Lose You To Love Me escrita por Norma Riddle
Notas iniciais do capítulo
Oi, bem-vindo!
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Não -> volte e leia, é sério. Se não você não vai entender nada.
Harry Potter vinha passeando pelo corredor junto de seus dois melhores amigos, que riam e comentavam coisas entre si.
— É sério, vocês deviam ter visto, eu acabei com a raça daquela Hermione Granger no teste oral de Poções — Pansy Parkinson disse orgulhosa.
— Grande coisa, você é melhor em Poções do que uma sangue-ruim — diminuiu Draco Malfoy.
Harry fez uma careta e continuou andando ignorando o debate que os dois travavam.
Ainda que ele tivesse sido selecionado para a Sonserina, e tivesse sido acolhido pelos colegas desde o seu primeiro ano, ele ainda não havia se acostumado com o uso de linguagens preconceituosas referindo-se aos nascidos trouxas, quando ele próprio sabia que sua mãe, que dera a vida por ele, era uma.
— E aí, Harry, o que acha de darmos uma festa na Sala Precisa essa noite? — Pansy propôs, animada.
— Por que você está sempre pensando em festas? — Harry disse, e virou os olhos. — Vamos acabar sendo pegos.
— Por que diz isso? — Pansy perguntou assustada.
— Porque não é comum ver os alunos de traje à rigor pelos corredores à noite — lembrou Draco.
— É, vocês tem razão — Pansy refletiu, e suspirou. — É só que é meu aniversário e eu achei que poderíamos comemorar com o resto do pessoal da Sonserina.
— Não vai rolar, Pansy, desculpe — Harry disse com firmeza.
— Tudo bem — a menina deu de ombros. — Tenho que estudar para aula de Feitiços agora, até mais tarde.
— E aí? Acha que ela percebeu alguma coisa? — Harry murmurou para Draco assim que Pansy virou as costas.
— Claro que não, o plano está de pé, Harry. Já convidamos metade da Sonserina e mandamos os elfos prepararem um bolo bem recheado na cozinha.
Os dois ergueram o punho e encostaram-se no ar em um leve soco, num sinal de cumprimento. Continuaram a caminhar.
— Sabe, estou achando que vou reprovar por causa das aulas da Trelawney — confessou Harry, suspirando.
— Sua nota foi tão ruim assim? — Draco questionou.
— Pior que foi.
— Ei, já sei!
— O que?
— Harry, podemos ir até a Sala Precisa e ver se não tem algo lá que possa te ajudar a reverter essa situação.
Harry parou e pensou por um instante.
— É uma ideia brilhante!
— Eu sei, agora vamos andando. — O loiro seguiu sua caminhada acompanhado pelo amigo.
Uma vez diante da entrada para a Sala Precisa num dos corredores de Hogwarts – que nada mais era do que uma parede até aquele momento –, Harry respirou fundo e imaginou-se conseguindo de alguma forma passar nas aulas de Adivinhação.
A porta para a sala foi surgindo no concreto e logo se abriu para o ingresso dos dois estudantes, que foram entrando a passos largos.
Nela, haviam pilhas e pilhas de livros sobre a matéria, colocados em estantes que pareciam não ter fim.
— Ah! Que droga! — Harry reclamou. — Não estou nem um pouco afim de estudar...
— Calma, deve haver algum outro jeito — apaziguou Draco, varrendo os olhos pelo perímetro.
Os moçoilos começaram a caminhar entre as pilhas de livros e as estantes procurando por algo que pudesse ser realmente útil.
Entre um grimório e outro, entre uma bola de cristal e um pacote de cartas, Harry encontrou algo que lhe chamou a atenção.
Era dourado, cintilava e, bem, por alguma razão, estava ali.
Ele apanhou o pequeno colar na mão com uma bolinha e um relógio de areia minúsculo e observou-o minuciosamente enquanto Draco continuava a fuçar os objetos da sala.
— Ei, Draco, venha ver isso — Harry chamou após alguns instantes.
Malfoy se aproximou e apertou os olhos para enxergar melhor o objeto, analisando-o.
— Harry, eu sei o que é isso! — ele disse de prontidão. — É um vira-tempo!
— E pra que serve? — Harry indagou.
— Pra fazer com que quem use consiga voltar no tempo.
Harry arregalou os olhos.
— Isso é possível?
— Sim! Aí está a solução para você passar nas aulas de Adivinhação.
Harry pensou por um minuto.
— Mas é seguro? Tem certeza, Draco?
— Pode ir com fé, confie em mim. Você só precisa dar algumas voltinhas e aí vai poder refazer a prova que você zerou.
— E se alguma coisa der errado?
— Não vai dar, deixa de ser medroso.
— Não sei não... — Harry hesitou.
— Ah, anda logo. — Draco disse, e deu um peteleco no objeto.
Infelizmente, ele estava enganado. Mas não havia mais tempo para corrigir.
Levou apenas alguns segundos para que o objeto iniciasse o seu trabalho, mas não parou mais de rodar. Provavelmente, estava quebrado.
A última coisa que Harry viu foram uma série de borrões que se moviam a sua volta e quando ele parou de girar, ainda estava em Hogwarts, mas a Sala Precisa já não era a mesma.
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Curtinho porque é pra ser introdutório. O que acharam?