Saint Seiya Master: Sanctuary Battle! escrita por Drygo


Capítulo 2
O Torneio Galáctico no Japão!


Notas iniciais do capítulo

Olá galera. Postarei hoje o segundo capítulo do remake da saga clássica do Santuário. Espero que gostem e por favor, deixem um comentário sobre o que estão achando.

Obrigado e boa leitura!



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Shaina se aproxima de Seiya, que está com a urna de sua armadura nas costas tentando ir embora do Santuário pelos pátios. Shaina eleva seu cosmo e lança seu golpe:

 

— “Garras do Trovão”.

 

Seiya vai ao chão sentindo seu corpo como se tivesse levado um choque. Ele se levanta, encara a amazona e ergue seu punho, sabendo que não conseguirá ir embora se não enfrentá-la.

 

— Eu vou ter que lutar com ela, senão ela vai me matar: “Meteoro de Pégaso”.

 

Shaina detém com facilidade e diz que consegue ver perfeitamente todos os golpes de Seiya. Marin alerta Seiya que Shaina consegue acertar 90 golpes por segundo e para vencer ele deve superá-la. Shaina surra Seiya, o derrubando do barranco. Shaina olha para Marin.

 

— Parece que seu discípulo sucumbiu rápido Marin. Agora eu irei pegar a armadura que não deve ficar em mãos erradas.

 

Seiya sobe um pouco o barranco e avista a urna da armadura e se lembra das palavras da Marin da noite anterior. Ele puxa a alavanca da urna, já que está em apuros. A bela armadura de Pégaso fica na sua frente, em sua cor azul em formato do cavalo mitológico. Ela traja Seiya. Shaina o avista e Seiya a ataca. Ela tem que desviar.

 

— Agora estou trajando minha sagrada armadura Shaina, é melhor você ir embora! – Diz Seiya.

 

— Ele é principiante, mas agora está com a armadura Shaina, é melhor você recuar. – Diz Marin.

 

Shaina olha para Marin e balança a cabeça negativamente.

 

— De forma nenhuma. Venha armadura!

 

— Eu não acredito! – Grita Marin.

 

Uma armadura de Prata em formato de serpente brilha no céu. Shaina traja sua armadura deixando Seiya fascinado com a beleza e poder da armadura prateada. Shaina golpeia Seiya, que sem defesa se fere muito.

 

— Seu poder não equipara ao meu Seiya. Você não pode nem usar todo seu poder, mal se adequou a armadura! – Diz Shaina.

 

Seiya está sangrando no chão sentindo seu corpo pesado.

 

— Essa armadura parece tão pesada agora. Como vou lutar com ela no meu corpo?

 

— Se você não elevar seu cosmo, a força não virá da armadura!

 

Seiya levanta a cabeça e avista Marin falando com ele um pouco distante.

 

— A força tem que vir do seu interior, já te ensinei isso. Se te faltar combatividade, a armadura pesará no seu corpo. Você é muito novo por isso não se adequou. Quanto mais você elevar seu cosmo, mais a armadura ficará leve.

 

Shaina volta a saltar de frente a Seiya.

 

— Escute o que sua mestra te ensinou. Me odeie e me ataque, Seiya! Vamos à luta!

 

Seiya se levanta e olha a Shaina a sua frente.

 

— Eu não posso te odiar. Você é uma mulher. Por mais forte que seja eu não consigo atacar uma mulher, não consigo lutar pra valer!

 

Marin balança a cabeça negativamente. Os soldados surgem ao lado de Shaina pedindo para ela deixar Seiya com eles. Os soldados partem para cima de Seiya e um deles o agarra. Ele sente seu braço queimar.

 

— O corpo dele está queimando!

 

— Saiam da minha frente se querem viver! Não tenho o porquê maneirar nos meus golpes contra vocês! – Grita Seiya.

 

Os soldados se unem e encaram Seiya.

 

— Vamos matá-lo otário!

 

— Vocês são homens, eu não poupá-los: “Meteoro de Pégaso”.

 

— Aaaaaaaaaaaaaahhhhhhhh... – Todos os soldados são derrotados.

 

O ataque de Seiya cresce de intensidade, e acaba acertando o rosto de Shaina.

 

— Eu não consegui enxergar os golpes que ele lançou contra os soldados, ele ultrapassou a velocidade do som sem dúvidas...

 

A máscara de Shaina se rompe. Seiya avista seu rosto e vê que ela é uma bela mulher com traços delicados e olhos verdes. Shaina trava ao ver Seiya olhando em seus olhos.

 

— Será que ele merece... Ser mesmo um cavaleiro?

 

— Então essa é você? Pensei que você era bem feia, e não é! – Seiya coça a cabeça.

 

Shaina se afasta e fecha os olhos.

 

— Se prepare Seiya. Quando nos encontrarmos novamente irei ter que te matar. Agora vou ter que socorrer os soldados, mas da próxima vez você não me escapa.

 

Marin guia Seiya até a entrada do Santuário e o mostra a cidade de Atenas.

 

— Espero que saiba o que fazer com essa armadura no Japão, Seiya.

 

— Eu tenho que descobrir o que há por trás da fundação com meu retorno ao Japão com a armadura. Quero saber o que a fundação sabe sobre os cavaleiros e... Rever minha irmã! Logo também irei te rever Marin, até logo.

 

Seiya parte. Marin o olha de longe.

 

— A verdadeira batalha logo deve começar!

 

 

 

Seiya chega ao aeroporto de Atenas e senta na poltrona na sala de espera. Minutos depois ele escuta o anúncio de seu voo.

 

— Atenção aos passageiros com destino a Tóquio, no Japão, embarcar no portão 2.

 

Seiya adentra o avião, senta em sua poltrona e começa a mexer no celular que ele comprou antes de ir ao aeroporto.

 

— Mais de 6 anos de treinamento e completamente desconecto com o mundo exterior ao Santuário. Nem sei mexer nesses novos celulares modernos.

 

O avião segue de Atenas até Tóquio. Seiya fica pensativo na irmã.

 

 

 

TÓQUIO – JAPÃO

 

MANSÃO KIDO

 

 

 

Uma bela jovem está sentada na poltrona do escritório da imensa mansão. Era o escritório do falecido Mitsumasa Kido, dono da Fundação GRAAD. A jovem é Saori Kido, neta dele. A moça é muito bonita, tendo belos olhos verdes claros e cabelos cumpridos castanhos claros e traços diferentes do povo japonês. Ela tem 16 anos e está pensando em seu avô quando adentra o escritório um homem magro e careca com aparência um tanto rude. Ele se aproxima de Saori e ela deixa seus pensamentos e olha para ele.

 

— Tatsumi!

 

— Senhorita Saori, chegou mais um rapaz com a armadura vindo da Finlândia!

 

Ela se levanta e se encaminha até a janela.

 

— De todos os órfãos que foram para treinamentos há seis anos recebi notícias que dez deles completaram todos os estágios para ser um cavaleiro. Com a chegada de mais um são sete, faltam três! Tatsumi, por favor, convoque a imprensa até a Fundação.

 

Pouco mais tarde vários jornalistas estavam na frente da Fundação GRAAD, que era próxima a residência de Saori, esperando serem chamados. Ela os avista e pede para Tatsumi os deixar entrar e sentarem nas cadeiras da entrada. Tatsumi sobe no palco e olha para os jornalistas. Ele pega o microfone e toma a palavra.

 

— A senhorita Saori os chamou aqui para anunciar que está organizando um Torneio de lutas. Vários cavaleiros de Athena com várias técnicas diferentes irão se enfrentar em busca de um prêmio.

 

Os jornalistas não param de perguntar do que de fato se trata isso. Eles não sabem o que são os cavaleiros. Tatsumi os mostra fotos de várias destruições e diz que foram feitas por cavaleiros que tem uma força fora do normal. O combate chama a atenção de todos na imprensa. Tatsumi diz que os cavaleiros sempre existiram de forma oculta e estiveram presentes nas grandes batalhas da história da humanidade. As perguntas não cessam e logo Saori se apresenta. A herdeira da maior fundação do Japão impressiona a todos com sua beleza.

 

— Vocês devem saber que meu avô era amante de artes marciais. Inclusive ele já patrocinou vários torneios pelo mundo. Anos atrás ele recebeu uma urna vinda da Grécia e foi assim que ele descobriu sobre a existência dos cavaleiros de Athena e começou a recrutar órfãos de vários orfanatos e vendo neles habilidades os enviou para diversos lugares do mundo onde pesquisou e descobriu a possibilidade de existirem armaduras de cavaleiros. A intenção era tornar esses órfãos cavaleiros. Se eles voltarem com armadura significa que eles conseguiram cumprir a missão. Se passaram seis anos desde então e soube que apenas dez tiveram a chance de se tornar cavaleiros. E sete já retornaram. Está aqui a prova!

 

Saori mostra a todos sete urnas de armaduras sagradas de Bronze. Todos ficam fascinados.

 

— Quando os dez estiverem presentes então se iniciará o Torneio Galáctico entre os cavaleiros.

 

— O Mitsumasa Kido tentou criar cavaleiros só para organizar os maiores combates da história do Japão! – Diz um jornalista.

 

— Espero a colaboração de toda a imprensa. Quero realizar esse sonho do meu avô. Será o maior combate do mundo. – Diz Saori.

 

Os jornalistas não param de falar e um deles chama a atenção.

 

— Mas por que eles aceitariam lutar e arriscariam suas vidas? Só para trazer diversão para os telespectadores?

 

— Não se preocupem quanto a isso. Todos têm um bom motivo para lutar. O prêmio do Torneio será a urna que meu avô conseguiu na Grécia. Essas armaduras que os mostrei anteriormente e foram conquistadas por esses cavaleiros são armaduras de Bronze, as mais fracas da hierarquia dos cavaleiros. Todas as armaduras representam uma das 88 constelações que existem no céu. E as mais poderosas são as que estão no topo da hierarquia de Athena, as armaduras de Ouro!

 

Saori puxa uma cortina e atrás das sete urnas presentes existia uma urna de ouro. O fascínio dos jornalistas aumenta. As armaduras de Bronze ressoam com a presença de uma armadura de Ouro.

 

— Incrível... Fantástico... Os cavaleiros darão corpo e alma para consegui-la. – Comentam os jornalistas.

 

— Não teria tanta certeza! – Alguém surge gritando chamando a atenção de todos.

 

Todos se viram para a entrada da Fundação. Era Seiya. Ele havia chegado a pouco e já tinha ouvido toda a coletiva. Ele se irritou com a audácia da garota.

 

— Ele é o oitavo cavaleiro a chegar. Seiya! – Diz Saori.

 

— Sim sou Seiya de Pégaso!

 

— Que bom que regressou Seiya. Deixe sua armadura com as demais e vá descansar para estar em forma para os combates.

 

Seiya fita Saori e fecha os olhos.

 

— Você não entendeu. Eu não tenho a menor intenção de lutar!

 

Todos os jornalistas conversam entre si sobre o garoto que chegou com uma urna de armadura nas costas. Tatsumi se irrita ao ver que Seiya está atrapalhando a coletiva e tenta intimidá-lo, mas Seiya o joga no chão com imensa facilidade. Ele se aproxima de Saori.

 

— Você tem que cumprir uma promessa!

 

Saori olha para Seiya e para os jornalistas. Ela pede para todos a darem um tempo e leva Seiya até a sala.

 

— De que promessa está falando?

 

— Eu e minha irmã fomos separados no orfanato e eu fui mandado para a Grécia para treinamento. Disseram que se eu conseguisse a armadura eu poderia rever a minha irmã.

 

Saori escuta atentamente as palavras de Seiya, que começa a gritar.

 

— Exijo ver minha irmã imediatamente! Foi por isso que treinei todos esses anos arriscando a minha vida e passei por todos os testes!

 

— Cala a boca Seiya! – Alguém adentra a sala passando por todos os jornalistas.

 

Seiya se vira e reconhece o garoto que acabara de chegar. Ele tinha cabelos curtos castanhos bem claros e olhos esverdeados. Ele também é forte, tendo um ano a mais que Seiya de idade.

 

— É você... Jabu!

 

— Sim agora sou Jabu da constelação de Unicórnio!

 

Seiya e Jabu se encaram. Eles se conheciam da infância, do orfanato que habitavam. Jabu o repreende por tratar Saori aos gritos, já que ela era uma pessoa muito importante no Japão. Ele exige que Seiya se desculpe, deixe a armadura e vá embora.

 

— Não seja idiota Jabu. Jamais entregarei a armadura a ela, principalmente se ela não cumprir a promessa.

 

Jabu se irrita e parte para chutar Seiya. Seiya se esquiva e segura a perna de Jabu.

 

— Jabu você parece um cachorrinho adestrado diante da dona. Você não mudou nada desde a época do orfanato.

 

Nesse momento Seiya recorda de quando ele era uma criança junto as crianças do orfanato. Saori queria brincar e queria que Seiya fosse seu cavalinho, mas ele se negou. Tatsumi o mandou cumprir as ordens da menina, mas ele seguiu se negando. Saori deu uma chicotada nele dizendo que ele só estava ali graças ao avô dela e tinha que respeitá-la. Jabu surgiu chutando Seiya, dizendo que todos tinham que respeitá-la e que ele aceitaria ser seu cavalinho. Saori subiu nas costas de Jabu e o deu várias chicotadas o mandando andar mais rápido. Jabu ficou todo dolorido machucado após o fim da brincadeira. Os meninos cuidaram dos ferimentos de Jabu e Seiya tirou um sarro dele. Os dois trocaram socos com Seiya chamando Jabu de escravo de Saori.

 

— Agora que você voltou ao Japão vai imitar qual animal para ela? Cavalo ou porco? – Ironiza Seiya.

 

Jabu parte para cima de Seiya, mas Saori intercede.

 

— Chega, onde vocês pensam que estão? Se quiserem brigar, esperem pelo Torneio!

 

— Eu não vou lutar, não sou atração de circo! – Seiya aponta o dedo para Saori. – Cumpra sua promessa, quero ver minha irmã. Estou aqui com a armadura!

 

Saori revela a Seiya que no mesmo dia que ele foi para a Grécia a irmã dele desapareceu do orfanato que eles viviam. Seiya se lembra do dia que foi para a Grécia, que sua irmã Seika tentou segui-lo no carro que foi enviado, mas ficou para trás. Seiya se revolta e vira de costas para Saori, deixando a Fundação.

 

— Espere Seiya. Não adianta você procurar por ela sozinho, ela pode estar em qualquer lugar do mundo se estiver viva. Eu vou te fazer uma proposta. – Diz Saori.

 

Seiya se vira novamente e olha para Saori.

 

— Proposta?

 

— Se você vencer esse Torneio superando os demais cavaleiros colocarei a Fundação GRAAD para encontrar sua irmã onde quer que ela esteja! Para a Fundação e toda a sua tecnologia será muito mais fácil encontrá-la.

 

Seiya vira de costas e vai embora deixando Saori falando sozinha. Tatsumi ameaça ir atrás dele, mas a garota pede para ele não fazer nada.

 

— Eu já sei qual é a resposta dele.

 

Jabu aproveita que Seiya está indo embora e lança um golpe, rasgando as alças da urna da armadura de Pégaso. Os jornalistas veem uma luz e se surpreendem, pois nada além enxergaram.

 

— Você deve deixar sua armadura aqui. Agora pode ir embora, eu não irei machucá-lo. Deixar a armadura aqui é a prova que você voltará! – Diz Jabu com um sorriso no rosto.

 

Em segundos Jabu é jogado contra a parede, que cria rachaduras.

 

— Está bem deixarei a armadura aqui. Mas preste atenção Jabu, se ela sofrer um arranhão você pagará com a vida.

 

Jabu se surpreende com a agilidade de Seiya. Ele também quebrou o palco da fundação antes de se retirar.

 

— Seiya me atingiu com um golpe muito rápido, ele atingiu a velocidade do som. Será muito interessante enfrentá-lo no Torneio. Ele tem uma energia cósmica muito poderosa. – Comenta Jabu.

 

Saori se retira com Tatsumi e dispensa a imprensa. Ela volta a sua mansão com Tatsumi.

 

— Senhorita, mas se o Seiya não voltar...

 

— Tatsumi eu já disse que sei a resposta dele. Ele irá lutar, não tem outra escolha!

 

Tatsumi se retira e Saori vai para seu quarto. Ela senta em frente a seu espelho e fica se olhando. Ela respira fundo.

 

— Assim que tem que ser!


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Notas finais do capítulo

Próximo capítulo de Saint Seiya Master: Sanctuary Battle!

"O Cavaleiro de Gelo: Hyoga de Cisne."



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