Assistindo o Futuro escrita por Sukays


Capítulo 39
A paz do mundo




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ARCO NUKENIN : 1/14 _ 

......

LEIAM AS NOTAS FINAIS.

Rap da Akatsuki |A PAZ DO MUNDO VAMOS ENCONTRAR de MC Orion

— Se a gente finalmente terminou o arco Sannin de quem é agora? — Chouji questionou curioso.

— Talvez seja do time da testuda. Eles não tiveram nenhuma música até agora— Ino respondeu e cruzou os braços — Francamente. O que eles têm de especial para terem sido separados da gente?

— Bom, o Naruto aprendeu aquele tal modo sábio e derrotou o cara com complexo de Deus. — o Akimichi deu um gole no chá gelado que tinha pego na mesa — O Sasuke se renegou e o kakashi-sensei, bem... é o Kakashi-sensei. Sobre a Sakura...

Ele tomou uma breve pausa para apreciar sua bebida, se virando para pegar mais coisas da mesa de salgados à sua frente.

— Eu ainda não sei, mas deve ter coisa importante no meio também. — deu de ombros— Eles devem ter muito mais coisas pra contarem do que a gente.

— Por isso tiveram músicas separadas. — Shikamaru chegou perto deles sendo acompanhado por Temari.

Ino deixou o tópico do time 7 ter sido separado dos outros times de lado e sorriu maliciosa para os dois.

— Iii, já estão tão assim chegados é? Não é porque estão noivos que tem que adiantar o casamento não.

— Espera uns anos Shika. — Chouji colocou pilha — Tio Shikaku é novo pra ser avô já.

Um rubor tomou as bochechas de Temari. Com tudo isso das músicas anteriores e dos vídeos ela tinha esquecido o detalhe de que estava noiva, prestes acasar, e justamente com o preguiçoso do Nara. Shikamaru coçou a cabeça, também sem graça, e disse seu famoso problemático, mandando os dois pararem com isso.

O Nara mais velho notando o rubor nas bochechas de sua noiva riu divertido. Temari nunca havia sido alguém fácil de constranger, mas quando isso acontecia era a cena mais adorável que poderia dizer que presenciou. Ele nunca disse nada desse tipo para a loira porque sabia que receberia um tapa por isso, mas não podia deixar de conter a vontade de beijar a testa dela para a deixar ainda mais vermelha.

Shikamaru coçou a cabeça com nervosismo ao notar o caminho de seus pensamentos. Estar apaixonado era muito problemático.

Uma música épica e tensa começou a ecoar pela sala. E todos olharam para a "suposta" direção em que o som estava vindo.

— Hooo. Parece que o bagulho vai ficar bom. — Hidan sorriu de um modo sádico — Já tava cansada de toda essa viadagem.

— Você tá entediado com tudo. — Kakuzu respondeu não deixando de arrumar o dinheiro que estava em sua mão na maleta que havia consigo.

— Não tem um pingo de sangue, matança, tripas pra fora. Se continuasse assim eu mesmo faria essa cena para satisfazer, meu senhor, Jashin. — Hidan limpou uma mancha que havia na lâmina de sua foice e lançou um olhar esfomeado para Shikamaru.

Depois de ouvir que havia sido derrotado por aquele pirralho, estava com suas veias queimando para arrancar a tripas daquele puto e fazer delas seu colar usual.

Ao viver entre uma luta,
tomamos a decisão
Um grupo com uma conduta
Um grupo com uma missão

— Parece que é da Akatsuki. — Kurenai notou.

— Ótimo. Agora vamos ouvir sobre esses terroristas. — Temari revirou os olhos.

— Aí Renegado, renegado. Terrorista não. — Kisame respondeu emburrado —Eu não fico explodindo e destruindoas coisas que nem aqueles dois ali, nee. — apontou para Deidara e Pain.

Um pássaro- bomba foi jogado em sua direção e um alto "Katsu" foi ouvido. Uma explosão pequena, mas reduzida, graças à estratégia do Chakra Yin ser a única parte presente no corpo de todos shinobis presentes na sala, foi criada atrás do homem tubarão, que olhou para Deidara sem medo algum.

— Calma Biribinha!

— Puta referencia hein. — Gaara sussurrou divertido.

— Eu vou te mostrar o Biribinha seu projeto de bagre ambulante. — Deidara foi para cima de Kisame com seus olhos pegando fogo, mas foi segurado pela gola do manto por Sasori — Me solta Danna! Eu vou transformar aquele peixe desgraçado em moqueca de camarão.

O Nakama ficou se remexendo e se balançando de modo cômico, tentando sair do aperto do parceiro.

— Senta sua bunda nessa merda, Deidara! Antes que eu perca minha paciência e te transforme em uma das minhas marionetes!

— Pode nem mais matar ninguém, Hm. — Deidara cruzou os braços e fez bico como uma criança birrenta e olhou fervorosamente para Kisame, pensando em vários modos de o cozinhar vivo. Me aguarde.

Em prol de um ideal
A paz se torna virtude
Pra esse mundo, o final

— Essa música é tudo menos sobre esses Nukenins. — Ay olhou para o grupo de nuvens vermelhas com desgosto — Matando nossos Shinobis, caçando meu irmão, extraindo as bestas de calda. Isso é tudo menos ideal de paz.

— Apesar dos viajantes dizerem que as músicas não mentem acho que dessa vez não é o caso. — Mei respondeu, arrumando os fios dos seu cabelo que estavam eriçados.

Nós somos a akatsuki

— Aee porra finalmente chegou a partes dos fodões! — Hidan gritou e pegou seu cordão enrolando na mão. Como os monges budas fazem sempre que vão fazer uma oração ou meditar — Pela graça do meu Deus Jashin, vou puxar um círculo de oração.

— Ah nããão. — reclamou Sasori pondo as mãos no rosto.

— Todo dia isso, hm. — Deidara puxou seus cabelos para trás querendo gritar —Ninguém aguenta mais.

— Isso vai ser doloroso. — Pain massageou as têmporas pedindo silenciosamente paciência para aturar aquilo.

— Puta merda Hidan. Não começa com isso ou eu te mato. — Kakuzu ameaaçou, mas foi completamente ignorado pelo adorador de Jashin.

— JASHIN, meu Deus, escute minha oração. Estamos aqui para honrar teu nome e continuar traçando sua trilha de sangue. — olhou para cima como se realmente estivesse falando com o tal Deus Jashin — Continuais espalhando sua maldade e o CAOSSS. — ele gritou, chiando ao falar o "s" do mesmo modo que muitos cariocas faziam — Furar fila. Colocar chiclete debaixo da mesa. Amarrar a bolsa do colega na cadeira. Levar bebê pro cinema...

[Ps: Eu lembro que algum sotaque de alguns estados daqui do brasil costumam xiar muito o "s", mas não tenho certeza se são mesmo os cariocas. Me corrijam se eu estiver errada, pra não cometer erro]

— Não. Tu tá de sacanagem porra!

Naruto se levantou indignado com aquilo, interrompendo a prece do imortal. Kakashi olhou pro aluno com um olhar repreensivo graças ao palavrão que o loiro havia dito.

— Naruto...— repreendeu e o Uzumaki pediu desculpas por aquilo.

— Foi mal Kakashi-sensei. — coçou a nuca sem jeito e olhou para o adorador de Jashin exaltado, apontando dedo e tudo — Mas levar bebê pro cinema é uma puta sacanagem!

Os Nukenins olharam para o Uzumaki com um olhar compreensivo, concordando com o que ele havia dito de modo silencioso.

— O idiota dessa vez tem razão. É uma puta de uma sacanagem mesmo. — Kiba cruzou os braços balançando a cabeça.

— Pois é né. Isso é muita maldade. — Hidan abriu um dos olhos e olhou para o Inuzuka com um sorriso arrogante, e então voltou a olhar para cima para continuar sua prece — BEBER SANGUE DE CABRA!

— Ouxi. Que é isso? — Ino perguntou sem acreditar, colocando sua mão no peito pelo susto do grito que ele havia dado. Sakura fez o mesmo olhar que a rival, dando um pulinho para o lado.

— Ceis' tem certeza que esses são os ninjas mais procurados do mundo? — a rosada perguntou desacreditada.

— Já não tenho mais tanta certeza assim... — a Mizukage disse com uma gota escorrendo pela testa

— Dedicamos esta música ao seu nome maléfico e indestrutível. — Hidan desfez a junção de suas mãos e começou a fazer sinais que padres faziam quando benzavam alguém — Que o kakuzu morra. AMÉM.

— Filha da puta. — xingou Kakuzu.

— Eu sou um pouco maluca por gostar de ver eles dois brigarem? — Tenten perguntou muuuito indecisa — Tipo, ééé estranho? É. Mas é legalzinho. — a perita em armas olhou para os dois imortais — Não sei cara. Senti um clima.

Neji colocou sua mão no ombro da garota com uma expressão de pesar.

— Você precisa rever seus conceitos.

— Vamos internar ela Neji. Antes que a loucura aumente. — Lee tremeu, balançando o ombro do Hyuuga.

— Aaaa, vão tomar no cu vocês dois.

— Tenten. — Neji falou com uma expressão neutra — Se voce disser metade das pessoas com que você acha bonito na sala. Nós com certezas vamos te colocar numa camisa de força.

— Ora... Vocês..hm.. Aaaaaahh. — ela gritou e se levantou — Vão a merda! Adeus.

Tenten saiu irritada e foi se sentar ao lado de Ino, enquanto resmungava que não se podia nem dizer mais nada que já seria chamada de louca.

— Ela tá andando muito com a Ino. — Lee comentou observando a amiga.

— Não é à toa que anda com essas ideias.

Se soubessem que metade das pessoas nessa sala quem deu um jeito de juntar foi a Tenten eles não diriam isso. Sasuke pensou divertido. Quando Tenten sentia um clima ela jamais errava sobre sua dedução de casal e ironicamente a maioria das suas deduções eram sobre dois garotos. Ela definitivamente era a cupido do grupo.

Um pensamento irônico já que ela também era a solteirona da turma, depois de Neji ela nunca cogitou se interessar ou se envolver com alguém novamente. Mas isso de ser cupido e de ajudar a juntar as pessoas era porque ela própria não conseguiu ficar com quem amava e por causa da guerra Teten jamais iria conseguir dizer o quanto aquele amor era intenso. Neji estava morto afinal. Bom, esse era o pensamento que se passava na cabeça de Sasuke para entender porque a Mitashi se empenhava tanto para que as pessoas que ela conhecia se declarassem, achava que parte do motivo da garota fazer isso era porquê não queria que seus amigos cometessem o seu erro. Não falar.

A chuva impediu as lágrimas de uma criança
E essa criança se pode crer na esperança

Naruto abaixou a cabeça. Ele não queria ter se identificado com aquele trecho da música, mas o que poderia fazer afinal de contas? Naruto realmente tinha parado de acreditar na esperança, na esperança de que algum daqueles adultos que apareciam naquele orfanato velho e mofado iriam o querer. Mas ele aprendeu que jamais iriam escolher o garoto raposa. Jamais iriam escolher o monstro que matou Konoha naquela fatídica noite. Tinha 5 anos na época quando aprendeu isso. Uma dura verdade para uma criança aprender, uma dura verdade que precisou sentir. Se não sentisse sofreria mais e ja bastava todos os ferimentos que já tinha criado já naquela época.

O loirinho suspirou com isso e começou a desenhar coisas aleatórias com seu dedo no chão. Sakura notou isso e arqueou uma sobrancelha, Naruto não era de ficar de cabeça baixa e calado. Onde estava aquela barulheira e agitação costumeira? Isso mexeu consigo, era como se algo que iluminava seu peito tivesse se apagado, e Naruto era quem a iluminava. Mesmo que por muitas vezes tivesse negado e o tratasse daquela forma bruta para esconder isso já que desde cedo seus pais a alertaram a não se aproximar do garotinho de cabelos loiros e olhos azuis por ser uma má companhia.

Sakura só seguiu a ordem dos pais como a boa menininha que era, mas olhando agora, ela sabia que deveria ter desobedecido essa regra imposta pelos seus responsáveis e ter ido brincar com Naruto. Olhando agora, ela se arrependia profundamente de todas as vezes que viu o amigo sozinho no parquinho ou naquele balanço da academia e não foi até ele para fazer amizade.

Naruto era uma pessoa incrível no final das contas, e seus pais que eram os idiotas por achar que ele pudesse, de algum modo, ser maligno ou uma má influência só por conta da raposa de nove caudas que estava selada nele.

— Oe, porque está de cabeça baixa aí idiota? — bateu no topo da cabeça dele sem usar muita força e Naruto sorriu para ela.

— Não é nada não Sakura-chan.

— Se fosse nada você não estaria assim. — ela se sentou perto do Uzumaki — Vai, desembucha. O que tá pensando tanto. Você calado é sinal de fim de mundo vindo.

O Jinchuuriki riu baixo e pareceu pensar se diria a Sakura o que se passava ou não. Optou por contar uma meia verdade e ver o que a amiga diria. Não confiava tanto assim em contar seus problemas, sempre o olhavam feio ou diziam que logo passavam sempre que tentava. E sinceramente, Sakura seria a última a entender sobre não ter pais e perder uma grande parcela da esperança no time 7. Não queria fazer pouco caso da companheira, mas infelizmente essa era a verdade. Sakura podia ter seus traumas, mas de todos ali, era a menos quebrada.

— É só... — suspirou e olhou para o rosto da amiga — Como meus pais estão, você sabe... Mortos. Eu tive que viver em um orfanato. E sempre tive a esperança de que alguém viria me buscar, mas nunca vieram.

— E porque não? — perguntou receosa.

— Eu não sei. — admitiu e Sakura comprimiu os lábios ao ver aquela tristeza no azul tão cerúleo dos olhos dele — Acho que por eu ser o "Garoto raposa". — fez aspas com as mãos — As coisas quando se é um Jinchuuriki são difíceis, muito difíceis Sakura-chan. Ainda mais quando se está por sua própria conta.

Sakura não sabia o que dizer ou o que fazer. Ela deveria dar um ombro amigo? Falar algo legal que o animaria? Ela não sabia. Ela não entendia sobre isso de estar por sua própria conta, tinha seus pais e o único momento em que poderia se basear era na sua infância, em que foi intimidade e isolada. Normalmente era Naruto quem fazia isso com ela, e ver que não conseguia fazer o mesmo por ele nesse momento a deixava decepcionada e triste consigo mesma. Decidiu colocar a mão no ombro dele e mostrar um sorriso.

— Eu não entendo isso. — revelou sem graça e a tristeza era visível na sua fala — Mas eu posso dizer que eu tô aqui quando você precisar. Posso não ser uma boa conselheira, nas posso ser a ouvinte que precisa.

Foi como Naruto esperava. Ela realmente não entendia, mas ficava feliz que mesmo sem entender a rosada ainda assim tentava achar um modo de o animar. O Uzumaki sorriu e segurou a mão de Sakura que estava em seu ombro.

— Obrigado Sakura-chan.

Tobi encarava Naruto com um sentimento de culpa. Ele havia ouvido a conversa entre os dois e conseguiu ler o que a expressão do Uzumaki contava silenciosamente, mas que a rosada não conseguiu entender. Tudo que o menino teve que passar. Aprender a se virar sozinho desde novo sem a ajuda dos pais, sem carinho ou amor. Ser odiado pelos aldeões de Konoha sem um motivo válido e em resultado ser excluído de tudo e todos. Era culpa dele. Toda dele.

Tobi passou as mãos pelo seu manto, como se tirasse algum resquício de poeira e de sujeira, e se levantou andando em direção ao loiro enquanto balançava os braços de modo animado.

— Tobi não gosta de ver os outros tristes. — o mascarado se pronunciou e Naruto o encarou surpreso por aquele renegado estar falando consigo.

Sakura puxou Naruto para trás e colocou um de seus braços na frente dele. Tobi arqueou uma sobrancelha para aquela ação da rosada e voltou seu olhar para Naruto e tirou um pirulito de dentro do seu manto, sabe se lá onde, e estendeu para o garoto

— Você quer um doce e um abraço do Tobi?

Naruto estendeu o braço meio receoso e segurou o doce em suas mãos. Sakura tirou o doce da mão do amigo preocupada.

— O que você tá fazendo idiota? — apertou o pirulito — Pode estar envenenado.

— Os doces do Tobi não têm veneno! — o mascarado cruzou os braços emburrado — Se tivessem, o Tobi faria isso?

Ele pegou o doce da mão de Sakura e o colocou na boca, virando sua máscara para o lado, mostrando apenas a parte de seu rosto em que seria visível ver a boca e o seu nariz.

— Vocês estão caçando o Naruto. Acha mesmo que vou confiar em vocês!?

A Haruno assumiu uma posição ainda mais protetora sobre o amigo. Naruto sorriu para isso e tocou no ombro da rosada para fazê-la se acalmar. Sakura olhou para Naruto confusa e o Uzumaki balançou a cabeça dizendo que estava tudo bem e ela suspirou, se afastando do loirinho, deixando que ele fizesse o que queria.

Naruto segurou o pirulito vermelho que estava estendido e o colocou na boca. O gosto doce quando entrou em contato com sua língua o acalmou um pouco. Ele sorriu e num ato impensado e imprevisível se jogou contra o corpo do Tobi, passando seus braços pequenos em volta da cintura do homem e o envolvendo em um aperto confortável e caloroso.

Kakashi se levantou rapidamente, pronto para tirar Naruto de perto daquele renegado e dar a maior bronca de todas no Uzumaki, mas assim que deu o primeiro passo foi impedido inesperadamente por ninguém mais que Sasuke. O Uchiha também estava querendo tirar Naruto de perto daquele renegado, aquelas nuvens vermelhas não o traziam um sentimento bom, pelo contrário, faziam seu estômago doer dolorosamente, mas se Sakura, a pessoa mais teimosa e irritante tinha permitido que Naruto fizesse aquilo, quem era ele para o tirar de lá? Aquilo com certeza só iria irritar o loiro mais ainda se acabassem se intrometendo.

Havia o ponto de que se algo acontecesse ou Tobi tentasse fazer qualquer coisa contra Naruto, tinha os três viajantes prontos para intervirem e darem um jeito naquilo. Sasuke decidiu confiar naquela decisão e esperava que Kakashi também. O grisalho encarou o rosto de Sasuke e em seguida olhou para Sakura, que em um pedido silencioso disse para não intervir, ele voltou a se sentar em seu lugar. Kakashi só desejava que aquilo não fosse a pior decisão que poderia ter tomado, não permitiria que nada acontecesse com aquela criança, não de novo, não quando não havia mais Sarutobi Hiruzen para o impedir.

Tobi, por outro lado, estava estático. Não esperava que o menino realmente fosse o abraçar, ele estava esperando que uma kunai fosse fincada na sua perna antes de conseguir chegar ao garoto na verdade. Tobi continuou parado e Naruto apertou mais os braços ao redor da sua cintura e esfregou seu rosto no manto da organização como um gato se esfregava nas pernas de uma pessoa que gostava. O mascarado sorriu e se agachou até a altura do Uzumaki loiro.

Naruto levantou uma sobrancelha ao encarar a parte do rosto a mostra dele e observou a gigantesca cicatriz que havia em metade do rosto do homem, como se algo tivesse esmagado aquele local. Tobi desviou o olhar sem graça por ter seu rosto encarado por tanto tempo.

— Sua cicatriz é maneira. — o loirinho comentou admirado.

O mascarado sentiu uma gota de suor escorrer por entre sua bochecha e segurou a máscara com um sorriso nervoso.

— Tobi é maneiro. Ganhou essa cicatriz lutando contra malvadões. — ele deu soquinhos no ar, como se estivesse golpeando alguém.

Naruto abriu aquele sorriso brilhante dele e enterrou seu rosto novamente no tecido do manto de nuvens vermelhas, Obito engoliu em seco ao ver a imagem de Kushina atrás do garoto sorrindo do mesmo modo. O renegado passou seus braços pelo corpo pequeno de Naruto e retribuiu o abraço. Fazendo um carinho desajeitado no cabelo dourado dele. Ele se lembrou de que os abraços de Kushina costumavam ser tão calorosos e acolhedores como o de Naruto estava sendo e ver aquele sorriso o fazia se sentir calmo como a anos não se sentia, não desde a morte de Rin e de começar a ajudar Madara com seu plano.

Se sentir calmo desse modo o lembrava de Minato, seu sensei tinha o dom de acalmar a todos com aquela personalidade leve e tranquila. Obito se lembrou de que costumava passar horas e mais horas ouvindo Minato contar histórias da sua vida e de suas missões. A que mais amava ouvir era de quando eles se apaixonaram, era divertido ver o famoso Relâmpago Amarelo encabulado e apaixonado por uma história que aconteceu há mais de 12 anos atrás.

— Minato-sensei seria babão por você...

Deixou escapar de modo baixo, mas Naruto ouviu. Aquele homem conhecia seu pai? Ele tinha algum tipo de conexão com a sua família? O Uzumaki apenas não se afastou de Tobi porque, por algum motivo, sentia que ao sair daquele abraço teria que enfrentar algo que ele nunca gostou de enfrentar: seus sentimentos. Além de que, mesmo estando sendo feito de um modo desajeitado, o carinho em seu cabelo estava estranhamente gostoso.

— Eu não seria um bom filho... — sussurrou de volta e Obito parou com o carinho de repente.

Não seja bobo..; era o que o mascarado queria dizer para Naruto, mas nada saiu de sua boca além da frase:

— Eles te amariam.

Foi o que conseguiu responder de volta, no mesmo tom baixinho e acanhado que o Uzumaki tinha usado, e voltou a acariciar os cabelos macios do garoto, que fechou os olhos para apreciar o toque melhor.

— Eu espero mesmo que sim...

Naruto desejou num tom sôfrego e falho, enquanto sentia seus olhos marejarem pelo sentimento depreciativo que estava o tomando. A última coisa que ele queria era ser uma decepção e uma falha para os seus pais também. Ele não aguentaria se fosse. Não poderia ser isso para eles também... Tinha que dar um pouco de orgulho, mesmo que fosse uma pontinha sequer. De decepção já bastava o seu próprio jeito de viver.

Com o poder do rinnegan,
a paz irei trazer
Traumatizar o mundo pra que pare de sofrer

— Fazer os outros entenderam a dor não vai fazer as pessoas pararem de sofrer. Vai apenas trazer mais traumas e mais feridas. — Jiraya falou olhando para seus dois discípulos — Nenhuma dor é igual a outra.

— Nós já entendemos isso sensei. — Konan respondeu ao homem com um sorriso. Ao menos eu entendi..., pensou. Nagato era cabeça dura demais para simplesmente aceitar aquilo de mão beijada.

Resultado de guerra
A própria anjo de Deus

— É uma voz bonita essa Konan-san. — Hinata disse para a renegada com um sorriso ingênuo.

— Obrigado. — agradeceu — Apesar de que não sou eu cantando. E como sabe meu nome? — questionou intrigada.

— Eu ouvi quando o cara que fez aquela oração medonha te mandou b-bem.. — gaguejou envergonhada, não querendo repetir o que Hidan disse para a Azulada momentos atrás — Você ir pra aquele lugar.

— Entendi.

Konan sorriu. Achando adorável o quão sem graça a pequena Hyuuga havia ficado por quase repetir a frase em que Hidan a mandou tomar no cu.

Entre sangue e miséria
Nosso ideal nasceu
Só tenho um papel
Só tenho uma missão
Farei tudo dar certo
Em prol da salvação

— Se fazem tudo isso em prol da Salvação, porque sacrificam vidas então? — Kurenai questionou para a Azulada. Ela havia notado que o trecho da música agora era dela — Não deviam planejar e ter como objetivo não sacrificar vidas atoa? Suas ações fazem parecer que vocês consideram a vida das pessoas como uma carta a ser jogada ou um peão que é descartável.

— Nós...

Konan não sabia quais palavras reunir. Inicialmente a Akatsuki tinha esse objetivo, o ideal de lutar sem precisar se rebaixar para a violência e para sangue inocente sendo derramado. A Akatsuki original queria a paz, mas a Akatsuki atual, a de agora? Ela só queria saber de poder de fazer as pessoas se entenderem e cooperarem por medo, por dor. Konan se questionou. Quando foi que haviam se desviado do verdadeiro ideal da organização, quando ELA havia se deixado desviar do caminho? O caminho que Yahiko os mostrou e os ensinou...

— Nós nos perdemos... — foi apenas isso que a Kunoichi conseguiu responder, num tom tão baixo que se Kurenai não tivesse seus ouvidos treinados não conseguiria ouvir.

A Yuhi sorriu para a mulher de papel. Ela percebeu que Kon estava perdido e não estava satisfeito com o caminho de sua organização, mas alguma forma de Kurenai sabia que ela jamais sairia desse jeito. Ela era fiel a esse Pain.

Você é fraco
Te falta ódio, entende?

Sasuke apertou os punhos, ele sentiu aquela frase era direcionada a ele. Ele sabia que sim. Foram essas palavras que Itachi quando o massacre aconteceu, que deveria usar o ódio que sentia a seu favor para o matar. E ele foi fraco, sabia o quanto era fraco em comparação ao prodígio do clã; já tinha ouvido aquele fato incontável ​​vezes da boca de seu próprio pai – que também o mais fraco-; e o ódio era uma alternativa única que poderia ser usada para mata-lo.

Sasuke usaria toda aquela escuridão que crescia dentro de seu peito desde aquele dia que se tornou seu maior tormento.

Só sinta o fardo
Eis o único sobrevivente

Tanto Itachi quanto Sasuke morderam seus lábios com seus olhos e força para afastar a imagem dos corpos dilacerados fechar e cair sobre as ruas do clã. Tantas pessoas, tantas crianças... Tantas mortes...

Itachi seus amigos para seus parentes sua própria mão, suja de sangue com o sangue dos seus amigos e queridos; e que havia matado com suas mãos. As mãos de um assassino com alma em fragalhos .

Nesses boatos Derramei
sangue da minha gente

Sasuke, aquele que veio do futuro, não conseguiu conter aquele faísca de remorso que ainda habitava seu peito. E havia uma verdade que não queria admitir para si mesmo, porque amava o irmão. Mas esse irmão, o que disse que tudo aquilo para o proteger, um grandiosíssimo filho da puta – ele pediu mesmo desculpas a Mikoto pelo palavreado -. Não só bastava ter o torturado e feito ver a morte de seus pais, SEUS PAIS, como também disse que ele não conseguiu impedir aquilo porque não era forte o suficiente. Era uma criança, lógico que não seria forte para enfrentá-lo ou impedir tudo aquilo.

Itachi o traumatizou, arruinou a sua vida e a vida que poderia ter tido. E jamais esqueceria por isso, por mais que amasse o irmão ou as coisas que ele sacrificou ao fazer aquilo. Itachi fez tudo menos pensar nele.

Esse é o legado de um ninja condenado eternamente

E ele não podia descrever sua melhor situação do que aquela frase.

A espada que suga todo o seu poder
Quando dentro da água não pode correr
Se virar minha presa, pode ter certeza
Que esse tubarão vai devorar você

— Tubarão? — Naruto inclinou a cabeça, ainda abraçado a Tobi, e observou o renegado de pele azul da Akatsuki — Tá falando sobre o cara que parece um bagre? — apontou e Itachi mostrou um sorrisinho meio risonho para o apelido dado pelo loiro para seu parceiro.

Definitivamente o Uzumaki era uma figura inédita.

— Kisame-senpai é um Daddy Shark Naru-chan, não bagre. — respondeu risonho. Tobi adorava irritar Kisame cantando uma música que tinha criado justamente pra irritar ele.

Kisame resmungou irritado. Aquele fiduma' égua era audacioso, sabia perfeitamente que esse negócio de Daddy Shark saiu daquela musiquinha pirracenta que Tobi cantava toda vez que o via ele nadando num lago perto do esconderijo da organização. O Hoshikage passava horas com o refrão grudado na sua cabeça. Era "Do do doo do" pra cá, "do do doo do" pra lá.

Tinha vontade de esganar Tobi toda vez que ele começava a fazer aquela dancinha tosca e Itachi ao invés de o ajudar com aquela situação o parceiro fazia era dar risada de si. Isso tirava os nervos dele e sempre que o mascarado vinha novamente cantar essa música para seu lado ele o afogava com um jutsu suiton

— Depois me ensina essa música. — Naruto sussurrou travesso e Tobi sorriu do mesmo modo por debaixo da máscara.

— Só se cantar pra irritar ele. — negociou, sussurrando de volta como se fosse uma criança que contava sobre uma travessura que iria fazer. O que não era lá tão longe de ser verdade.

— Tá fechado.

Os dois riram baixinho tramando o futuro complô contra o espadachim azul enquanto apertavam as mãos num pacto silencioso.

Um espadachim se tornou renegado
Após matar todos os seus companheiros

Hinata encarou Kisame e depois olhou para os dois garotos que faziam parte de sua equipe. Ela jamais seria capaz de matar seus companheiros, não importava se era para o sucesso da missão ou para pode sair viva de alguma situação arriscada e perigosa. Ela jamais os mataria, não conseguiria. Iria contra seus conceitos.

Hinata mesmo tendo esse pensamento sentiu compaixão pelo Nukenin, pois viu o olhar dele tornar-se escuro por alguns segundos. Ela não podia apontar o dedo e culpar o homem a sua frente, não tinha esse direito, Hinata não sabia nada sobre a vida ou a história dele para se dar esse egoísmo, e que a chamassem de tola, ou de qualquer um daqueles nomes que usavam para falar sobre si. Sabia o quanto seu coração era bom e sabia que não mudaria isso.

Aquele mundo precisava de corações como o seu...

Sentiu uma mão em seu ombro e olhou para o rosto de Shino que a encarava. Ela sorriu de um jeito discreto, Shino provavelmente sabia o que ela estava pensando sobre isso. Ele sempre sabia.

E nesse mundo eu aprendi
Que só confiarei em mim mesmo

Gaara olhou para suas pantufas, se perdendo por entre os pelos do tecido verde ao pensar nessa frase. Ainda tinha uma parte do seu eu antigo dentro de si, aquela parte em que só conseguia confiar em si mesmo.

O ruivo levantou seu olhar para a direção que Naruto estava, e em seguida desviou seu olhar para Kankuro que conversava com Kiba, e para Temari, que falava com Ino sobre algo aleatório. Ele sentia que podia confiar no Uzumaki. Talvez pelo fato do loiro ser como ele, um jinchuuriki, ou talvez porque Naruto tinha aquele jeito próprio que puxava e atraía as pessoas como um imã.

Quanto aos seus irmãos? Gaara não sentia confiança, não totalmente. Até uns dias atrás eles apenas o seguiam por medo e amor aos próprios pescoços, não poderia julgá-los por aquilo, faria o mesmo se não fosse daquele jeito tão psicótico.

— Há algo de errado, Gaara-kun? — Lee questionou sorrateiro, ao perceber o olhar observado no rosto do jinchuuriki.

— Não é nada Lee. Estou apenas prestando atenção na letra.

— Se é o que diz. — o shinobi verde deu de ombros. — Não posso discordar que a melodia da música é contagiante.

Gaara sorriu de modo fraco e balançou a cabeça para dizer que também pensava o mesmo.

A chuva que caia do céu, hoje vai cessar
O ser humano teve uma chance, e veio a falhar

Errar é humano. Precisamos falhar algumas vezes para aprender e crescer além dos nossos limites preenchidos. Jiraya pensou em silencio, mas mesmo tendo esse tipo de raciocínio ele próprio odiava errar e por odiar ele criou seu melhor acerto.

Ele acreditava. Sim, acreditava. Acreditava nos sonhos, na vida, em dias bonitos e os surreais dias felizes. Ele acreditava em tudo que fazia seu coração se acalmar. E se fosse para virar alguém ignorante para não parar de acreditar, então ele já se considerava o maior ignorante de todos e estava satisfeito com isso.

Passado feito de mentiras, fez eu aceitar
Carrego o peso da chacina, não vai apagar

O pequeno Sasuke apertou os punhos. Ele jamais deixaria que aquele peso se apagasse, ele faria com que Itachi se lembrasse como estava manchado de litros de sangue inocente a cada momento da vida miserável dele. E Sasuke não permitiria que esse peso saísse de si também, as lembranças estavam aí para o atormentar afinal e sempre o visitavam em seus piores sonhos - que de sonho não tinha nada.

Desde a criação desse manto, um objetivo em vista
Sem humanos guerreando
Sem dor, ódio ou mentiras

Essa era como a Akatsuki deveria ter sido. Konan lamentou com decepção. Como que ela havia se permitido chegar onde estavam? Tomando o caminho totalmente contrário do que haviam se espelhado originalmente.

Eu matei o meu lado humano
Pra algo divino me tornar
Akatsuki, a paz no mundo vamos encontrar

A Kunoichi de papel olhou para Pain, olhou mais fundo, olhou até enxergar apenas o corpo do seu parceiro e daquele que tinha verdadeiramente amado no passado. Ela estava decidida. Até o final dessas músicas ela iria retransformar a organização para o que deveria ter sido no início e Nagato iria ficar calado e só aceitar o que quer que ela fizesse ou dissesse.

Estava cansada de matar, de ceifar vidas e de roubar. Ela não havia se tornado uma ninja para isso. Ela havia se tornado para ser forte e proteger aqueles dois enquanto evitava que mais crianças acabassem como ela tinha acabado. Isso era, abandonadas...

Explosivo, corrosivo Portando,
o poder nocivo

Deidara empinou o nariz satisfeito, já sabendo que esse verso era inegavelmente seu.

Desejo me sentir vivo
A arte é um objetivo

Ah, sim. Apenas quando via as coisas se desfazerem naquelas explosões luminosas e barulhentas que ele conseguia se sentir assim. Vivo. Os tremores que o chão fazia e os barulhos ensurdecedores eram como uma bela sinfonia para si.

Uma carga vai conhecer o que em minhas mãos
Então já sabe, a verdadeira arte é uma explosão

Gaara arqueou uma sobrancelha. Ele teria mesmo lutado contra aquele cara no futuro? Seguindo a lógica do que havia sido mostrado nas músicas e nos vídeos até o momento atual, constatou que "sua morte" foi causada por aquela dupla de artistas, já que havia morrido por ter Shukaku removido de dentro do seu corpo e aquelas pessoas vestidas com manto de nuvens vermelhas estavam caçando bestas de caldas que estavam ou não seladas. Então ele ter sido um alvo naquela caçada era mais do que óbvio.

Sasori, que estava bem do lado do Terrorista, fechou a cara para aquela última constatação na letra da musica.

— Já falei para você parar de ser ignorante, Deidara. A verdadeira arte é eterna. Ela precisa continuar a ser apreciada até depois do momento em que foi criada.

— Danna, o ignorante é você. — uma veia saltava da testa do nukenin — A arte efêmera que é a verdadeira. Porque o sentimento que você sente ao aprecia-la só vem uma única vez. Ou você sente algo, ou você não sente nada. Não dá para voltar e ver de novo.

Não se engane, a arte é uma beleza eterna
Matei ninjas, até kages
Pra transformar em matéria

— Está vendo o que falei? Até essa música estúpida concordou com meu pensamento sobre a verdadeira arte.

— Isso porque é a sua parte da música, hm!

E assim outra discussão sobre arte foi iniciada, com gritos da parte de Deidara e ameaças de ser transformado em marionete da parte de Sasori.

Eu sempre me senti morto
Até achar tal perfeição
Eu sou sasori
E vou adicionar à coleção

— Eles são sempre assim? — Naruto perguntou para Tobi, com uma gota cômica escorrendo por sua testa.

— Eles são piores quando partem pra briga, vai por mim. Tobi já viu e não foi naaaaada bonito. — coçou a cabeça nervoso quando se lembrou de como os dois saíram machucados e feridos quando decidiram cair na porrada na última vez.

Bom, teve até coro pra puxar a briga por parte dele, colocando mais lenha na fogueira da discussão dos dois, mas isso não vinha ao caso.

Descrentes são só meros lixos pra mim
Sua morte é oferenda para o meu Deus Jashin

— Finalmente o melhor nessa porra!

Nem precisamos dizer quem foi que gritou isso, certo?

Jiraya ao ouvir novamente o nome daquele "Deus" coçou o queixo intrigado.

— Jashin é? Nunca ouvi falar desse Deus.

— É que você não passa de um pagão fodido e ignorante. Mas como minha missão é espalhar sua palavra caótica, irei falar de um jeito que até o cabeça de merda ali vai entender. — apontou com o queixo na direção de Naruto, que deixou que uma veia de irritação aparecesse em sua testa ao ouvir aquilo. Precisando ser segurado pela gola do pijama por Tobi que ria em nervosismo.

Hidan definitivamente não tinha senso de vida, mas levando em conta que era imortal, não fazia sentido ele ter isso de qualquer modo.

— Jashin é o Deus do Mal e tudo o que ele quer é que traguemos morte e destruição para essa bosta de mudo. — ele mostrou um sorriso diabólico enquanto lambia seus lábios. Ele seguiria Jashin até o dia de sua morte.

— D-Deus do mal? — Hinata se assustou. Era realmente sério que existiam pessoas que seguiam uma religião como aquela? Existiam loucos para tudo, mas não achava que se depararia com alguém daquele nível.

— Era o que se esperava de um Deus que tem como seguidores Nukenins. — Jiraya balançou a cabeça, tentando colocar sua mente para trabalhar para se lembrar de momentos que havia ouvido falar de algo relacionado a esses "jashinistas".

Frente a foice te mostro o quão você é frágil
Eu já ingeri seu sangue, vamos pro próximo estágio

Os dois Shikamaru estalaram suas línguas. Ele definitivamente não sentia nenhum remorso por ter o enterrado vivo, faria de novo, com todo e imenso prazer. Ver aquele tanto de papeis bomba explodirem o jashinista foi magnifico.

Como se soubesse o que o Nara pensava, Deidara sorriu com os cantos da sua boca se alargando medonhamente. Shikamaru tremeu, com medo de ter agido igual a aquele loiro.

Não querendo baixar um espirito de Deidara em seu corpo, mas que aquela explosão havia sido linda, isso de fato tinha sido.

Até mesmo o próprio shodaime foi meu oponente

— Como caralhos esse cara tá vivo!? — Kiba se exasperou. Mas não era de se esperar outra reação, ele tinha lutado com um Shinobi que era conhecido por ser um Deus.

— É uma ótima pergunta Kiba. — Kurenai falou, tendo a mesma linha e raciocínio de seu aluno. Mesmo que esse homem tenha sobrevivido a uma luta contra o Shodaime, o que já o tornava insano por aí, ele teria a mesma idade ou seria mais velho que o Tsuchikage pela diferença de tempo daquela época para a de agora.

Depois de anos aprendi, o que importa é a conta

— Conta? Conta de que? — Ino cruzou os braços com deboche — Pessoas que esse daí matou? Acho que vou aderir isso hein. Começar a fazer a minha listinha também. Será que as do exame chunnin já contam?

— Provavelmente. — Temari deu de ombros, divertida com o deboche que Ino despejava — Mas essa conta pode ser dinheiro também.

— Faz sentido. — Ino acenou e suspirou, jogando seus ombros pra trás — O mundo gira ao redor do dinheiro mesmo.

— Essa garota tem visão. — Kakuzu aprovou

— É serio que tu vai gostar dessa guria só porque ela disse que o mundo gira em torna da grana velhote? — Hidan soltou um som de deboche.

— Eu não vou gostar da pirralha só porque ela disse a verdade. Não me coloque no mesmo patamar que o seu. — Kakuzu ajeitou sua máscara que estava quase caindo do seu rosto — Que estava praticamente indo chupar as bolas do chefe só pra fazer o fedelho do uma calda entrar pro seu culto do mal com um Deus fajuto e psicótico.

— Jashin É um Deus do mal, velhote! — apontou a foice para o peito dele — Mais respeito com meu senhor Jashin ou esses seus corações vão ser meus!

— Iiiih — Tobi botou a mão na frente da máscara em clara provocação — Quer dizer que tu vai pegar o coração do Kakuzu-senpai é Hidan? ~

Naruto segurou uma risada para aquilo, mas entrou na onda do Tobi logo em seguida.

— Isso que chamo de flerte. Reto e direto — ele estralou os dedos bem na frente do seu rosto numa mania comumente feito por nordestinos — Ihu.

Os dois não tiveram nem tempo de continuar a rir daquilo, pois uma lâmina e um braço cheio de fios voaram em sua direção. Passando de raspão pelo lado direito do rosto deles, cortando alguns fios de cabelo. Tobi e Naruto empalideceram com o olhar que receberam da dupla de imortais.

Os três viajantes suspiraram em conjunto e o Time 7 repetiu o gesto, batendo em suas próprias testas.

— Eles pedem pra isso acontecer. — Gaara balançou a cabeça.

— Ainda demorou. Não sei como o idiota do Dobe não apanhou com a língua solta que ele tem. — Sasuke apertou a ponta do seu nariz.

Se você é minha recompensa, melhor que nem tente
Pois o seu coração para mas o meu prolongar

— eeh?! — Tenteu tremeu — Isso quer dizer que ele rouba corações?

— Bom, pelo conversa daqueles dois, ele tem "corações". — Neji fez aspas — Então ele deve roubar mesmo.

— Nojento e assustador. — a Mitashi esfregou seus braços para conter os arrepios. As interações deles podiam ser ótimas de assistir, mas não podia esquecer que eles ainda eram Nukenins.

Se for para provar algo, posso me matar

— Odeio admitir, mas senti uma determinação forte aí. — Ay disse a contra gosto e Mei concordou com uma careta.

— Ter ninjas com uma determinação dessa seria bastante vantajoso, mas ao mesmo tempo imprudente. — Mei ponderou — Já que poderiam se matar só para provar algo, então seriam imprudentes e colocariam toda a missão dada a eles em risco, como o loiro dos mantos de nuvens aí.

— Não tenho argumentos pra te retrucar Mizukage. — Oonoki disse suspirando e olhou de rabo de olho para Deidara — Deidara não passa de um pirralho teimoso que odeia ser subestimado e chamado de fraco.

Em busca da beleza eterna
Eu não vou parar

— Nem preciso procurar a beleza eterna. — Ino jogou seus cabelos loiros para traz com um claro ar de convencimento e confiança — Já tenho ela.

— Narcisista nem um pouco. — Sakura resmungou.

Hinata riu com a reação da rosada e então olhou para as próprias mãos, e em seguida, para uma mecha de cabelo que caia sobre seus olhos. Será que ela era tão bonita quanto as duas? Queria ter essa autoconfiança que Ino tinha quando se tratava da própria aparência. Só tinha que se convencer de que não precisava disso, que era tão bonita quanto as outras.

Isso. Hinata apertou as mãos e levantou o rosto. Ela ERA tão bonita quanto as outras e não precisava se apegar só a sua beleza, afinal, beleza era algo relativo. Hinata tinha muitas outras qualidades além do fato de ser bonita e atraente. Ela balançou a cabeça com um sorriso feliz, se dando por satisfeita com seu pensamento confiante.

Dinheiro é a maior bondade que eu pude encontrar
É por algo superior que eu vou te matar

—Desde quando dinheiro é a maior bondade? — Naruto cruzou os braços emburrado. Ele já tinha passado muitos perrengues com dinheiro graças aos aldeões da vila que cobravam preços enormes nas lojas quando ele ia comprar alguma coisa. Teve uma vez que precisou pegar comida vencida de um mercado.

Desde a criação desse manto
O objetivo em vista
Sem humanos guerreando
Sem dor, ódio ou mentiras

— Aí, essa porra está errada. — Hidan se pronunciou — Eu quero ódio sim! Quero sangue, quero mortes. Como vou fazer minhas orações pra Jashin se vocês cuzões não estão me deixando estripa-los e cortá-los?

— Ele parece um Serial killer falando assim... — Karin estremeceu.

— Humph. E ele já não é? — Ino, que ouviu o que a Uzumaki tinha dito, respondeu com ironia enquanto levantava uma sobrancelha em deboche.

Eu matei meu lado humano
Pra algo divino me tornar
Akatsuki, a paz no mundo vamos encontrar

Konan outra vez suspirou. De toda letra essa era a parte que menos gostava, sempre a lembrando de como a Akatsuki deveria ter sido e de como se deixou desviar do caminho depois da morte de Yahiko.

Fui de obito para tobi
Depois de presenciar o inferno
Por isso eu busco hoje
Algo além do vazio interno

Kakashi congelou. Sua visão começou a ficar turva, borrada e confusa. Ele sentiu como se todo o ar que havia em seus pulmões sumisse completamente.

— Kakashi, ei! O que foi? — Sasuke tentou chamar a atenção do seu professor preocupado. O Hatake estava incrivelmente pálido e respirava pesado. Era como se fosse desmaiar ali mesmo.

— Kakashi-sensei! — Sakura gritou ao ver seu sensei cair quando tentou se levantar.

Gai foi rápido ao notar a situação que o rival começava a entrar e o segurou antes que se machucasse, dando apoio ao corpo do ex-anbu, que havia perdido todas as forças.

Não, não, não, não. Isso não poderia estar acontecendo, não poderia. O grisalho se recusava a acreditar que aquilo estava acontecendo, ele se recusava! Obito estava morto!

— E-ele morreu Gai. Ele morreu. — Kakashi agarrou o braço de Gai com força, tentando encontrar alguma fagulha de ar para conseguir respirar.

— Eu sei Kakashi, eu sei. Mas você precisa se acalmar.

— Eu vi ele sendo esmagado Gai! Não tem como ele ter sobrevivido! — agarrou seus cabelos e os puxou com força — Não tem, não tem, não tem.

Kurenai vendo que Gai estava com dificuldade para acalmar o amigo correu até os dois junto de Asuma, que estava tão preocupado quanto.

— Kakashi respira! Com calma, vamos. — a Yuhi de olhos rubros segurou na mão do Hatake com força, fazendo com que ele olhasse para ela.

— N-não dá, não da. E—ele... o Obito. Ah meu deus!

Kakashi arregalou os olhos como se desse conta de algum fator muito importante e começou a ficar ainda mais ofegante. Asuma cogitou retirar a mascara do sensei do time 7, mas viu que isso só o deixaria mais agitado, então fez um sinal para Gai o ajudar a abrir o kimono que Kakashi estava usando para o ajudar a respirar.

— E-eu a matei. Matei e-ela,. Matei a Rin!

— Não, você não matou Kakashi! — Kurenai colocou um pouco mais de força nas mãos dele — Você não matou ela.

— Matei sim! Estou sujo Kurenai, minhas mãos estão sujas!

— Kakashi! — ela gritou — Olha pra mim! — ordenou em seguida, mas o ninja copiador não ousou encará-la — Olha pra mim Kakashi!

E o Hatake olhou, com os olhos cheios de desespero e lagrimas grossas e que ardiam sobre a pele da bochecha dele.

— Você não a matou Kakashi, está bem? Não matou. — parecia que a kunoichi já estava acostumada a lidar com aquelas crises vindas de Kakashi, e ela estava sim, de certo modo — A Rin pulou na sua frente. Ela escolheu isso, ela fez isso. Não você, está bem? Não você.

E então Kakashi começou a tremer e aquelas lagrimas ardentes começaram a escorrer com mais vigor dos seus olhos. Gai abraçou o rival para conforta-lo e acalma-lo, Kurenai repetiu a atitude do ninja de macacão verde. A mulher sussurrava no ouvido do colega que ele iria ficar bem, que tudo ficaria bem.

Sakura e Sasuke se entreolhavam preocupados, sem ideia do que fazer nessa situação. Eles nunca tinham visto Kakashi daquele jeito e presenciar aquilo naquele momento os deixava sem reação, eles queriam fazer alguma coisa pra ajudar seu sensei. Kakashi já havia feito tanto por eles, era o mínimo.

Sasuke e Sakura concordaram silenciosamente um com o outro e foram na direção do Hatake e o abraçaram.

— A gente tá aqui Kakashi-sensei. — Sakura sussurrou contra o rosto do homem.

— Te ver desse jeito não é nada normal Kakashi. Vai se deixar abalar assim? — Sasuke, com seu jeito indiferente e bruto, falou, tentando não ser tão frio e insensível como costumava ser. Ele sabia como era entrar em um estado de choque e pânico como o homem á sua frente tinha entrado.

Ao sentir a presença e ouvir as vozes dos seus dois alunos. Kakashi pareceu se acalmar um pouco, mas ainda estava naquele transe de desespero e pânico que a revelação de Obito ainda estar vivo causou em si.

Como se recordasse de algum fator que poderia ajudar seu professor, Sakura se afastou e retirou do seu pescoço um pequeno colar com uma pedra azul em formato de gota, muito bonita e de aparência delicada, colocando sobre a palma da mão de Kakashi que encarou o colar com surpresa, se lembrando da situação em que o viu a primeira vez.

— Lembra disso Kakashi-sensei? — Sakura sorriu amável — Disse que eu deveria sussurrar meus medos para ela. — a Haruno fechou a mão dele em que tinha posto o colar e a empurrou em direção ao peito do mais velho, encarando o rosto de seu sensei com doçura — Então porque não fala os seus pra ela?

Como se desse conta do que Sakura estava fazendo, Sasuke puxou do bolso do seu pijama um pequeno bloquinho de madeira com o numero 7 em sua superfície, desde aquele dia das fitas e do significado das cores, o Uchiha sempre carregava aquele bloquinho consigo. Sasuke segurou a outra mão de Kakashi e entregou com cuidado aquela pequena pecinha de brinquedo, que aos olhos dos que olhavam de fora parecia algo totalmente inocente e sem sentido, mas para os integrantes do time 7 havia um significado mais profundo ali.

Kakashi encarou seus dois alunos e Naruto, que observava tudo mais ao fundo, com olhos marejados. Céus! Ele amava aquelas crianças. O Hatake apertou os dois objetos e se permitiu chorar. Kurenai e Gai se encaravam com olhares questionadores, tentando entender o que havia acabado de acontecer, mas mesmo se tentassem não conseguiriam, era algo intimo e que apenas o time 7 seria capaz de compreender.

Obs: Caso vocês tenham ficado confusos com essa parte em especifica, o que sei que muitos vao ficar, aconselho a ler minha one "Afraid" que está no meu perfil. La vai ser explicando tudo o que foi dito e feito aqui, inclusive o porquê da importância desses objetos bobos que a Sakura e o Sasuke deram ao Kakashi. Garanto que não vão se arrepender. ;)

Na posse do sharingan
Quero ver quem me encara yeh
Verdade é uma ilusão
Agora eu sou uchiha madara yeh

Sharingan? Uchiha Madara? Naruto olhava para essa comoção toda muito confuso com o que de fato estava acontecendo. Ele dividiu seu olhar entre seu sensei o mascarado ao seu lado. Então sim, ele estava certo, Tobi tinha algo a ver com Kakashi e com conhecer seus pais.

— Quem diabos é você afinal? — Naruto se levantou com uma expressão séria, pronto para interrogar o ninja de máscara laranja com tudo o que tinha de direito.

Tobi suspirou cansado e deixou seu olhar percorrer por todos da sala, que agora, o encaravam com mais hostilidade do que antes.

— Pelo visto não adianta mais esconder, não é? — questionou sarcástico — Já descobriram quem sou eu... — ele começou a retirar a máscara e logo depois o manto. Não mais forçando aquela voz estridente que fazia enquanto incorporava o Tobi — Eu estou saindo da Akatsuki... — leva o olhar diretamente a galera de Konoha, mais especificamente a Kakashi — Mas não significa que irei voltar pra Konoha.

— Você... vai fazer o que então? — O platinado que se ainda recuperava do choque se levanta do seu lugar tremendo, saindo dos braços de Gai, que ainda o segurava, e de seus alunos, lutando para se manter firme em pé, olhando para o seu antigo amigo que até poucos minutos ele pensava está morto — Vai se isolar, vai ir embora e me deixar de novo?

Naquele momento todos estavam em silêncio observando a cena. Ninguém ousava interferir ou dizer algo. Era o momento deles e sentiam que se atrevessem a se intrometer o resultado não seria nada bom.

— Ah Bakashi não finja que se importa comigo ou que gosta de mim — Obito respondeu, olhando para o platinado com um sorriso zombateiro e um olhar extremamente raivoso — O que eu faço não te interessa.

— Quem disse que eu não me importo ou que não gosto? — O platinado falou dando alguns passos à frente com um olhar sério, mas ainda dolorido e confuso. Sua mente estava a mil por hora naquele momento — Acho que aí está o maior problema da minha vida. Gostar de você e gostar mais do que deveria.

Todos na sala ficaram chocados com a revelação, o Uchiha encarava o ex companheiro de equipe estático e sem saber o que falar, abriu a boca algumas vezes, mas nada saia.

— Pois é meu povo, acho que descobrimos o porquê que ele matou aquela garota — Hidan se pronunciou, tentando quebrar o clima tenso que se instalou na sala que nem mesmo ele estava gostando, e olha que ele era o que mais torcia por alguma treta acontecer. Em troca recebeu um olhar severo de Pain. O imortal voltou a se sentar com uma expressão sem graça — Ixi. — Mordeu a parte interna da sua bochecha nervoso — Eu acho que não foi o melhor momento, hehe...

— A vá. Não me diga gênio. — Sasori disse batendo a mão sobre a testa.

— Esse cara não pensa, hm. — Deidara apertou seu nariz, tentando não se estressar com a burrice de Hidan.

Manipulação perpétua
É o zetsu, deixado no mundo, o filho da kaguya

Kaguya? Essa não era mulher da imagem pintada no relevo da parede do banheiro com detalhes medidos de pontas a ponta como se fosse uma fotografia? Temari parou uns instantes e sua mente relembrou da conversa que a Mizukage teve com ela e com as outras garotas, falando sobre a história da música Warabe Uta que Tsunade havia cantado para elas.

Essa mulher não era uma deusa? Ou algo do tipo? Então como poderia ter algum tipo de envolvimento com aquela samambaia de duas caras?

Desde a criação do mundo, minha missão se atua

Desde a criação do mundo? Tsunade se assustou e com toda a descrição que poderia reunir com o choque daquela informação olhou para o filho da Deusa coelho. Esse cara tinha séculos, milênios de anos estando vivo!? Como isso era possível? E como nunca sequer viu ou leu nenhum relato sobre ele em algum momento da história ou de qualquer outro documento antigo?

A Senju estremeceu, não tendo um bom pressentimento com aquilo. Tonton, vendo como sua dona havia ficado, pulou do colo de Shizune para o da loira, que sorriu acariciando o topo da cabeça rosada do animal.

Manipulando a escura
Para que o plano da Lua, finalmente se conclua
E traga minha mãe kaguya

— É revelação atrás de revelação. — KIba assobiou — Agora é oque? Casos de família estourar?

— Daqui a pouco vamos descobrir um parentesco se bobear. — Shino disse com um ar meio brincalhão meio nervoso, mas do jeito que as coisas andavam ele não levaria esse seu comentário tão na brincadeira como queria levar.

— O que quis dizer com manipulação Zetsu? — Pain se pronunciou, depois de tanto tempo calado, mas Zetsu não fez nem a questão de olhar para o seu "líder" — ME RESPONDA! — ordenou ríspido.

— Kekeke, ora Pain-sama. Já vai perder a compostura?

— Eu lhe dei uma ordem Zetsu! ME RESPONDA.

Sasuke e Shikamaru já prevendo onde aquilo iria parar decidiram interver, antes que uma chacina começasse.

— Calma, calma. Ele não vai falar — Shikamaru disse se pondo entre os dois.

— Então é só fazer ele falar. — Konan se levantou para ir até o Zetsu, pronta para arrancar mais coisas da boca dele, mas foi impedida por Sasuke.

— Vocês vão saber assim que a música dele começar a tocar. Eu garanto isso. Nem nós sabemos muito sobre esse plano da lua.

— Se eu não arrancar os dentes dele antes disso, sim. — Konan murmurou, estalando os dedos do seu punho.

Sakura vibrou com a fala daquela Kunoichi, parecendo ser a única a ter ouvido o que Konan disse. Ela gostou dessa atitude, gostou muito...

Naruto, por algum motivo, estremeceu. Talvez fosse pela sensação que sentia, de que ver a mulher do papel irritada não era lá algo bom de presenciar.

A vida não tem sentido se a morte é a consequência
Ter a vida limitada é como uma penitência

Orochimaru levantou uma de suas sobrancelhas, finalmente se interessando pela música. Seja lá quem fosse tendo aquele tipo de pensamento, ele concordava. A vida era como uma penitencia e ele não via sentido em viver ela se nada do que fizesse no final fizesse diferença. Seria igual a todos os outros.

Venenoso, uso todos para conseguir cada feito
Orochimaru, a cobra que busca o corpo perfeito

— Só podia ser você cobra velha. — Tsunade estalou sua língua — Ninguém mais seria tão obcecado com a morte e a vida do que você.

— Kukuku, isso são apenas fatores que vocês não se empenham em estudar.

— Existem Limites Orochimaru. Limites! E ninguém está disposto a cruzar essa linha.

— Não adianta Hime. — Jiraya tocou no ombro da Senju — Limites são uma das coisas que Rochi não conhece. Ele não liga nem um pouco de ultrapassa—lá.

— Por que ligaria, não é mesmo? — Tsunade revirou os olhos — Ele já ultrapassou essa linha a muitos anos. Pra ele, ela não existe mais.

— Ano, eu não quero me intrometer nem nada... — Shizune se aproximou — Mas porque Orochimaru é tão obcecado com isso da imortalidade?

— Quem sabe. — Tsunade deu de ombros — É algo que nós sempre nos questionamos

— 'Rochi sempre teve ideias distorcidas sobre apegos e sentimentos, Shizune. — Jiraya coçou a cabeça meio nervosa, nunca tinham se aprofundado muito nesse assusto sobre o colega de equipe. Orochimaru nunca dava espaço para perguntarem de qualquer modo — Acho um dos motivos que posso associar a isso foi que perdeu seus pais quando tínhamos acabado de nos tornar Gennins.

— Ele era estranho. Sempre calado, na dele, sempre envolto por aquele ar de mistério. Lembro que achava isso um charme. — Tsunade balançou a cabeça divertida com a lembrança.

— Humph. você era tipo aquela garota de cabelo rosa do time do pirralho. — Jiraya fez um bico emburrado — Toda apaixonadinha no Uchiha, mas com mais força e mais atitude.

Abandonei o meu passado
Para entrar pro manto negro

Ouvindo a conversa dos outros dois Sannins, Orochimaru se lembrou de uma conversa que teve com o velho desgraçado que era Hiruzen.

Estava na frente do tumulo de seus pais e tinha encontrado uma serpente branca, lembrava que havia questionado ele sobre isso. Hiruzen explicou que a vista de uma cobra branca representava renascimento e boa sorte, O Terceiro Hokage também havia dito que ter encontrado a serpente no túmulo de seus pais poderia ser um sinal de que eles poderiam ter reencarnado em algum lugar.

Parando para pensar esse pode ter sido o ponto de partida daquela ideia de se tornar imortal. Na época, ele havia pensado que se vivesse o suficiente poderia se reencontrar com a reencarnação dos seus pais. Ele queria buscar esse tal "renascimento" sem ter que morrer pra isso. Era um pensamento puro, mas ele era uma criança maltratada pela vida e essa visão se tornou distorcida.

O outro motivo para essa ideia de imortalidade penetrar em sua mente foi ver como a morte de Nawaki havia afetado e destruído Tsunade. Associou isso como uma fragilidade humana inútil que afetava e marcava os que ainda viviam. Orochimaru sentiu desdém

Faço o que é necessário
Matando em prol do que vejo

— Pera um pouquinho. — Kiba parou um momento para refletir — Se esse rap é sobre essa tal Akatsuki, quer dizer que o Orochimaru também faz parte!?

— Não tinha notado esse detalhe. — Hinata se surpreendeu.

— Bem feito Kiba, muito bem feito. Você tem inteligência afinal. — Shino elogiou. Do seu jeito estranho, mas elogiou.

— Ei! Isso daí era pra ser algum elogio Shino!? O que tu fez foi só me ofender!

Eu aceito a minha morte
Se for pra me redimir
Um nukenin do passado
Renegado espadachim

Itachi se lembrou de Jūzō e de como sua relação com ele no inicio havia sido perturbada. Lamentou ao lembrar a forma como o antigo parceiro foi empalado pela própria espada e por respeito que havia criado com o tempo que havia passado com o shinobi, Itachi colocou os restos da Kubikiribōchō na mão de Jūzō e o desejou paz.. Ou ao menos um descanso que alguém como ele merecia, já que seus crimes não lhe davam o direito de ter "paz".

Pelo inferno que me encontro
Tudo vai mudar

Obito revirou os olhos e se recostou na parte mais escura da sala. Sentia que Kakashi ainda o seguia com o olhar e com muita força de vontade se conteve para não mostrar o dedo do meio para o grisalho como um adolescente malcriado.

Seus planos estavam indo por água abaixo, ruindo, e isso o estava deixando sem ideia do que fazer. Madara acabaria com sua raça se soubesse o modo como as coisas estavam sendo reveladas até o momento, mesmo que não fosse sua culpa.

Aaaah, merda! Xingou mentalmente. Um plano de anos sendo esmagado pelos pirralhos do Kakashi. Era revoltante, e ele sabia que não estava em nem mesmo metade das revelações mais severas.

Visando o plano da Lua, vamos alcançar
Buscando a imortalidade, pra me renovar
Nem que pra isso eu tenha que me sacrificar
Desde a criação desse manto
Um objetivo em vista

Zetsu suou, preocupado. Ele PRECISAVA trazer sua mãe de volta e se para isso ele tivesse que matar todos aqueles ermes naquela sala, ele faria

Sem humanos guerreando
Sem dor, ódio ou mentiras
Eu matei meu lado humano
Pra algo divino me tornar
Akatsuki, a paz no mundo vamos encontrar

Obito encarou Zetsu preto com uma sobrancelha arqueada. O Uchiha suspirou pesadamente.

As revelações estavam começando a vir de fato só agora. Seu segredo sobre ainda estar vivo e ser responsável pela libertação do selo da Kyuubi; a manipulação de Zetsu - não que estivesse surpreso, Zetsu esteve presente na maioria das armações que Madara tramou -; muito provavelmente que a história e a verdade sobre os Pein Rikudō também fossem reveladas.

Mesmo que estivesse frustrado, também estava aliviado. Agora não precisaria mais ficar naquela farsa por trás do Tobi. Ficar fingindo aquela voz, além de incorporar a sua antiga personalidade, mais boba e idiota do que costumava ser, era cansativo além da conta.

Eu me joguei dentro da escuridão
Com os olhos do itachi agora eu vejo

Pelos olhos de Itachi? Sasuke sentiu medo quando percebeu oque aquilo significava, um medo que há anos não sentia.

Não, não, não. Ele não podia ter se juntado aqueles mercenários. Eles caçavam Jinchuurikis, matavam outras pessoas por dinheiro. O que Naruto pensaria? Naruto o odiaria.

Pelo que fizeram com aquele que amava
Mostrarei a todos o que é desespero
Então venha oito caldas
Veja o que lhe aguarda

O som do concreto sendo despedaçado foi ouvido, uma camada de poeira subiu e cobriu a sala impedindo muitos de enxergar.

Ay havia socado o chão sem conter sua raiva. Estava irado, como aqueles desgraçados se atreveram a ir atras de Bee!? O Raikage rangeu seus dentes e se levantou com fogo de ódio queimando em seus olhos, caminhando em direção ao grupo de renegados.

Shikamaru percebendo oque o Raikage iria fazer rapidamente ativou seu jutsu de dominação das sombras para usar contra o Kage.

— O que esta pensando em fazer, Raikage-sama!? — o Nara mais velho questionou e em um pedido silencioso pediu ajuda a Sasuke.

— Eu vou mata-los! — Ay rosnou, e fez força para sair do controle do jutsu, sendo uma tentativa totalmente em vao. — Ninguém mexe com Bee e sai impune.

Ay colocou mais força e por um descuido de Shikamaru, que havia se surpreendido pela tamanha força do homem, o Jutsu perdeu força, assim possibilitando a fuga do Raikage.

Ay avançou contra Itachi e Deidara, que eram os mais próximos dele. Sasuke, num movimento rápido e sagaz, defendeu do soco que o homem havia armado contra seu irmão. Uma onda de ar foi suspensa pelo poder que aquele golpe contia.

Ay não se deixou abalar e novamente preparou outro golpe, se aquele Uchiha não iria sair da frente então o mataria também. Mas Sasuke notou aonde o Raikage pretendia acertá-lo e reagiu antes que o golpe chegasse perto de si.

O Uchiha usou a bainha de sua espada para rebater o braço dele e desviar a trajetória do seu peito. Em seguida, aproveitando-se da surpresa de Ay, tocou seus dedos indicadores na testa de Ay e o desacordou.

— Eu avisei. — seu tom saiu totalmente indiferente, como se fosse um aviso para todos os outros que estavam pensando em arrumar brigas desnecessárias. Sasuke recolocou sua espada presa a cintura e se virou de costas, nem olhando para o Raikage que agora estava caído, totalmente nocauteado — Nada de lutas.

Quem havia visto aquela "luta" por fora não conseguiu entender como tudo havia terminado. Apenas viram o Raikage se libertar do justsu do Nara e partir para cima dos renegados, para em seguida ser detido por Uchiha Sasuke que o desacordou em um único golpe.

A chama não apaga até que você morra
Sasuke uchiha, eu juro: Eu vou esmagar konoha

— V-você... — Naruto recuou alguns passos, sentindo seu chão desabar — Voce se juntou a eles...

— Naruto... eu.

Sasuke tentou se explicar, estendendo uma de suas mãos para tocar no ombro do Uzumaki, mas Naruto reagiu de um modo que nenhum dos presentes naquela sala esperavam.

— VAI A MERDA SASUKE! — gritou á todos pulmões.

Sasuke tremeu e mordeu os lábios de sua boca, recuando a mão que havia estendido com a expressão em completo choque.

— Eu sempre fiz de tudo pra ser o seu amigo. Mas quer saber!? EU CANSEI!

O coração de Sasuke se apertou e agrimas de raiva começaram a descer pelo rosto de Naruto.

— Não venha me dizer que isso não vai acontecer ou seja a que era vai sair da sua boca! — Naruto então olhou para seu sensei e Sakura. — ESSA FOI A GOTA D'ÁGUA!! Você! — apontou para kakashi — Não esta ligando nem um pouco pra qualquer um de nós aqui além desse Uchiha desgraçado, não esta ligando nem um pouco pra mim!

Kakashi empalideceu e sentiu vontade de chorar, essa isso que deu a entender para o filho de seu sensei? Céus! Naruto estava perdidamente enganado sobre isso. Ele se importava! Já foi punido inúmeras e inúmeras vezes por Hiruzen sempre que desobedecia às ordens de não se aproximar do garoto.

— O-olha, eu sei que essa foi uma decisão minha... Uma decisão estupida.

— Eu não esperava nada menos diferente vindo de você. — Naruto cuspiu palavras que sangravam contra ele e o olhou com desprezo — Você sempre me menosprezou Uchiha. Sempre me rebaixava e dizia o quanto eu era fraco e inútil em comparação a você.

O Uchiha do futuro fechou seus olhos com fora e virou seu rosto para o lado. Sabia o quanto havia o machucado, ele sabia, mas não queria encarar aquilo. De todas as desgraças e decisões péssimas e burras da sua vida, essa era a pior coisa. Shikamaru tocou no ombro de Sasuke, mostrando um sorriso compreensivo para o amigo.

Ele não podia dizer que tinha perdoado Sasuke por todas as coisas que fez Saura e Naruto passarem. Talvez nunca esquecesse. Mas o Nara via o quão arrependido ele estava e isso bastava para ele.

Para Gaara era exatamente o oposto, aquilo não bastava. Ele queria que Sasuke chorasse, fosse machucado e pisoteado como fez com Naruto por muitos e muitos anos. Ele não aceitava como Naruto o perdoou tão facilmente. Tantas e tantas noites que havia feito companhia para o loiro enquanto o mesmo chorava.

Sasuke havia machucado o ser mais incrível que já havia conhecido. Ele havia o feito chorar. Como aquilo que Sasuke sofreu seria o bastante? Como!?

— Todos me odeiam Uchiha. — declarou e quando viu que muitos iriam retrucar continuou — Se não odiavam, pensavam do mesmo modo que voce pensa!

— Eu não penso assim! — gritou.

— É CLARO QUE PENSA! — gritou de volta. Seus olhos começaram a mudar, se tornando fendas felinas — Você tinha repulsa de mim! Assim como todos nessa vila tem. Eu sou só a porra de um demônio!

— Naruto... — Sakura sussurrou chorosa.

— Deixe ele Sakura. — Kakashi balançou a cabeça — Ele precisa disso. Se nos intrometermos vamos ser o alvo dessa raiva toda que ele esta sentindo..

— Mas Kakashi-sensei...

— Apenas fique aí. Por favor. — pediu numa suplica que a rosada não pôde negar.

— E eu sempre vou ser a merda de um! — ele socou a mesa de salgados com tanta força que um pequeno corte foi feito em sua mão — Se eu não fosse, você ao menos teria se importado com o que EU sinto, ao invés de só olhar pro seu próprio umbigo. Era oque eu faria se estivesse no seu lugar! Se estivesse no lugar de qualquer um dos meus amigos!

Naruto voltou a socar a mesa, agora sem parar. Sem nem se importar com a dor que sentia. Ele se sentia traído, sentia raiva, tristeza, decepção. Mais do que todas essas emoções, ele sentia como se fosse apunhalado pelas costas e deixado para morrer numa poça do seu próprio sangue.

— Voce... você não merece nada meu. Minha amizade, meu amor. Você não ME merece!!

Uma lágrima desceu pela bochecha do Uchiha. Ele estava chorando? Quantos anos faziam desde que chorou na frente de alguém ou por alguém.

Naruto puxou o ar para seus pulmões e deu as costas para o "amigo".

— Não quero mais saber de você. Tem coisas que não aceito Uchiha. — cuspiu o nome dele — E você ultrapassou tudo o que eu tinha.

Ele começou a andar em direção a parede que Obito se encontrava encostado.

— Você está bem? — Obito questinou, depois de um tempo em silencio.

— Meu suposto melhor amigo está numa organização que mata e caça pessoas que nem eu. — respondeu com frieza — Estou ótimo. Mil maravilhas. Só não supero você com seu fingimento grotesco. — alfinetou.

Óbito se calou o mesmo segundo. Deixando o garoto se perder em seus próprios pensamentos.

Sasuke sentiu a força do seu corpo o abandonar e caiu de joelhos, permitindo-se chorar. Ele havia feito. Havia perdido a única pessoa que havia acreditado em si.

Sasuke queria gritar. Que dor era aquela que sentia? Parecia que queria o rasgar, despedaçar. Ele não queria sentir aquela dor novamente, não queria... Por favor não, não me deixe sentir isso. Implorou em pensamentos. Não quero essa dor!

Ele começou a chorar sem se importar com os olhares surpresos e decepcionados, olharem que o julgavam.

Sasuke vendo sua versão mais nova naquele estado não se aguentou e começou a chorar também. Aquilo seria muito mais doloroso do que imaginava que fosse.

— Como eu disse... — Hidan riu sadicamente, feliz com aquele sofrimento que tinha acabado de presenciar — Um verdadeiro poço de drama!

— Hidan... — Konan o chamou ameaçadoramente — É melhor você calar sua boca ou eu mesma vou me certificar de que nunca mais vai poder falar com ela.

— S-sim chefa! — Hidan estremeceu com a ameaça feita, engolindo em seco e suando frio.

Subordinada, escarlate
Clã uzumaki descendente
De ex kunoichi pro manto negro
Sou uma sobrevivente

— E-ela é parente do Naruto? — Ino perguntou, tentando se acalmar com a cena de Sasuke chorando e encolhido contra o chão.

— Possivelmente... — Shikamaru olhou para a direção que o loiro agora estava com clara preocupação. Pelo visto ele nem vai mais ouvir o resto da musica...

Habilidade curável, mas eu tenho objetivo
Foi por amor que pelo o sasuke
Aceitei ser seu cativo

— Mais uma pra ser pau mandado do Sasuke. — Kia cruzou os braços, tentanto aliviar o clima.

Capturado, mudado
Espadachim de renome
Do clã Hozuki eles me temem
Apenas de ouvir meu nome
Membro da Taka, akatsuki

Suigetsu estava surpreso que fora mencionado nessa música. Nunca achou que faria parte de um grupo como aquele, mas era como seu irmão dizia. Eles achavam que saiam de algo, mas na verdade não sabiam de nada.

Eu faço tudo tremer
Eu dominei as sete espadas
Pois todas quero obter

Nesse trecho Suigetsu sorriu. Então ele havia conseguido? Nada mais do que ele ouvisse agora o faria mais satisfeito.

Me tornei um experimento
Pela minha própria vontade
Em busca de ter a cura
Pra minha agressividade

Juugo se encolheu. Era a vez dele agora.

Um instinto incontrolável
Que só luta em prol de sangue
A pergunta é só se devo matar uma mulher ou homem

— Assustador. — Karin comentou com arrepios descendo sua espinha.

Juugo suspirou. Ele odiava que fosse exposto assim. não era como se quisesse ser agressivo assim, nunca havia desejado isso. E quem seria maluco para desejar algo assim?

Por tudo que eu passei
Konoha vai pagar
Como ex kunoichi , o meu tempo
Eu posso
A posse das sete espadas
Posso almejar
Com a minha agressividade
Eu vou te matar

Então esse vai ser o novo time do Sasuke, Kukuku? Orochimaru sorriu macabro. Era um time inédito. Uma Uzumaki, um Uchiha, Um possuidor das sete espadas da nevoa, e um maníaco por mortes. Ele lambeu os lábios, seus experimentos de repente haviam se tornado mais interessantes do que antes.

Desde a criação desse manto
Um objetivo em vista
Sem humanos guerreando
Sem dor, ódio ou mentiras

Morreria em paz se algo assim pudesse ocorrer. Jiraya pensou, mas olhou para Tsunade que estava entre suas pernas, parecendo visivelmente preocupada com o pirralho. Mas não podia mais simplesmente morrer. Havia outras coisas para proteger.

Eu matei meu lado humano
Pra algo divino me tornar
Akatsuki, a paz no mundo vamos encontrar

Muitos suspiraram aliviados ao ver que a musica finalmente havia chegado ao fim. Mesmo tendo apenas alguns meros segundos, todas aquelas revelações, brigas e tensões fizeram parecer que havia se passado horas e mais horas.


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Notas finais do capítulo

Hey, hey meu povo! Siiim voltei, surpresos? Ksksk. Estava com saudades dos meus amados leitores.

Antes de tudo quero dizer uma coisa a todos vocês. Obrigado. Obrigado por terem continuado lendo e relendo essa história, por continuarem comentando e mostrando o carinho que tem por essa história desajeitada de uma escritora desajeitada.

Ver todos os favoritas, os comentários, me davam ânimo, felicidade... Vocês me fizeram sentir verdadeiramente amada, me motivaram e foram muitas vezes meus motivos de sorrisos verdadeiros, ksks. Por isso, obrigada.

Amo vocês gente, sério. Sou grata, me sinto verdadeiramente orgulhosa por minha escrita ter alcançado tantas pessoas :)

Aii. To quase chorando aqui, que emocionada sensível eu sou kkk. Espero que continuem me acompanhando ate depois que essa história chegar ao fim. Vou ficar triste se me deixarem rsrsr.

Agora parando com essa melação toda, quero saber oque acharam do capitulo depois de tantos e tantos meses sem nenhum novo. Me falem tudo! Vou ler tudinho tudinho. Estou ansiosa e fico que nem doida esperando a reações de vocês assim quando coloco o capitulo no ar.

Me digam como vocês estão gente. Continuem me dando ideias, engajamentos. Compartilhem para outras pessoas conhecerem essa fic feita com tanta dedicação!

Eu vou parar por aqui kss. Como disse, eu sou doida pra ler os comentários de vocês assim que posto. Muitos eu sei que assim que veem a notificação param o que estão fazendo e já vão logo ler. Estou enganada?

Tenho muitas e ao mesmo tempo quase nada para falar aqui com vocês. Só posso dizer que estou feliz por ter voltado. E novamente gente, obrigado, de verdade.

Amo cada um de vocês e me sinto querida por todo o carinho e apoio que recebo.



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