Lose You To Love Me escrita por Norma Riddle


Capítulo 4
Capítulo IV. Ehwaz e Laguz


Notas iniciais do capítulo

Queria agradecer aos leitores que estão comentando. Me estimula bastante a continuar escrevendo.

Nos vemos nas notas finais! =)



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A primeira noite de Harry na Hogwarts dos anos 40 fora deveras estranha.

Apesar de estar em casa, ele não se sentia dessa forma.

O Salão Comunal da Sonserina, decerto, havia passado por algumas reformas ao longo dos anos.

Ele ficou olhando para o vidro, entediado, depois que Tom e seus amigos foram dormir e vez ou outra via uma criatura passando no lago, distraindo-se com a vista da água.

Harry foi para sua cama e teve a impressão de acabar de fechar os olhos quando Gabriel Lestrange lhe cutucou.

— Acorda, Harry, você vai perder o café.

Harry espreguiçou-se na cama aconchegante, bagunçando os lençóis, estralou um pouco o corpo e por fim conseguiu se levantar, colocando seus óculos. O dormitório masculino estava quase vazio. Apenas Gabriel, Nicholas e Harry ainda estavam lá.

Ele tomou um banho rápido, vestiu seu uniforme e foi encontrar seus novos amigos no grande salão.

Chegando lá, acomodou-se na mesa da Sonserina e foi cumprimentado por Abraxas e Tom, que já estavam sentados lá.

O café da manhã estava bem servido e Harry, que estava com fome, comeu até a sacies.

Logo as corujas começaram a sobrevoar o salão deixando objetos empacotados e cartas. Harry não tinha esperança de receber nada. Todos os seus amigos ainda nem haviam nascidos, e os novos colegas estavam bem ali.

Uma garota de cabelos escuros apanhou uma carta e gritou:

— Ei, Malfoy, tem correspondência para você!

E Abraxas levantou-se para apossar-se da carta.

Harry arregalou os olhos.

— Malfoy? — perguntou.

— Sim, Abraxas Malfoy — Nicholas disse.

— Por que está tão surpreso? — Riddle perguntou um pouco desconfiado.

Harry gelou.

— Eu, hm, já ouvi falar sobre os Malfoy.

— Mesmo? — Ele arqueou uma das sobrancelhas, e Abraxas vinha voltando. — Abraxas, você tem algum parente nos Estados Unidos?

— Não que eu saiba — Abraxas disse, servindo-se de uma torrada, que mordiscou.

— Como conhece os Malfoy, então? — Tom interrogou.

— Sou de uma família renomada, Tom — Abraxas respondeu. — Os Malfoy são conhecidos internacionalmente.

— Ah... certo — e não quis saber mais.

— Céus! — Uma menina gritou na mesa da Sonserina. — Essas corujas estão todas loucas? Estão entregando todas as correspondências errado! Tem algum Harry Evans por aqui?

— Sou eu. — Harry levantou a mão, e a garota foi lhe entregar o correio. — Obrigado.

— De quem é essa carta? — Tom quis saber.

Harry leu as letrinhas que continham o remetente.

— É do Prof. Dumbledore!

— Por que ele te mandaria uma carta? — perguntou Nicholas.

— Vamos ver...

Harry abriu a carta e começou os olhos pela escrita do vice-diretor, analisando o conteúdo.

“Prezado Sr. Evans,

Uma vez que você já está no quarto ano, peço que me responda essa carta com uma listagem das matérias facultativas que deseja cursar. Estarei aguardando sua resposta o mais rápido possível para explicar a situação para os professores e colar a listagem na sala dos docentes, assim como para providenciar os materiais necessário.

Atenciosamente,

Albus Dumbledore

Vice-Diretor”

— Ele quer saber que matérias eu vou cursar... Me pediu para lhe enviar a lista em uma carta — Harry revelou. — Mas eu não tenho uma coruja.

— Eu te empresto a minha — disse Gabriel, que fazia carinho em sua coruja pousada na mesa ao seu lado.

— Obrigado, é muita gentileza — Harry agradeceu, e mexeu na bolsa procurando um pedaço de pergaminho, uma pena e um tinteiro fechado.

Ele tirou a tampa do tinteiro, afastou a comida da mesa, pousou o pergaminho na madeira e começou a fazer a lista, começando por Runas Antigas.

— A aula de runas antigas é a primeira, você vem? — Tom perguntou erguendo-se da mesa.

— Vou sim, deixa eu só despachar essa carta.

E dobrando a carta sem envelope, já que não dispunha de um, colocou-a no bico da ave e Gabriel disse:

— Leve isso ao Prof. Dumbledore, ok?

A coruja imediatamente levantou voo e saiu rumando a sala do vice-diretor.

Harry se levantou com sua bolsa de couro emprestada e alguns materiais que pegara com os colegas da Sonserina e foi seguindo Tom rumo a sala de runas antigas.

Quando chegaram, o professor Edward Fortescue já estava à espera dos alunos. E a primeira coisa que ele disse quando viu Harry foi:

— Você não é dessa aula.

— Harry é um aluno novato, professor — Tom remediou. — Ele chegou ontem aqui transferido de Ilvermorny, então o Prof. Dumbledore recomendou que ele enviasse uma carta contendo as disciplinas que ele irá cursar. Essa carta vai ser anexada na sala de vocês, mas até lá eu tomei a liberdade de convidá-lo para sua aula, já que ele pretende estudar sua matéria.

— Bem, sendo assim... — ele pareceu menos acusativo. — Você tem o livro, garoto?

A sala toda estava em silêncio e olhava para Harry, que por sua vez percebeu que mesmo não sendo O-Menino-Que-Sobreviveu, chamava a atenção de todos de alguma maneira.

— Com licença, professor — Tom iniciou novamente. — Harry ainda não tem os materiais necessários, portanto ele vai se sentar comigo para lermos juntos. Pode ser?

O professor pensou por um instante, e por fim concordou, agitando a varinha na direção de um giz que ergueu-se e começou a serpentear no quadro.

— Muito bem, hoje teremos uma aula prática. Em cada mesa há um saquinho de runas. Vocês deverão sentar todos em dupla, de qualquer forma, hoje. E irão utilizar o que aprenderam até agora para ler o futuro de seus colegas.

Os alunos murmuraram entre si, alguns animados e outros com insegurança por medo de falharem, mas logo deram início às atividades.

Tom foi o primeiro a fazer uma leitura. Entregou o livro para que Harry pudesse consultar o significado de cada runa, sacudiu o saquinho e tirou uma, colocando-a na mesa para analisar. Não precisava de livros. Conhecia bem todas as runas de cabeça.

— Essa aqui é a Ehwaz — explicou para Harry, que agora analisava a runa. — Significa que você irá encontrar um grande amor muito em breve.

Harry franziu o cenho.

— Previsão estranha, mas não irei discordar... Você entende disso melhor que eu.

— Agora é sua vez. Tire uma runa para mim.

Tom devolveu a Ehwaz para a sacola e Harry sacudiu mentalizando o futuro de Tom. Apanhou uma das runas.

— Não sei qual é essa... — ele disse folheando o livro de estudos.

Tom pegou a runa na mão e a analisou.

— Essa é Laguz. Fala de autoconfiança, intuição, sabedoria e prediz a chegada de uma boa união romântica.

— Caramba, então nós dois estamos com sorte no amor, hein — Harry brincou.

— Parece que sim — Tom respondeu com seriedade.

Levava aquela aula e as runas muito a sério.

Quem seria esse grande amor, contudo, ele não sabia.

Teria que esperar para descobrir.


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Notas finais do capítulo

E então?



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