Minha Vida Começa Contigo escrita por Senhora Bracho


Capítulo 4
Não Gosta Do Seu Filho ?




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1 Mês Depois 

Fazenda Bracho, 22:30 - Quarto do casal 




    Paulina estava deitada em sua cama juntamente de seu filho, ambos dormiam tranquilamente, Carlos Daniel ainda não havia chegado em casa e Paulina não sabia onde ele estava, mais imaginava, deveria estar entre as pernas de alguma vadia, e ela tremia de ódio só em pensar. As coisas entre eles permaneciam na mesma e como Paulina já esperava ele não havia mudado em nada as suas atitudes.

                       Sala

    Carlos Daniel finalmente aparece em casa, estava todo sujo, e diferente do que Paulina pensava ele não estava com nenhuma mulher, estava apenas resolvendo problemas rotineiros da fazenda, ele olha no relógio e vê que já era tarde, estava cheio de fome, então ele sobe em direção às escadas para poder tomar um banho e depois jantar.

                    Quarto do Casal 

    Assim que chega no quarto se depara com uma cena que fez seu coração se encher de amor, sua mulher e seu filho estavam ali e dormiam abraçados, pareciam serenos e Carlos Daniel só conseguia pensar no quanto os amava, e o quanto eram importantes em sua vida mesmo que ele não demonstrasse o mínimo de afeto por sua família. Esse era seu maior erro, Paulina e Carlinhos só precisavam de um gesto de carinho vindo da parte dele.

    Carlos Daniel  com cautela se aproxima da cama e sussurra baixo para não acordá-los. 

    — Eu amo vocês mais do que a mim mesmo!- sussurra Carlos Daniel com carinho.

    Carlos Daniel  permanece ali por mais alguns segundos e em seguida segue para o banheiro, toma seu banho e sai apenas com uma toalha enrolada em sua cintura, e em um ato de descuido acaba esbarrando na mesinha fazendo com que alguns objetos que estavam sobre ela caíssem no chão fazendo um enorme barulho. Paulina imediatamente acorda assustada, já Carlinhos continua dormindo pois tinha um sono muito pesado.

    — Calma, sou eu. - diz Carlos Daniel tentando acalmá-la.

   — Que susto você me deu. - diz Paulina se sentando. — Não sabia que já havia chegado. - continua Paulina agora esfregando os olhos para espantar o sono.

    Carlos Daniel vai até o closet e pega uma cueca, em seguida sai e para diante dela. — Eu não queria te acordar, cheguei a pouco. - diz ele tirando a toalha e ficando totalmente exposto a ela, que o olha de relance mais logo desvia olhar com o rosto corado.

    Era um homem tão atraente que se a tratasse bem e fosse gentil e carinhoso como era antes ela se apaixonaria novamente fácil. Ela se sentia confusa em relação a seus sentimentos por Carlos Daniel, não sabia se ainda o amava como no início da relação ou se esse amor estava apenas adormecido pela forma rude que ele a tratava.

    Quando se casaram ele era outra pessoa e não se parecia em nada com esse Carlos Daniel frívolo, ele a respeitava, e a tratava sempre com muito carinho. Paulina por outro lado não o suportava, e fazia sempre questão de lembrá-lo disso, ela era sempre grossa e dava pouca importância aos esforços que ele fazia para agradá-la, mais aos poucos ela foi se rendendo até que finalmente o deu uma chance, viveram felizes e apaixonados como um verdadeiro casal, mais essa felicidade não durou muito por que logo ele mudou radicalmente, e ela até hoje não entendia o por que de tamanha mudança.

  — Acabei pegando no sono . - diz Paulina quebrando o silêncio enquanto se ajeitava na cama.

    — É eu percebi. - diz Carlos Daniel  vestindo a cueca enquanto a olhava.

     — Eu  já vou levar o Carlinhos pro quarto dele. - avisa Paulina se levantando, ela sabia que o marido não gostava que o filho dormisse com eles por que ele era um homem muito fogoso e queria estar sempre a sós com a esposa.

     — Pode deixar ele aí, depois você o leva, vamos jantar que estou com fome. - diz Carlos Daniel a olhando, estava cansado e aparentemente calmo.

    Ele vai até o closet novamente e volta vestido com a calça de seu pijama, deixando seu peitoral definido a mostra, ele passa um desodorante e uma loção em sua barba, seu cheiro era tão bom que invadiu o quarto todo.

   — Eu já jantei mais cedo com o Carlinhos. - responde Paulina.

    — Então me acompanhe, sabe que eu não gosto de comer sozinho. - convida  Carlos Daniel  estendendo a mão para que ela pegasse.

    Paulina vai em direção a ele e pega em sua mão e assim descem para a cozinha, chegando lá ela esquenta o jantar do marido e o serve.

    — Obrigado. - agradece Carlos Daniel.

    Paulina puxa uma cadeira e se sentar a seu lado, enquanto o observa comer, ele comia rápido estava realmente com muita fome.

   — Onde estava até essa hora? . - pergunta Paulina quebrando o silêncio.

 — Estava aqui mesmo na fazenda, estava auxiliando os peões sobre alguns assuntos que aconteceram esta tarde, referente ao gado. - responde Carlos Daniel  parando de comer e tomando um gole de seu suco.

   — Mais o que houve? Algum problema? - pergunta Paulina  interessada.

   — Morreram duas de nossas vacas e um cavalo, o que é muito suspeito, há indícios de um possível envenenamento. - explica Carlos Daniel voltando a comer.

  — E por que não me chamaram, eu poderia ter ajudado. - diz Paulina olhando nos olhos do marido.

   Paulina era veterinária, estava recém formada, logo no início de seu casamento ela ingressou na faculdade, Carlos Daniel no começo dava todo o apoio necessário a ela, mais após um tempo simplesmente mudou de opinião, e não quis mais que a mesma continuasse com seus estudos, foi quase uma luta para que ela conseguisse terminar, assim que descobriu a gravidez de Carlinhos deu uma pequena pausa, mais logo voltou e conseguiu concluir e conquistar seu tão sonhado diploma.

    — Não era necessário, e mesmo que fosse não te chamaria por que não quero você metida no meio dos peões, eles podem te faltar com respeito. - dispara Carlos Daniel  se irritando só de imaginar.

  — Não sei por que, afinal ninguém nunca me desrespeitou aqui na fazenda, todos tem medo de você. E outra, eu não estaria sozinha estaria com você. - justifica Paulina enquanto o servia mais um pouco de suco.

    — De qualquer forma não te quero lá, eu bem vejo a forma com que te olham. - esbraveja Carlos Daniel  morrendo de ciúmes.

    — Acho incrível como você sempre vê alguém me olhando, são apenas coisas da sua cabeça. - diz Paulina com cautela, não queria contrariar o marido por que sabia que ele não reagiria bem.

    — Eu vejo por que sempre tem. - insiste Carlos Daniel se exaltando e a encarando. _ Você que não quer enxergar, ou finge que não.

   — Você nunca vai permitir que eu trabalhe... - afirma Paulina com tristeza.

   — Você não precisa trabalhar, tem tudo o que precisa aqui. O que foi? Está te faltando alguma coisa? . - pergunta Carlos Daniel irritado.

   — Não, não me falta nada, mais eu gostaria muito de poder ocupar minha cabeça com outras coisas. - explica Paulina olhando para um ponto qualquer da mesa.

    Aquele era um assunto proibido para Paulina e ela sabia disso, mais ainda assim insistia, queria mais do que tudo poder exercer sua profissão, conquistar suas coisas com seu próprio mérito. Carlos Daniel afasta seu prato mudando completamente sua expressão, dando espaço a seu pior lado.

    — Pra quê? Pra ficar de conversinha por aí como você ficava na faculdade?. - questiona Carlos Daniel  cerrando os punhos.

    — Eu não ficava de conversinha com ninguém! . - se defende Paulina.

   — Ficava sim! Eu presenciei por diversas vezes você de graça com aqueles idiotas quando eu ia te buscar na faculdade. - acusa Carlos Daniel  cerrando os dentes.

   — Eram apenas meus amigos. - diz Paulina já percebendo a raiva do marido.

    — Amigos? Uma mulher casada não tem que ter amigos e muito menos tem que ficar sorrindo pra eles. - insiste ele a ponto de surtar.

    — Tudo bem Carlos Daniel, não vamos discutir por isso. - diz Paulina suspirando tentando cortar aquele assunto.

    — Você que sempre quer brigar!. - acusa Carlos Daniel se ajeitando na cadeira.

    Paulina nada disse, nunca conseguia ter uma conversa civilizada com ele, a convivência com o marido se tornava cada dia mais impossível e insuportável.

    — Semana que vem viajaremos para capital. - informa Carlos Daniel  tentando se acalmar e acabar com a tensão que havia se formado.

    — E vamos fazer o que lá? . - pergunta Paulina  cruzando os braços.

    — Mamãe me pediu para levá-los, ela está com saudades de você e Carlinhos. - responde Carlos Daniel  sem muito entusiasmo.

    Carlos Daniel não gostava muito que Paulina fosse para mansão Bracho pois lá estaria toda a sua família, em especial sua mãe, que vivia chamando sua atenção, ela conhecia perfeitamente o filho e já havia percebido como ele tratava a esposa com indiferença, e repudiava completamente sua atitude. Helena era o anjo protetor de Paulina, sempre a defendia, e apesar de Carlos Daniel levar Paulina para morar longe, Helena se preocupava, várias vezes presenciou as cenas de ciúmes do filho para a nora e o repreendia toda vez.

    — Que bom, eu adoro a Helena, faz tanto tempo que não a vejo. - diz Paulina se alegrando um pouco.

  — Também vamos para conhecer o filho de Rodrigo e Patrícia, que nasceu hoje aliás. - conta Carlos Daniel .

  — Nasceu? - pergunta Paulina surpresa, fazia tempo que  não tinha notícias sobre Patrícia. — Deve ser um bebê lindo, eu adoro crianças. - comenta ela enquanto se lembrava da amiga.

    Paulina e Patrícia eram muito amigas, se aproximaram no tempo em que Paulina viveu na mansão. Depois que Paulina foi morar na fazenda perdeu o contato com ela e com o resto da família, Carlos Daniel não queria que Paulina conversasse com ela pois sabia que eram confidentes, e temia que Paulina contasse dos maus tratos para a amiga e sua mãe acabasse descobrindo, e por isso proibia Paulina de ter celular ou qualquer outro aparelho eletrônico, as poucas ligações que Paulina fazia eram feitas sob fiscalização dele, ela vivia em uma verdadeira prisão.

    — Eu não! . - diz Carlos Daniel sem pensar.

  — Não gosta de criança? . - pergunta Paulina chocada.

   — Crianças dão muito trabalho. - diz Carlos Daniel  mais uma vez sem se dar conta, o que era estranho por que no início do casamento Carlos Daniel pedia muitos filhos á Paulina.

    — Como pode não gostar se você tem uma? Ou não gosta do seu filho? . - pergunta Paulina com um nó na garganta.

    Por mais que Carlos Daniel não demonstrasse nenhum interesse no filho, Paulina tinha esperanças de que lá no fundo ele amasse o menino, ele não tinha culpa de nada e não merecia a forma que era tratado.

    — Não coloque palavras na minha boca. Em algum momento eu disse que não gostava dele?. - diz Carlos Daniel percebendo a besteira que havia falado.

    — Não disse mais é o que parece, será que você não vê? Ele te adora, sempre faz de tudo para chamar a sua atenção e você nem dá bola, ele só tem 4 anos. - desabafa Paulina com lágrimas nos olhos.

    Carlos Daniel sentiu o peso nas palavras da esposa, ele a olhou e lamentou muito em vê-la triste, tristeza na qual ele mesmo a causava.

    — Eu amo o Carlinhos, ele é meu  filho e é tudo pra mim, sei que não sou o melhor pai, mais também não sou o pior. - declara ele pegando na mão dela. _ Eu prometo que vou mudar, serei um homem melhor pra você e pra ele.

  — Eu não aguento mais ouvir suas falsas promessas, eu só te peço que trate seu filho um pouquinho melhor, que eu já te agradeceria muito.

     — Eu vou fazer isso. - afirma ele a olhando.

    — Você ainda precisa da minha companhia ou eu já posso subir? Tenho que colocar o Carlinhos na cama dele. - pede ela limpando as lágrimas.

    — Pode subir, eu já acabei e logo subo também.

...

                                  Quarto 
 
    Paulina havia levado Carlinhos para o quarto dele, e agora tomava um banho para poder voltar a dormir. Carlos Daniel entra no quarto e vê que a esposa estava no banheiro, ele se senta na cama e a espera pacientemente, ela não demora muito e logo sai já vestida com uma camisola preta, era curta e levemente transparente, depois que se casou passou a usar roupas assim para dormir por que Carlos Daniel gostava, e a queria sempre atraente e provocante para ele, seus cabelos estavam presos em um coque mal feito.

    Ela para em frente a penteadeira e solta seus cabelos para penteá-los, agia como se Carlos Daniel não estivesse ali, já ele não tirava os olhos de sua bela figura, nunca se cansaria de admirá-la, era tão perfeita e tinha um corpo tão definido, seu cheiro se espalhava pelo quarto de tão delicioso, o que deixava Carlos Daniel louco com tão pouco. Ele sem mais poder aguentar se levanta e vai até ela, já faziam alguns dias que não a tocava, na última vez em que o fez acabou se excedendo em seus limites, ela chorou tanto que ele pensou que tivesse a machucado. Com cautela ele se posiciona atrás dela e a abraça pela cintura fazendo com que ela sinta a excitação já evidente do marido.

    — Está tão cheirosa!. - elogia Carlos Daniel  cheio de segundas intenções, enquanto dava leves beijos em seu pescoço fazendo com que ela fechasse os olhos e se arrepiasse por inteiro. — Você é muito gostosa...- sussurra Carlos Daniel  em seu ouvido enquanto desliza uma de suas mãos para a bunda dela, dando uma leve apalpada, enquanto sua outra mão segue para um de seus seios.

    — Carlos Daniel vamos dormir. - pede Paulina já quase entregue as carícias do marido.

    — Não quero dormir, eu quero te ter, eu preciso de você, estou com saudades de estar dentro dessa buceta, ela é tão gostosa que só de pensar eu já fico de pau duro. - diz  Carlos Daniel sem pudor algum.

    — Não fala assim! - diz Paulina tentando se soltar.

    — Eu gosto de falar assim, e sei que você também gosta de escutar mesmo que negue. - diz Carlos Daniel  massageando um de seus seios. — E eu não estou mentindo, você tem uma buceta muito gostosa, que me deixa cheio de tesão. - continua Carlos Daniel agora fitando as expressões de prazer que Paulina fazia pelo reflexo do espelho da penteadeira. — Eu não posso esperar mais, eu preciso te comer bem gostoso. - diz Carlos Daniel a segurando firme pela cintura enquanto esfregava seu pênis em sua bunda.

    Paulina não pode negar que se sentiu muito excitada, mais tinha receio de demonstrar por que ele poderia acabar se empolgando e a machucando novamente, sem contar que sempre que se entregava a ele sem pudores ele ficava ainda mais bruto e possessivo.

    — Sinta como já estou pronto para você. - diz Carlos Daniel se insinuando ainda mais em Paulina fazendo com que ela dê um gemido quase inaudível.

    — Carlos Daniel eu... - Paulina tentou dizer mais foi interrompida por ele que já estava atônito.

    — Me deixe te fazer minha? Deixa eu te amar, se permita a gozar comigo! . - pede  dando uma pausa em suas carícias e a abraçando por trás enquanto olhava em seus olhos através do espelho.

    — Se eu disser que não você o fará do mesmo jeito, me tomará a força, como sempre. - sussurra Paulina fugindo de seu olhar.

    Carlos Daniel a vira para si e acaricia seu rosto com carinho, ele realmente era bipolar, apenas naquele dia teria encarnado no mínimo umas 10 personalidades diferentes.

    — Se você disser que não, eu não irei insistir, nunca mais a tocarei se você não quiser, mesmo sabendo que você nunca quer estar comigo, e que para você é um castigo ter que viver junto a mim. - diz Carlos Daniel com sinceridade e tristeza ao mesmo tempo.

    — Sabe que não é verdade que eu nunca quis ser sua mulher, houve um momento que eu quis sim, e muito, mais você mudou e ser mulher desse homem agressivo e incompreensível eu não quero ser. - justifica Paulina abaixando a cabeça.

   — Então vamos esquecer de tudo, e por essa noite você volta a ser a mulher do homem que um dia eu fui e que você gostava. - pediu Carlos Daniel dando um beijo nela.

    — Me promete que vai com calma? Não fará com raiva e nem com muita pressa? . - pergunta Paulina temerosa, após pensar por alguns segundos.

    — Te prometo que não, será como você quiser, eu só quero estar com você, quero que me corresponda em todos os sentidos, quero poder gozar muitas vezes em você, e que também goze pra mim. - garante Carlos Daniel  enquanto segurava as mãos dela.

    — Eu aceito ser sua, mais se você me machucar como já fez outras vezes eu te garanto que nunca mais irá me tocar. - ameaça Paulina tentando chegar a um consenso.

   Carlos Daniel abre um enorme sorriso, era raríssimas as vezes que ele a convencia a transar com ele, o que era bem melhor por que Paulina conseguia o levar ao paraíso sem muito esforço, mais quase nunca o fazia por que Carlos Daniel estava sempre estressado e nunca tinha paciência para envolvê-la.

    Paulina as vezes se sentia uma sem vergonha por se permitir passar por tudo aquilo, ela era constantemente humilhada e agora se entregaria a pessoa que mais a fazia mal, mais como ela sabia que se não fosse por bem ele faria por mal ela cedeu, e sendo assim, por que não aproveitar do prazer que ele poderia proporcioná-la?

    Carlos Daniel lentamente abaixa as alças da camisola dela fazendo com que caia ao chão enquanto a mirava com um olhar penetrante, e em seguida se afastou um pouco para que pudesse vê-la por inteiro, quando tentou se aproximar novamente ela se afasta indo em direção a porta.

   — O que foi?. - pergunta Carlos Daniel estranhando sua atitude.

   — Eu vou trancar a porta, Carlinhos pode entrar. - explica Paulina  parando no meio do caminho.

    — Deixa que eu vou. - se oferece Carlos Daniel de imediato, pois temia que ela desistisse. Ele vai em direção a porta e a tranca, em seguida se vira em direção a ela e a come com os olhos com um olhar predador enquanto caminhava lentamente em sua direção.

    Assim que ficam frente a frente, ele sem pensar duas vezes a agarra e a beija ardentemente, arrancando todo o ar de seus pulmões, eles caminham devagar até a cama e ele a deita delicadamente ficando por cima dela enquanto se insinuava, fazendo com que Paulina dê um suspiro alto ao sentir o pau latente do marido roçando sua intimidade que a essa altura já estava molhada.

    — Eu preciso de você . - suplica Carlos Daniel  com a voz grave enquanto suas mãos passeavam pelo corpo da amada, ele distribui beijos molhados pelo busto de Paulina parando em seus seios e os sugando com vontade, em seguida desse suas mãos para a intimidade dela, puxa a calcinha para o lado e a acaricia com precisão.

    — Carlooss... Da..niel.. - geme Paulina  em seu ouvido, e arranhando seus braços tentando descontar todo o seu desejo.

    Paulina revirava os olhos com as maravilhosas sensações, ela enterrava as mãos nos cabelos sedosos dele enquanto envolvia uma das pernas ao seu redor com o intuito de o sentir melhor.

    Carlos Daniel sentia que enlouqueceria a qualquer momento, não se lembrava qual teria sido a última vez que teria sentido tamanho prazer sem ao menos penetrá-la, pela primeira vez em anos ele priorizou o prazer da esposa e não sairia dali enquanto a mesma não atingisse um orgasmo. Ele para com suas carícias por alguns segundos e envolve o rosto de Paulina em suas mãos enquanto a mira com carinho, ele dá um suave beijo em seus lábios e aos poucos vai descendo fazendo uma trilha de beijos molhados, passando por seu pescoço, seios, barriga até chegar em sua intimidade.

    Ele olha fixamente para a buceta de Paulina que levanta a cabeça para poder o fitar, ela sabia exatamente o que ele faria e não sabia se estava preparada, ele passa seus dedos pelos lábios vaginais dela e faz menção de penetrá-la com o dedo fazendo com que ela arqueeie e feche seus olhos com força, aos poucos ele se aproxima da intimidade dela e deposita um beijo suave por ali fazendo Paulina gemer baixinho.

    — Carlos Daniel... Por favor, não me torture. - pede Paulina com a voz rouca enquanto apertava os lençóis da cama quase os arrancando.

   — Relaxa minha delícia, você vai gostar. - tranquiliza ele com um sorriso cafajeste enquanto abria mais as pernas dela para ele e em seguida sem que ela espere ele mergulha sua cabeça pelas pernas dela fazendo com que ela puxe os cabelos dele com força e dê um grito com a adrenalina que seu corpo sentiu. Ele a chupava com gosto, vontade e sabia que logo logo a esposa explodiria e era o que ele mais queria.

    — Aaaaaaahh. - geme Paulina enquanto apertava os ombros do marido e se abria mais para ele. — Assim Carlos Daniel,... mais, mais,...por favooor. - pede Paulina enquanto dava uma leve rebolada em sua boca.

    Carlos Daniel sentia uma enorme satisfação em ver a esposa naquele estado, adorava ouvir os gemidos dela, soavam como música em seus ouvidos, Paulina estava inquieta, não conseguia se manter parada, estava quase chegando em seu ápice. Carlos Daniel afasta seu rosto e começa a estimulá-la agora com seu dedo, ele fazia movimentos circulares em seu clitóris enquanto inclina a cabeça para poder ver as expressões dela, ele com calma penetra dois dedos na buceta dela fazendo com que ela imediatamente abafe um gemido com o travesseiro, não queria fazer muito barulho por que Carlinhos dormia no quarto ao lado.

   — Vai gozar pra mim, minha princesa? . - pergunta Carlos Daniel  sem parar com seus movimentos.

   — Siimm. - geme Paulina mordendo o travesseiro.

 — Na minha boca? . - pergunta pervertido enquanto apertava um dos seios dela.

    Paulina acena a cabeça em concordância, não aguentava falar nada e de sua boca só saiam gemidos que ela tentava inutilmente conter.

   — Então fala pra mim. - pede ele jogando o travesseiro que ela segurava pra longe, ele levantou seu corpo sem tirar seus dedos dela e colou seus rostos enquanto fazia movimentos cada vez mais fortes. — Fala pra mim minha gostosa, fala olhando nos meu olhos.

    Paulina revira a cabeça sem forças para dizer, fazendo com que ele tire seus seus dedos de dentro dela em forma de provocação, ela imediatamente agarra seu pulso e o olha nos olhos.

   — Não, não para,...faz Carlos Daniel, faz. - pede Paulina desesperada enquanto se esfregava nele. — Eu vou gozar pra você, quantas vezes quiser. - suplica Paulina o puxando para si e colando seus lábios, ela sem mais aguentar o beija, com fome, paixão, um beijo muito expressivo que os deixou sem ar.

   Carlos Daniel esboça um sorriso satisfeito ao ouvir os pedidos de Paulina, e sem avisar fica de joelhos e puxa as pernas dela para seu rosto com brutalidade invadindo seu vale molhado com a língua e se deliciando com o sabor da amada.

   — Aqui você não pede minha vida, você ordena. - diz Carlos Daniel e logo voltando a chupá-la. — Goza Paulina, vai, pode gozar sem medo na minha boca.– diz ele agora penetrando-a com a língua.

    Paulina estava no céu, sentia muito a falta de estar assim com ele, ele a possuía com facilidade, tudo nele a atraia, ela logo sentiu que estava chegando ao fim, e em um ato involuntário ela tenta se afastar como se não aguentasse tamanho prazer, Carlos Daniel vendo que a esposa estava prestes a gozar a segura com mais força e dá mais precisão a seus movimentos fazendo com que Paulina exploda em um intenso orgasmo.

    — Aaaaaann... Ohhnn... Aaaaaa. - gritou Paulina em pleno orgasmo enquanto revirava os olhos e apertava a cabeça dele entre suas pernas.

    Carlos Daniel se afasta satisfeito, não sabia o que estava acontecendo mais naquele momento não sentia raiva dela, ele a colocou sobre a cama enquanto ficou em pé a sua frente, Paulina se senta no meio da cama enquanto o admirava. Ele tira sua calça juntamente com a cueca fazendo com que seu pau latente salte em direção a ela. Ele o agarra e desliza sua mão por ele enquanto encara o corpo dela, e sem parar com seus estímulos vai em direção a ela e sobe na cama se sentando em seus calcanhares, ela olha fixo para o membro dele enquanto sentia sua boca se encher de água. Ele passa a mão sobre os lábios dela sensualmente e em seguida coloca um dedo em sua boca enquanto em sua mente se passavam coisas perversas.

    Paulina fica também de joelhos e coloca sua mão no punho dele o ajudando a dar mais agilidade em seus movimentos, Carlos Daniel a fitava sem acreditar, a tempos ela não se entregava assim, sem vergonha ou pudores, essa era a Paulina apaixonada que ele conhecia e não aquela acanhada que vivia fugindo, o que não era pra menos.

    — Quer que eu o coloque na boca? . - pergunta Paulina provocante o olhando, ele era um homem completo, seu membro era grande e grosso e a tirava de órbita, talvez fosse por isso que sempre que a tomava a força a machucava.

    Carlos Daniel encara seus lábios ali em sua frente, falando coisas que o tiravam a razão.

    — Essa boquinha gostosa faz coisas divinas quando quer. - diz Carlos Daniel agora tirando a mão de seu pau deixando Paulina o tocar como queria. _ Mais deixemos para mais tarde, agora eu quero outra coisa. - diz Carlos Daniel safado olhando para a mão dela em seu pênis. — Eu quero que você sente nele. - Carlos Daniel segura a mão dela fazendo com que pare com seus movimentos e vai até a cabeceira da cama e se senta. — Vem minha deusa, monta em mim. - pede Carlos Daniel estendendo sua mão a ela.

    Ela vai até ele e se senta em seu colo sem o penetrar, ele agarra seu membro e começa a torturá-la enquanto deslizava seu pau pela abertura dela que suspirava. Ela se levanta um pouco enquanto ele guia seu membro a ela que se senta lentamente enquanto era penetrada, estava bastante molhada e se encaixaram com facilidade.

  — Huuuumm Paulina. - geme Carlos Daniel agarrando a bunda dela com as duas mãos.

     — Isso é muito bom!. - sussurra Paulina agarrada aos ombros dele enquanto tinham as testas coladas.

    Ele sem mais poder esperar se acomoda melhor dentro dela e logo começa com intensas estocadas, que foram ficando cada vez mais fortes, ela o ajudava enquanto gemia sem controle. Ele a soltou e a deixou livre para que ela tenha o total controle da situação.

    Ela sem pestanejar começa a quicar no colo dele com agilidade, fazia aquilo com maestria, nenhuma outra fazia tão bem quanto ela, ele se mantinha com a boca semiaberta enquanto a observava. Os seios dela saltavam em direção ao rosto dele que os lambia com veemência.

    — Ai que delícia!. - sussurrava Carlos Daniel enquanto dava um tapa na bunda dela. _ Isso minha gata, quica bem gostoso em mim. - murmura ele dando outro tapa mais forte.

    Ela segurava nos ombros dele enquanto se movimentava, não se cansava fácil e poderia passar horas ali. Seus gemidos já não eram mais de seu controle, e também já não se importava mais, pois estava completamente entregue ao ato.

    — Meu pau cabe todinho na sua buceta. Ela é tão apertada que me deixa louco. - diz Carlos Daniel segurando firme na cintura dela a ajudando a dar mais agilidade. — Você foi feita pra mim minha deusa, só eu posso te comer assim. - continua ele a pegando pelos cabelos e depositando um beijo ardente em sua boca.

   — Sim, só você, sempre você.- concorda Paulina . _ Poderia me ter assim quando quisesse se fosse um bom marido. - diz Paulina  sem pensar enquanto o olhava rapidamente pra ver se tinha dito alguma besteira, mais Carlos Daniel pareceu não se importar muito por que não disse nada.

   Carlos Daniel  segura firme em sua bunda e começa a meter nela forte e rápido sem a dar tempo de respirar.

    — Aaaaah meu amor, assim eu não vou aguentar por muito tempo. - geme ela alto e completamente rendida sem se dar conta na forma carinhosa que havia o chamado, enquanto mordia a orelha dele suavemente. — Mais forte Carlos Daniel, aaaaiii que delícia. - gemeu Paulina já quase sem ar.

    — Rebola no meu pau princesa. - pede Carlos Daniel ofegante e todo suado.

    Paulina rebolou como ele queria, tão intenso que ele sentiu que iria desfalecer, ele fecha os olhos por alguns segundos tentando se recuperar, e em seguida captura os lábios dela, dando uma mordida no final do beijo.

    — Isso... sem parar vai. - resmunga Carlos Daniel olhando em direção a buceta dela, mal podia acreditar, pra ele poder estar assim com ela era um sonho do qual ele não queria acordar.— Olhe minha vida como sua buceta fica ainda mais linda com meu pau dentro dela . - diz Carlos Daniel sem tirar sua atenção da intimidade dela.

    Paulina revirava os olhos, estava quase gozando novamente, ela agarra as mãos no pescoço dele fazendo com que seus olhares se encontrassem.

    — Goza minha vida, sei que está quase!. - afirma Carlos Daniel  sem tirar os olhos dela.

    Paulina estremece ao ouví-lo a chamando assim, ele estava muito carinhoso e ela só conseguia pensar no quanto desejava que ele fosse assim sempre.

    Paulina acelera seus movimentos fazendo com que ele entenda que ela logo gozaria, ele se ajeita na cama com ela ainda em seu colo e a abraça forte enquanto mete fundo e descontrolo dentro dela, ele mordia o pescoço dela enquanto ela arranhava as costas dele com as unhas, fazendo com o que os dois explodam, atingindo um fabuloso orgasmo.

    — Que isso em mulher ? Quase acabou comigo!. - diz Carlos Daniel após recuperar o fôlego fazendo Paulina rir. — Espero que não tenha se cansado tanto por que eu quero mais. - pede Carlos Daniel se desencaixando dela.

    — Mais já? . - pergunta Paulina colando sua testa na dele.

   — Lógico. - responde Carlos Daniel  dando um beijo no pescoço dela.

    — Posso pelo menos me recompor? . - pergunta Paulina rindo.

    — Você tem 10 minutos. - diz Carlos Daniel em tom de brincadeira enquanto rolava por cima dela pousando a cabeça em seu peito.

   Ficaram entre beijos e carícias até que se animaram de novo, o que não precisou de muito pois Carlos Daniel era muito fogoso e não resistia a bela mulher que tinha, quando se tratava dela ele sempre queria mais.

    — Você é uma tentação! . - diz Carlos Daniel por cima dela.

    Paulina delirava com o marido, agora ele tomaria as rédeas, fazendo com que ela se sinta relaxada, mais ao mesmo tempo sentia medo de que ele perdesse o controle e a machucasse.

    — Não me machuque. - pede Paulina olhando nos olhos dele.

   — Eu prometi que iria me conter, não farei nada que não seja bom para você e para mim . - tranquiliza Carlos Daniel.

    Ele roça seu pênis em sua intimidade e em seguida remeteu-se nela fazendo com que ambos soltassem um gemido de satisfação.

   — Como pode ser tão apertada? . - pergunta fazendo leves movimentos. _ É tão quente, eu morro por essa buceta. - comenta ele lábio contra lábio, enquanto segurava seu peso com seus ante-braços. _ Posso ir mais forte? Do meu jeito, sim? - pergunta Carlos Daniel  já possuído pelo desejo.

   Paulina como já estava totalmente entregue permite e se abre mais pra ele, ele tira seu pau por completo e em seguida a preenche de novo, dessa vez mais forte, Paulina é pega de surpresa e solta um grito que foi impossível de abafar.

   — Está doendo? . - pergunta Carlos Daniel diminuindo suas estocadas.

    — Huuuumm, não, não está,... continua,... mais forte vai. - pede Paulina quase inaudível.

    — Você ainda vai me enlouquecer. - diz Carlos Daniel metendo rápido enquanto segurava seu pescoço fazendo menção de enforcá-la.

    E Carlos Daniel se manteve assim, a olhando enquanto falava palavras baixas, sujas, que ela apesar de reclamar adorava ouvir, era o que apimentava o ato e os deixavam mais excitados, e foi nesse ritmo que se mantiveram até que gozaram juntos mais uma vez, fazendo com que os dois caíssem na cama esgotados e sem forças.

    — Meus parabéns senhor Bracho, sugou todas as minhas energias. - zoa Paulina fazendo um carinho na mandíbula dele.

    — E daqui a pouco você vai sugar outra coisa. - dispara Carlos Daniel  com malícia enquanto dava um leve mordida no lábio inferior dela.

   — Carlos Daniel! Você não se cansa não? - pergunta Paulina o olhando sem acreditar.

     — De você? Jamais!. - responde  beijando a mão dela.

    — Mais eu sim! . - diz Paulina se acomodando no peitoral dele.

   — Neste caso te deixarei descansar um pouco, mais não tente me passar a perna em senhora! - diz Carlos Daniel  brincalhão enquanto a apertava em seu peito.

    — Nossa como você é gentil. - debocha Paulina . _ Pode ficar tranquilo que já damos continuidade aos trabalhos. - diz Paulina rindo.

   — Huum aí sim em, eu e meu amigão aqui esperaremos ansiosos! . - diz ele  arrancando um riso alto de Paulina.

   Paulina permanece deitada em seu peito enquanto ele faz um leve carinho nas costas dela, ele a deixava tão confusa, ela queria questioná-lo mais preferiu ficar em silêncio para não correr o risco de falar algo que ele não gostasse, estava curtindo a presença dele e não queria estragar o momento.


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