Vingadores Navais. escrita por Any Sciuto


Capítulo 32
Holy




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Elisa caminhava na areia da praia de Oahu. Seu vestindo simples de verão esvoaçava pelo ar ajudado pelo vento daquela tardezinha.

Callen olhou para a esposa. Era sexta feira e ela parecia perfeita demais naquela roupa. Ele se lembrava do tempo em que ela estava grávida e de como ela parecia perfeita sempre.

As vezes ele pensava que ela não o merecia por ser alguém cheio de perguntas ou talvez, era exatamente porque ela tenha escolhido ficar com ele.

Se aproximando, deixando suas pegadas na areia, Callen a pegou e a beijou. Seus olhos pareciam em êxtase no momento que ele a beijou na frente de desconhecidos.

— Eu acho que você sempre vai ser um tipo de porto seguro para mim. – Elisa disse olhando para o marido. – Eu sei que ainda é primeiro de janeiro, mas eu tenho uma revelação para o marido mais perfeito.

Ela levou a mão para o bolso e tirou um pequeno chaveiro. Era um daqueles relicários de coração onde você podia colocar as fotos.

Callen abriu e viu uma foto dele e de sua mãe. Ele então viu que na outra metade havia uma foto de sua família.

— Eu acho que devo te recompensar. – Callen a beijou e ele a levou para uma parte mais afastada e deserta. – Esse vestido ficaria melhor na areia.

— Você é tão safado. – Elisa o beijou. – E Deus, eu gosto disso.

Eles literalmente fizeram amor sempre vigiando se viesse alguém.

Jenny viu como Anna parecia nas nuvens enquanto ouvia Danno contar sobre sua parceria com Steve.

— Acho que a gente já teve nossa dose de drama. – Danno falou. – Ele é determinado a proteger as pessoas e as coisas que acredita. Aquela vez da prisão foi exatamente por isso.

— Você foi preso? – Gibbs deu ao jovem uma chance antes de pegar Anna e tira-la de lá.

— Na verdade, um cara que estava atrás de Steve armou para que Steve fosse preso pela morte da governadora. – Danno consertou. – Ela era corrupta e Steve na ânsia de provar invadiu a casa dela, mas ela esqueceu de mencionar que haveria um psicopata escondido que derrubaria Steve com uma Taser e mataria a governadora.

Gibbs se endireitou. Ele sabia que havia uma explicação e não ficou decepcionado. Na verdade, ele ficou bastante orgulhoso.

— Gibbs, posso falar com você? – Steve perguntou. – É muito importante.

— Claro. – Gibbs se sentou em uma das cadeiras. – O que você quer conversar?

— Sobre o que você descobrir. – Steve suspirou. – Nunca mais se repetiu e nem pretendo que se repita.

— Eu acredito em você. – Gibbs olhou para Steve. – Mas se não se importa em eu perguntar, por que Anna? Há tantas mulheres nessa ilha?

— Eu havia acabado de sair de um relacionamento. – Steve foi sincero. – Ela escolheu a carreira dela ao invés de mim e eu não a culpo. Mas quando vi Anna depois dela literalmente ter batido em um cara que roubou a bolsa dela, eu senti algo que nunca havia sentido. Nem mesmo pela outra.

Gibbs deu um olhar de aprovação. Ele sentia o mesmo por Jenny. E Anna estava completamente certa em dizer que Steve a olhava como ele olhava para Jenny. Steve parecia ter estrelas nos olhos quando falava sobre Anna.

Abby e Tim estavam no hotel, dormindo um contra o outro. Eles se sentiam tão relaxados nos braços um do outro. Era glorioso estar deitados juntos com os filhos no mesmo quarto.

— Acho que eu poderia me mudar para cá. – Tony disse a Ziva perto da areia. – Eu me vejo envelhecendo ao seu lado, sorrindo, ganhando uns quilinhos...

— Bancando o vovô coruja. – Ziva o beijou.

— Não me provoque senhora DiNozzo. – Tony a carregou para dentro do oceano e os dois mergulharam se beijando e voltaram ainda se beijando.

— Uau. – Ziva deu uma risada. – Sempre quis estar aqui e fazer algo assim.

— Seus desejos são uma prioridade para mim. – Tony a beijou de novo. – Que tal a gente ficar aqui, curtir esse dia e depois deixamos as crianças com Pride e Grace e vamos jantar?

— Eu sabia que 20 anos nunca apagariam seu fogo. – Ziva o beijou e os dois deitaram sobre a areia.

— Eu realmente te amo. – Tony novamente beijou Ziva. – Acho que nunca conseguirei tudo de você.

— E eu espero que não consiga. – Ziva sorriu.

Gibbs levou Jenny para caminhar. Ele parou em uma floricultura e comprou um buque de rosas com gerânios para a esposa. Era bonito demais e Gibbs logo soube que ela adorava pequenos gestos.

— Pode se sentar. – Ele puxou a cadeira para ela. – O que você quer comer?

— Apenas um café com Malasadas. – Jenny sorriu. – Ouvi falar muito sobre elas.

— Dois cafés E um prato de malasadas. – Gibbs pediu. – E quem vai pagar dessa vez?

— Eu. – Anna se sentou com os pais e as duas irmãs. – Podemos?

— Claro que sim. – Jenny fez sinal com a mão. – Vão querer algo, queridas?

— Eu vou querer um chá com leite, um prato pequeno de torta, um milk-shake de morango para Penny e um pedaço de torta de chocolate para Lauren. – Anna sorriu.

— Estamos comemorando algo? – Jenny perguntou para a filha.

— Na verdade, estamos sim. – Anna sorriu. – Estamos comemorando estarmos juntos para mais uma refeição.

Os cinco pegaram nas mãos uns dos outros e fizeram uma pequena oração agradecendo a comida na frente deles.

Penelope bebeu seu milk-shake, Anna bebeu seu chá com leite, Lauren comeu seu pedaço de torta de chocolate e Gibbs e Jenny se davam malasadas um para o outro.

Sam e Any olhavam o dia anoitecer de um observatório. Eles estavam nas nuvens com o próximo passo ter sido dado.

Deeks e Kensi estavam dormindo já. Os gêmeos e uma filha adolescente os deixava pregados. Deeks era fofo dormindo com um dos bebês em um berço com divisória. Era uma proteção para os filhos.

Natasha e Bruce tiveram uma conversa sobre o futuro deles e de seu filho.

Lasalle e Sonja estavam ajudando seu filho caçula a caminhar pelo mar pela primeira vez enquanto Brody e o belo agente Torres começavam a dar seus passos.

Palmer estava sentando na areia, ainda pensativo pela morte de Ducky. Havia algo que o fez duvidar das circunstâncias.

— Oi. – Abby havia indo ao encontro do amigo. – Você quer falar sobre alguma coisa?

— Abby, você ainda se pergunta sobre a morte de Ducky? – Palmer foi direto. – Algo naquele dito acidente de carro me incomoda. Quero dizer, o homem que bateu em você e Ducky morreu também, mas havia algo de errado com ele.

— Palmer, está sugerindo que alguém deliberadamente causou a morte de Ducky? – Abby perguntou, quase assustada com uma resposta.

— Estou dizendo isso mesmo. – Palmer foi direto.

Os dois olharam para o mar a frente deles. Sim, havia algo de muito errado naquilo tudo.


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