Vingadores Navais. escrita por Any Sciuto


Capítulo 43
Better




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— Seu bebê deve ter puxado a você, Jethro. – Jenny se sentou, agora com uma barriga de grávida de oito meses. – Não sei quem está mais grávida, eu ou Elisa.

— E Anna? – Gibbs viu Jenny estalar os lábios. – O que?

— Bem, ela está deixando Steve um pouco na linha. – Jenny deu risada. – Semana passada ela o fez ir buscar uma pizza de gengibre as quatro da manhã.

— Tal mãe, tal filha. – Gibbs se aproximou e beijou a barriga da esposa. – Depois desse bebê vamos parar.

— Nada contra isso. – Jenny respondeu. – Apesar que a gente nem de longe é o casal com mais filhos.

— Callen E Elisa estão no sétimo. – Jenny deu um sorriso. – Eles compraram uma casa maior e Sophie aparentemente vai se mudar para o campus da faculdade.

— Você sabe que ela e Dwayne estão juntos? – Gibbs sorriu. – Aparentemente Callen suspendeu o ataque de nervosismo e deixou os dois.

— Dwayne é um ótimo rapaz, Jethro. – Jenny sorriu cortando um tomate. – Ainda temos mostarda em casa?

— Não. – Gibbs fechou a geladeira. – E não vamos ter até depois do nosso bebê nascer.

— Hmm, eu posso pensar em usos melhores para a mostarda. – Jenny beijou Gibbs.

— Vocês dois ainda não cansaram? – Lauren perguntou brincando. – Vocês estão casados há milhares de anos.

— Então, eu deveria jogar seu pai janela abaixo e dizer que foi um acidente? – Jenny viu o rosto da filha.

— Não precisa exagerar. – Lauren sorriu. – Apenas dizer o quanto o detesta e bater à porta do quarto.

— Bem, o bom disso é que depois podemos... – Gibbs olhou para a filha. – Escrever um livro de desculpas.

— Ou simplesmente acabarem na cama. – Lauren disse e saiu da cozinha.

— Ou podemos tentar isso também. – Jenny disse e ela e Gibbs caíram na gargalhada.

Callen entrou na sede da NCIS com um pacote em seus braços. Elisa estava terminando a papelada para o período de licença maternidade e ele queria fazer ela se sentir desejada.

— Então, conseguiu? – Tony perguntou curioso.

— Consegui. – Callen sorriu para ele. – Ele disse que você comprou uma fantasia daquela moça, a cachinhos dourados uns anos atrás.

— Bem, Gibbs usou ela. – Pride entrou com uma caixa. – Eu acho que ainda tenho essa foto em algum lugar.

— Você precisa trazer essa foto. – Tony sentiu um tapa em sua nuca. – Hey!

— Nunca, em um milhão de anos essa foto será mostrada novamente. – Gibbs sorriu. – Limpeza de primavera?

— Na verdade, Grace e eu vamos mudar para uma casa menor. – Pride responder. – Ela não gosta de casas gigantes.

Enquanto isso, Elisa segurava uma pasta lilás em suas mãos. Ela caminhava pelos corredores da promotoria porque apesar de ser juíza, Elisa ainda atuava em casos como advogada.

— Gisely, eu realmente preciso daquele relatório antes das 17. – Elisa entrou em seu escritório. – Obrigada.

Sobre a mesa, Elisa percebeu uma caixa de papelão e pegando seu abridor de caixas, ela cortou a tampa.

Puxando seu conteúdo, ela ficou pensativa. Eram flores secas, um punhado de terra e também um grande envelope. Ela abriu devagar, mantendo o rosto longe de qualquer pó que pudesse ser expirado nela.

“Eu serei mais que seus sonhos, juíza”. Deixando a carta sobre a mesa, ela pegou o kit de digitais que guardava em sua gaveta e depois de eliminar as dela, haviam mais quatro.

— Abby, eu preciso que você verifique algumas digitais para mim, mana. – Elisa mandou as fotos.

— Espera, você está na sua sala? – Abby se mexeu na cadeira. – E foi uma carta?

— Sim, junto com flores mortas e um punhado de terra. – Elisa sentiu um chute em seu ventre. – Abby, há algo errado.

— Eric Nowell. – Abby quase caiu do banquinho em que estava sentada. – Isso é impossível. Ele morreu há quase 23 anos.

— Na antiguidade, as pessoas consideravam flores secas como um sinal muito ruim. – Gibbs surgiu na porta. – Desculpe, eu ouvi tudo.

— Agente Gibbs, acho que temos que reabrir o caso original. – Elisa ligou o computador e começou a procura. – Eu vou falar com a procuradora adjunta, uma vez que a promotora original faleceu há 15 anos.

— Faça isso. – Gibbs suspirou. – E por favor, cuide-se.

— Eu vou. – Elisa sentiu um carinho igual de seu pai.

Abby correu até a autopsia. Por algum motivo ela se sentia melhor lá. Era como se ela pudesse ver Ducky fazendo suas autópsias e puxando conversa.

— Abby? – Palmer se aproximou da amiga. – Você precisa de ajuda?

— Eu descobri que um suspeito está vivo. – Abby contou a ele. – Loki provavelmente nos traiu esses anos todos e agora os vingadores estão em uma busca universal por ele. Ducky foi morto provavelmente por alguém da família de Vance e minha irmã recebeu um pacote macabro.

Palmer apenas se agachou perto dela e a abraçou.

— Quer que eu chame Tim aqui? – Palmer a olhou. – Você realmente precisa pegar leve.

— Eu preciso matar Eric. – Abby disse de repente. – É disso que eu preciso, Palmer.

— Certo. – Palmer se levantou e abrindo a gaveta pegou duas armas. – Escolha uma e eu pego a restante. Vamos fazer isso juntos.

— Certo, eu entendi seu ponto de vista. – Abby se levantou, pronta para ir atrás de Eric e de Loki. – Quer saber, eu posso chorar depois que tudo isso acabar. Mas por enquanto, eu vou cavar e revirar cada pedra desse mundo atrás de Eric.

— Eu adoro quando você vira uma super-heroína, meu amor. – Tim a beijou. – E sobre Loki, os vingadores o encontraram e o deixaram como presente

— Beleza. – Abby desfez o cabelo amarrado e jogou ele fazendo ela parecer uma interrogadora. – Gibbs, eu quero interrogar Loki primeiro.

— Ele é todo seu, Abbs. – Gibbs a deixou entrar na sala. – Hora de diversão.

A sala de observação estava cheia quando Gibbs entrou.

Abby se sentou no outro lado da mesa e encarou Loki por um minuto antes de dizer qualquer coisa.

— Então, quer nos poupar o trabalho e contar tudo de uma vez por todas ou vai fazer todo um jogo para contar? – Abby o encarrou. – Porque eu realmente não quero ficar aqui tendo que contar tudo o que sabemos.

— Eu achei que você fosse uma cientista. – Loki viu Abby olhar para ele. – O que?

— Bem, em todos esses anos eu me tornei uma agente também. – Abby se levantou e se encostou na parede. – Então deixe-me dizer algo. Eu faço as porras das regras nessa merda de interrogatório.

Abby o encarou e não deu um sorriso.

— E eu não tenho a porra da vontade de esperar por você decidir deixar o cabelo arrumado até você me contar. – Abby jogou Loki na mesa. – Cadê Eric Nowell?

Todos estavam espantados com o jeito de Abby interrogar. Mas Gibbs, ele estava quase explodindo de orgulho de Abby.

— Ele tem uma casa longe daqui. – Loki falou e Abby o largou. – Caramba, moça. Eu deveria ter sabido que você pode ser persuasiva.

— 20 Anos de você estar perto de todos me fizeram ver pequenos momentos em que você literalmente conspirava com o cão. – Abby bateu na mesa. – POR 20 PORRA DE ANOS VOCÊ FICOU PERTO DAS NOSSAS CRIANÇAS.

— Você não vai interromper? – Jenny perguntou para Gibbs.

— Não, ela está indo muito bem. – Gibbs apenas sorriu.

— Certo, eu sei que a Shield não vai dar um acordo agora. – Abby apenas cruzou as pernas. – Conte até o último parêntese. E se eu te pegar mentindo, ser morto pelo Hulk e pelo homem de ferro vai ser a coisa mais leve.

E Loki sabia que era a hora de cooperar.

Elisa chegou em casa e foi direto para a cama. Ela estava completamente cansada, mas não encontrou Callen em lugar nenhum.

Ela viu uma escada, mas estava muito a fim de um banho. Logo que ela saiu, um robe pendurado em seu corpo, ela viu a escada balançar.

Ela então o som característico de uma sirene e olhou para a janela e precisou sorrir. Elisa havia comentado com Callen sua fantasia e agora, ele estava ali parado, sua glória e sem camiseta.

— Alguém reportou um incêndio, senhora? – Callen olhou para ela.

— Não, não fui eu. – Elisa sorriu, já quente.

— Tem razão. – Callen lambeou os lábios enquanto a olhou de cima a baixo. – Não tem fogo aqui. Só uma mulher gostosa.

Ele a puxou com calma para seus braços e a beijou.

— Você guardou a sua mangueira na calça. Bombeiro Callen? – Ela o provocou.

— Venha ver você mesmo. – Callen a fez sentar e começou a tirar a roupa na frente dela.

Aquela noite foi perfeita para os dois.

E tudo antes de outra tempestade os atingir.


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