Saint Seiya Master: Sanctuary Battle! escrita por Drygo


Capítulo 10
As Memórias do Treinamento na Ilha Infernal!


Notas iniciais do capítulo

Olá galera. Vou postar mais um capítulo do remake para vocês. Espero que gostem e por favor, deixem comentários sobre o que está achando.


Boa leitura!



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Shiryu sangrando no chão avista Masahiro em pé. O Dragão Negro se aproxima lentamente de Shiryu. Shiryu lamenta e volta a fechar os olhos.

— Agora ele me dará o golpe de misericórdia. Não há mais nada o que fazer.

Masahiro ataca Shiryu com um dedo.  O ataque no peito de Shiryu faz seu sangue parar de jorrar.

— O que foi isso? – Questiona Shiryu.

— Acertei um de seus pontos vitais. A hemorragia vai parar. – Revela Masahiro.

Shiryu não acredita no que acabou de ouvir.

— Por que você salvou minha vida?

— Porque talvez eu também tenha vontade de chorar... Pelo que você chama de amizade.— Masahiro começa a chorar.

Shiryu percebe que conseguiu tocar o coração do Dragão Negro. Ele chama por Takeshi chorando e sucumbindo. O Cólera do Dragão começa a ter um efeito devastador e Masahiro sangra. Shiryu tenta ajudá-lo a sobreviver, mas Masahiro diz que é momento dele partir, pois sua vida não foi digna, porém sua alma pode encontrar a paz. Shiryu o agradece e percebe que até um cavaleiro negro pode se redimir. Masahiro morre.

Shiryu ainda se sente fraco. Ele se aproxima da montanha em que está presa a corrente de Andrômeda e chama por Shun. Shun responde que já conseguiu pegar Seiya e que está subindo. Shiryu puxa a corrente e os coloca no topo da montanha ao seu lado. Shiryu e Shun veem o corpo de Seiya cheio de manchas negras. Shun lamenta não conseguir fazer nada contra a morte negra. Shiryu pede para Shun se afastar e começa a acertar golpes pelo corpo de Seiya com o dedo, fazendo seu sangue jorrar. Shun segura o braço de Shiryu o pedindo para parar, mas Shiryu o explica que estava acertando os pontos vitais da constelação de Seiya, Pégaso, e que todos eles eram protegidos por uma constelação e o destino deles era influenciado pelas estrelas. Shiryu acerta o ponto das treze estrelas de Pégaso e faz o sangue contaminado jorrar.

— As manchas que estão presentes no corpo dele são por causa do sangue sujo e contaminado. O sangue sairá por esses pontos. Quando o sangue contaminado for eliminado, a hemorragia vai parar. Agora ele sobreviver dependerá da força de seu cosmo. Sobreviva Seiya, assim como há pouco eu também sobrevivi. Confio em você amigo. – Diz Shiryu.

Shun concorda com o que foi feito por Shiryu. Eles deixam o corpo de Seiya em um local mais seguro ao descer as montanhas. Eles seguem pela grande cachoeira com as partes da armadura de Ouro nos braços. Shun abaixa a cabeça sabendo que logo estará diante de Ikki e que ele é o grande inimigo. As correntes ficam agitadas.

— Veja Shun, sua corrente está apontando para aquela rocha que tem o formato de um leão. Ikki deve estar por lá.

Os dois se aproximam e Ikki enfim surge diante deles.

— Ikki! – Grita Shun.

Shiryu e Shun olham sérios para o cavaleiro de Fênix que está logo à frente. O olhar de ódio de Ikki ainda os surpreende.

— Shun, por favor, espere aqui junto as partes da armadura. Eu vou me aproximar da tal rocha do leão e lutar contra Ikki. Agora que minha hemorragia parou tenho condições de enfrentá-lo. Sei que apesar de tudo ele é seu irmão e para você não é fácil lutar contra ele.

Shun se coloca a frente de Shiryu e o pega de surpresa dando um soco em seu estômago.

— Desculpe meu amigo... – Diz Shun com os olhos cheios de lágrimas.

— Por que você fez isso Shun? – Shiryu está sem ar agachado com a mão na barriga.

Shun deixa Shiryu para trás e se aproxima de Ikki.

— Não me leva a mal Shiryu. Mas eu tenho que resolver essa situação com meu irmão!

Shun caminha passos lentos em direção a seu irmão mais velho.

— Ikki você pode me matar!

— O que? – Ikki estranha.

— Eu não quero lutar com você. Eu vim aqui para te oferecer a minha vida.— Responde Shun. – Se a minha morte acabar com todo esse mal, se você voltar a ser aquela pessoa boa e protetora que conheci, estou disposto a me sacrificar. Você já me salvou tantas vezes no passado que a minha vida até já te pertence.

Ikki olha para Shun e fica angustiado. Ele balança a cabeça e mostra novamente seu ódio no olhar.

— Você é um idiota. Eu vou esmagar sua cabeça para você não pensar tanta bobagem. Morra!

Ikki se prepara para matar Shun, mas é interrompido por alguém que se aproxima.

— Vai assassinar o próprio irmão desarmado? Além de tudo é um covarde!

Ikki se surpreende ao ver Hyoga, mesmo com o peito sangrando, vivo na sua frente.

— Impossível você estar vivo, eu atravessei seu peito! – Grita Ikki.

Hyoga sorri e se aproxima de Ikki. O cavaleiro de Fênix se mostra incomodado.

— Hyoga não é o único que sobreviveu!

Seiya surge diante de Ikki. Ele já está com sua pele no estado normal, mas sem trajar sua armadura, que ele retirou quando foi atingido pelo meteoro negro. Shiryu se levanta após recuperar o ar.

— Shun pare de querer evitar esse confronto, seu sacrifício não resolveria nada. Agora estamos todos unidos aqui Ikki. Você se acha mais poderoso e importante que nós, mas agora nós acabaremos com a sua vida. – Diz Shiryu.

Os quatro cavaleiros cercam Ikki, que mostra não se importar.

— Renda-se Ikki! Devolva as partes da armadura de Sagitário que estão com você, agora que você conseguiu as partes que estavam com Hyoga. – Exige Shiryu.

— Venham lutar! Enfrentar pessoas do orfanato da Japão querendo me dar uma surra não é novidade para mim. Aconteceu igual há seis anos atrás, só que agora a história é diferente. – Responde Ikki.

Shun se sente incomodado com as palavras do irmão.

— O que aconteceu há seis anos Ikki? Aconteceu algo após eu partir para a Ilha de Andrômeda, já que parti antes de você?

Ikki olha para Shun e fica em silêncio. O cavaleiro de Andrômeda tenta se aproximar.

— Ikki se aconteceu algo você pode me falar. Lembra da nossa promessa de reencontro? Estamos hoje aqui como cavaleiros. Estamos unidos novamente.

— Cale a sua boca Shun, você será o primeiro a morrer. – Ikki parte para cima de Shun.

Hyoga se coloca na frente de Ikki e o encara. O cavaleiro de Cisne fecha os olhos.

— Nossa luta ainda não acabou Ikki de Fênix. Se quiser matar alguém aqui terá que me derrotar primeiro.

— Muito bem Hyoga, se acha capaz de deter meu ataque? Te matarei primeiro já que insiste tanto.

Hyoga eleva seu cosmo e se concentra.

— Pode atacar. Mas cuidado que o seu ataque pode voltar contra você. Vamos ver se você consegue me fazer ter ilusões novamente.

Ikki explode seu cosmo e as chamas de sua técnica envolvem seu corpo.

— Adeus Hyoga, morra enloquecendo: “Golpe fantasma de Fênix”.

— “Pó de diamante”. – Hyoga lança seu golpe para cima.

O golpe cria um espelho diante de Ikki. O golpe fantasma bate no espelho e volta contra Ikki, atingindo seu cérebro.

— O pó de diamante voltou contra Ikki e o acertou! – Grita Seiya.

Ikki começa a ter ilusões. Preso naquelas ilusões, Hyoga pede para Ikki o contar o que aconteceu na Ilha da Rainha da Morte.

Ikki começa a contar que seu mestre se chamava Guilty e era cavaleiro de Prata de Fornalha, mas por algum motivo se tornou guardião da Ilha da Rainha da Morte, não possuia armadura e era cheio de ódio. Ele era um homem muito forte e violento, possuia uma máscara horripilante que cobria seu rosto e que selava a Ilha em nome de Athena e eles treinavam sempre sem camisa, onde mostrava diversas cicatrizes pelo seu corpo. Desde o dia em que Ikki foi para a Ilha, Guilty o obrigava a treinar com ódio. Ikki apanhava sendo espancado todos os dias e achava que a qualquer momento iria morrer, mas conheceu a filha de Guilty, Esmeralda, uma bela garota que tinha sua idade, cabelos longos loiros e olhos verdes e que gostava muito de Ikki. Ikki ficava mais forte a cada dia, mas não conseguia ter o ódio que seu mestre tanto pedia.

— Há quantos anos você está aqui nesta Ilha Ikki? – Perguntou um dia Guilty.

— Já faz mais de quatro anos senhor, quase cinco. – Respondeu Ikki.

— Tudo isso de tempo e você ainda não descobriu o que precisa para conseguir a força total? Ódio Ikki. Esqueça que sou seu mestre, esqueça de tudo, esqueça de todos os sentimentos bons e se concentre em odiar seu inimigo. Você tem que pensar em matar, todos os velhos princípios de combate que você aprendeu anteriormente no Japão não te servem mais para nada, só te impedem de progredir.

Ikki agradecia os conselhos e era surrado por Guilty, dizendo que não era com gratidão que conseguiria nada. A armadura de Fênix era a mais poderosa armadura de Bronze que existia e ele jamais conseguiria conquistá-la com esse pensamento gentil. Sem ódio fracassaria. No fim do treino Ikki estava todo arrebentado. Esmeralda se aproximava e cuidava dos ferimentos de Ikki.

— Esses ferimentos todos os dias vão acabar matando você Ikki. – Dizia a bela garota.

— Eu vou ficar bem. Agradeço sua ajuda, mas já te pedi para não vir nesse local. Você se arrisca demais para cuidar de mim.

— Está tudo bem Ikki. – Esmeralda sorria.

Esmeralda levava Ikki para o único lugar na infernal Ilha que tinha um aspecto agradável, o campo de flores. Lá tinham flores de várias cores e Ikki colocava flores nos cabelos de Esmeralda.  Lá Ikki se lembrava dos seus momentos bons no orfanato e namorava Esmeralda. Ela era o motivo que Ikki superava tudo todos os dias.

Passado mais de um ano, Ikki chegou ao seu último dia de treinamento e Guilty o revelou que se ele não lutasse pra valer seria morto.

— Se não me vencer você nunca terá a armadura e te matarei. Você deve odiar o adversário sem exitar. Se me superar você conquistará a armadura, mas tem que me vencer no campo de batalha. – Dizia Guilty. – Odeie seus pais que te deixaram órfãos, odeie aquela fundação que sem escrúpulos te mandou para cá. Odeie seu irmão porque você veio aqui. Odeie Ikki, a tudo e a todos!

Ikki atacava Guilty, mas sem tanta força. Ele não conseguia lutar para valer por mais que seu mestre fosse cruel ele o ensinava tudo. Guilty surrou Ikki e Esmeralda avistou e foi socorrê-lo. Guilty a atacou e perfurou seu coração.

— Não Esmeralda! – Gritou Ikki que amparou o corpo de Esmeralda.

— Ikki você foi a melhor coisa que aconteceu na minha vida. Tenho certeza que você será o Fênix... — Esmeralda morreu nos braços de Ikki.

Ikki chorou desesperado. Guilty culpou Ikki pela morte da garota, dizendo que ela morreu por sua fraqueza. Ikki despertou todo o seu ódio, explodiu seu cosmo e golpeou Guilty. Ele surrou seu mestre que ficou ensanguentado.

— Parabéns Ikki! A armadura será sua. É assim que se luta, mostrando todo o seu ódio.

— Eu vou te matar. Não foi isso que você me ensinou? Então irei te matar agora. – Gritou Ikki descontrolado.

— Não seja tolo, você jamais me superará. Sou originalmente um cavaleiro de Prata, você vai agora se tornar um cavaleiro de Bronze. Mas você conseguiu me atingir com violência, estou satisfeito, você conseguiu me superar por um instante.

Ikki partiu para cima de Guilty que dizia que se ele continuasse iria matá-lo. Porém Guilty não conseguia deter Ikki, que com muito ódio o surrava.

— Eu posso ver atrás dele a Fênix. Ele conseguiu! – Disse Guilty.

Ikki perfurou o peito de seu mestre, que caiu sucumbindo.

— Seu maldito... O velho Ikki morreu, você despertou todo o ódio e nunca mais terá sentimentos bons por ningúem. Mas se quiser a armadura terá que superar meu outro discípulo, Jango, ele está no pedestal onde se encontra a armadura de Fênix. Você me feriu mortalmente, se eu morrer a Ilha perderá o selo e libertará os cavaleiros negros que ele lidera seu idiota. – Diz Guilty antes de morrer.

A urna da armadura de Fênix ficava em um pedestal acima do local onde Ikki treinava no chão cheio de brasas. Ikki sentia seu cosmo em ressonância com a armadura e foi até o local para enfim a conquistar. Ele encontrou no caminho cavaleiros negros.

— Não entrará aqui garoto, não é permitido.

— Eu matei Guilty, agora eu posso entrar. – Gritou Ikki. – Saiam da minha frente, vocês não passam de cavaleiros negros fracos que ficaram anos treinando aqui e não conseguiram nem se aproximar de ser um cavaleiro de Bronze com isso se tornaram rebeldes vagabundos.

Os cavaleiros negros se revoltaram. Eles chamaram reforços. Vários cavaleiros com armaduras negras de Fênix partiram para cima de Ikki, que matou todos com o Ave Fênix. Ikki foi novamente interrompido em seu caminho. Era Fuyuki de Cisne Negro, que revelou ser um dos quatro veteranos dos cavaleiros negros e seguidor direto de Jango que com a morte de Guilty seria o líder da Ilha da Rainha da Morte e dos cavaleiros negros, se apossando da armadura de Bronze de Fênix.

— A armadura de Fênix é minha, eu a conquistei. – Disse Ikki.

— Você só poderá a conquistar se for mais forte que Jango. E para isso terá que suportar meu golpe. – Disse Fuyuki.

Fuyuki lançou sua Tempestade negra de gelo, que foi detida por Ikki mesmo sem nenhuma proteção. Ele atacou o Cisne Negro de volta e o superou. Fuyuki o deixou passar vendo o seu poder. Ikki passou pelo campo de flores e chorou pensando em Esmeralda. Ikki tentou pegar uma flor, mas sua mão foi presa pela corrente negra de Chiyo. O Andrômeda Negro disse que se quisesse ir atrás de Jango teria que passar por ele. Chiyo prendeu Ikki nas correntes que se tornaram víboras, mas Ikki explodiu seu cosmo, se desvencilhou das correntes e derrubou Chiyo. Ikki chegou próximo ao pedestal e derrubou Iwau de Pégaso Negro e Masahiro de Dragão Negro. Ele ficou diante de Jango.

— Então você é o Ikki, que matou meu mestre. Agora os cavaleiros negros estão libertos sem o selo da máscara de Guilty e liderarei esse exército. Poderei tomar posse da armadura de Fênix a tirando daqui. – Diz Jango, um homem alto e forte, que tinha cabelos repicados pretos e olhos grandes pretos. Seu nariz era grande e olhar cheio de ódio.

— Essa armadura será minha Jango! – Disse Ikki.

— Isso é o que pensa, morra: “Chamas da Ilha da Rainha da Morte.

As águas do rio da Ilha se tornaram chamas e foram em direção a Ikki. Ikki elevou seu cosmo e a fênix voltou a aparecer atrás de suas costas junto a seu cosmo. Ikki debochou.

— Com tão pouca força dominou os cavaleiros negros? Que patético. Tome isso: “Golpe fantasma de Fênix”.

Jango teve pesadelos horríveis e ele se lembra que jamais dominou esse golpe. Ele travou diante de Ikki.

— Agora morra: “Asas de Fênix”.

— Aaaaaaaaaaaahhhhhhh... — Jango caiu dentro do vulcão e morreu.

A armadura de Fênix trajou Ikki.

— Agora sou o cavaleiro de Fênix. Ninguém pode me deter!

Ikki percebeu que atrás da urna da armadura de Fênix tinha um celular. O mesmo que foi dado para ele seis anos antes quando ele deixou a fundação rumo a Ilha.

— Mas o que essa porcaria está fazendo aqui? O maldito do mestre Guilty me tomou assim que iniciei meus treinamentos. Foram aqueles ordinários do Japão que me deram esse celular.

Ikki percebeu uma mensagem recente no celular. Nela convocava Ikki para o Torneio Intergaláctico.

— Mas que palhaçada é essa?

— Então é você o garoto que derrotou o guardião da Ilha e se tornou cavaleiro de Fênix?

Ikki tentou avistar quem falou, mas o brilho prateado que emanava do homem que surgiu ofuscava sua visão.

— Nunca senti um cosmo tão poderoso!

Logo ele conseguiu avistar um homem alto, forte com cabelos longos castanhos claros estilo moicano e olhos pretos. Ele possuia uma cicatriz na testa.

— Quem é você? – Perguntou Ikki.

— Eu sou Pôncio, o cavaleiro de Prata de Compasso.— Respondeu o homem.

— Cavaleiro de Prata? Mesma hierarquia de meu mestre!

Pôncio se aproximou de Ikki e eles ficaram frente a frente.

— Sim sou um cavaleiro do Santuário. Soube que Guilty morreu e vim descobrir quem conseguiu a façanha de conquistar a armadura de Fênix. Pelo visto você já soube do torneio irregular que querem fazer no Japão.

Ikki vira de costas.

— Para mim tanto faz o que pensa essa porcaria de fundação assim como esse Santuário maldito.

— Como você é tolo. Vai perder a chance de se vingar?

Ikki voltou a se virar de frente e encarou Pôncio.

— Me vingar?

— Sim. O tal japonês, Mitsumasa Kido e sua Fundação GRAAD estavam por trás de tudo que aconteceu com você. Tudo isso porque queriam ganhar dinheiro com você e os demais cavaleiros de Bronze. Tudo o que aconteceu foi para aquela fundação os extorquir em um torneio.

Ikki sente seus olhos queimarem de tanto ódio.

— Aqueles malditos!

— E pelo que sei todos os cavaleiros de Bronze se uniram aquela fundação, que roubou uma armadura de Ouro do Santuário e quer dar como prêmio ao vencedor do torneio. – Diz Pôncio.

Ikki olha para Pôncio se mostrando irritado com ele.

— E o que você quer me falando essas coisas?

— Ora cavaleiro. O Santuário quer acabar com esses infelizes e você é o homem mais qualificado para isso. Pode ter certeza que você será bem recompensado com muito poder. Não pense que o Santuário é pacífico. Você será recompensado pelo Mestre do Santuário podendo destilar o seu ódio como um grande líder. Mate todos eles e recupere a armadura que você verá o quanto tem a ganhar! Tenho certeza que os cavaleiros renegados aceitarão te seguir. Você conseguirá fácil tomar a armadura de Ouro.

Ikki cerra os punhos.

— Muito bem. Fale ao Mestre do Santuário que matarei todos e recuperarei essa armadura de Ouro com ou sem ajuda desses cavaleiros negros. Mas não quero que ninguém se meta na minha vingança.

— Certo. Quando conseguir se apresente ao Mestre do Santuário e você terá uma grande recompensa quando o Santuário dominar o mundo.

Pôncio parte e deixa a missão com Ikki. Ele fica satisfeito.

— Idiota, eu não sigo ordens. Bom saber que lá tem uma armadura de Ouro, ela será minha. Matarei aqueles malditos que se aliaram ao maldito do Kido, eles são meus inimigos e irão morrer!

Antes de partir Ikki vai ao túmulo de Esmeralda e se surpreendeu ao ver os quatro cavaleiros negros veteranos diante dele. Eles queriam que Ikki se tornasse seu novo mestre agora que ele tinha superado Jango.

— Muito bem então serei o chefe de vocês. Vamos primeiro até o Japão acabar com o Torneio Galáctico que querem tanto que eu participe. Vamos destruir a Fundação GRAAD, matar todos e roubarei a armadura de Ouro para mim, que me dará a condição de dominar a Terra. Podem ter certeza que o Santuário nem tentará nos deter, muito pelo contrário hahaha.

Os cavaleiros negros aceitaram e se retiraram após as cordenadas do cavaleiro de Fênix. Ikki estava com sede de vingança e poder.

— Agora eu sou invencível!

Ikki sentiu um cosmo ainda mais poderoso que de Pôncio. Um homem surgia também dizendo que veio do Santuário, mas Ikki não conseguia se lembrar quem era e nem do seu rosto. Ele dizia que veio punir Jango, mestre dos cavaleiros negros que eram renegados e que com a Ilha perdendo o selo começaram a agir com maldade e interesses pessoais. Mas como ele mesmo, Ikki, o venceu esse Jango não estava em tão alto nível e não era a ameaça que esperava. Ikki se irritou por ter sido comparado a um macaco pelo homem, lançou seu Ave Fênix, mas nenhum efeito surtiu no homem. Ikki sentiu um poder avassalador vindo do homem e sentiu que seria morto. O homem disse que o mataria se visse maldade dentro dele, mas ele não via, e sim um senso de justiça que ele tentava esconder abusando de sua força. O homem desapareceu dizendo a Ikki que ele se esqueceria de sua imagem e de seu nome até o dia deles se reencontrarem. O homem sumiu e Ikki preparou o ataque a Fundação GRAAD.

 

Ikki fica travado após relembrar tudo. Os demais cavaleiros de Bronze, que agora já sabem tudo o que aconteceu com Ikki, o olham com surpresa.


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Notas finais do capítulo

A arte do capítulo é do cavaleiro de Prata Pôncio de Compasso, cavaleiro criado por mim e desenhado por Igor Thomaz.
Link do instagram do Igor, onde ele posta algumas de suas artes abaixo:

instagram.com/igordrawreal


Próximo capítulo de Saint Seiya Master: Sanctuary Battle:

"As Cinzas da Fênix: O Novo Inimigo Surge."



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