Elisa estava em seu dia de folga. Callen havia viajado há mais de uma semana para a Síria. Ela se sentia um pouco solitária e então chamou Jenny, Ziva e Abby para uma caminhada na praia. As mulheres colocaram suas roupas de banho e foram se sentar na areia.

Jenny olhou para as outras duas, como se combinassem alguma coisa.

— Elisa. – Jenny a trouxe para junto das moças. – Tome algo e depois tente relaxar, ok?

As três estavam em Los Angeles para uma conferência e haviam aproveitado o dia de folga.

Sem Elisa desconfiar dos planos de seu marido, Callen desembarcou no aeroporto de LA em busca de um carro para surpreender sua esposa na praia.

Ele olhou para a paisagem que meio que sentia falta e depois de pagar a corrida assim que desembarcou, retirou a camiseta e colocou seu par de óculos de sol.

Ele andou pela areia se sentando atrás das meninas e colocou as mãos no pescoço de Elisa, massageando e retirando todo o estress que ela sentia.

— G? – Elisa se levantou e o beijou nos lábios. – Você voltou!

— Sim! – Callen a girou nos braços. – Eu não consegui me conter de saudades. Então eu soube que vocês tinham uma conferência aqui, eu dei uma escapada.

— E o caso na Síria? – Jenny perguntou, ajustando os óculos de sol. – Conseguiram resolver?

— Ele não vai nunca mais nos incomodar. – Callen sorriu. – Sam, Deeks e Kensi voltaram para Washington. Eu dei uma alterada no meu voo.

— Que bom que fez isso. – Elisa beijou o marido e deu um belo sorriso. – Eu realmente estava com saudades de você.

— Que tal voltarmos para o seu quarto e conversamos um pouco? – Callen perguntou olhando para as outras garotas.

— Está bem. – Elisa corou um pouco. – Eu realmente adoraria conversar um pouco.

— Sim, crianças. – Jenny olhou para os dois. – Vão “conversar” um pouco no quarto.

Os dois sorriram para a diretora e tanto Abby quanto Ziva deram um olhar quente para os dois.

Elisa suspirou para Callen que foram para o hotel. Afinal de contas os dois ainda tinham fogo estocado mesmo depois de mais de 20 anos.  Com seis filhos e muito provavelmente mais um a caminho em breve.

— Eles ainda tem bastante fogo estocado. – Jenny disse, dando uma pequena risada.

Enquanto isso, em Washington, o restante do time da NCIS, junto com um Pride bastante nervoso com a explosão no laboratório de Abby estava tentando descobrir o que realmente aconteceu.

— Eu já disse e vou repetir. – Pride disse. – Esse acidente não parece ser um acidente.

— Eu concordo com Pride. – Sam olhou para o laboratório. – Parece que alguma coisa que ela estava examinando no microscópio explodiu.

— Não toque nisso! – Bruce entrou. – Onde Abby está?

— Ela está em Los Angeles. – Gibbs disse. – O que está havendo?

— Preciso trazer ela para um exame urgente. – Bruce deu uma olhada. – Abby pode ter sido exposta a.… hmmm. Algo muito perigoso.

— Você é irresponsável ou o que? – Tim gritou para ele. – Já faz vinte anos que você não provocava a porra de um incidente.

— Tim, eu ouvi Tony me dizer que um bichinho de pelúcia havia explodido. – Bruce tentou se explicar. – Eu havia deixado algo lá dentro, tentando evitar uma calamidade publica.

— Eu vou ligar para ela agora. – Tim saiu batendo a porta.

— Eu acho que entrei outra vez para o clube de desafetos do Tim. – Bruce se sentou. – Eu não sei como explodiu. Tinha deixado enrolado em um plástico inquebrável. Não tinha como vazar.

— Você sabia que a Abby iria dar o bichinho para as filhas dela. – Pride estava sem acreditar naquilo. – Se ela se contaminou com isso, eu mesmo vou te pulverizar.

— Eu não achei que fosse acontecer nada disso. – Gibbs se sentiu doente. – Tim, conseguiu falar com a Abby?

— Na verdade, sim. – Tim se sentou longe do homem verde. – Ela está vindo no próximo voo de Los Angeles.

Pride se sentou e decidiu relaxar um pouco. Se Abby acabasse se machucando, ele mesmo mataria Hulk.

— Você realmente deveria ter medido as consequências, Bruce. – Tony Stark disse. – Era óbvio que isso iria acontecer alguma hora.

— Eu não sei realmente o que fazer, Tony. – Bruce olhou para o amigo. – Espero que ela não tenha sido infectada com o que me tornou um Hulk. E se isso acontecer, eu juro que nunca mais quero voltar a viver aqui.

— Talvez você precise sair daqui se isso acontecer. – T’Challa chegou na agencia. – Acredito que Pride nunca vai te perdoar.

— Obrigada, querido. – Bruce disse com um pouco de ironia. – Talvez esconder o soro naquele bichinho de pelúcia tenha sido uma idéia ruim.

Abby saiu do voo correndo de volta para a agencia. Ela só queria bater em Hulk até ele virar pó. Ela se sentia diferente há alguns dias, mas pensou que era sua época do mês.

Enquanto isso, no Havaí, Anna finalmente começou a trabalhar com Steve e sua equipe. Tani Rey foi a primeira que ficou amiga dela.

— Você conseguiu a atenção do nosso chefe logo de início. – Tani sorriu. – E olhe que ele é um cara muito fechado.

— Sim, ele não lida bem com primeiras impressões. – Danno deu a Anna um caderno cor de rosa. – Lembro de quando ele conheceu Lou. Eles quase se mataram.

— Bem, acho que ela dominando um bandido sozinha deixou Steve bem impressionado. – Lou entrou e se sentou com Anna. – Lou Groover.

— Anna Shepard-Gibbs. – Ela sorriu e começou a digitar.

Ela vestia um vestido branco cheio de rendas naquele dia e saltos cor de rosa. Eles tinham um laço e o salto tinha um estilo amadeirado. Nada muito extravagante.

Anna ainda colocou um simples casaquinho vermelho sobre o vestido porque estava um pouco frio.

— Anna, pode me acompanhar? – Steve perguntou do interfone. – Tenho uma reunião com a governado Keiko e quero você do meu lado.

— Ah, ok. – Anna pegou seu caderno e uma caneta colorida. – Até mais, pessoas lindas.

— Até mais. – Danno esperou que ela cruzasse o corredor antes de se virar para os amigos. – Acho que ela e Steve estão se apaixonando cada vez.

— É perfeito. – Tani olhou para Junior. – Às vezes eu mesma queria me declarar, mas tenho medo.

— Verdade? – Júnior olhou para ela. – Eu também tenho esse problema.

— Ah, pelo amor de Deus. – Danno revirou os olhos para os dois. – Eu vou ver Grace e Charlie. Vejo vocês depois.

— Até mais, pombinhos. – Lou disse saindo rapidamente.

— Que estranho, todos deram no pé. – Junior olhou para Tani. – E só ficamos você e eu.

— Sim, estranho. – Ela se levantou e o puxou para um beijo. – Acho que você sente a mesma coisa que eu sinto.

— Sem dúvidas. – Junior a beijou e passou a mão pelo cabelo dela. – Te pego as oito para um jantar inesquecível.

— Com você tudo é inesquecível. – Tani se levantou e sorriu.

Agora só faltava Steve e Anna se acertarem. E todos sabiam que seria em breve.