéter, tinta para o cabelo, um envelope fechado e um chaveiro personalizado com uma imagem dele mesmo desenhada em chibi.

Ba dum.

Sem entender, ele ergue o olhar para Akaashi, que logo começa a falar.

— Esse é seu presente de Natal. Você disse que passaria sozinho, então eu decidi comprar isso para vo-...

Enquanto o moreno se explicava, Bokuto se aproxima dos presentes e olha todos, parando de prestar atenção as palavras de Akaashi ao fundo – mas não intencionalmente. Ele nunca ignoraria Akaashi intencionalmente. Bokuto segura item por item em suas mãos, mas ainda não abre. Ele encerra segurando o envelope.

Ba dum.

— ...eu ia dizer para você abrir isso depois, mas parece que-...

Bokuto abre, com toda delicadeza do mundo, o envelope branco com detalhes em verde e vermelho. De dentro, ele tira um papel dobrado.

Ba dum.

Seu olhar ergue mais uma vez para Akaashi. O rosto do moreno está levemente corado, e ele desviara os olhos.

Ba dum.

Sua atenção retorna para o papel e ele abre.

Ba dum.

Ali, há apenas uma frase escrita, acompanhada de uma assinatura. É uma mensagem breve e direta, mas com significado suficientemente grande para que Kotaro compreendesse tudo o que viera sentindo desde os últimos meses ao lado de Akaashi.

Ba dum.

Kotaro Bokuto está terrivelmente apaixonado pelo melhor amigo.

Ba dum.

Ba dum.

Ba dum.

Bokuto ergue seu olhar para Akaashi, que retribui a encarada. O Keiji, então, envergonhado, repete as exatas palavras escritas na folha de papel que ainda se encontra nas mãos do amigo:

— “Bokuto-san, quer passar o Natal comigo?”


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Notas finais do capítulo

E então? O que acharam?

Eu tentei deixar a história leve e bem escrita, sem parecer que tudo aconteceu de forma corrida, mas deixando clara a relação dos dois durante esse tempo. Eu gostei bastante do resultado, e quero saber a opinião de vocês!

Ah, sobre a informação importante: Esse seria o capítulo único, a oneshot do casal. Contudo, eu não resisti e acabei imaginando todo um segundo cenário para eles na noite de natal, o que me levou ao segundo capítulo. Daqui alguns dias, eu posto para vocês, revisado e aprovado por terceiros (lê-se "amigas que amam yaoi").

É isso, minha gente! Beijokas e espero ver vocês de volta no próximo e último capítulo!

Se cuidem, usem máscara e passem álcool gel ♥



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