Saint Seiya Master: Sanctuary Battle! escrita por Drygo


Capítulo 26
Hyoga Decide Ir ao Santuário!


Notas iniciais do capítulo

Olá galera. Hoje é dia de postar novo capítulo do remake. Espero que gostem. Comentem suas impressões e boa leitura ;)



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LESTE DA SIBÉRIA

 

Hyoga está passeando com Jacob, que foi ao mercado fazer compras. Ele se aproxima do local próximo onde sua mãe naufragou e fica olhando.

— Obrigado Hyoga por me acompanhar nas compras. Vou fazer uma bela sopa para você.

— Jacob eu vou parar por aqui. Obrigado pelo convite, mas fica para a próxima. Depois nos falamos.

— Ah sim, você quer levar flores para sua mãe né? Tudo bem, mas se mudar de ideia apareça lá na minha casa antes da sopa esfriar.

Jacob vai embora. Hyoga está com as flores nas mãos.

Hyoga estranha em sentir uma energia cósmica muito forte dentro do mar congelado. Ele quebra o gelo e salta no mar. O mar começa a tremer.

— Mas o que é isso? Um maremoto?

Hyoga percebe que o terremoto marítimo está atingindo o fundo do oceano.

— Não! Essa energia está levando o navio da minha mãe ainda mais para o fundo, em um local impossível de se chegar. Se isso acontecer eu não vou mais conseguir vê-la! Mamãe!

Hyoga começa a chorar dentro do lago. Dos destroços que causaram o terremoto Hyoga avista uma placa. Hyoga a pega e volta para a superfície.

— Eu perdi o que era mais precioso na minha vida. Nunca tinha visto um tremor desses por aqui.

Na placa estava escrito “Santuário”. Hyoga fica revoltado.

— Mas o que é isso? Então foi algum maldito do Santuário que fez isso? As forças do mal estão fazendo tudo para nos atingir, mas agora eles mexeram em algo sagrado para mim. Eu vou a esse Santuário descobrir quem fez isso, e quem fez vai pagar com a vida!

Hyoga recebe uma mensagem de Shun no celular revelando que ele e Seiya decidiram ir com Saori até o Santuário.

— Eu também irei para lá. Vou avisar o Shun que os acompanharei!

Hyoga volta à casa próxima de Jacob onde tinha deixado enterrada no gelo a armadura de Cisne e a traja.

— Havia deixado a armadura de Cisne revitalizar no gelo após as rachaduras causadas nas batalhas contra os cavaleiros de Prata, mas agora a trajei novamente e vou para a batalha. Perdoe-me Jacob, a sopa ficará para outro dia!

Hyoga deixa a Sibéria bastante atordoado.

 

SANTUÁRIO – GRÉCIA

 

Algethi de Hércules adentra o Santuário e os soldados o questionam onde ele estava, já que ele deveria vigiar Aioria e o mesmo retornou antes. Algethi ignora todas as perguntas e segue firme indo em direção as casas onde se leva a sala do mestre.

— Está com muita pressa nesse seu retorno, cavaleiro de Hércules!

Algethi se vira para ver quem falou com ele. Era Milo que estava acima em cima de um pilar. Ele salta e fica diante do cavaleiro de Prata.

— Milo de Escorpião...

— Já recebi a informação que você estava de volta. Não tinha ido para vigiar o Aioria?

Algethi fecha os olhos bastante tranquilo.

— Você deveria perguntar o porquê para o próprio Aioria. Onde ele está?

— Está onde os cavaleiros de Ouro devem permanecer, guardando sua casa. Eu só estou fora com a permissão do Grande Mestre.

Algethi abre os olhos e mostra estar desconfortável com a resposta de Milo.

— Impossível! Sei que Aioria não ficaria simplesmente parado em sua casa depois de... Bom, deixa eu ir falar com ele.

Algethi ia partir, mas Milo se coloca a sua frente.

— O local onde você está querendo adentrar é apenas permitido para os cavaleiros de Ouro e quem o Grande Mestre permite, ou seja, não é o seu caso.

Algethi olha sério para Milo.

— Milo saia da minha frente, preciso imediatamente conversar com Aioria!

Milo volta a ficar na frente de Algethi irritando o cavaleiro de Prata.

— Você não irá a lugar nenhum. Você é mais um cavaleiro que descumpriu as ordens do mestre. Acredito que o Aioria já teve alguma punição, o próximo será você!

Algehti fecha os olhos e balança a cabeça negativamente.

— Você tem tanta postura, mas não está passando de servidor cego do Grande Mestre.

 Milo se mostra completamente contrariado com o comentário de Algethi e se agita.

— Como você se atreve a falar uma coisa dessa a um cavaleiro de Ouro? Saiba que ser servidor do Grande Mestre é ser servidor de Athena, e eu sou um cavaleiro de Athena.

Algethi segue com os olhos fechados.

— Se eu fosse você não teria tanta certeza. O Mestre do Santuário já vem despertando muitas dúvidas. Você deveria ser um dos primeiros a questioná-lo!

Milo olha em direção a sala do mestre e depois volta a olhar para Algethi.

— Tolo! Vocês não viram, mas eu e os demais cavaleiros de Ouro fomos apresentados a Athena quando ela reencarnou pelo Grande Mestre. Ela está em seu Templo atrás do trono do salão do Grande Mestre.

Algethi demonstra um sorriso descontentando Milo.

— Exatamente por isso você deveria questionar se aquele Grande Mestre é o mesmo que os apresentou Athena. E se Athena está lá.

Algethi novamente tenta passar, mas Milo volta a se colocar a frente.

— Quem tem que ser questionado aqui é você Algethi de Hércules! Foi você quem não cumpriu sua missão!

— No momento eu não tenho tempo a perder. Logo você entenderá.

Algethi empurra Milo, mas logo o cavaleiro de Escorpião se coloca novamente na frente a arrasta Algheti para trás.

— Acho que você ainda não entendeu cavaleiro. Para adentrar esse local terá que passar por cima de mim!

— Muito bem. Se terei que te enfrentar para chegar até o Aioria e posteriormente ao Mestre do Santuário assim farei.

Milo esboça um sorriso cínico encarando o sério Algethi.

— Vai mesmo um cavaleiro de Prata querer enfrentar um cavaleiro de Ouro?

— Infelizmente não tenho outra opção. Farei pelo bem do Santuário e da justiça. – Responde Algethi convicto.

Milo ergue seu dedo indicador direito e mostra sua unha gigante na cor vermelha como fosse dar uma ferroada de escorpião. Algethi eleva seu cosmo e fecha seus punhos. Os dois lançam suas técnicas e o poder dos dois se choca.

 

TÓQUIO – JAPÃO

ORFANATO OS FILHOS DAS ESTRELAS

 

Seiya coloca a urna da armadura de Pégaso nas costas. Ele agradece Mihu.

— Muito obrigado Mihu por ter guardado a minha armadura de Pégaso. Agora terei que ir até a Grécia!

— Antes será que podemos dar uma volta na praça? – Pergunta Mihu.

Seiya concorda. Os dois vão caminhar e Mihu começa a chorar.

— O que você tem Mihu? – Pergunta Seiya.

— Eu não sei... Você sempre tendo que ir lutar... Tenho a impressão de que você não irá voltar.

Seiya pega as mãos de Mihu e sorri.

— Claro que eu vou voltar. Eu tenho que acompanhar a Saori, é minha missão como cavaleiro.

Mihu abaixa a cabeça e fecha os olhos.

— Eu não gosto dessa Saori. Ela sempre força você e seus amigos a fazer coisas perigosas. Vocês não são de ferro! Teve que lutar desde pequeno, você não aproveita a vida e a juventude como os garotos normais da nossa idade.

Seiya se senta no banco da praça com Mihu e a olha nos olhos.

— Eu não tenho certeza se esses garotos da nossa idade aproveitam mesmo a vida Mihu. Eu andei pensando, sempre estar com roupas da moda, ir a baladas à noite, ter um carrão para impressionar os outros, viver na praia bebendo... Isso é viver na futilidade, nunca se levar a sério para não parecer careta. Será que isso é aproveitar a juventude ou é apenas querer se mostrar sociável com os outros? Eles se levam pelo que a sociedade impõe, mas não conseguem controlar a própria vida, isso é perder tempo. Nós, os cavaleiros, somos diferentes. Nós queimamos nossos cosmos sem parar, valorizamos nossas vidas. No meu caso, eu decidi viver com coragem, fazer justiça, essa é a minha estrela. Todos nós nascemos com um destino escrito nas estrelas, como me contou a Saori. Eu não me incomodo com minhas cicatrizes, elas me deixam mais forte. Eu não tenho razão Mihu?

Miho fica supresa com a maturidade de Seiya. Ela aproveita e o faz uma pergunta.

— Tem sim, mas mesmo que não liga para tudo isso que os garotos fazem não te faz falta ter uma namorada?

— Namorada? – Seiya não estava preparado para a pergunta.

Nesse momento eles percebem alguém se aproximar. Era Saori. Mihu fecha a cara.

— Desculpa Seiya, eu não queria interrompê-los. O Shun não está com você?

— Não. Ele foi comigo ao orfanato e depois foi dar uma volta para refletir. – Responde Seiya.

Saori fica sem graça com a situação. Shun aparece de supresa.

— Estou aqui Saori. Voltei ao orfanato e os meninos me disseram que Seiya veio com Mihu nessa praça.

Saori olha para Shun e tenta desvia o olhar de onde estão sentados Seiya e Mihu.

— Vim avisar a você e ao Seiya... Que conversei com o piloto da Fundação GRAAD e ele achou que o melhor horário para irmos a Grécia é amanhã as dez da manhã, horário aqui do Japão.

Seiya e Shun se olham de longe e balançam a cabeça positivamente.

— Por nós tudo bem. Recebi uma mensagem do Hyoga e ele disse para esperá-lo que ele está regressando ao Japão e irá com a gente.— Comunica Shun.

Saori sorri satisfeita ao saber que poderá também contar com Hyoga. Ela pega Shun pelo braço e vira de costas para Seiya e Mihu.

— Ótimo Shun, mas acho melhor irmos embora. Deixe o Seiya a vontade com sua amiga.

Saori e Shun se afastam. Seiya fica olhando Saori de longe, quando Mihu volta a chamar sua atenção.

— Você ainda não respondeu minha pergunta.

— Que pergunta?

— Da namorada.

— Que namorada? – Seiya não tira os olhos de Saori que está cada vez mais distante.

Mihu segura o rosto de Seiya e o vira em sua direção.

— Olha para mim Seiya. Eu te perguntei se você não tem vontade de ter uma namorada.

Seiya e Mihu se olham por alguns segundos.

— Tenho sim, mas nesse momento eu tenho que pensar em outras coisas. Ver o que ocorre no Santuário, ver se está tudo bem com minha mestra Marin, procurar minha irmã...

Mihu abaixa a cabeça. Seiya se levanta.

— O sol já vai se pôr Mihu. Acho melhor eu ir, tenho que estar descansado para o dia tenso que terei amanhã.

Seiya da um beijo no rosto de Mihu e parte. A garota fica olhando Seiya partir sentada no banco e olhando o sol se pôr.

 

Um novo dia amanhece. Logo que o sol nasce, Shun resolve ir dar uma caminhada para pensar na vida antes de viajar. Saori acorda e ele já não está presente. Shun era o único cavaleiro que estava se hospedando em sua mansão. Seiya não tinha ido para lá na noite anterior. Saori é chamada pouco depois pelo piloto da Fundação. O avião da Fundação está estacionado de frente a grandiosa mansão.

— Já está tudo certo senhorita. Estou aguardando seu comando para partirmos. Faltam apenas vinte minutos para as dez horas.

— Sim, eu vou aguardar só mais um pouco...

— Espere senhorita, eu vou junto com a senhorita para a Grécia! — Tatsumi aparece com roupas de lutador de karatê e um bastão de bambu.— Eu vou para protegê-la, também já treinei lutas. Posso ser como um cavaleiro!

Saori não resiste e começa a rir.

— Pare Tatsumi. Cavaleiro algum luta com um bastão de bambu.

— Eu já estou pronto para ir para a Grécia. Estava mesmo com vontade de regressar para lá. — Seiya surge com sua urna nas costas se mostrando entusiasmado.

— Seiya! – Saori não disfarça a alegria.

Tatsumi corre em direção onde Seiya está.

— Você demorou muito. Pensei que você tinha desistido. Que falta de consideração.

— Ah cala a boca, não me encha! – Seiya fecha os olhos e passa por Tatsumi.

Seiya se aproxima de Saori, que está sorridente.

— Obrigada Seiya.

— Não me agradeça, só estou cumprindo o meu destino.

— Eu digo o mesmo!— Hyoga surge diante dos dois com sua urna nas costas.

Saori e Seiya sorriem ao verem Hyoga.

— Que bom que você veio mesmo Hyoga. – Saori se aproxima do cavaleiro de Cisne.

— Que alívio, estou salvo. – Pensa Tatsumi consigo mesmo.

Hyoga olha para Saori e depois para Seiya.

— Também tenho coisas a tratar no Santuário. Onde está o Shun?

— Saiu de manhã e ainda não retornou... – Responde Saori.

Se passa uma hora e nada do Shun. Todos começam a se sentir incomodados.

— O Shun já está uma hora atrasado. – Diz Saori.

— Engraçado, ao contrário da gente o Shun sempre costuma chegar no horário... – Comenta Seiya andando em círculos.

Hyoga fica olhando para todos os lados.

— Será que aconteceu alguma coisa?

 

Uma hora antes, um pouco distante dali Shun está andando com sua urna nas costas e passa pelo orfanato. Ele avista os meninos jogando bola. Ele relembra dele jogando bola com seu irmão Ikki e com seus amigos de orfanato, como Seiya, Shiryu e Hyoga. Ele sorri e logo olha para trás.

— Ikki espero que você esteja bem... Estou preocupado... Mas chegou o momento, já está na hora de eu ir com Saori até o Santuário.

— Você não vai a lugar nenhum! — Uma voz feminina é escutada.

Shun se surpreende. Ele reconhe a voz.

— Quem está aí? Essa voz está parecendo da...

Um chicote prende Shun e o joga no chão.

— Um chicote...

— Sim, sou eu Shun. June, amazona de Bronze de constelação de Camaleão.— June é uma bela garota jovem, loira com longos cabelos lisos e olhos azuis claros. Sua beleza é estonteante.

Shun no chão sorri. Mesmo amarrado ele está feliz.

— June, minha amiga parceira de treinamento na Ilha de Andrômeda! Você também conseguiu! Conquistou a armadura de Camaleão e agora é uma amazona de Bronze.

Shun se lembra do dia em que chegou na Ilha de Andrômeda e foi recebido pelo seu mestre Daidaros. Nesse momento, é mostrado pela primeira vez o cavaleiro de Prata Daidaros de Cefeu. Ele é loiro de olhos castanhos claros e cabelos médios, forte que possuia uma bela armadura prateada, que também tinham correntes em sua composição, só que com uma cruz nas pontas. Shun estava com bastante medo, mas o cavaleiro de Prata o tratou muito bem. Ele leva Shun até uma garotinha loira, que era June.

— Shun essa é a June. Ela também quer se tornar um cavaleiro, ou melhor, no caso dela uma amazona. Acredito que com as duas armaduras que existem aqui na Ilha, vocês dois tem condições de se tornarem cavaleiros.

June se aproximou do tímido Shun.

— Prazer Shun. Estou aqui há seis meses, é bom ter uma companhia.

Shun sorriu. Os dois criaram grande amizade.

Após conquistar sua armadura de Bronze seis anos depois, Shun estava com sua urna nas costas prestes a partir. June se aproximou.

— Shun você vai mesmo regressar ao Japão?

— Sim June. Tenho que ver qual é desse tal torneio, mas o que quero mesmo é reencontrar o meu irmão que tanto te falei.

June abraçou Shun que a desejou sorte.

— Tenho certeza que você também conquistará sua armadura June. Estarei de longe torcendo por você. Espero logo rever você e o mestre Daidaros.

 

Shun se lembrou desses momentos preso no chicote de June. A amazona responde a pergunta dele.

— Sim eu consegui concluir meu treinamento e agora sou uma amazona de Bronze. Mas estou aqui para te impedir de ir para o Santuário!

Shun muda sua feição e olha sério para June. Ele percebe que a amazona realmente quer mesmo impedir ele de seguir.


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo de Saint Seiya Master: Sanctuary Battle:

"Viagem Rumo ao Santuário."



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