Saint Seiya Master: Sanctuary Battle! escrita por Drygo


Capítulo 37
Libertando Hyoga! A Magnífica Armadura de Libra!


Notas iniciais do capítulo

Olá galera. Hoje tem capítulo novo do remake. Esse é um capítulo que gosto muito e espero que gostem também.

Boa leitura!



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Os cavaleiros de Bronze estão surpresos com a armadura de Ouro de Libra surgindo na sétima casa. Shiryu se aproxima da armadura de Ouro e a encara.

— Com certeza foi meu mestre quem mandou ela para nos ajudar a salvar o Hyoga.

— Como assim? – Pergunta Shun.

— Quando Máscara da Morte foi para os 5 Picos tentar matar meu mestre, eu lutei com ele e depois Mu surgiu intercedendo. Depois meu mestre me chamou para ter uma conversa em particular.

 

5 PICOS DE ROZAN – ANTES DE SHIRYU SE UNIR AOS OUTROS CAVALEIROS PARA IR AO SANTUÁRIO

Nesse momento Máscara da Morte havia acabado de deixar os 5 Picos. Shiryu sabia que devia se unir aos seus amigos no Japão.

— Eu devo regressar ao Japão. Mestre Ancião. Mu, estou muito surpreso em descobrir hoje que vocês dois são cavaleiros de Ouro, mas muito feliz também!

— Antes de partir quero conversar com você em particular Shiryu! – Comenta o Mestre Ancião.

Mu deixou o local. Shunrei entrou em casa. Mestre Ancião entrou logo em seguida e se aproximou de Shiryu.

— Shiryu, me siga, por favor.

Shiryu seguiu o mestre e sabia que havia algo sério que ele quer lhe mostrar. Dificilmente o velho mestre deixava a frente da cachoeira de Rozan, só para se alimentar e às vezes para descansar um pouco que ele deixava o local.

— O que foi mestre?

Do quarto da casa o Mestre Ancião abriu um cofre. Ele percebeu o brilho de uma urna dourada.

— Essa é a armadura de Ouro de Libra Shiryu!

Shiryu ficou fascinado com o brilho da urna dourada mesmo sem enxergar. O Mestre Ancião pediu para Shiryu pegar a urna e levá-la até o pico da cachoeira. Assim Shiryu fez.

— Shiryu saiba que essa armadura de Ouro é diferente das outras.

— Diferente como mestre?

O Mestre Ancião abriu a urna. Shiryu ficou fascinado também com a armadura. Uma das partes se desprendeu da armadura e foi para as mãos de Shiryu.

— Esse é o tonfá de ouro. Mas não é um comum, ele é capaz de partir as estrelas. – Revelou o Mestre Ancião.

Logo uma outra parte se desprendeu e um tridente dourado foi até a mão de Shiryu.

— Incrível! Outra arma! – Gritou Shiryu.

— A armadura de Ouro de Libra possui acoplada nela seis tipos diferentes de armas em pares que só podem ser usadas se o cavaleiro de Libra e Athena acharem a causa justa. Sendo seis pares formam doze armas no total. Além dos tonfás de ouro e dos tridentes de ouro a armadura possui as espadas de ouro, os escudos de ouro, as barras duplas de ouro e as barras triplas de ouro.

O Mestre Ancião ensinou Shiryu a usar todas as armas. Ele ficou bastante empolgado, mas ficou surpreso com o ensinamento de seu mestre.

— Por que está me ensinando isso mestre?

— Porque acredito que em algum momento você terá que usar uma dessas armas Shiryu. Não só terá o meu consentimento, como sei que saberá o momento de usar uma delas e saberá qual delas usar. Você é guiado pelo signo de Libra e acredito que essa constelação pode um dia te regir também Shiryu!

Shiryu ficou surpreso com a revelação do seu mestre e depois partiu para o Japão.

 

CASA DE LIBRA

 

Shiryu revela a seus amigos esse acontecimento nos 5 Picos.

— Normalmente os cavaleiros só lutam com seus punhos, mas essas armas podem ser usadas com a autorização de Athena. Elas podem ser usadas com o consentimento do cavaleiro de Libra. Por isso que o cavaleiro de Libra é o cavaleiro do equilíbrio, ele consegue avaliar o bem e o mal dentro de um cavaleiro.

— Ainda bem que os cavaleiros de Ouro não têm essas armas, senão teriamos ainda mais problemas.  – Seiya coça a cabeça.

Shiryu fez a apresentação das armas para Seiya e Shun. O cavaleiro de Andrômeda olha os pares das armas no chão.

— Incrível. Elas são capazes de rachar estrelas...

— Eu tenho que escolher a melhor delas, para quebrar o gelo e não machucar Hyoga. – Diz Shiryu.

Shiryu pensa por alguns segundos e toma sua decisão.

— Já decidi mestre. Eu vou usar a espada de ouro. Vou libertar você Hyoga!

Shiryu ergue a espada acima de sua cabeça. Ele se concentra e eleva seu cosmo.

— Volte à vida Cisne!

Shiryu ataca o esquife com um golpe cortante da espada. Em alguns segundos o esquife se racha e Hyoga cai no chão.

— Você conseguiu arrebentar o bloco Shiryu! – Grita Seiya.

— Que espada poderosa. Um só golpe arrebentou com todo o gelo. – Diz Shun.

Eles percebem que Hyoga está morrendo de frio e seu coração batendo bem fraco. Seiya tenta despertar Hyoga em vão.

— Como vamos cuidar de Hyoga em um lugar desses? Fora que temos pouco tempo para salvar Athena. Será que tirar ele daquele bloco foi em vão? – Pergunta Shiryu.

— Seiya, Shiryu... Vão para a próxima casa, eu vou cuidar dele. – Diz Shun.

Seiya e Shiryu se olham e depois olham para Shun.

— Mas como assim? – Pergunta Seiya.

— O fogo de Libra já vai se apagar. Não temos tempo, ainda temos adversários poderosos e se não conseguirmos a tempo Saori morrerá. Vou salvar o Hyoga e depois me encontro com vocês, combinado?— Propõe Shun.

Seiya e Shiryu aceitam a proposta de Shun e partem para a próxima casa. Shun olha para Hyoga.

— Eu vou te salvar Hyoga... Mesmo que eu tenha que me sacrificar! Dizem que o calor humano é suficiente para aquecer alguém, mas como Hyoga estava preso em um bloco de gelo criado por um cavaleiro de Ouro vou precisar de mais. Vou encostar o corpo de Hyoga junto ao meu e intensificar o meu cosmo ao máximo passando essa energia para ele. Eu prefiro fazer isso em vez de ficar lutando, a gente podia só usar nossa energia para ajudar os outros... Hyoga, eu vou fazer você despertar!

Shun encosta a cabeça de Hyoga em seu colo e fecha os olhos. Ele eleva seu cosmo.

 

Seiya e Shiryu chegam diante da oitava casa. Eles a olham.

— Chegamos à oitava casa, a casa de Escorpião!— Diz Seiya.

— Você sentiu essa sensação Seiya? – Pergunta Shiryu olhando em direção a casa de Libra.

— Sim, eu senti...

Shiryu lembra sobre o mito de Andrômeda, que era uma princesa que na mitologia grega se sacrificou acorrentada para acalmar o monstro Cetus enviado por Poseidon. Ele comenta que após essa batalha pensava em pedir para Shun não usar mais a armadura, pois embora fosse um legítimo cavaleiro era muito gentil e desde pequeno detestou lutas.

— Shun usa a armadura de Andrômeda, que representa esse personagem. E com essa explosão de cosmo que sentimos lá na casa de Libra...

— Isso significa que o Shun está decidido a se sacrificar! É melhor voltarmos à casa de Libra Shiryu. Shun quer fazer uma loucura!

Shiryu da razão a Seiya e aceita voltar, porém nesse momento alguém de dentro da casa de Escorpião surge.

— Vocês não vão a lugar nenhum. Chegaram até aqui, aonde pensam que vão?

Milo de Escorpião está diante de Seiya e Shiryu. Ele se aproxima dos cavaleiros de Bronze.

— Então você é o cavaleiro de Escorpião? – Pergunta Seiya.

— Sim, eu sou Milo de Escorpião. Já que vocês chegaram à minha casa não poderão ir embora assim.

Seiya e Shiryu travam. Eles não conseguem se mexer.

— O que está acontecendo? Eu não consigo me mexer! – Diz Shiryu.

Milo olha para Shiryu e depois fecha os olhos.

— Claro que não. Vocês estão presos na minha restrição!

— Restrição? – Questiona Seiya.

Milo abre os olhos e se aproxima de Seiya. Ele o olha da cabeça aos pés.

— Por que você está me olhando assim?

— Então você é Seiya de Pégaso... O cavaleiro que tanto impressionou Algethi de Hércules!

Seiya sem conseguir se mexer fica olhando para Milo que está com uma expressão de satisfação.

— Algethi não é aquele cavaleiro de Prata que você conheceu quando enfrentou Aioria pela primeira vez Seiya? – Pergunta Shiryu.

— Sim... Me diga, onde está o Algethi? O que aconteceu com ele cavaleiro de Escorpião? – Questiona Seiya.

Milo abre um largo sorriso. Ele segue olhando para Seiya.

— Pois bem, então irei te contar antes de te matar!

 

ENTRADA DAS DOZE CASAS – POUCO ANTES DO INÍCIO DAS BATALHAS

Milo se lembra quando Algethi tentava entrar nas doze casas para falar com Aioria e depois ir à sala do mestre. Milo se colocou no seu caminho e impediu seu avanço. Os dois discutiram e Algethi acusou Milo de ser cego em relação ao Grande Mestre. Milo disse que quem seguia o Grande Mestre seguia Athena e Algethi o contrariou.

— Se eu fosse você não teria tanta certeza. O Mestre do Santuário já vem despertando muitas dúvidas. Você deveria ser um dos primeiros a questioná-lo! – Disse Algethi.

Milo olhou em direção a sala do mestre e depois voltou a olhar para Algethi.

— Tolo! Vocês não viram, mas eu e os demais cavaleiros de Ouro fomos apresentados a Athena pelo Grande Mestre quando ela reencarnou. Ela está em seu Templo atrás do trono do salão do Grande Mestre.

Algethi demonstrou um sorriso descontentando Milo.

— Exatamente por isso você deveria questionar se aquele Grande Mestre é o mesmo que os apresentou Athena. E se Athena está lá.

Algethi novamente tentou entrar nas doze casas, mas Milo volta a se colocar a frente.

— Quem tem que ser questionado aqui é você Algethi de Hércules! Foi você quem não cumpriu sua missão!

— No momento eu não tenho tempo a perder. Logo você entenderá.

Algethi empurrou Milo, mas logo o cavaleiro de Escorpião se colocou novamente na frente a arrastou Algethi para trás.

— Acho que você ainda não entendeu cavaleiro. Para adentrar esse local terá que passar por cima de mim!

— Muito bem. Se terei que te enfrentar para chegar até o Aioria e posteriormente ao Mestre do Santuário assim farei. – Respondeu Algethi.

Milo esboçou um sorriso cínico encarando o sério Algethi.

— Vai mesmo um cavaleiro de Prata querer enfrentar um cavaleiro de Ouro?

— Infelizmente não tenho outra opção. Farei pelo bem do Santuário e da justiça. – Respondeu Algethi convicto.

Milo ergueu seu dedo indicador direito e mostrou sua unha gigante na cor vermelha como fosse dar uma ferroada de escorpião. Algethi elevou seu cosmo e fechou seus punhos. Os dois lançaram suas técnicas e o poder dos dois se chocou.

— Eu vou entrar aí Milo de Escorpião. Você futuramente vai me agradecer.

— Você não entrará aqui. Te dou a útima chance para recuar.

Algethi elevou seu cosmo e mostrou que iria para o ataque.

— Não vou recuar Milo: “Trabalhos de Hércules.”

— Pensa que pode testar minha lealdade? Sinta agora o ardor da minha ferroada: “Agulha Escarlate.”

— Aaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhh... – Algethi é superado.

O cavaleiro de Prata se levantou sentindo seu corpo arder. Ele lançou novamente seu golpe Trabalho de Hércules. Dos cinco trabalhos que ele tentou lançar em Milo, similares aos que ele tinha aplicado em Seiya, Milo os superou acertando suas ferroadas, que partiam dos animais mitológicos criados por Algethi e paravam no corpo do cavaleiro de Prata. Com isso ele já tinha recebido seis ferroadas!

— Incrível a agilidade de um cavaleiro de Ouro! Eu não usei minha técnica para testá-lo como fiz com Seiya, que conseguiu provar o quanto era um cavaleiro leal. Eu usei como um golpe ofensivo criando todas aquelas feras que Hércules teve que enfrentar nos tempos mitológicos, mas mesmo assim o poder dele superou o meu e ele com suas ferroadas desfez o ataque e me atingiu. – Diz Algethi se levantando com dificuldade.

— Não sei por que as surpresa cavaleiro de Hércules. Embora você seja um dos mais poderosos cavaleiros de Prata, eu sou um cavaleiro de Ouro muito superior a você em poder. Por se unir com aqueles rebeldes traidores, pagará com a vida.

Algethi se concentrou e elevou seu cosmo enquanto Milo ergueu novamente sua unha vermelha.

— “Agulha Escarlate.”

Algethi criou um vendaval em torno do seu corpo. Milo se surpreendeu.

— Mas o que é isso?

— Esse é o “Poder Supremo de Hércules.”

— Não pode ser! Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhh...

Milo foi atingido e jogado contra um pilar e sua ferroada não chegou a Algethi. O cavaleiro de Hércules respirou com dificuldade.

— Sinto meu corpo tremer, estou com febre e tontura. Como ardem essas ferroadas. Enfim consegui atingir o cavaleiro de Escorpião, mas estou em uma situação precária.

Milo logo está intacto a frente de Algethi, que arregala os olhos.

— Além de tudo isso que sentiu ainda terá seu sistema nervoso abalado. Você foi vítima no total de seis ferroadas. Parabéns, você é o primeiro a alcançar esse número de ferroadas e ainda estar vivo.

— Ele recebeu o Poder Supremo de Hércules e se levantou com quase nenhum dano! – Diz Algethi.

Milo ergue novamente seu dedo. Algethi resolve usar tudo de si em mais um ataque.

— É inútil Algethi: “Agulha Escarlate.”

— Eu não consigo concluir minha técnica... Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhh...

Algethi foi ao chão a beira da morte. Ele enxergou Milo com a visão turva.

— Você ainda irá chorar sangue, Milo de Escorpião. Que Athena te perdoe por ser tão cego!

Algethi morreu aos pés de Milo. O cavaleiro de Escorpião chamou soldados para levar seu corpo e regressou a casa de Escorpião.

 

CASA DE ESCORPIÃO

 

Milo contou tudo a Seiya e Shiryu sem disfarçar o orgulho do que tinha feito. Seiya se revolta.

— Você matou um cavaleiro honrado como Algethi de Hércules só para proteger aquele Grande Mestre maligno! – Grita Seiya.

— Só matei um traidor igual matarei vocês! Não sei de que forma conseguiram chegar até aqui, mas a punição que merecem receberão aqui na casa de Escorpião. – Responde Milo tranquilamente.

Seiya da um grito e explode seu cosmo. Milo se surpreende.

— Ele se livrou da restrição!

— Você vai pagar pelo que fez cavaleiro de Escorpião: “Meteoro de Pégaso.”

Milo que estava à frente dos cavaleiros de Bronze surge do lado direito deles.

— Ficou nervosinho porque matei seu comparsa? Não se preocupe, mandarei você para o inferno junto a ele. – Diz Milo.

— Ele se movimentou tão rápido que eu nem vi. O meu meteoro nem chegou perto dele! – Exclama Seiya.

Shiryu salta de lado e fica na frente de Milo.

— Espere Seiya, agora é minha vez. Eu também me livrei da restrição: “Dragão Nascente.”

Shiryu pensa que o golpe acertou Milo. O cavaleiro de Escorpião surge do lado esquerdo e ao falar que os cavaleiros de Bronze se dão conta que ele está ali.

— Muito lento. Esse seu ataque é inútil contra mim! Vocês agora são minhas presas e não vão escapar: “Agulha Escarlate.”

— Aaaaaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhh... Que dor terrível! – Grita Shiryu ao receber a ferroada na perna.

— É como se o veneno do escorpião tivesse invadido todo o meu corpo. – Grita Seiya que também leva uma ferroada na perna.

Os dois estão no chão gritando com o ardor das ferroadas. Milo os olha de cima para baixo.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo de Saint Seiya Master: Sanctuary Battle:

"O Letal Veneno do Escorpião."



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