Fix You escrita por Atlanta Claremont


Capítulo 2
Capitulo 2


Notas iniciais do capítulo

Olá leitores que ainda me amam = )
Demorou mas saiu, e prometo que o próximo capítulo vai sair logo, minhas breves férias começaram e vou poder escrever mais.



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Rony nunca imaginou que esse dia chegaria, o dia que partiria a família no meio, o dia  que deixaria Hermione. Ela era o grande amor da sua vida, sempre seria, mas não conseguia mais.  Estava cansado de ver a esposa se afastando, se enterrando do trabalho, fugindo da família e o pior, magoando os próprios filhos. Em dez anos a mulher que ele conheceu e se apaixonou havia se transformado em outra pessoa, alguém que ele não conhecia mais. A Hermione que ele se casou jamais perderia o recital mais importante do ano da própria filha, ou esqueceria de parabeniza-lo no dia do aniversário, ou deixaria de buscar Hugo na escola,  mas agora ela era assim. Gradualmente foi ficando cada vez mais distante, impessoal, evasiva. O  casamento foi se desgastando, ela se dedicando exclusivamente ao trabalho e ele aos filhos. As coisas não estavam certas, não era essa vida que ele havia imaginado para os dois quando pensava em formar uma família. Sabia que ela tinha um potencial incrível, poderia ser até ministra da magia se quisesse, e ele gostaria que fosse, sempre a apoiou em seus planos profissionais, sempre soube que ela seria grande, bem maior do que ele, mas nunca pensou que ela colocaria a profissão a cima de todos que a amavam.

 Ele já estava cansado de como o seu descaso afetava as crianças, Rose andava cada vez mais revoltada. Tinha diversos acessos de raiva quebrando tudo que via pela frente, essa não era sua pequena Rose, a menina tão doce  de sorriso meigo que o fazia ler historias antes de dormir. Em contrapartida, Hugo estava cada vez mais retraído. O filho era tímido e dependente, infantilizado demais para idade, sete anos e ainda fazia xixi na cama, tinha medo de dormir no escuro e se comportava feito um bebe. Sentia-se culpado, o menino era super protegido por ele, pela irmã, até mesmo pela mãe que na sua opinião ainda tentava compensar o primeiro ano perdido.

 Rony sabia que a culpa não era dela, na verdade, imaginava que deveria ser sua. Em algum momento fizera alguma coisa que a deixou deprimida, provavelmente era um péssimo pai e marido. Trabalhava de mais, pensou, e com muito pesar abandonou a carreira de auror para poder ficar mais tempo em casa. Se esforçou para dá o seu melhor, mas não foi o suficiente, Hermione demorou mais do que o esperado para se recuperar, levantar da cama, voltar as atividades, pegar os próprios filhos no colo... Parecia estar em um limbo, e  quando voltou não era mais a mesma. Ela já não me ama, disse a si mesmo.  Mesmo assim, gostava de pensar que  tinham algo maior que amor que os uniu ainda tão jovens, tinham os filhos, fruto da união. Entretanto, Hermione parecia ter um comportamento ainda pior em relação eles. Então ele cansou, cansou de resistir, cansou de insistir, cansou de brigar, mas nunca de amar.  As  pessoas não se cansam de amar, apenas cansam de não serem amadas. Então já cansado de mais de tentar ele se foi, sentindo deixar a melhor parte de si mesmo para trás.

 Ele odiava aquela casa velha, os móveis antigos em tons pasteis, a umidade nas paredes....  Achou tudo muito estranho quando a tia a deixou de herança já que a mulher nunca perdera uma única oportunidade de o menosprezar. Provavelmente  mudou de opinião após saber do ato heroico do sobrinho salvando o mundo do Lord das Trevas. O que as pessoas precisam fazer para provar o seu valor? Pensou, quando soube que seu nome estava no testamento. Na época fez pouco caso, nunca gostou da tia e tinha zero interesse na propriedade, mas agora sentia-se grato por ter uma casa para levar os filhos sem precisar se preocupar em procurar agências ou corretores no meio de uma separação. 

A casa tinha cheiro de mofo e xixi de gato e ele não tinha ideia de como iria se livrar disso. Na verdade, ele não tinha ideia de como reiniciar a vida, como viveria sem Hermione? A pessoa mais importante da sua vida, que possibilitou todas as coisas boas que tinha?  A mulher que o fez crescer o transformando em marido, pai e homem?  Agora não importa mais, pensou expulsando as dúvidas da cabeça. Viveria um dia de cada vez, esse era seu mais novo lema. Sentiu vontade  de uma dose de uísque após sair do seu antigo lar e chegar na casa fedida e insossa. Apreciava a bebida mais do que desejava, os sentimentos oprimidos o deixavam ansioso e só uma dose de algo bem forte lhe trazia a calma desejada e paralisava a dor dilacerante que sentia ao pensar no fim do casamento. Mas não beberia agora, não com as crianças acordadas, esperaria elas dormirem e se entregaria ao alívio momentâneo da angústia. Por agora ainda tinha muitas coisas para fazer.

As crianças corriam pela casa descobrindo os cômodos empoeirados e batendo portas velhas que rangiam.

— Cuidado!-  gritou  ao ver Hugo subindo em uma das cadeiras que pareciam ser do século passado ao tentar abrir uma das muitas janelas emperradas. 

— Tomem cuidado com as coisas, mais tarde vou levar vocês para casa da tia Ginny, preciso limpar  esse lugar decentemente para que não apresente nenhum perigo. 

— Ah não, resmungou Hugo, quero ficar aqui e descobrir os tesouros.

— Não quero ir pra casa da tia Ginny pai, nós acabamos de chegar- contestou Rose. 

— Tá bom, mas tenho muita coisa para fazer e preciso que vocês não atrapalhem. Não quebrem nada, falou olhando diretamente para Hugo.  E não se quebrem, continuou desviando o olhar para Rose.

O dia correu tranquilo na medida do possível. Rony conseguiu limpar toda a casa, apesar de ainda precisar melhorar seus feitiços contra infiltração, o quintal ainda estava cheio de gnomos que ele tiraria só no final de semana, e não se atreveu a entrar no porão após perceber que estava cheio de aranhas, era sempre Hermione que cuidava das aranhas. Mas depois ele lidaria com isso, decidiu, não precisava tanto do cômodo no momento.

Na hora da janta preparou uns sanduíches, não era um jantar ideal, mas todos estavam cansados e só queriam alguma coisa para forrar o estomago. 

Após  todos comerem foi colocar as crianças para dormir como sempre fazia. Uma história para Hugo e um beijo de boa noite para Rose, as crianças pareciam ansiosas em dormir logo para acordar no outro dia com a expectativa de  explorar ainda mais o lugar. Dessa vez  seria o terreno em volta da casa que era grande e possuía um jardim abandonado. Não era a ideia de diversão que ele tinha para os filhos, mas era algo com que se distrairiam. 

Quando chegou no quarto que seria de Hugo, o menino escolheu porque era exatamente ao lado do que a irmã escolhera para si, Ron levou um susto por ver fotos de Hermione espalhadas por todo local. Fotos dos dois em Hogwarts ao lado do Harry, do seu casamento, dela grávida, segurando o filho ao nascer... Parecia um pequeno santuário dedicado a mulher. Rony sabia que o menino era o mais apegado a mãe, mas como não transmitira nenhuma resistência a mudança não imaginava encontrar tudo isso.

— Hugo onde você arranjou todas essas fotos?-  Rony questionou o menino que olhava para o teto aonde havia ainda mais fotos coladas.

— Mamãe disse que eu poderia pegar todas que eu quisesse. Essas são minhas favoritas, respondeu apontado para as que ficavam na cabeceira ao lado na cama.

— É?- quis saber Rony que coincidentemente concordava com o filho.

— É, nessa o tio Harry ainda tem bastante cabelo na cabeça, e é engraçado. E nessa você e a mamãe estão casando e ela está linda, ela parecia uma princesa não parecia?

— É, parecia. 

— E nessa somos nós dois quando eu era bebe, eu parecia um rato e ela estava chorando e descabelada. Porque ela estava assim?- Quis saber o menino apontando para a foto que Rony  conhecia muito bem, já que foi quem havia tirado.

— Porque você tinha acabado de nascer, e bem, os nascimentos são um pouco difíceis para as mamães- respondeu tentando não entrar em muitos detalhes.

— Como os bebes vão parar na barriga papai? Rose disse que os papais colocam eles lá dentro mas não explicou direito, como isso acontece?

 - É, hum, é... mas como?- Rony estava confuso, não tinha ideia do que dizer para o filho, nada na vida o havia preparado para esse momento. E como Rose sabia disso? A menina só tinha dez anos e ele esperava falar sobre isso quando ela tivesse uns quinze ao menos. Na verdade, esperava que Hermione tivesse essa conversa com os filhos, ela era muito mais sensata para essas coisas.

Mas o momento havia chegado, os filhos estavam crescendo, não eram mais seus bebês. Eles estavam cada vez mais curiosos e independentes.  Aparentemente  aprendiam várias coisas sozinhos, e merlin, pensou, não era para isso estar acontecendo tão depressa! Não queria que os filhos crescessem, mas crianças simplesmente crescem, sem pensar se os pais estão preparados ou pedindo algum tipo de permissão para tal.

Hugo ainda estava lá, olhando com seus olhos azuis e brilhantes, esperando uma resposta do homem que ao ser entendimento tinha a resposta para todas as  suas perguntas.

— Então..., Rony tentava ser o mais cirúrgico possível-  Os homens quando crescem possuem uma semente que colocam nas mulheres quando eles se casam, e essa semente cresce e vira um bebe, e quando chega a hora de nascer bebe ele nasce. É isso- Ele sabia que havia sido um desastre pela  confusão no rosto do filho, até ele estava confuso com o que falou, porém estava tentando dar o seu melhor.

— Mas como a semente entra, e por onde o bebe sai?

— Ah Hugo olha você já está fazendo perguntas demais, já esta na hora de dormir não acha?- disse passando ao mãos pelo rosto impaciente. Justo hoje, pensou.

— Mas eu quero saber, insistiu o menino saltitando na cama.

— Por onde você  acha que seria?- Ele perguntou desafiando a inteligência do menino que era tão esperto quanto a mãe. Hugo pensou um pouco, Rony reparou que o filho franzia o cenho enquanto tentava achar a solução para um problema, exatamente como Hermione fazia. Após alguns segundos de concentração o menino e arregalou os olhos como se tivesse descoberto algo impossível - Não me diga que é pela pe...

— É, por aí mesmo-  interrompeu Rony  pegando o menino no colo e o deitando na cama, dando o sinal de que queria encerrar a conversa-  Temos sorte de sermos meninos, amigão- completou dando um afago no cabelo do menino.

— É, temos mesmo.- ele disse ainda um pouco assustado. -  Papai, a vovó disse que a mamãe ficou doente quando e nasci, foi por minha culpa?

— O quê? Não Hugo- exclamou Rony atordoado com as perguntas cada vez mais inesperadas do filho. Questionou qual das avós teria deixado o menino ouvir uma coisa dessas. Hermione teria um surto se soubesse que a mãe, ou a sogra estavam por aí comentando essas coisas,  ela agia como nada nunca tivesse acontecido, e todos fizeram um acordo silencioso de jamais comentar o caso. Foi apenas uma coisa de momento, era o que a maioria pensava,  afinal ela era Hermione Granger, impossível de se quebrar. Só ele sabia a verdade, ou pelo menos não a ignorava. 

—  Claro que não foi por sua culpa filho-  respondeu tranquilizando o menino-   Não foi culpa de ninguém, algumas coisas só acontecem e a gente não tem como evitar.

— Ahh, respondeu Hugo como se não tivesse realmente sido convencido. 

— Papai, chamou o menino mais uma vez.

— Sim Hugo-  Ron estava muito cansado, mas tentava ser paciente já que o filho nunca foi um menino de muitas expressões ou questionamentos.  Rose é quem sempre era a mais curiosa com perguntas desconfortantes.

— Quando a mamãe terminar o trabalho que ela está fazendo lá no ministério ela vem pra cá morar com a gente? 

— Não Hugo, sua mãe vai morar na antiga casa e nós vamos morar aqui, como eu já tinha te explicado- falou Rony pausadamente, na esperança de não precisar repetir essas palavras nunca mais.

O menino ia dizer mais alguma coisa, mas algo fez com que o antigo Hugo, quieto e retraído retomasse ao seu corpo, e ele apenas respirou fundo virando para o outro lado da cama.

Rony  encostou a porta sem apagar as luzes, sabia que o menino teria uma noite difícil.  Sentiu uma pontado no estomago, o filho estava triste, mas quem naquela família não estava?  Não conseguia deixar nenhuma das pessoas que amava feliz, e isso era o fazia se sentir miserável. 

Péssimo pai, péssimo marido. Era como se todos os seus pesadelos estivessem se tornando realidade. Ele achou que lutar numa guerra, casar com uma mulher como Hermione e realizar todos os seus sonhos o libertariam do sentimento de inadequação, do medo de não ser suficiente. Mas seus monstros ainda estavam lá, só haviam tomado formas diferentes.

Levantou o rosto tentando expulsar os pensamentos ruins e seguiu para o quarto da filha. A menina estava deitada na cama lendo um livro, sua  pequena Hermione de cabelos ruivos e coberta de sardas.

— O que está lendo?- quis saber.

— Nada de mais- respondeu a menina displicente deixando o livro de  lado-  Estou enjoada desses livros, os temas são sempre os mesmos, a vida a morte e o amor...

Um pouco dramática demais para uma menina de dez anos, pensou olhando para filha que revirava os olhos, entediada. 

— Hugo me perguntou hoje como os pais colocavam os bebes na barriga das mamães. 

— Eu não disse nada de mais, respondeu na defensiva.

— Eu sei que não, tive que explicar para ele.  Mas quem te contou essas coisas? 

— Ninguém. Eu li em um livro de biologia que encontrei na biblioteca - respondeu a menina como se fosse a coisa mais obvia do mundo. 

Rony pensou que  precisava supervisionar melhor essas visitas da filha na biblioteca, nunca se preocupou de fato com os livros que a menina lia, até agora.

— Sabe que pode perguntar qualquer coisa para mim né filha?  Se você quiser saber alguma coisa sobre reprodução..., parou por um momento escolhendo cuidadosamente as palavras, ... ou atividade sexual, prosseguiu, podemos conversar sobre isso.

— Não pai, Rose exclamou constrangida. Eu já li o suficiente, não quero falar sobre isso agora, nem nunca.

Rony sorriu, a resposta o deixava de certa forma aliviado.

— Tudo bem, eu só esperava ter a ajuda da sua mãe para esse tipo de conversa.

— Eu não vou perguntar nada a ela se é o que está pensando.

— Rose, sabe que não pode punir a sua mãe para sempre, já conversamos sobre isso.

— Não quero saber, não quero falar com ela nunca mais- falou a menina obstinada. 

— Filha, você não fale assim, minha Rose não é uma menina rancorosa. 

Isso era uma grande mentira, ele sabia que a filha era cabeça dura e melindrosa,  e poderia ficar para sempre sem falar com alguém se quisesse. Mas também era carinhosa e leal a  quem achava merecer, e dava ouvido a tudo que ele dizia.

— Eu amo a mamãe tá, eu só não gosto dela às vezes- respondeu com a voz baixa e desviando o olhar.

Rony sabia que a filha  estava profundamente magoada e não poder concertar isso partia seu coração.

— Sabe quem se sentia exatamente como você? - Perguntou  enquanto sentava na beirada da cama-  Eu.  

A menina olhou confusa.

—  Quando eu conheci sua mãe, achava ela um pesadelo. Ela era mandona, irritante e um pouco exibida. Eu não a suportava, e bem... ela também não era muito minha fã. Brigávamos o tempo todo, você deveria ter visto.  Não acho que não deveria não.

Rose cruzou os braços querendo rir da forma que o pai falava.

  Mas depois de um tempo - Rony continuou sussurrando como se confessasse um grande segredo - mesmo  ainda a achando mandona e irritante tudo que eu queria era estar perto dela porque apesar de tudo isso ela era a garota mais incrível que eu já tinha conhecido.  Demorou um pouco para que eu descobrisse que a amava, porque como disse não nos gostávamos muito, mas quando entendi meus sentimentos todas as coisas que eu não gostava pareciam ser muito mais fáceis de suportar. Eu sei que pode parecer confuso Rose, mas nem sempre nós gostamos das atitudes das pessoas que amamos. Porém, isso não diminui nosso amor. Sua mãe te magoou e você estar triste, não se sinta culpada por isso, mas saiba apesar de tudo ela passaria no fogo por você. Sua mãe é capaz de dar a vida por alguém que ela ama, ela é inteligente, sensível e corajosa. E você tem muito mais dela  do que imagina. 

A menina agora sorria com os olhos marejados.

— Você ainda é muito nova para entender tudo-  Rony prosseguiu segurando as mãos da filha-   mas às vezes acontecem algumas coisas na vida das pessoas que as fazem tomar atitudes erradas e esquecerem quem elas são. 

— Então você ainda a ama?- Rose questionou esperançosa. 

Rony queria dizer que não, ainda estava magoado e tentava convencer a si de que não amava mais a mulher. Porém, sabia que isso era uma grande mentira, e não podia mentir para própria filha.

— Ahh Rose, eu sempre vou amar sua mãe- confessou- nunca duvide disso. É só que às vezes precisamos deixar quem nós amamos livres para que eles possam encontrar seu próprio caminho. Isso também é um ato de amor.

Rony não tinha exatamente certeza das próprias palavras, mas esperava estar certo.

— Será que um dia vamos voltar a ser uma família?

— Nós ainda somos uma família filha, independente de qualquer coisa sua mãe te ama, e  eu sempre vou estar aqui.

— E se um dia eu fizer algo como a mamãe?

— Eu vou continuar aqui, porque não tem ninguém nesse mundo que eu ame como você.

Rose sorria, e seu sorriso ascendeu toda sua alma. Conseguir tirar um sorriso da filha lhe dava certeza que ainda era bom para pelo menos um deles.

— Agora vai dormir e já chega de livros. 

Após o beijo de despedida Rony apagou a luz roubando o livro que a filha havia deixado de lado. Queria saber qual era sua leitura atual, queria ser um pai mais responsável. Deu um sorriso de incredulidade quando viu que Rose lia ''Os contos de Beedle o Bardo'', não o novo que  ele havia comprado, mas o que Hermione havia herdado de Dumbledore. Não tinha ideia como o livro havia parado nas mãos da filha, mas aparentemente não era mais o pai tão bem informado que imaginava.

Com o livro nas mãos, lágrimas escorriam incontrolavelmente pelo seu rosto. Ele não era de chorar, mas tivera um dia difícil e o livro o fazia lembrar de uma vida que havia deixado para trás. Foi exatamente nesse momento que Rony aprendeu uma das lições mais difíceis da sua vida, que as memória mais felizes as vezes  são as que mais magoam. 

— 

 

 


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Notas finais do capítulo

Obrigada por todos que estão acompanhando e comentando.
Rony ainda ama Hermione, pra mim isso nunca vai acabar, mas será que vão conseguir concertar as coisas?
E se quiserem algo mais fofo para superar essa historia podem ler minha outra fic do projeto chamada '' Um ano sem você'', apesar do nome deprimente ela é bem fofa. hahaha
bjs até mais



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