Minha Vida Começa Contigo escrita por Senhora Bracho


Capítulo 2
Coisas De Adultos


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem!



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 Paulina já não aguentava mais, queria gritar, correr, encher Carlos Daniel de tapas mais se conteve, o incômodo ainda continuava mais seu parceiro ignorava, ele estava quase lá e não pararia agora.


    — Carlos Daniel eu vou te pedir pela última vez, vai com calma por favor. - ela pede já quase sem forças.

    — Mais será possível que nem entrar nessa buceta do jeito que eu gosto eu posso mais? . - pergunta Carlos Daniel com o olhos vermelhos e metendo ainda mais forte só de raiva.

    — Pelo amor de Deus as coisas não precisam ser assim! Você está me machucando eu não estou aguentando mais. - ela pede aos prantos não aguento mais a dor que a esse altura já era insuportável, doía mais do que quando perdeu sua virgindade.

    — Cala a boca  e me deixe gozar em paz, por que se você não se entrega a mim como tem que ser problema é seu, não estaria doendo se você fizesse de boa vontade! . - dispara Carlos Daniel sem nem ao menos se importar com a esposa, ele pensava que ela só dizia aquilo pra que ele a soltasse ele não imaginava que estava realmente a machucando.


    Paulina não disse mais nada, não aguentava e assim se deu por vencida e continuou naquele pesadelo até que Carlos Daniel gozou forte em seu interior enquanto a abraçava forte e gemia coisas obscenas em seu ouvido, ela não gostava mais pra ele era muito prazeroso e ela tinha que escutar.



                       • Sala •



    Carlinhos continuava na sala brincando com seus cavalos, ele adorava pois sempre via seu pai galopando e o admirava muito e seu maior sonho era crescer e se tornar igual a ele, Carlinhos sempre pedia ao pai para levá-lo para dar uma volta mais ele nunca o levou e também não permitia que ninguém mais o levasse.

    Paulina descia as escadas sozinha, Carlos Daniel continuava no banho, andava meio travada, estava dolorida pelo ocorrido de minutos antes.
Estava tão deprimida que sua vontade era de passar o dia todo no quarto chorando, mais não podia, tinha um filho para cuidar, seu maior amor, o homem mais importante de sua vida e era apenas por ele que aguentava tudo, precisava ser forte por ele, ela o vê ali de longe e seu coração se enche de amor, era como se toda a sua dor fosse embora por alguns instantes, ela o amava com todas as suas forças e não se via mais vivendo sem aquele serzinho que ela gerou com tanto amor. Aos poucos Paulina vai se aproximando do menino que estava distraído e não viu a mãe chegar.


    — Vem meu amor, vamos almoçar. - diz Paulina em tom carinhoso.

    — Ai mamãe, você me assustou! .- exclama o menino com as mãozinhas no peito.

    — Me desculpa filho, não quis te assustar. - diz Paulina sorrindo pra ele.


    Paulina amava mais que tudo aquele menino, mais do que a si mesmo, e apesar de Carlinhos não ter sido planejado ele era muito amado, era a única coisa boa que Carlos Daniel havia feito, Paulina se arrependia de tudo, mais do seu filho jamais, e por ele faria tudo de novo.


    — Vamos então mamãe que eu estou morrendo de fome. - pede Carlinhos estendendo os bracinhos para ela o pegar.


    Paulina o pegou no colo e deu um beijo estralado em sua bochecha e um cheiro no pescoço e Carlinhos a abraçou, ele adorava os carinhos da mãe, pois eram os únicos que ele recebia.


    — E meu papai cadê?. - pergunta Carlinhos.

   — Ele já vem filho, está terminando de se arrumar.

    — Mamãe, me leva ao parquinho hoje?. - pergunta o menino deitando a cabeça em seu ombro.

    — Temos que pedir para seu pai bebê. - explica Paulina para o filho por que sabia que se dissesse sim sem consultar ao marido ele ficaria bravo pois ali era assim, nada poderia se fazer sem a permissão de Carlos Daniel, Paulina achava um absurdo ter que viver sempre obedecendo ordens mais não tinha outra saída, ela havia sido criada assim pois desde pequena seu pai a criou de forma muito rígida e depois de casada as coisas continuaram só que agora com seu marido.

    — Tá bom mamãe, quando o papai descer eu peço pra ele.

    — Não meu amor, deixa que a mamãe pede. - disse Paulina pois temia que Carlos Daniel brigasse com o menino.

    — Tá bom meu amor! .- disse Carlinhos imitando a mãe, ele adorava quando ela o chamava de amor.

    — Você que é o meu amor, meu bebezão, meu grande amor. - diz Paulina dando um beijo na testa do garoto.


    Carlos Daniel desce as escadas com um enorme sorriso em seu rosto, sempre ficava satisfeito quando transava com a esposa.

    — Já podemos almoçar? Estou com fome. - diz Carlos Daniel se aproximando deles.

    — Eu também estou, vocês demoraram muito para descer. - reclama Carlinhos.

   — Me desculpa filho, demoramos por que estávamos resolvendo alguns assuntos. - diz Paulina com um pesar na voz, não queira ter que lembrar o terror que viveu minutos antes.

    — Que assuntos?. - pergunta o menino curioso.

 — Nada demais filho estávamos apenas conversando. - responde a mãe do garoto.

    — Uma conversa muito interessante por sinal. - debocha Carlos Daniel.

    — Sobre o quê? . - insiste o menino ainda mais curioso.

    — Nada que seja para sua idade Carlinhos, pare de ser curioso. - dispara Carlos Daniel já sem paciência.

    — São coisas de adultos? .- pergunta mais uma vez o menino sem se dar por vencido.

    — Isso filho, são coisas de adultos. - fala Paulina querendo colocar de vez um ponto no assunto.

    — A bom! Me pega Papai? .- pede Carlinhos estendendo os braços a ele.


    Carlos Daniel olha para o filho, não gostava de pegar ele no colo e quase nunca o fazia e quando pegava era rapidinho. Paulina o olhou como se implorasse para o marido pegar o filho no colo pelo menos um pouco, sentia a indiferença que Carlos Daniel sentia pelo filho e reprovava sua atitude, estava sempre tentando fazer com que Carlos Daniel demonstrasse pelo menos um pouco de afeto paternal mais quase nunca obtia resultados.

    — Tudo bem, mais só um pouco e não me suje pois daqui a pouco tenho que ir a cidade. - diz Carlos Daniel pegando o garoto.

    — Não vou te sujar, eu estou limpinho por que a mamãe acabou de me dar banho e agora estou cheiroso igual a você. - conta o menino dando um beijo na bochecha do pai.


    Carlos Daniel discretamente limpa o local em que o menino havia beijado, Paulina negou com a cabeça sua atitude e o olhou com decepção, e enfim seguiram para mesa de jantar.


    — Papai! .- chama Carlinhos.

    — Oi . - responde Carlos Daniel sem olhá- lo.

    — Eu e a mamãe podemos ir a cidade junto com você? .- o garoto pergunta cheio de esperanças.

    — E o que vocês querem fazer lá? . - pergunta Carlos Daniel ao filho.

    — Eu quero ir brincar no parquinho, eu pedi pra mamãe mais ela disse teria que pedir para você. - responde Carlinhos.

    — Carlinhos eu disse que depois conversaria com seu pai! . - intervém Paulina com medo de Carlos Daniel responder mal ao filho.

    — Eu sei mamãe, mais ele disse que vai lá daqui a pouco, se ele deixar podemos ir hoje mesmo. - retruca o menino tentando convencer os pais.

    — Está certo vocês podem ir, mais quando eu chamar você virá embora sem contestar está ouvindo? . - impõe Carlos Daniel.

    — Ebaa! Está bem papai, quando você mandar eu venho embora. - diz Carlinhos todo feliz.

   — Tá meu amor, agora come. - pede Paulina acariciando os cabelos do filho.

    — Come você também mamãe, nem tocou na comida. - observa Carlinhos.

    — Agora eu estou sem fome filho, mais tarde a mamãe come alguma coisa.

    — Bom já que você não vai comer acho melhor você subir para trocar de roupa por que assim que terminarmos aqui nós já vamos. - diz Carlos Daniel encarando o corpo de Paulina.

    — Ué e o que tem demais na minha roupa?. - pergunta Paulina sem entender.

    — Você sabe que eu não gosto que se vista assim quando saímos para fora de casa! . - diz Carlos Daniel autoritário.

    — Mais a mamãe está tão bonita papai, com essa roupa ela mostra os pernões dela. - diz Carlinhos todo inocente.

    — E aí que tá o problema, se o Carlinhos que é uma criança repara nas suas pernas imagina os homens por aí. - explica Carlos Daniel enciumado.

    — Eu coloco uma calça se você preferir. - diz Paulina para evitar problemas como sempre.

    — Sim. Eu prefiro!

   — Ela deu notícias? . - pergunta Paulina desviando o foco da conversa.

  — Não, provavelmente está ocupada demais dando para algum vagabundo, mais fica tranquila que quando ela cansar ela entra em contato te pedindo ajuda como sempre. - responde Carlos Daniel com frieza.

    — Não fala assim dela. - pediu Paulina.

   — Falei alguma mentira? . - pergunta Carlos Daniel sem se importar com a resposta.


    Paulina nada responde , jamais conseguiria dialogar com ele, era sempre mal educado e a deixava sempre triste com as coisas que dizia.



                            • Cidade •



    Carlos Daniel estaciona o carro em frente a praça principal da cidade na qual tinha um enorme parquinho e várias crianças brincando por ali, Carlinhos abre a porta do carro e sai rapidamente.

    — Carlinhos espera! . - grita Paulina indo atrás do filho.

    Carlos Daniel que assistia tudo suspira fundo e vai em direção ao filho, para ele era tudo muito cansativo quando se tratava de ser pai.


    — Papai vamos brincar um pouco? . - pede Carlinhos correndo em volta do pai.

    — Agora não dá, tenho que resolver algumas coisas. - responde Carlos Daniel enquanto mexia em seu celular.

     — Só um pouquinho Papai. - pede o menino mais uma vez.

    — Pare de correr em volta de mim! . - exclama  Carlos Daniel já irritado.

    — Desculpa Papai. - diz o garotinho parando em frente a ele.

    — Agora vai lá brincar enquanto eu vou resolver algumas coisas, quando eu voltar nós brincamos um pouco pode ser? . - propõe Carlos Daniel sabendo que não irá cumprir com o que disse.

    — De verdade? Você promete? . - pergunta Carlinhos todo feliz.

    — Prometo. - diz Carlos Daniel passando a mão pelos cabelos do garoto.

    — Então tá Papai. - diz o menino e em seguida correndo em direção ao parquinho.


    Paulina olha para Carlos Daniel com uma expressão séria, ele sempre iludia o menino com falsas promessas o que deixava o garotinho muito triste e Paulina não suportava ver a dor de seu filho.


    — Você não deveria fazer promessas que não irá cumprir. - diz Paulina séria.

    — Do que está falando? . - pergunta Carlos Daniel ainda mais sério

    — Não é justo você dar falsas esperanças ao menino ele só quer a sua atenção! . - diz Paulina tomando as dores do filho.

    — Eu dou atenção a ele! . - mentiu Carlos Daniel na maior cara de pau.

    — Não seja cínico,ele é só uma criança, a verdade é que você não merece o filho que tem. - Paulina joga as palavras na cara de Carlos Daniel com raiva.

    — E quem você pensa que é para falar assim comigo? . - pergunta Carlos Daniel a pegando pelo braço.

    — Solte meu braço! . - pede ela com ainda mais raiva.

    — Você está criando asas e eu não gosto disso. - diz ele a soltando.

    Paulina nada disse.

    — Me dê um beijo para eu ir! . - pede Carlos Daniel ignorando completamente a discussão de segundos antes.


   Paulina se aproxima e lhe dá um selinho, Carlos Daniel não se contentando a puxa com força e a  arranca um beijo de seus lábios.


    — Dá próxima vez eu quero um beijo de verdade, você está beijando o seu marido e não uma geladeira. - ameaça Carlos Daniel.

    — Você vai demorar? . - pergunta Paulina.

    — Uma hora no máximo, por que? . - ele pergunta a acariciando o rosto da esposa.

    — Por nada , só perguntei. - responde Paulina se afastando.

    — E você se comporte em? Não quero você de gracinha com nenhum homem! . - diz Carlos Daniel com ciúmes.

    —Fala como se eu fosse uma qualquer, eu nunca fico de gracinha com ninguém. - reclama Paulina se sentindo ofendida.

    — Acho bom! . - diz Carlos Daniel a beijando e logo após saiu.



                    • Armazém do Ryan •



    Carlos Daniel entra no armazém de seu grande amigo e compadre Ryan, sim, esse era o assunto " importante " que ele tinha para tratar, quase toda semana ele ia até a cidade para beber e jogar conversa fora com Ryan, até mais por que ele era o único que aguentava ficar perto de Carlos Daniel.


    — E aí vagabundo! . - cumprimenta Carlos Daniel com total intimidade.

    — Chegou o garanhão! Olha meu amigo eu não gosto muito que você venha aqui . - diz Ryan sorrindo.

    — Por que não? Eu sempre venho aqui! . - diz Carlos Daniel se sentando.

    — Ora por que você desconcentra as minhas garçonetes. - responde Ryan servindo uma dose de whisky para o amigo.

    — Eu não tenho culpa de nada. - diz Carlos Daniel dando risada.

    — E então irmão, como vão as coisas? . - pergunta Ryan.

    — Na mesma. - responde Carlos Daniel.

    — Por que não trouxe o meu afilhado? Estou com saudades dele.

    — Ele veio, está na pracinha com a mãe.

  — Você deveria trazê - lo aqui, adoro aquele garoto.

    — E você está doido pra roubar meu filho de mim né? . - diz Carlos Daniel em tom de brincadeira enquanto bebia um gole de whisky.

    — Hahaha olha que eu já tentei, sorte sua que a Paulina não deixou.


    Carlos Daniel e Ryan eram amigos de infância, nele sim Carlos Daniel confiava, Ryan digamos que era seu cúmplice pois sabia das infidelidades do amigo com a esposa e ainda sim o encobria, ali mesmo em seu bar várias vezes presenciou Carlos Daniel com suas aventuras, mais nunca comentou nada sobre pois conhecia o temperamento do amigo.



               2 Horas depois



    Paulina estava sentada vendo seu filho brincar de longe, ela olhava em volta pra ver se avistava Carlos Daniel, mais nada dele o que gerou uma preocupação em Paulina pois Carlos Daniel não era de sair fora por tanto tempo e deixar a esposa sozinha, sem ninguém para vigiá - la.


    — Mamãe estou com sede. - diz Carlinhos se aproximando todo suado e ofegante.

    — Teremos que comprar uma garrafinha de água para você, por que a mamãe esqueceu de trazer. - explica Paulina.

    — Você me compra um Pirulito também? . - pediu o menino alegre.

    — Sim meu amor, o que você quiser . - diz Paulina com carinho.

    — Vamos no bar do meu padrinho? . - sugere Carlinhos.

    — É o único lugar que posso entrar mesmo. - sussurra Paulina com pesar.


    O que era um fato, pois era o único lugar que Paulina podia frequentar sem que Carlos Daniel crie caso.



                      • Armazém •



    Carlos Daniel continua ali bebendo sem se der conta da hora, só que agora estava acompanhado por Leda, sua prima, uma mulher fútil e oferecida que não perdia tempo em tentar fisgar o primo, sempre fora apaixonado por ele mais ele nunca correspondeu, e apesar de Carlos Daniel ser um homem de muitas amantes com Leda era diferente, nunca teve nada com ela por ela ser muito grudenta e nada discreta.


    — Por que não larga ela? . - pergunta Leda se esfregando nele.

    — Nunca . - responde Carlos Daniel curto e grosso.

    — Você merece alguém que te ame de verdade! . - insiste Leda.

    — Alguém como você? . - debocha Carlos Daniel.

    — Sim, alguém como eu. - diz Leda tentando beijá - lo.

    — Não se aproxime tanto Leda, Paulina está aqui e pode aparecer a qualquer momento. - exige Carlos Daniel.

    — E daí? . - pergunta Leda roubando um beijo dele.


    Se de uma coisa Carlos tinha pavor, era de que Paulina comprovasse suas traições, embora Leda não fosse sua amante Paulina poderia pensar que sim, ela vivia desconfiada pois sempre ouvia boatos de que seu marido a traía mais sempre que o questionava ele negava, só que agora era diferente por que sem que Carlos Daniel tenha percebido lá estava ela na porta do bar, observando tudo de longe e sem acreditar no que via. Então era tudo verdade? Todas as fofocas que ouvira por aí eram reais, seu marido a traía na cara dura, por sua cabeça passava milhões de coisas: será que era só com Leda? Ou ele teria várias? Sem mais aguentar ver aquela cena ela pega seu filho no colo e saí dali sem ser vista por ninguém.

 

 

 

 

 

 


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Notas finais do capítulo

Vish e agora? Será que Carlos Daniel conseguirá se explicar? Veja no próximo capítulo >>



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