Saint Seiya Master: Sanctuary Battle! escrita por Drygo


Capítulo 42
Adeus Shiryu! O Último Dragão!


Notas iniciais do capítulo

Olá galera. Hoje vou postar mais um capítulo do remake da saga clássica do Santuário. Espero que gostem e boa leitura!



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Shiryu escutou atentamente a história contada por Shura de como terminou de matar Aioros. Shiryu reflete e tenta convencer shura.

— Shura saiba que Aioros sobreviveu ao seu ataque, encontrou o bebê que era Athena e a entregou junto a sua armadura de Ouro para Mitsumasa Kido, que cuidou dela até crescer.

— Não seja tolo, Athena sempre esteve atrás do Salão do Grande Mestre em seu Templo, Aioros queria trocar o bebê depois de matar Athena já que ele seria sucessor do Grande Mestre e queria o poder todo para ele. Corajoso da parte dele, já que de fato quem é o mais forte deve estar no comando, porém ele foi desmascarado pelo Grande Mestre e com isso recebeu a punição justa aos traidores do Santuário.

Shiryu tenta argumentar, mas Shura não está com paciência.

— Já vi que não irá se render. Então dessa vez eu despedaçarei o seu corpo!

 

Nos 5 Picos Shunrei tem um pesadelo que Shiryu é cortado no meio. Ela não consegue mais dormir. Do lado de fora da casa em Rozan, o Mestre Ancião está apreensivo dizendo que Shiryu não pode morrer!

 

De volta à casa de Capricórnio, Shiryu conseguiu segurar o ataque de Shura usando suas palmas das mãos unidas como um bloqueio.

— O que? Você teve forças para deter as lâminas da minha espada? – Shura não acredita.

— Está é a tomada de lâmina. É um golpe secreto de uma arte marcial do meu país, o Japão! Graças a essa técnica vou sair dessa situação e vencer!

Shura está irritado com a audácia de Shiryu. O cavaleiro de Dragão chuta Shura e o cavaleiro de Ouro não consegue acreditar que Shiryu ainda consegue usar tanta força. Ele avista um dragão nas costas de Shiryu.

— Mas o que? Apareceu um dragão nas costas dele!

— Vou te fazer uma promessa cavaleiro de Capricórnio. Mesmo que eu perder todos os meus membros, não vou morrer só, vou te levar comigo! – Responde Shiryu confiante.

A intensidade do cosmo de Shiryu aumenta e seus ataques se tornam mais rápidos. Shura começa a ter problemas para se defender. O golpe de Shiryu arranca o elmo de Capricórnio.

— Será que ele vai... Alcançar o sétimo sentido e rivalizar comigo? – Se pergunta Shura.

— Você conseguiu deter a primeira vez o Cólera do Dragão, mas não conseguirá deter novamente!

— Essa técnica não me preocupa, já que ela possui uma falha cavaleiro de Dragão!

Shiryu percebe que Shura descobriu a falha de seu mais poderoso golpe. Ele se lembra que quando enfrentou Seiya no torneio galáctico Seiya também havia descoberto e isso quase o levou a morte. Mas ele sabe que precisa arriscar para vencer o cavaleiro de Capricórnio!

— Aproxime-se Shiryu para eu atravessar seu coração com minha espada!

Shiryu lança o golpe. Shura perfura seu peito com sua mão afiada. Shiryu revela que já sabia da falha de sua técnica e Shura o questiona porque então ele atacou sabendo que ele teria o coração atravessado. Shiryu golpeia o braço de Shiryu com a mão aberta e consegue quebrar o braço de Shura, mas ele vai ao chão sangrando.

— Parabéns Shiryu, você inutilizou meu braço esquerdo se deixando acertar. Mas mesmo não tendo cortado seu coração sei que o feri muito. Agora desista, você está sangrando muito, se você se mexer pode perder todo o seu sangue.

Shiryu começa a se levantar. Shura ergue seu braço direito e resolve de vez dar um fim a vida de Shiryu. Shura o ataca, mas Shiryu desvia. O cavaleiro de Dragão está com o seu cosmo no limite.

— Me perdoe mestre, mas eu vou desobedecê-lo!

Shiryu se lembra da técnica proibida ensinada pelo Mestre Ancião. É mostrado o velho mestre o contando sobre essa técnica chamada Último Dragão, técnica que Shiryu jamais poderia usar. Esse ataque leva o dragão ao limite dos céus. Ao levar o golpe da cólera ao limite é possível criar esse golpe. Essa técnica o torna em um ser praticamente invencível, ninguém poderia detê-lo, só que além de pulverizar o corpo do adversário terá também seu próprio corpo pulverizado, já que não será capaz de suportar tamanho poder.

— “Não use esse ataque jamais Shiryu, guarde para você. É um golpe suicida.”— Dizia o Mestre Ancião.

Shiryu eleva seu cosmo e agarra o braço de Shura. O cavaleiro de Capricórnio começa a temer Shiryu.

— Esse é o único golpe que meu mestre me impediu de usar Shura! – Revela Shiryu.

— O que? Eu já sei que você é... O discípulo do Mestre Ancião, cavaleiro de Ouro de Libra!

Shiryu salta nas costas de Shura e o agarra.

— Não sei o que vai acontecer ao disparar esse golpe, mas eu tenho certeza de uma coisa, se eu morrer você vai junto!

O cosmo de Shiryu explode. Os dois cavaleiros são elevados e começam a subir aos céus.

— Perdão mestre! Eu o desobedeci. Seiya, Hyoga, Shun... Salvem Athena e tomem conta dela! Esse é o “Último Dragão”.

O golpe cria um dragão em volta dos dois e os lança muito acima.

 

Seiya, Hyoga e Shun estão subindo as escadarias para a casa de Aquário quando percebem que a chama da casa de Capricórnio se apagou. Eles estranham a explosão de cosmos que vem da casa de Capricórnio.

— Mas que energia cósmica é essa? – Grita Hyoga.

— Shiryu? – Seiya sente que foi o cosmo do amigo.

 

Nos 5 Picos Shunrei avista uma estrela cadente e teme ser Shiryu. Ela se aproxima do Mestre Ancião e o vê chorando.

— Você apelou para o Último Dragão Shiryu. Você sabia das consequências, mas você é daquelas pessoas que põe a justiça acima de tudo, que dão a vida pelos outros. – Comenta o Mestre Ancião. – Você é um legítimo cavaleiro de Athena.

Shunrei cai no choro olhando para o céu.

 

Já bem no alto, Shiryu e Shura pegam cada vez mais altura.

— Shiryu você tem consciência do que está fazendo? Se continuarmos pegando altura seremos reduzidos a pó, nossos corpos não resistirão a força do atrito. Você irá morrer primeiro porque eu pelo menos estou protegido pela armadura. – Diz Shura.

— Sim, mas eu não vou morrer sozinho! – Responde Shiryu.

Shura não consegue entender a atitude de Shiryu.

— O que adianta obter a vitória se você vai perder a vida? O que te leva a agir dessa forma? – Grita Shura.

— Como cavaleiro você deveria saber. Nós lutamos por Athena. Estamos convictos que ela reencarnou em Saori Kido e por ela que lutamos! Se Athena conseguir acabar com o sofrimento e a injustiça que existe nesse mundo eliminando todo o mal o meu sacrifício terá valido a pena! – Responde Shiryu.

Shura arregala os olhos admirado com a atitude de Shiryu.

— Eu não posso acreditar que existam pessoas iguais você. Normalmente os seres humanos só lutam por interesses pessoais. Eu já reparei a um bom tempo as atitudes malignas do Grande Mestre, mas achei que por ele ter ascendido ao poder com essa força isso era reconhecido. Na realidade eu nunca me preocupei se Athena estava ou não mesmo em seu templo. Achei que vitórias na força bruta simbolizavam a justiça, mas é óbvio que eu estava enganado. Eu nunca contestei nada, por isso nem mereço meu título de cavaleiro, muito menos de Ouro. Vejo que de fato a garota que seguem... É Athena! Sim, é ela mesma. Talvez tenha sido ela que me impediu de matar Aioros. Eu pensei ter tido compaixão de dar um último ataque, mas vejo que ela deveria realmente estar ali perto e mesmo ainda possuindo um cosmo tão pequeno conseguiu me afastar dali...

Shura fecha os olhos. Shiryu se emociona ao ver o reconhecimento de Shura.

— Homens como você não podem morrer, tem que viver para proteger Athena. Eu não queria que você morresse, mas creio que seja um pouco tarde... – Os dois desaparecem no espaço.

Seiya, Hyoga e Shun sentem o sumiço do cosmo de Shiryu e uma estrela se lançando bem longe. Eles já sabem que é Shiryu.

— O cosmo de Shiryu... Subiu como uma estrela e agora sumiu completamente! – Diz Hyoga.

— Shiryu... Será que ele morreu? – Pergunta Seiya.

Lágrimas caem dos olhos dos três. Hyoga toma a frente e eles já estão diante da entrada da casa de Aquário.

— Acho que a gente não tem tempo para chorar pela morte de Shiryu! – Hyoga diz fechando os olhos.

— O que? – Gritam Seiya e Shun chorosos.

Hyoga da mais alguns passos e vê seu mestre Camus logo à frente da casa de Aquário. Seiya e Shun também o avistam.

— Então esse que é o Camus, cavaleiro de Ouro de Aquário mestre do Hyoga, que o aprisionou em um esquife de gelo! – Comenta Seiya.

Hyoga fica de frente a Camus, que o olha com frieza. Seiya e Shun se aproximam e Hyoga se vira diante deles.

— Seiya e Shun, quero que vão na frente rumo a última das doze casas.

Seiya e Shun não concordam de início, mas Hyoga está convicto.

— Por favor, eu preciso ficar sozinho com meu mestre. Não quero que ninguém interfira, nem mesmo vocês.

Seiya e Shun tentam passar por Camus, que fica na frente.

— Os deterei aqui. Já que não tenho mais nada a te dizer Hyoga.

— Camus meu mestre, eu lhe devo tudo. Palavras não bastam para provar minha gratidão por ter me tornado cavaleiro na Sibéria. Eu vou mostrar meu reconhecimento lutando como um verdadeiro cavaleiro.

Camus olha sério para Hyoga, fecha os olhos e fica de lado. Seiya e Shun percebem que ele deu passagem e correm para a saída da casa.

— Muito bem Hyoga, se quer me provar seu espírito de cavaleiro aceito lutar com você e acabar de vez com sua existência.

— Usarei tudo que me ensinou para derrotar você em combate. “Pó de Diamante”.

Camus detém o golpe com apenas uma mão com tamanha facilidade.

— Esqueceu o que te disse na casa de Libra? Eu que te ensinei esse golpe, você não poderá me vencer apenas com esse frio! Agora sentirá um frio de verdade!

O golpe de Camus envolve Hyoga e o lança contra o chão. Ele se levanta e percebe sua perna esquerda congelada.

— Com apenas esse movimento ele conseguiu congelar a minha perna!

— Isso é simples para mim Hyoga. Agora te punirei como devem ser punidos os traidores. E não pense que seus amigos chegarão tão fácil na casa de Peixes. – Diz o cavaleiro de Aquário.

Hyoga arregala os olhos tentando entender o que foi dito por seu mestre.

 

Pouco a frente, Seiya e Shun sobem a escadaria rumo à última casa zodiacal.

— Vamos Shun, Hyoga não quer que ninguém atrapalhe a luta dele contra seu mestre.

— Sim. Mesmo agora eles sendo inimigos senti algo sagrado entre eles, uma ligação muito forte, ninguém mesmo deve se intrometer.

Os cavaleiros correm e logo escorregam. Eles percebem o caminho da escadaria todo congelado.

— Incrível! Isso sem dúvidas foi Camus de Aquário quem fez! – Diz Seiya.

— Sem dúvidas, agora teremos muita dificuldade para subir essas escadarias. Está escorregando igual sabão.

Shun tenta lançar suas correntes, mas o gelo segue intacto. Seiya e Shun se esforçam para subir, mas ambos têm muita dificuldade.

 

Na casa de Aquário, Hyoga já percebeu a dificuldade dos amigos.

— Então quer dizer que sua técnica está interferindo no caminho de Seiya e Shun?

— Você não disse que não queria que atrapalhassem nossa luta? Então não irão, mas também não seguirão com facilidade. Acredito que nossa luta acabe antes deles chegarem à casa de Peixes, com isso os derroto depois. – Responde Camus.

Hyoga tenta investir, mas novamente o ar frio de Camus o joga contra o chão da casa.

— Me responda Hyoga, o que é o zero absoluto?

— O zero absoluto...

As palavras de Camus despertam memórias em Hyoga. Ele se vê na Sibéria seis anos antes durante seu treinamento com Camus. Camus o ensinava que o zero absoluto era a temperatura em que tudo se congelava: -273,15 graus. Ensinava que todas as coisas eram feitas de átomos e para se congelar um objeto era preciso conter os movimentos de seus átomos, para destruir uma matéria era preciso quebrar seus átomos e conseguindo fazer isso se dominaria as técnicas de congelamento. E que ele conseguiria fazer isso elevando sua energia cósmica.

Hyoga se lembra desse dia de seu treinamento, quando Camus volta a golpeá-lo. Ele é lançado contra a parede da casa de Aquário.

— Minha perna direita agora também congelou, eu não posso mais me mexer!

Camus se aproxima de Hyoga que está de joelhos.

— Hyoga você sabe que o zero absoluto é o limite extremo, mas criar tal frio é algo impossível até mesmo para mim. Em um combate entre dois cavaleiros de gelo a vitória será daquele que se aproximar mais desse limite. Nisso o cosmo faz a diferença! Ou seja, por mais que você eleve seu cosmo você jamais conseguirá se aproximar tanto do zero absoluto como eu!

Camus volta e entrelaçar as mãos em cima da cabeça. A posição já é bem conhecida por Hyoga.

— Essa postura... Ele vai novamente...

— Que o meu frio te congele Hyoga, você sofrerá uma derrota arrasadora. “Execução Aurora.”

— Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhh...

Hyoga cai de cabeça com o corpo coberto de gelo. Ele se levanta e Camus demonstra surpresa.

— Hyoga você conseguiu suportar a Execução Aurora, de fato você está mais resistente!

— Você que me ensinou tudo mestre!

Hyoga eleva seu cosmo e um cisne aparece atrás dele.

— Mesmo que eu não chegue ao zero absoluto quero ao menos igualar meu frio ao seu. Eu vou vencer: “Trovão Aurora, ataque”.

Camus detém o golpe dizendo que é inútil e arrasa Hyoga, que percebe que mesmo seu golpe mais poderoso nada pode fazer contra seu mestre.

— Pelo visto já percebeu que seu esforço é inútil, então vou presenteá-lo novamente com um esquife de gelo. Dessa vez nenhum de seus amigos poderá ajudá-lo nem com suas forças reunidas e nem a espada de Libra será útil. Chegou a hora de você descansar em paz, Hyoga!

Camus prende Hyoga novamente em um esquife de gelo. Ele fica olhando Hyoga novamente preso.

— Adeus Hyoga. Descanse em paz! Agora terei que deter aqueles outros invasores.

Camus vira de costas. Hyoga, dentro do esquife, eleva seu cosmo.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo de Saint Seiya Master: Sanctuary Battle:

"A Despedida de Hyoga! O Zero Absoluto!



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