Millennium Odyssey: Uma Odisseia de Milênios Atrás escrita por Aquele cara lá
Cirius se levanta de uma cama, soltando um bocejo. Depois, ele sai de um quarto. Mira e Kaito estão andando em um corredor, conversando.
"Yawn ! Bom dia…" - Diz Cirius, ainda sonolento.
"Yo ! Como vai, carinha ?" - Pergunta Kaito.
"Bom dia, irmão." - Diz Mira.
"Vão aonde ?" - Pergunta Cirius.
"Como eu sou um cara legal, vou mostrar pra sua irmã como funcionam minhas luvas." - Diz Kaito.
"É sempre legal aprender coisas novas." - Diz Mira. "E vai que eu tenho alguma ideia nova para criar munições."
"Legal !" - Diz Cirius. "Posso ir também ?"
Kaito põe seu braço pelo pescoço de Cirius e o puxa. "E você ainda pergunta ? Bora !"
Eles vão embora. Minutos depois. Os três estão sentados à mesa. Várias pedras coloridas estão em cima da mesa.
"Ser um mago alquimista é bem mais difícil do que parece." - Diz Kaito. "Diferente dos magos comuns, eu tenho bem mais limitações."
"Quais são elas ?" - Pergunta Mira.
"É melhor eu explicar os princípios da alqui-magia primeiro." - Diz Kaito. "A alqui-magia foi inventada por pessoas que não possuíam magia, ou que eram ruins em fazer ela. Basicamente, minhas luvas funcionam como catalisadores." - Ele diz. Kaito aponta para três furos em um luva. "Esses buracos servem para colocar as pedras. Quando eu faço isso, o elemento mágico infundido na pedra é transferido para a luva, e eu uso ele."
"Isso é bem legal !" - Diz Cirius. "Você deve conseguir criar bastante coisa maneira com isso."
"Aí é que tá, não dá." - Diz Kaito. "Essa é uma das limitações que eu disse antes. Como tecnicamente não é magia de verdade, eu não tenho muito controle sobre ela. E não é tão forte quanto a magia dos magos. Outra das limitações é que eu tenho um alcance relativamente curto com isso, comparado a magia de verdade, então fico bem mais exposto que os magos."
"Ah… Isso é bem ruim." - Diz Cirius.
"Outra das limitações, a pior de todas, é que eu sou muito dependente dessas pedras." - Diz Kaito, pegando uma pedra. "Existe um limite de quantas dessas coisas eu consigo carregar, e de quanto poder elas têm. Isso deixa as coisas mais difíceis ainda." - Ele diz, soltando um suspiro. "Bom, acho que isso é o suficiente. A não ser que vocês queiram uma aula detalhada sobre como isso funciona."
"Eu quero !" - Diz Mira. "Podem não dar certo, mas estou tendo algumas ideias para munições. Achei algumas armas do império de Ignis jogadas por aí. Posso misturar algumas partes delas e criar uma só minha."
"Quer ajuda ?" - Pergunta Kaito.
"Você me ajudaria ?" - Diz Mira.
"Aí ! Foi eu quem fez essas luvas." - Diz Kaito. "Claro, a cavaleira até deu uma ajuda, mas eu fiz a maior parte. E eu quem fiz essas pedras também."
"Muito obrigado pela ajuda." - Diz Mira.
Kaito dá um sorriso confiante. "Heh, com a minha ajuda, a gente faz uma arma que derruba qualquer coisa que Ignis mandar. Vai ajudar também, carinha ?"
"N-Não, não. Eu não sou fã dessas coisas." - Diz Cirius.
Kaito dá de ombros. "Você quem sabe. Bora, Mira."
Mira e Kaito vão embora.
"Aqueles dois têm uns passatempos estranhos…" - Diz Cirius. Ele se levanta, põe as mãos em sua cabeça e vai embora. "Bom, vou ver o que a Èris tá fazendo."
Algum tempo depois. Cirius chega na cozinha. Nela, está Èris, vestindo um vestido rosa, chinelos e está com seu cabelo amarrado. Ela está cozinhando.
"Uh… Oi… ?" - Diz Cirius, confuso. Ele se aproxima de Èris.
"Ainda bem que você chegou !" - Diz Èris, desesperada. Ela pega Cirius e rapidamente o senta em uma cadeira. Èris põe um pouco de comida em um prato e a serve para ele. Depois, ela se senta de frente para Cirius, ansiosa, esperando sua resposta.
Cirius olha confuso para o prato. "O que exatamente é ISSO ?"
"Come." - Diz Èris.
"Mas o que é-" - Diz Cirius, sendo interrompido por Èris. "Come !"
Cirius pega uma colher e come um pouco.
"Mastiga bem… Sente a textura... O tempero…" - Diz Èris. "Como ficou ?"
"Ficou legal." - Diz Cirius.
Èris solta um suspiro. "Eu sabia... Não presta…"
"E-Ei ! Não foi isso que eu disse !" - Diz Cirius. "Por que tá tão preocupada assim ?"
Èris solta outro suspiro e volta a cozinhar. "Eu queria criar uma receita nova, uma que fizesse todo mundo pedir mais, mas não consigo pensar em nada."
"Qualquer coisa é melhor do que aquele prato de ontem..." - Diz Cirius. Um calafrio corre pelo corpo dele. "Nunca mais eu quero comer aquilo."
"Eu já fiz tudo que conseguia fazer. Fiquei a noite inteira montando o prato perfeito, na minha cabeça. Só que não sai nenhum resultado..." - Diz Èris.
"Relaxa. Você é dá guarda real de Mako. Uma hora, vai pensar em alguma coisa." - Diz Cirius.
"É isso !" - Diz Èris, animada. "Cirius, você é um gênio !"
Cirius inclina sua cabeça, confuso. "Uh… Eu sou ?"
"Você me deu uma ótima ideia !" - Diz Èris. "Eu não preciso fazer uma coisa nova, posso só fazer algo velho, só que melhor ! Agora, poderia dar licença ? Quero que isso seja uma surpresa para todos !"
"Beleza." - Diz Cirius, se levantando e indo embora. "Boa sorte aí !"
Algum tempo depois. Cirius vai até o cargueiro.
"Hora de brincar com o Garu." - Diz Cirius.
Os três Makais estão sentados. Luna está no local, escovando o pelo deles.
"Oi, Luna !" - Diz Cirius.
"Bom dia, marido !" - Diz Luna.
"O que tá fazendo ?" - Pergunta Cirius.
"Luna está escovando o pelo dos Makais. Makais precisam muito disso." - Diz Luna.
"Hã ?" - Diz Cirius.
"Makais têm pelo muito grande." - Diz Luna. "Muitas vezes, o pelo se embaraça e machuca. Então Luna está penteando para não se machucarem."
"Cara, eu não fazia a mínima ideia !" - Diz Cirius. "Valeu por cuidar deles."
"Não há de que~" - Diz Luna. "Luna está muito feliz, porque amigos vão conhecer a casa de Luna ! E marido vai conhecer família de Luna !"
"Ugh ! E-Eu já disse que não sou seu marido !" - Diz Cirius.
"Marido diz coisas da boca pra fora." - Diz Luna. "Marido sabe que quer se casar com Luna, assim como Luna tem certeza de que quer se casar com marido."
"Eu já disse que-" - Diz Cirius, se interrompendo e soltando um suspiro. "Quer saber ? Tanto faz."
"Luna gosta bastante de animais." - Diz Luna. "Desde pequenos, Mamoris são ensinados a respeitar o meio ambiente e os animais. Se não fosse pelos animais, meio ambiente não existiria. Se meio ambiente não existir, casa de Luna também não existe. E isso é ruim."
"Isso é verdade. O meio ambiente é bem importante pra qualquer coisa." - Diz Cirius. "É uma droga que esse surto de criaturas tá estragando ele mais rápido."
"Pois é." - Diz Luna. "Mas Luna está aqui pra proteger marido ! Então não tem com o que se preocupar !"
"Que sorte eu tenho, hein..." - Diz Cirius, ironicamente.
"Luna é bem forte !" - Diz Luna. Ela põe as manoplas vermelhas de antes. "E, graças ao presente do papai, Luna consegue fazer isso !" - Ela diz. De repente, as manoplas ficam maiores.
"C-Caramba !" - Diz Cirius, espantado. "Isso é quase maior que eu !"
"Ahahaha ! Luna disse que é forte !" - Diz Luna.
"I-Isso é exagero !" - Diz Cirius.
"Presente do papai deixa Luna mais forte ainda !" - Diz Luna. "É um presente muito especial !"
"D-Dá pra ver…" - Diz Cirius.
Algum tempo depois. Cirius está deitado no deck, olhando para o céu.
"Todos têm um passatempo divertido, menos eu." - Diz Cirius. Ele se lembra das habilidades da sua espada. Depois, Cirius se levanta com um pulo. "Já sei ! Meu passatempo vai ser ficar mais forte, igual a Galadriell !"
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