The Way We Are escrita por kouelho


Capítulo 12
Capítulo 12


Notas iniciais do capítulo

OIEEE GENTEEEE *-*
Mil perdões pela demora D:
Eu estava viajando e não salvei o capítulo em outro lugar D:
Mas agora estou de volta *-*



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Eu podia ver o sorriso estampado no rosto de cada um que estava aqui. Eram sorrisos de alegria, felicidade, êxtase, sorrisos sonhadores. Neste momento a única coisa que eu conseguia imaginar era a gente cantando pra milhares de pessoas e elas gritando o nosso nome, gritando a nossa música com a mesma emoção que a gente estaria cantando. Era tudo tão real, que parecia que eu estava vivendo isso nesse momento.

-Ótimo! - exclamou Georg com um sorriso largo em seu rosto. Vi que os olhos de todos brilhavam como diamantes. Mas a pessoa que eu pude ver mais alegria foi no Bill. Seus olhos passavam uma alegria imensa, que era como se ele tivesse realmente realizado o seu sonho. Acho que os olhos dele brilhavam mais do que diamantes. E o seu sorriso era tão sincero, que não tinha como duvidar da sua alegria. Ele parecia estar a ponto de chorar lágrimas de emoção. Então ficamos todos em silêncio. Bill ainda mantinha um de seus braços em volta do meu ombro, então ele se virou de frente pra mim e me abraçou. Era um abraço apertado, de ternura, emoção, todos os sentimentos bons juntos foram depositados naquele abraço. Eu correspondi o abraço da mesma forma, compartilhando aquela alegria que estávamos sentindo. Então eu vi que os outros também se aproximaram da gente. Quando percebi que eles nos abraçaram também. Acho que eu nunca tinha participado de um abraço coletivo assim. E pelo que eu estava vendo, era muito bom. Eu realmente podia sentir a energia de cada um que estava ali, era algo surreal. Eu sei que o motivo nem é tão grande assim. Mas tenho toda a certeza que é a realização do sonho de cada um aqui e acho que isso que é o mais gratificante.

Depois de tudo isso, passamos a tarde lá na casa do Gustav, infelizmente não foi tão legal pois estávamos estudando e eu odeio estudar. Mas tudo bem, é melhor estudar do que ter que ficar de recuperação.

-Acho melhor a gente ir, já ta tarde e a nossa mãe vai ficar preocupada. - disse Bill. Ele estava certo. Já eram 19h e minha mãe nem sabia que eu estava fora. Tenho certeza que ela vai brigar comigo, mas tudo bem...

-Ah, ok então. - disse Gustav olhando pros lados.

-Ah, lembrei! - exclamou Georg -Pensem num nome pra banda ok?

-Claro, até tinha me esquecido disso. - disse Bill rindo, então fazendo todos rirem.

Nos despedimos e fomos andando pra casa. Tivemos que fazer o dobro do caminho que fazíamos para ir para escola, mas nem ligamos, pois fomos conversando e estávamos tão animados que nem prestamos atenção nisso.

-Ai gente, eu nem faço ideia que nome escolher pra banda, sinceramente... - eu disse fazendo um biquinho.

-Nem eu. - disse Tom.

-Ah, eu vou pensar, tenho algumas coisas em mente, mas ainda não é nada demais.

-Conta! - dissemos eu e Tom juntos. Depois começamos a cutucar Bill.

-Ai, parem de me cutucar, eu não vou falar! Só vou contar quando eu tiver uma ideia concreta! - ele fez uma cara de sério que me deu vontade de rir, então comecei a rir, sendo acompanhada por eles.

-Por que a gente ta rindo? - disse Tom ainda rindo.

-Culpa da Jenny, ela que começou a rir e nós a acompanhamos. - disse Bill fazendo uma carinha fofa enquanto ria.

-Na verdade a culpa foi sua Bill! Você que fez uma cara engraçada que me deu vontade de rir! - eu disse apontando o dedo na cara dele, que foi com o rosto pra trás e quase caiu, que fez a gente rir mais ainda.

-Ai gente, agora mudando de assunto, por um acaso alguém entendeu alguma coisa daqueles exercícios de física? - disse Tom parando de rir e ficando com uma expressão confusa.

-Eu não entendi nada! Bem que me falaram que física é muito difícil...

-Eu entendi. - disse Bill fazendo uma cara de convencido, que me fez revirar os olhos.

-Então você vai me explicar! - eu disse com um expressão de súplica.

-Pra mim também! - disse Tom com a mesma expressão.

-Eu tenho cara de professor por um acaso? - Bill fez uma cara de desaprovação misturado com cara de nojo. Na verdade eu não consegui decifrar aquela expressão, mas eu sabia muito bem que ele não estava afim de explicar física pra gente.

-Ah Bill, por favor! - eu uni minhas mãos e fiquei pedindo por favor repetidamente. Sempre quando eu fazia isso, Bill era vencido pelo cansaço e fazia o que eu pedia.

-Ah gente, é muito chato...

-Você é mesmo o meu amigo Bill? Que eu saiba os amigos sempre ajudam os outros com o que precisar!

-É mesmo Bill, que mancada! - disse Tom com uma falsa expressão triste. Na verdade eu e Tom queria rir, mas não fizemos, pois Bill tinha que aceitar explicar física pra gente.

-Ai, ta bom, que coisa! Vocês também são muito folgados! - então Bill cruzou os braços. E fez bico.

-Ah Bill, obrigada! Você é o melhor, te amo, te amo, te amo! - eu disse dando um beijo estalado na bochecha dele, que me empurrou de leve pro lado e deu uma risada.

-É, pra isso você me ama né? - então rimos. Eu adorava me divertir com eles. Só espero que nada venha pra acabar com a minha alegria...

No outro dia, chegando na escola, pra minha desgraça, eu vi o Max. Tentei desviar o meu olhar dele e fingir que não tinha visto, mas ele infelizmente já tinha me visto e veio em minha direção. Bill e Tom acharam estranho novamente, mas eu tentei me mostrar calma.

-Jennifer, eu posso conversar com você um instante?

-Pode falar. - eu disse o olhando friamente.

-É um assunto particular, se você não se importa, vamos até a sala dos professores um instante. - ele deu um sorriso vitorioso.

-Mas eu vou me atrasar pra aula e... - tentei escapar, mas pelo jeito não deu certo.

-Não se preocupe, a sua primeira aula é comigo. - seu sorriso se alargou mais ainda, me deixando com mais raiva. Eu apenas suspirei pesadamente e o segui. Bill e Tom ficaram confusos, mas me deixaram ir. Fomos até a sala dos professores. Estava vazia. Eu não entendo o porquê da sala dos professores estar sempre estava vazia. Ele me deixou entrar primeiro e depois ele entrou, trancou a porta e ficou me encarando com os olhos que eu não sabia dizer o que eles significavam naquele momento. Então eu resolvi finalmente quebrar o silêncio.

-O que você quer comigo afinal? - indaguei e pude ver um sorriso se abrindo em seu rosto.

-Acho que eu já te disse que gostei muito de você, não é mesmo?

-Hm, já, mas e daí? - eu tentei me fingir de desentendida, mas não deu certo.

-Não se faça de boba querida Jenny. Eu conheço o seu tipo. - ele se aproximou um pouco e eu me afastei, dando um passo pra trás.

-Não estou te entendendo.

-Claro que está. Você fica se fingindo de santa, mas na verdade é pior do que as garotas que você chama de vadia.

-Olha bem como você fala comigo! Você nem me conhece! - eu disse sentindo meu sangue ferver de raiva. Quem ele pensa que é pra falar isso de mim?

-Mal posso esperar para conhecer. - então ele foi se aproximando mais de mim. Observei seus traços de perto e ele ficava cada vez mais bonito, eu não podia negar. Mas eu não podia pensar apenas na beleza e sim no cafajeste que ele era.

-Sai de perto de mim. - eu disse tentando empurra-lo. Quanto mais perto ele chegava, mais eu ia pra trás, então chegou uma hora que eu me encostei na parede e vi que eu não tinha mais saída.

-Você não tem mais pra onde fugir agora. - então ele segurou meus braços e foi aproximando seu rosto do meu. Agora pude ver que tinha desejo em seus olhos. Eu podia sentir sua respiração a milímetros da minha. Senti seu hálito, que por sinal era entorpecente. Seu perfume então, era hipnotizante. Eu estava quase me deixando levar, mas quando me dei conta do que estava prestes a acontecer, tentei evitar.

-Me larga seu idiota! - eu comecei a me debater.

-Pára quieta garota! - ele começava a me olhar com raiva.

-Só vou parar quando você me soltar! - eu senti que agora ele segurava mais forte em meus braços.

-Você é difícil mesmo hein!

-Me larga, você ta me machucando! Eu vou falar com a coordenação quando eu sair daqui! Eu to falando sério!

-Ai de você se contar alguma coisa!

-Então me larga que eu fico quieta e ninguém vai ficar sabendo do que você estava tentando fazer comigo! - eu esbravejei dessa vez. Finalmente consegui pensar direito. Então ele finalmente me largou com uma expressão de raiva. Seus olhos estavam fervendo de ódio, mas eu nem liguei.

-Se alguém perguntar o que eu fiz, fala que eu estava conversando sobre um trabalho. - ele disse de uma maneira indiferente, como se ele não tivesse feito nada.

-Claro. - eu dei um falso sorriso para ele, destranquei a porta e saí dali. Pra minha sorte não tinha mais ninguém nos corredores, então eu saí sem que ninguém me visse. Eu estava com uma raiva que eu não conseguia nem raciocinar direito. Por que ele estava fazendo isso comigo? Por que ele não vai pegar as vadiazinhas que tem na minha classe? Tem tantas que dá pra ele escolher e pegar mais de uma se ele quiser. Tenho certeza que em troca de um dez na prova todas elas iriam ceder fácil pra ele. Mas não, tem que justamente me escolher. Então subi vagarosamente com as pernas bambas ainda por causa do nervoso que ele tinha me causado e depois entrei na sala. Bill e Tom logo me perguntaram o que havia acontecido.

-Nada não, ele apenas ficou falando daquele trabalho, lembra?

-Ahãm. - os dois afirmaram juntos, atentos a minha explicação.

-Então, ele disse que tava muito ruim e era pra eu prestar mais atenção no tema que ele estava pedindo. - eu tentei parecer o mais natural possível, mas estava difícil.

-Mas não estava tão ruim assim. - disse Bill meio desconfiado.

-Eu sei, mas vai entender a cabeça dos professores... Então ele me mandou fazer outro. - eu dei de ombros.

-É, fazer o que... - disse Bill. Então quando olhei pra porta, estremeci. Vi quem estava entrando. Quando ele olhou pra sala, achou os meus olhos e me fitaram de um jeito que me deu calafrios. Tomara que esse tormento tenha acabado hoje...


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Notas finais do capítulo

Reviews? *-*



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