Saint Seiya Master: Sanctuary Battle! escrita por Drygo


Capítulo 28
As Doze Casas do Zodíaco!


Notas iniciais do capítulo

Olá galera. Hoje vou postar o capítulo que encerra o arco dos cavaleiros de Prata, iniciando o arco dos cavaleiros de Ouro, último arco do remake da saga clássica do Santuário. Espero que gostem e por favor comentem suas impressões.

Boa leitura!



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Os cavaleiros de Bronze junto a Saori seguem o caminho proposto pelo homem encapuzado. Eles se aproximam de uma imensa escadaria.

— Vejam. Aqui nessa escadaria começa o caminho que se leva as doze casas do Zodíaco. A primeira casa é Áries.— Revela o homem.

— Áries? – Questiona Seiya olhando para a imensa escadaria.

— Sim. Ela é a primeira casa do Zodíaco. Para chegarem até o Grande Mestre deverão passar pelas doze casas que são guardadas cada uma por um cavaleiro de Ouro.

Seiya toma a frente de todos.

— Temos então que atravessar todas essas casas para chegar até o Grande Mestre? Certo, então vamos.

— Depois da casa de Áries temos as casas de Touro, Gêmeos, Câncer, Leão, Virgem, Libra, Escorpião, Sagitário, Capricórnio, Aquário e Peixes. E por fim se chega até a sala do Grande Mestre.— Revela o encapuzado apontando com o dedo para cada casa bem de longe. – Porém nenhum ser humano jamais conseguiu passar pelas doze casas sem permissão.

Hyoga, Shun, Shiryu e Saori se aproximam de Seiya, que está olhando a escadaria.

— Então é melhor não perdermos tempo. – Diz Hyoga.

— Sinto informar, mas vocês não chegarão nem na casa de Áries.— Diz o encapuzado.

O homem retira seu capuz e salta na frente de todos. Ele é um cavaleiro de Prata. Ele possuía cabelos curtos repicados pretos, olhos castanhos escuros, era moreno e baixo.

— Eu sou Ptolemy, cavaleiro de Prata da constelação de Sagita e darei cabo de todos vocês!

— Mais um cavaleiro de Prata no nosso caminho! – Grita Seiya.

Ptolemy eleva seu cosmo e deixa os cavaleiros de Bronze em alerta.

— Eu não vou ficar perdendo tempo com vocês. Tenho minha missão: “Flechas fantasmas”.

Pequenas flechas são lançadas do punho de Ptolemy. Os cavaleiros de Bronze desviam, mas a energia emitida das flechas acaba derrubando os quatro.

— Argh...

Ptolemy encara Saori que está bastante séria.

— Acabarei com você impostora!

Hyoga é o primeiro a se levantar e partir para cima de Ptolemy. O cavaleiro de Prata surra Hyoga com ataques velozes e o joga novamente no chão.

— Hyoga! – Grita Saori.

Shun lança suas correntes e Ptolemy a pega, gira e joga Shun contra as escadarias. Shiryu salta salta e lança um chute contra o adversário, mas Ptolemy é mais veloz e chuta Shiryu, o jogando nas escadarias. Seiya se prepara para golpear, mas o cavaleiro de Sagita o pega pelo pescoço e o lança contra o chão.

— Nada irá me deter de punir essa garota! Essa é minha missão! – Ptolemy encara Saori e se aproxima.

O cavaleiro de Prata logo se da conta que os quatro cavaleiros de Bronze se levantaram e estão na frente de Saori. Eles elevam seus cosmos.

— É inútil vocês protegê-la: “Flechas fantasmas”.

Com os cosmos mais elevados, os cavaleiros de Bronze desviam e o ataque não tem efeito. Ptolemy vai atacar novamente e sente vindo de Saori um cosmo imenso.

— Mas que cosmo incrível que essa garota tem! Não pode ser!

Seiya, Shiryu, Hyoga e Shun elevam seus cosmos e chamam a atenção de Ptolemy.

— Eles elevaram ainda mais o cosmo. Parece que o cosmo deles em contraste com o da garota!

— Não será você que irá nos deter Ptolemy de Sagita: “Meteoro de Pégaso”.

— “Cólera do Dragão”.

— “Pó de diamante”.

— “Onda relâmpago”.

Os golpes se unem e atacam o cavaleiro de Prata sem defesa.

— Aaaaaaaaaaaaaaaaaahhhhhhhhhhhhh... Que golpes incríveis... Athena!

Ptolemy é lançado contra as escadarias. Ele está sangrando bastante com sua armadura danificada.

— Esse cosmo é de... Athena! Eu tenho certeza... Argh...

— Agora vamos subir essas escadarias e... Saori! — Seiya se vira e avista que uma flecha dourada acertou o peito de Saori. Ela está sem reação.

Shiryu, Shun e Hyoga também avistam o que acabou de acontecer. Saori cai no chão com a mão no peito!

— Saori! – Gritam os quatro.

Hyoga ampara o corpo de Saori, que está pálida perdendo a consciência.

— Mas como isso pode acontecer? Como pode uma simples flecha daquele cavaleiro de Prata acertar facilmente o peito de uma deusa!

— Essa flecha... Não faz parte da minha técnica!— Diz Ptolemy já com a voz fraca estirado no chão.

Seiya corre em direção a Ptolemy e o sacode.

— O que você quer dizer com isso?

— Essa foi uma flecha concedida pelo Grande Mestre para atingir aquela que ele dizia ser a falsa Athena como punição.— Explica Ptolemy.

Shun e Hyoga se olham assustados. Shiryu está tenso. Saori no colo de Hyoga responde, também com a voz fraca.

— Isso é verdade. Essa é uma flecha do mal!

— Flecha do mal? – Questionam os quatro cavaleiros.

— Eu já li sobre essa flecha que nos tempos mitológicos foi uma arma de deuses malignos para tentar matar e tomar os poderes de outros deuses...

Saori desmaia para desespero de todos. Seiya agarra Ptolemy pelo pescoço.

— Seu maldito, agora você vai tirar do peito dela essa flecha do mal!

— Eu não tenho essa capacidade... Apenas o Grande Mestre.— A voz de Ptolemy fica ainda mais fraca. — Olhem lá para torre, está aceso o relógio de fogo!

Os cavaleiros avistam na imensa torre um relógio que em vez de números para marcar horas possui o desenho dos doze signos do zodíaco. Nos doze ponteiros está uma chama acesa.

— Eu já ouvi falar sobre esse relógio de fogo! – Comenta Shiryu.

— Agora que a flecha a atingiu, vocês têm doze horas para atravessar as doze casas e trazer o Grande Mestre até aqui, apenas ele tem a capacidade de tirar essa flecha do peito dela. Cada chama do relógio zodiacal só fica uma hora acesa. Elas se apagam uma após a outra, de Áries a Peixes, cada chama que representa um signo de uma casa se apagará a cada hora que passar. Se passarem as doze horas, as doze chamas se apagarem e a flecha não for removida, a garota  morrerá! Eu juro que eu não sabia que essa garota era mesmo Athena... Essa flecha tem que ser removida antes dessas doze horas... Me perdoe Athena.

Ptolemy morre e Seiya o solta. Shiryu se aproxima novamente das escadarias.

— Não temos outra alternativa. Temos que atravessar as doze casas.

— Mas não podemos deixar a Saori sozinha! – Diz Seiya que agora a pega no colo no lugar de Hyoga.

Shun olha assustado para o relógio de fogo. Logo ele escuta a voz de sua amiga June.

— Eu cuido dela!

— June... Mas você está ferida! – Diz Shun.

— Já estou bem melhor após a ajuda da amazona de Águia. Vocês podem ir. Mesmo ainda ferida eu cuidarei de Athena! – Responde June.

Shun agradece June. Shiryu, Hyoga e Seiya fazem o mesmo na sequência. Os quatro começam a subir as escadarias e June fica olhando Saori.

— Temos que atravessar as doze casas em menos de doze horas. Pelo menos um de nós tem que conseguir trazer o Grande Mestre até a Saori, senão ela morrerá! – Diz Seiya correndo nas escadarias.

— Sim, vamos! Estamos nos aproximando da primeira casa, Áries. Acredito que ela esteja vazia.— Comenta Shiryu.

Ao chegarem à entrada da grande casa eles sentem um cosmo intenso. Alguém sai de dentro da casa.

— Você está aqui? Mu! – Exclama Seiya ao avistar o cavaleiro de Ouro.

Os cavaleiros se aproximam de Mu que está bastante sério.

— Não imaginava encontrá-lo aqui Mu, embora soubesse que você é o cavaleiro de Áries. – Diz Shiryu.

— Tirem suas armaduras e as coloquem no chão! – Pede Mu.

Todos estranham o pedido do cavaleiro de Ouro e olham entre si.

— O que? Você vai nos atrapalhar? – Pergunta Seiya.

— E se eu quiser me colocar no caminho de vocês, o que irão fazer?— Pergunta Mu fechando os olhos.

Os cavaleiros ficam bastante chateados com a resposta de Mu. Shiryu é o mais triste.

— Estou decepcionado com você Mu, não imaginava isso vindo de você. Então serei eu seu adversário!

Shiryu pega distância e parte para dar um chute em Mu. O cavaleiro de Áries ergue o dedo e o lança contra o pilar. O braço direito da armadura de Dragão se parte em pedaços.

— Ele destruiu com imensa facilidade o punho do Dragão! Com apenas um dedo! – Grita Shiryu.

Kiki surge de dentro da casa de Áries com cara de riso.

— Kiki, analise a armadura deles. – Exige Mu.

Kiki faz um triângulo juntando os dedos indicadores e polegares e consegue com sua técnica observar as armaduras dos cavaleiros de Bronze. Ele balança a cabeça negativamente e cochicha no ouvido de Mu.

— O que eles estão falando? – Pergunta Hyoga.

Mu volta a se aproximar dos cavaleiros de Bronze, que os olha seriamente.

— Como imaginava. Suas armaduras estão muito danificadas e com pouca resistência. Vocês não conseguem enxergar, mas elas estão com pequenas fissuras. Uma armadura só se regenera até certo ponto.

— A gente não tem tempo para explicações agora. – Seiya interrompe Mu. – Temos apenas doze horas para atravessar as doze casas.

Mu passa pelos cavaleiros de Bronze e fica de costas.

— Se querem ir não vou me opor. Mas no primeiro contato com um cavaleiro de Ouro, suas armaduras se partirão completamente, como aconteceu com o punho da armadura de Dragão.

— Você não quer dizer que um de nós terá que dar quase todo o nosso sangue para restaurá-las? – Pergunta Shiryu já tenso.

Mu volta a virar de frente aos cavaleiros.

— Não. Quando restaurei as armaduras de Pégaso e Dragão tempos atrás elas estavam com falta de oricalco, que as da energia, e para reparar as armaduras na falta de oricalco, que algo muito raro para se conseguir, só com sangue mesmo. Mas no caso agora como elas estão com pouca resistência, é falta de gamânio. Para isso tenho os componentes necessários para uma restauração completa.

Os cavaleiros de Bronze voltam a se olhar. Shun se pronuncia.

— Mas o problema Mu é que temos apenas doze horas para chegar até o Grande Mestre!

— Eu sei. Mas vocês não vão conseguir vencer lutando da mesma forma de sempre. Os cavaleiros de Ouro são bem mais fortes do que vocês podem imaginar. Para consertar as quatro armaduras, eu vou precisar de uma hora.

— Uma hora! – Grita Hyoga.

Seiya fecha os olhos e se aproxima de Hyoga.

— Acredito que não tenhamos outra alternativa!

— Então peçam com educação para meu mestre consertar a armadura de vocês. – Kiki salta na cabeça de Seiya e puxa seu cabelo para pentelhar.

Mu olha para Kiki, que para de atormentar Seiya. Shun volta a olhar para Mu.

— Então você poderia restaurar nossas armaduras?

— Sim. Kiki vá lá dentro e pegue minhas ferramentas. E o pó de estrelas.

— Sim senhor!

Os cavaleiros de Bronze retiram suas armaduras. Mu entra na casa com Kiki enquanto os cavaleiros de Bronze ficam olhando para relógio de fogo muito angustiados.

— Esse relógio é gigantesco. Sem dúvidas é possível enxergá-lo de todas as casas zodiacais. – Comenta Hyoga.

A primeira chama se apaga. Eles ficam assustados.

— Mu a primeira chama se apagou. Isso significa que já passou uma hora. Nós te agradecemos, mas...

— Eu já terminei! – Mu interrompe Seiya.

Os cavaleiros avistam suas armaduras brilhando de uma forma que jamais viram. Eles as trajam.

— As armaduras ganharam vida! – Comenta Hyoga.

— Conseguimos até escutar a respiração delas! – Complementa Shiryu.

Os cavaleiros se sentem muito mais confiantes. Shun e Seiya agradecem Mu no mesmo momento.

— Agora nos sentimos preparados para o combate. – Diz Seiya.

— Então se apressem. Os cavaleiros de Ouro são imensamente poderosos, não se esqueçam. Eles não tiram forças de suas armaduras, os cavaleiros de Ouro são os mais poderosos por que eles elevam seus cosmos ao limite. Sei que vocês conhecem bastante sobre a essência do cosmo, que ele vem do coração e da vida existente entre nós. Mas os cavaleiros de Ouro têm a capacidade de dominar toda essa essência do cosmo, eles dominam o sétimo sentido!— Explica Mu.

— Sétimo sentido? – Gritam os quatro.

Mu balança a cabeça positivamente. Eles ficam bastante surpresos.

— Mas os seres humanos possuem apenas cinco sentidos. – Comenta Seiya.

— Existe também o sexto sentido, que é a intuição. – Explica Shiryu.

Mu olha para o relógio de fogo.

— Exatamente. Sabem que em um combate quem expandir mais seu cosmo vencerá. E para vencer um cavaleiro de Ouro vocês terão que descobrir como alcançar o sétimo sentido. Vão ter que alcançar além do universo de dentro de vocês apurando todos os seus sentidos!

Os cavaleiros de Bronze mostram que entenderam as explicações de Mu.

— Você não quer vir com a gente Mu? – Pergunta Shiryu.

— Não seria pertinente nesse momento. É melhor vocês irem encontrar um a um, também será um teste para Athena. Mostre com o senso de justiça de vocês, a verdade em seus cosmos para todos eles.

Seiya se aproxima disfarçadamente de Mu causando estranheza em seus companheiros.

— Vem cá Mu, não tem como você teletransportar a gente diretamente até a sala do mestre?

Mu ri com o comentário de Seiya e o responde:

— Não é possível isso. Athena colocou uma barreira nas casas do Santuário desde os tempos mitológicos. Só é possível atravessá-las a pé, e uma a uma. Só se algo acontecesse que quebrasse essa barreira, mas isso é praticamente impossível. Por isso os cavaleiros de Ouro ficam a postos, pois sabem que para chegar até a sala do mestre tem que passar por suas casas.

Seiya entende. Os cavaleiros de Bronze partem. Mu volta a fechar os olhos mostrando preocupação. Eles atravessam as escadarias da casa de Áries e chegam à segunda casa.

— Chegamos na segunda casa. Essa é casa de Touro!— Diz Seiya.

— Não estou sentindo o cosmo de ninguém aqui! – Comenta Hyoga.

Shun vê que suas correntes não estão se mexendo.

— Parece que não tem ninguém aqui!

— Então não vamos perder tempo, vamos atravessar! – Grita Shiryu.

Os quatro adentram a casa de Touro. Quando vão atravessá-la, trombam em alguma coisa e são jogados para trás.

— Parece que trombamos em um muro. Mas o que é isso? – Grita Seiya.

Um cosmo enfim é sentido. Um homem grandioso se aproxima. Ele é muito forte, negro de cabelos curtos pretos e olhos também pretos. A altura dele é impressionante.

— Não deixarei vocês passarem dessa casa. Eu sou Aldebaran, o cavaleiro de Ouro de Touro!

Os cavaleiros olham para Aldebaran sentindo agora seu imenso cosmo. Eles se impressionam com a energia cósmica do cavaleiro.

 

 


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo de Saint Seiya Master: Sanctuary Battle:

"Aldebaran: O Cavaleiro Movido a Desafios!"



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