Saint Seiya Master: Sanctuary Battle! escrita por Drygo


Capítulo 9
Lutando Pela Amizade!


Notas iniciais do capítulo

Olá galera. Hoje vou postar mais um capítulo. Espero que estejam gostando do remake. Por favor, deixem um comentário para eu saber o que estão achando.

Boa leitura ;)



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Mesmo em situação precária em sua luta contra Chiyo de Andrômeda Negro, Shun segue puxando o corpo de Seiya com suas correntes. Ele grita por seus amigos. Masahiro assiste Chiyo dando fim no cavaleiro de Andrômeda.

— Minhas correntes vão serrar seu corpo. Morra agonizando!

Shun sofre quando escuta a voz de Seiya vindo do meio das montanhas logo abaixo.

— “Shun”.

— Seiya... Você acordou! – Responde o cavaleiro de Andrômeda.

— “Solte-me Shun”.

Shun agonizando pede para Seiya não falar besteira. Seiya o diz que os dois vão acabar morrendo naquela situação, mas se ele o largar poderá lutar contra o cavaleiro negro de igual para igual, com isso não deve se preocupar com ele. Shun não aceita e Seiya pede para ele ser realista, Seiya diz que já está condenado que mesmo que ele consiga o puxar ele acabará morrendo. Seiya ergue seu braço e ataca a corrente com o que lhe resta de forças. Ele se solta e cai mais abaixo.

— Seiya! Não!

Shun se desespera ao ver Seiya cair. Ele não o avista mais e começa a chorar. Chiyo e Masahiro olham entre si.

 

JAMIEL

 

Já se passaram alguns dias desde que Shiryu foi a Jamiel. Ele doou seu sangue para restaurar as armaduras de Dragão e Pégaso. Mu o alertou que precisaria praticamente de metade do seu sangue para restaurar as armaduras, e isso provavelmente o custaria a vida mesmo ele sendo um cavaleiro. Shiryu disse que já tinha dado a resposta, que aceitava tudo para restaurar as armaduras. E assim Shiryu fez, cortando seus punhos e banhando as armaduras com seu sangue. Kiki se surpreendeu quando viu Shiryu se sacrificando. Mu pegou suas ferramentas, pó de estrelas, gamânio e oricalco e começou a consertar as armaduras. Mu percebeu que Shiryu não deu a vida pelas armaduras e sim pelo amigo.

— Eu vou restaurar as armaduras, mas Shiryu agora está entre a vida e a morte. Qual será o caminho dele a partir de agora não depende mais de mim. Consertarei essas armaduras em respeito a seu senso de amizade. – Disse Mu a Kiki.

Mu reconheceu a força e dignidade de Shiryu como homem e cavaleiro. Passado esses dias, Shiryu ficou em repouso e despertou, mostrando o tamanho de sua força, coragem e determinação. Mu fica satisfeito com a recuperação de Shiryu.

— Obrigado Mu. Graças a você minha armadura agora está restaurada.

— Não precisa agradecer. Mas você quer mesmo lutar estando tão debilitado? – Pergunta o restaurador.

Shiryu balança a cabeça positivamente.

— Sem dúvidas, eu preciso. Seiya, Shun e Hyoga já foram à luta contra os cavaleiros negros.

— Muito bem, mas você sabe que perdeu praticamente metade do seu sangue, qualquer arranhão pode ser fatal. Dificilmente você terá uma terceira chance de reviver. – Alerta Mu.

Mu mostra a Shiryu a nova armadura de Dragão e ele fica fascinado com sua resistência. Shiryu a traja e se prepara para ir embora, quando encontra Kiki voltando a Jamiel.

— Kiki você regressou? – Pergunta Shiryu.

— Sim encontrei seu amigo Seiya e entreguei a armadura de Pégaso. Ele junto com outros dois cavaleiros foram para a Ilha da Rainha da Morte e disse que te espera lá.

Shiryu fica pensativo.

— Claro, o Ikki queria nos levar até o inferno que ele treinou. Devo ir lá me juntar a eles.

— Você indo para lá pode jamais conseguir voltar Shiryu. Lá é o inferno na Terra, um lugar perigosíssimo que não é qualquer um que consegue regressar. – Revela Mu.

Shiryu fecha os olhos.

— Eu sei, mas nesse momento é para lá que Ikki levou a armadura de Ouro e atraiu meus amigos. Devo ajudá-los. Precisarei da ajuda de meu mestre ou da fundação para chegar até lá.

Mu se coloca na frente de Shiryu e Kiki.

— Acho que posso ajudá-lo quanto a isso.

— Sério Mu? – Pergunta Shiryu.

Mu balança a cabeça positivamente. Kiki sorri sabendo o que seu mestre irá fazer.

 

ILHA DA RAINHA DA MORTE

 

Shun continua chorando após ver a queda de Seiya. Chiyo se irrita e manda Shun parar de chorar.

— Vou te mandar direto para o inferno para se encontrar com seu amigo!

Chiyo aperta as correntes negras. Shun eleva seu cosmo. As correntes negras são destruídas com a energia cósmica de Shun.

— Como você conseguiu? – Grita o Andrômeda Negro.

— Cavaleiro negro, você agora sentirá o verdadeiro poder da corrente de bronze, a original corrente de Andrômeda. Esse será seu castigo por ter feito o Seiya fazer o que fez. Agora você pagará: “Corrente de Andrômeda”.

— Aaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhh... – Chiyo é atingido e tem seu corpo todo ferido.

O Andrômeda Negro tenta resistir, mas suas correntes já rachadas não são páreas para as correntes de Andrômeda. Chiyo cai das montanhas e seu corpo queima com as larvas do vulcão. Shun pega o abdômen da armadura de Ouro que Chiyo havia deixado cair. Masahiro se aproxima de Shun.

— Parabéns cavaleiro de Andrômeda, você conseguiu o abdômen que estava com Chiyo, além que já tinha duas partes, as pernas da armadura, e o braço direito e o cinturão deixados por Seiya. Tenho aqui a minha parte, o peitoral. São seis partes, mais que a metade da armadura. Você venceu o Andrômeda Negro, mas agora terá que me enfrentar!

Shun e o Dragão Negro se encaram. Masahiro se prepara para atacar Shun.

— Será que você ainda tem forças para resistir meu golpe Shun de Andrômeda?

— Esperem. Uma das pernas da armadura que está com o Shun deveria estar comigo, mas eu tive que ir para bem longe! — Alguém interrompe a conversa de Shun e Masahiro.

Os dois se viram. Subindo as montanhas surge Shiryu com sua nova armadura.

— Shiryu! – Grita Shun. – Você está vivo!

— Sim Shun, e você está cansado. Escutei tudo, e imagino que cada um de nós ficariamos com uma das partes da armadura de Ouro que recuperamos, mas como eu estava em Jamiel minha parte ficou com você. Então tenho direito de lutar no seu lugar Shun. – Shiryu sorri.

— Você... Conseguiu chegar até aqui! – Shun está surpreso.

Shiryu se vira e encara o Dragão Negro.

— Digamos que um amigo me ajudou. Peguei um atalho para chegar nesse inferno de Ilha!

Shun volta a chamar a atenção de Shiryu. Ele revela ao cavaleiro de Dragão que Seiya caiu das montanhas, próximo ao local onde o vulcão derrama larvas.

— Então quer dizer que o Seiya caiu lá embaixo? Bem que quando subi eu senti um cosmo fraco, esse lugar é muito pertubador. – Diz Shiryu.

— Ele caiu e está sofrendo com a morte negra. Se não o resgatarmos logo ele irá morrer. – Responde Shun.

Shun lança suas correntes e prende em uma montanha.

— Eu irei salvá-lo!

— Shun, você nesse estado...

— Eu preciso ir, senão será tarde... – Shun se prende nas correntes e desce a montanha.

Shiryu encara Masahiro e repara na armadura negra idêntica a sua.

— Como havia dito. Eu o enfrentarei, pode ir Shun.

— Certo Shiryu, só tome cuidado com o contra golpe. Minhas correntes estavam apontando para o lado contrário.— Avisa Shun antes de descer as montanhas.

Shiryu acha curioso o comentário de Shun. Ele salta e fica diante do Dragão Negro.

— O contra golpe... – Shiryu fica pensativo.

— Como ele é imbecil. Para que procurar alguém que provavelmente já está morto? Perda de tempo. – Diz Masahiro.

Shiryu olha com raiva para o adversário.

— Pode ser que Seiya já esteja morto, mas se ele não tiver deixá-lo sofrer é impensável. Isso se chama amizade, Dragão Negro!

— Hahahahaha é Shiryu seu nome não é Dragão? Eu sou Masahiro, o Dragão Negro, e essa palavra amizade eu não conheço. – Esnoba o adversário.

Masahiro eleva seu cosmo. O nevoeiro da Ilha aumenta entre as montanhas. Tudo fica escuro e Shiryu percebe ser técnica do Dragão Negro.

— Ele mergulhou na escuridão... Eu preciso fazer o mesmo, me ocultar para ficar em igualdade de condições.— Diz Shiryu.

Shiryu leva golpes intensos. Masahiro sabe exatamente onde Shiryu está mesmo na escuridão. Shiryu vai ao chão ferido e surpreso com a façanha do cavaleiro negro.

— Não pode ser! Ele me acerta com muita precisão na escuridão!

— Seus movimentos no escuro são brincadeiras para mim Dragão! — Diz o Dragão Negro, que segue golpeando Shiryu na escuridão. Seja direita ou esquerda Masahiro sempre acerta Shiryu, que sem conseguir enxergar o adversário, é vítima fácil!

— Esse combate não é igualitário. Ele está me batendo como uma pessoa em condições normais bate em um cego. – Se desespera Shiryu.

Shiryu está sendo surrado. Ele tenta descobrir como Masahiro sempre o acerta mesmo vindo de direções diferentes, sendo tanto o golpe como sua voz. Shiryu se recorda do alerta do Shun, quanto ao contra golpe. Masahiro olha para Shiryu caído entre as montanhas satisfeito.

— Você não é o cavaleiro de Bronze de Dragão treinado nos 5 Picos e que conseguiu reverter o fluxo da cachoeira? Esperava mais, você não tem nível para lutar comigo, vou acabar logo com você!

— Espere Dragão Negro, isso ainda não acabou. Não estou derrotado.

Masahiro sorri com o comentário de Shiryu.

— Você não tem mais condições para lutar cavaleiro.

— Tenho sim, mas antes preciso me livrar dele!

Masahiro engole seco com o comentário de Shiryu. Shiryu lança um ataque surpresa à queima roupa na montanha atrás onde Masahiro estava. Um homem idêntico a Masahiro cai sangrando a frente de Shiryu, já a beira da morte.

— O que... Você acertou... Meu irmão! – Grita o Dragão Negro.

— Sim. Sei que era ele quem indicava meus movimentos na escuridão. Seu irmão é cego e te guiava para me acertar.

Masahiro não esconde a surpresa na descoberta de Shiryu. Ele fica sério.

— O comportamento da corrente de Andrômeda pressentiu que tinha mais alguém aqui além de você. Pude me concentrar e descobrir após o alerta de Shun. – Explica Shiryu.

Após o comentário, Shiryu olha para seu corpo e fica aliviado.

— A nova armadura de Dragão me protegeu completamente de todos os ataques que recebi, incrível sua resistência. Sei que qualquer arranhão pode ser fatal!

— Sim, sua armadura te protegeu, então agora irei acabar com você destruindo essa armadura! – Diz Masahiro.

— Não conseguirá. Nem com ajuda você conseguiu me ferir. – Responde Shiryu.

Masahiro eleva seu cosmo e sorri. Ele diz que agora eles descobrirão quem é o dragão mais poderoso. O Dragão Negro diz que precisa de um dedo para acabar com Shiryu tamanha é a diferença de seus poderes. Shiryu percebe que o irmão de Masahiro está morto e debocha.

— Você deve ter pirado com a morte de seu irmão. Nem sabe o que diz.

— Com a morte do meu irmão? Não sou de me deixar abater com coisas tão pequenas.

Shiryu fica sério com a resposta de Masahiro.

— Então para você a morte de um irmão é algo pequeno?

— Exatamente, aliás, para nós, os cavaleiros negros. Nada nesse mundo merece minhas lágrimas. Nem a morte de Takeshi, meu irmão gêmeo. Se ele foi morto por você, é porque é fraco e dispensável!

— Ele foi morto por se ocultar para você lutar e o chama agora de indispensável? Além de tudo é ingrato.

Shiryu volta seu olhar a Takeshi e se surpreende como os dois são parecidos. Ele percebe que a armadura negra de Dragão também é idêntica.

— Existem duas armaduras de Dragão Negro...

— Armaduras negras são fáceis de serem copiadas por um ferreiro competente. E tivemos um ferreiro competente durante muitos anos aqui na Ilha, mas que acabou morto quando Guilty veio para cá para ser guardião da Ilha e ela foi selada com a máscara que ele usava. – Responde Masahiro.

— Quem é Guilty? De que máscara está falando? – Shiryu fica curioso.

— Você fala demais, venha me enfrentar Shiryu, eu vou acabar com você.

Shiryu cerra seus punhos para atacar o Dragão Negro.

— Será que você consegue acabar comigo sem a ajuda do seu irmão?

Shiryu ataca Masahiro, mas sem efeito. O Dragão Negro debocha do estado de Shiryu, que percebe que de fato está muito fraco. Shiryu investe, mas Masahiro se movimenta com rapidez e Shiryu não consegue acertá-lo.

— Não estou conseguindo acompanhar seus movimentos... – Lamenta Shiryu.

— Idiota: “Furacão do Dragão Negro”.

— Aaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhh...

Shiryu é lançado mais a frente em outra montanha. Masahiro se lança a frente de Shiryu.

— Incrível... Ele lançou esse poderoso golpe com apenas um dedo... Ele de fato não precisa do irmão, tem um ataque muito poderoso. – Percebe Shiryu.

— Eu disse que precisava de um dedo para te superar. – Diz o Dragão Negro elevando seu dedo indicador da mão direita. – A sua armadura tem uma resistência magnífica, ela não sofreu um único arranhão. A técnica de reparação do restaurador dos cavaleiros que mora em Jamiel é impressionante.

— De fato, ela estava morta, agora está muito resistente. – Diz Shiryu com dores no corpo.

Masahiro se prepara para atacar novamente, quando se da conta de algo.

— Já ouvi dizer que para restaurar uma armadura morta precisa do sangue de um cavaleiro. Será que Shiryu...

Masahiro se agacha e apoia o corpo de Shiryu.

— Sua lentidão e falta de precisão nos ataques foi porque você perdeu muito sangue para restaurar sua armadura, não é Shiryu, confesse! Qualquer arranhão o pode fazer ter uma hemorragia e morrer, por que então veio lutar nesse estado?

Shiryu se levanta respirando fundo e com dificuldade de se movimentar. Ele olha fixamente para o cavaleiro negro.

— Eu já disse Masahiro de Dragão Negro. Eu luto pela amizade.

Masahiro da um soco em Shiryu o lançando no alto e caindo com violência em cima da montanha.

— Idiota. Fique aí com sua amizade sofrendo e chorando. Eu não deixo nada me abater.

Masahiro avista a corrente de Andrômeda presa em uma montanha. Ele olha para baixo.

— Não consigo avistar aqueles dois, estamos muito acima. Mas vou soltar essa corrente, com isso o Pégaso e o Andrômeda jamais terão condições de voltar para cá e morrerão queimados com as larvas do vulcão. Com isso acabarei com os três com muita facilidade.

Shiryu tem pouca energia. Ele caído avista que Masahiro vai soltar a corrente. Ele precisa de forças para soltar o Cólera do Dragão, mas ele se lembra que seu mestre o alertou que se ele usar esse golpe em condições limitadas, quando seu cosmo se elevasse seu sangue entraria em ebulição e revertaria o fluxo de suas veias assim como tinha capacidade de reverter as águas da cachoeira. Com isso suas veias explodiriam e ele morreria subitamente. Mas Shiryu sabe que não tem outra alternativa, já que Masahiro matará seus companheiros.

— Espere Masahiro!

Shiryu eleva seu cosmo e tira sua armadura. O Dragão Negro o questiona se ele enlouqueceu.

— Nossa luta não acabou! – Diz Shiryu.

A elevação do cosmo de Shiryu faz feridas serem criadas e seu sangue jorrar. O Dragão Negro fica abismado com tudo o que Shiryu está fazendo.

— Você é louco, vai se suicidar!

— Masahiro, sei que nada o faz chorar, nem a morte de seu irmão Takeshi, mas para eu e meus amigos que não tivemos o amor nem de pai nem de mãe, precisamos lutar, chorar, viver pela amizade! Mesmo que isso me custe a vida.

— Eu não posso acreditar que exista alguém assim. Então morra por essa tal amizade Shiryu de Dragão! – Masahiro parte para cima de Shiryu.

— Sinta o poder da técnica mais poderosa do Dragão: “Cólera do Dragão”.

O poder vem intenso e ataca Masahiro com tudo. O Dragão Negro não consegue se defender e sua armadura sofre rachaduras. Ele cai com violência no chão sangrando muito.

— Eu consegui, acabou! Ele era muito forte, mas consegui superá-lo. Agora é só aguardar perder todo o meu sangue e minha vida acabar. Shun, Seiya, cheguem até o Ikki... – Shiryu fecha os olhos.

— Espere rapaz, não conte vitória tão cedo. – Masahiro surge de pé diante de Shiryu.

Shiryu em situação deplorável avista o adversário em pé a sua frente. Ele se sente completamente vulnerável.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo de Saint Seiya Master: Sanctuary Battle:

"As Memórias do Treinamento na Ilha Infernal."



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