A Pedra que Carrego escrita por DathomirGirl


Capítulo 7
Desvio de Percurso


Notas iniciais do capítulo

Estamos de volta em Kamino! Nosso protagonista está cada vez mais inquieto com esse teatrinho, veremos o quanto ele vai aguentar... Boa leitura e que a Força esteja com você!



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— O Primeiro ministro Lama Su. - Taun We os introduz a uma sala luminosa, tudo naquele lugar na verdade era impecavelmente limpo, grandioso e simétrico, Kaminoanos são obcecados pela pureza e perfeição, acreditam na superioridade de espécies, uma crença que com o tempo, perceberemos que é compartilhada pelo Lord Sombrio Sith, Datrh Sidious. - Estes são os Mestres Jedi Sifo Dyas e Zarek Paaek. 
 

Maul pode ver no Mestre Jedi a tentativa de disfarçar o incômodo causado pela fala da Kaminoana. Sua suspeita estava certa em imaginar que Sifo Dyas gostaria de corrigir a recepcionista, complementando que apenas ele era um Mestre e o acompanhante ao seu lado era apenas um aprendiz, um Padawan.

— Saudações Primeiro Ministro, viemos para a inspeção.

— Naturalmente, Mestre Jedi. Queiram nos acompanhar. 
 

O Kaminoano, um anfíbio que já era uma criatura alta quando sentado, levantou-se, erguendo o grande pescoço. Apesar de serem criaturas tão imponentes, movem-se com tanta leveza e graça que parecem nem tocar o chão. Fora de Tipoca City, uma tempestade agressiva e um mar revolto se rebatiam contra as estruturas arredondadas da base, lá dentro a calma e o modo com que tudo parecia repousar calmamente em seu devido lugar faziam nem parecer que o ambiente externo era tão castigante. Apesar disso, esse lugar agitava o Aprendiz Sith, o deixava ansioso, tudo era muito lento, imaculado, o fazia se sentir como uma mancha de sangue em um lençol branco. E havia também esse Jedi, esse maudito Jedi que se via no controle de tudo sem saber que sua vida é um pequeno inseto que pousa em grandes mãos. 

As minhas mãos. Pensa Maul.
 

Os quatro - dois Kaminoanos, Humano e Zabrak - caminham por corredores suspensos, isolados por transparisteel, um material resistente e translúcido que permitia que os visitantes avistassem que lá em baixo aconteciam várias atividades. Em um setor por onde passam, haviam centenas de cápsulas contendo fetos humanos em desenvolvimento. Seu crescimento era acelerado artificialmente, do contrário, eles levariam muito mais tempo para se desenvolver. 
 

Não me é de espantar que meu mestre tenha escolhido essa espécie para formar seu exército, sendo ele parte dela. Mas me pergunto porque ter a escolhido para batalhar, são bem mais frágeis que tantas outras, tem baixa resistência mecânica, não se adaptam facilmente aos terrenos extremos que se encontram na galáxia. Porque não escolher espécies anfíbias por exemplo, porque não um grupo que tenha por sua própria anatomia uma armadura, ou talvez seres que tenham mecanismos de defesa próprios que poupariam muitas vezes determinado tipo de armamento? Eu não entendo ao meu Mestre, sempre trabalha de forma oculta, até mesmo pra mim.
 

Outra coisa que Maul se perguntava ao analizar o Jedi, era até onde os seus preceitos conseguem ser entorpecidos ao ponto de depará-lo frente a frente com esses experimentos e ainda sim permanecer indiferente? Até agora estava fácil passar por cima de tudo apenas falando em números e especulações, mostrá-lo a prática colocaria a prova os poderes do Lord Sith e é o que está prestes a acontecer

— Os clones são muito superiores aos dróides, eles tomam suas próprias decisões e o mais importante, tem uma motivação para lutar. Estivemos por muitos anos estudando o que motiva um soldado a sacrificar-se por um exército, o que faz com que force muito mais do que sua natureza é capaz de realizar ao cumprir um objetivo. Um droide de batalha jamais tentaria exceder suas habilidades e um soldado qualquer jamais obedeceria uma ordem que ferisse seus próprios princípios. Nosso clones são imbatíveis, são perfeitos

 O Kaminoano fez ênfase no "perfeitos". Naquele momento estavam em uma ala onde crianças clone pareciam fazer algum tipo de treinamento teórico. O Jedi as observa muito atento. Era perceptível para Maul que em seu espírito uma parte de si tentava romper com a nuvem negra de Sidious que tirava seus preceitos Jedi, uma parte de si desesperadamente gritava para que abrisse os olhos. Forçar criaturas inocentes a seguirem toda uma vida que não é determinada por eles, criá-los sem uma família, sem uma identidade, reduzindo-os a números e descartando-os quando não cumprem seus propósitos. 
 

Eu um dia fui essa criatura. Hoje sou muito mais do que uma mera ferramenta, meu espírito clama por esse objetivo, minha existência e a dos Sith se fez uma e nada pode nos separar.
 

Seria o poder de Sidious tão absoluto a ponto de massacrar os ensinamentos do Jedi dessa forma? 
 

O Jedi parece querer desistir, colocar tudo a perder e a função de supervisioná-lo nunca foi abandonada da mente de Maul, que apesar de ter seus próprios planos, não negligenciaria os de seu Mestre. Não por completo.

O Jedi estava prestes a titubear, Maul leva uma das mãos até ele, estava ali quase agarrando sua nuca, tão próximo, tão palpável. Ele se conteve e ao invés disso, desviou o curso dando um tapinha em suas costas:

— Pela mão desse exército, muitas vidas da República serão salvas da ameaça que nos assombra, Mestre. Estes homens são a esperança da Galáxia.

Ele fora relembrado de uma causa maior, talvez olhando por essa perspectiva, ele encontrasse justificativa em suas transgressões morais.

— A Força lhe trás sabedoria, jovem Padawan. - Ele segura os ombros de Maul, como se ele mesmo tivesse o treinado e olhasse orgulhoso para o próprio aprendiz. Depois disso, olha confiante para o Kaminoano. - Eles são magníficos, Primeiro Ministro.

— De fato, Mestre Jedi.

Rumando para o que encerraria a inspeção encontram o fim do corredor, que dava para uma ampla câmara onde diversas tropas se alinhavam, o som de seus pés marchando e suas armas sendo posicionadas ecoava estridente, eram muitos clones. Cada pé desses pisaria uma cabeça Jedi num futuro próximo. 

Não vejo porque não acelerar isso para o Mestre Sifo Dyas. 
 

— Essa visita foi muito esclarecedora Primeiro Ministro Lama Su. Vi com meus próprios olhos que o investimento da República em seus serviços não será desapontado. 

— Nós buscamos a excelência, Mestre Jedi. Nosso primeiro pelotão enfrentou alguns imprevistos mas todos já foram neutralizados, como pode ver, os exércitos da República logo estarão prontos para servi-los. - Ele faz um gesto na direção dos clones. 
 

Quando regressam, o Primeiro Ministro se despede e Taun We os acompanha até a saída, onde se encontrava a nave que os trouxe ali. A cada passo para longe dali, no corpo de Maul subia a adrenalina, seu espírito estava inquieto, brevemente ele provaria um gosto que jamais tocou seus lábios. 
 

A nave era bem simples mas funcionava. Não havia lugar para copiloto na minúscula cabine, tendo pilotagem individual e na parte de trás podia abrigar certa quantidade de carga. Maul estava a tomar seu lugar neste compartimento quando ouve o Jedi o chamando da entrada da cabine.

— Mestre?

— Padawan Paaek, eu faria um relatório sobre nossa viagem apenas quando chegasse a Coruscant. Mas seu discernimento diante dos clonadores me faz confiar em sua habilidade para nos levar até o próximo sistema. Enquanto nos conduz até lá, farei meus relatórios aqui mesmo na nave.

— Obrigado Mestre. Pilotei naves como essa no ExploCorp, o levarei em segurança até nosso destino. 

 Eles trocam lugares, Sifo se dirige ao compartimento de cargas e Maul fica sozinho na cabine. Após a visita a Kamino, o Jedi parece ter mudado um pouco seu conceito sobre o Padawan, até ousaria dizer que em seu coração via o início de uma amizade entre futuro mentor e aluno. 

Essa confiança que ele deposita em mim será a sua desgraça. 

A arrogância Jedi o faz cair cegamente nos braços de alguém completamente desconhecido, mas que pelo simples fato de carregar vestes familiares e um sabre que não tenha a cor vermelha, o faz se aproximar sem temor de uma armadilha, como um rato procurando insetos no escuro. 

Maul digita as coordenadas de seu destino, porém bem diferentes das do planeta onde compraram a nave. Os relatórios que o Jedi grava nessas visitas e preparativos seriam mostrados a todo o conselho em momento oportuno, isto é, quando sua missão deixasse de ser sigilosa. 

 Vou encontrar um jeito de entregá-los a meu mestre, talvez isso possa abrandar sua ira quando meus planos aqui se consolidarem. Pensar no que me aguarda depois disso só não me desvia de minhas intenções pois o benefício que isso me trará será muito maior. 
 

* * *

Na nave do Rodiano...

Ah olha onde esse chifrudo me meteu. No meio do nada! Eu estou no meio do nada!  

Ele nunca aparece, estou começando a suspeitar que aquilo tudo foi uma furada. Algum otário querendo me deixar fora de jogada ou um pirata querendo me sacanear. 
 Finalmente uma pequena nave surge da órbita desse planeta estranho. Sigo-a para um sistema onde se encontrava o planeta onde o cliente demarcou. 
 Me posiciono atrás da nave, atirando aleatoriamente, a danificando em vários lugares e a fragilizando. Tinha um canhão pequeno, parecia ser apenas emergencial mas agora não passava de metal pendurado. Ela tenta desviar então miro meu canhão em seu hiper driver, agora com os hiper propulsores danificados, só resta um tiro para desabilita-la e fazer com que seja puxada pelo campo gravitacional do planeta.

Agora é só questão de aguardar o sinal do meu cliente para buscá-lo. 

* * *

Maul abre os olhos, dá de cara com uma estaca de pedra a menos de um palmo de sua face. Há fumaça por toda parte e se faz ouvir uma tosse ao longe, provavelmente do lado de fora. 

Conseguindo sair dos destroços, ele procura sedento pelo terreno e encontra seu prêmio ali, bem na sua frente, com vida. Estava atordoado pela queda, com dificuldades de respirar mas ainda sim são e salvo. 

Seria uma lástima se o ataque o tivesse matado, eu faria o Rodiano pagar por isso.
 

Ouvindo a movimentação na nave e um vulto surgindo da fumaça que saía dela, o Jedi o chama aliviado: 

— Ah, Padawan - Ele tosse, ainda se recuperando - Estava indo a sua procura, que bom que está a salvo! Há alguma coisa muito errada com esse planeta! - Ele diz olhando ao redor. Haviam escarpas de rocha por todos os lados, sem sinal de uma civilização nativa ou qualquer forma de vida inteligente.

Maul arranca do peito aquela quantidade de tecido rasgado, queria total mobilidade. Esse Jedi poderia estar sob influencia do lado sombrio mas ainda sim é um Mestre Consular, todo cuidado é pouco. O "algo de errado" que ele sentia era a presença Sith, todos eles clamando dentro de Maul, todos eles querendo um pedaço de si. 

O Sabre de luz apareceu como uma faísca na fumaceira. O espírito do Jedi estava confundido, talvez Maul ter ativado a espada luminescente fosse por ter detectado um inimigo sombrio que o Jedi ainda não havia visto. Ou pois estava em alerta por ter sentido o mesmo que ele naquele lugar inóspito. A última opção que ocorreu também pela cabeça do Jedi era de que aquele sabre estava sendo ativado contra ele. Era algo muito controverso, logo quando começou a confiar tanto em seu querido Padawan Paaek, o Zabrak desconhecido com quem compartilhou vários detalhes de uma missão sigilosa até para os Mestres Jedi, até para o Conselho. Onde ele estava com a cabeça em ter sido tão descuidado? Talvez os pequenos detalhes estranhos para os quais ele fechou os olhos durante toda essa caminhada estivessem sido repassados em sua mente cansada e subjugada.
 Será que ele realmente havia conhecido a tal mestra de Zarek Paaek? A informação estava presente em suas memórias, certamente, mas lembrar-se desse momento exato poderia ser nebuloso.
 Aquele repentino desaparecimento de Zarek quando negociava a nave que os levaria a Kamino, a forma com que os olhos azuis - será que eram mesmo azuis? - pousavam sobre si desde o primeiro momento em que colocara os pés na base clonadora, o vigiando a cada respirar. Era incômodo mas talvez aquilo fosse apenas uma admiração de Padawan para Mestre. Ou será que não? Por último algum saqueador aparecendo nesse sistema tão afastado atrás de deles, os derrubando ali em um planeta inóspito. E porque eles estavam ali, pra começo de conversa?

O Jedi estava sozinho com alguém que ele não conhecia e esse alguém agarrava no punho do sabre com tanta vontade, como se toda a sua ansiedade acumulada por todos esses anos se transformasse em força concentrada em suas mãos. Finalmente o Zabrak sai da nuvem enfumaçada, dando passos lentos e firmes, não como quem está hesitante em fazer algo, mas como quem quer tanto saborear cada segundo daquele momento que deseja executá-lo com perfeição. 

Aquele momento era sacro, Maul não o trocaria por nada, toda a idéia de uma vida longa e solitária até que o último Jedi da galáxia houvesse sido exterminado por sua mão, toda aquela história fora jogada de lado, Maul pouco se importava se fosse pagar com a vida por seus pecados contra a ordenança de seu mestre, na verdade, pouco se importava com qualquer outra coisa que não fosse o chão em que pisava agora, o ar que respirava e a presa saborosa a sua frente. 

 Após o brilho do sabre, seus olhos foram os primeiros a se destacar e depois todo seu corpo. Na visão do Jedi, Maul parecia a encarnação da própria morte, sua pele vermelha como sangue, delineada por diversas tatuagens, o Mestre Jedi era sábio, inteligente e astuto, como qualquer outro Mestre e em um nível superior até. Mas toda aquela confusão em sua mente, o desequilíbrio na força causada pela presença de Maul, toda aquela situação parecia puxar um tapete sob seus pés, seus sentidos o traíam e tudo isso o deixava mais inseguro.

— Padawan..... o que.... O que está fazendo? 

O Jedi suava como um Bantha, a atmosfera do planeta não o ajudava, estava quase sufocando, cambaleou alguns passos para trás e caiu. Maul continuava a aproximar-se sem pressa, estava em silêncio, apenas observando o Jedi tentando se afastar rastejando no chão arenoso. De repente ele não estivesse tão são e salvo assim... Por um lado era bom, encarar seu poder poderia ser um desafio um tanto mortal para seu primeiro Jedi, mas fragilizado assim, aí mudava de figura. 

O Jedi ia se arrastando e com a Atração da Força, trouxe algumas pedras soltas do lugar e as lançou na direção de Maul. O mesmo, sem se desviar delas, apenas levou um dos braços a sua frente, repelindo as pedras, que caíram despedaçando-se no chão. 

Maul havia chegado bem próximo, o suficiente para lançar mão nas vestes do Jedi, o levantando. O Jedi começa a implorar por sua vida, algo que apenas serviu para irritar Maul. Não era isso que ele queria, não foi o que ficou imaginando durante todo esse tempo. Ele levantava um canto dos lábios, deixando uma pequena parcela de seus dentes escurecidos a mostra, enraivecido.

— Padawan eu não sei o que está acontecendo, o lado sombrio aqui é... É aterrador! - O Jedi consegue agora olhar a face de seu Padawan, mas o que encontra é bem diferente do que estava acostumado a ver desde que o conheceu. De pronto reconheceu o que via, seus olhos não poderiam acreditar no ser a sua frente, não poderia ser possível - Um Sith... Isso.... Como isso é possível? Vocês foram extintos há milênios! 

Essa frase era o ápice da repulsa de Maul, era tão arrogante, como se fosse simplesmente inconcebível que os Sith tivessem capacidade de se reerguer das cinzas sem que os Jedi soubessem. Era pura prepotência. Ouvir essa frase fez com que Maul o atirasse em uma das colunas rochosas do lugar, agora seu silêncio teria de ser quebrado, mesmo tendo para si mesmo que não devia satisfações, nem uma única palavra sequer ao Jedi, mas até isso teria limites.

— Foi a arrogância de vocês que os cegou para a verdade! Vocês acharam que nos exterminaram, mas nós crescemos bem debaixo do seus narizes! - Maul vociferou, tudo o que o Jedi podia sentir era pena. A forma descontrolada com que cuspia as palavras, o tormento em seu olhar... Para o seguidor do lado luminoso da Força, aquilo mais parecia um pedido ressentido de socorro do que uma declaração de ódio. Maul sussurra algo para si mesmo, a distância não permitia identificar o que era. - ...Não sabemos onde iremos caír... - Continuava sussurrando para si, indo agora determinado na direção do Jedi. O mesmo novamente tentava lançar pedras em sua direção, o que só servia para atiçar a raiva de Maul.

— Levante-se! Lute comigo! - O Jedi permaneceu em seu lugar. - Agora! - Ele ordenava como uma criança birrenta, que não aceita uma reprimenda e grita suas vontades achando que farão alguma diferença. O Jedi permaneceu no chão até o momento em que Maul com violência golpeia com o sabre em sua direção. 

O Jedi ainda era um Mestre habilidoso apesar de estar tão prejudicado daquela maneira. Antes que o golpe de Maul o atingisse, ele acionou o próprio sabre, barrando a investida. 

— Filho, o Lado Sombrio apenas irá te consumir! 

Tomando como uma ofensa, Maul levanta o sabre para golpeá-lo novamente, cada palavra saída da boca do Jedi era um novo músculo tensionado na face de Maul, que mais queria arrancar sua pele e comer sua carne ainda vivo. Eram golpes desesperados, um após o outro e entre eles, o Mestre Sifo Dyas tentava sem sucesso de alguma forma trazê-lo para o Lado da Luz, tentando mostrá-lo que o Lado Sombrio era apenas uma promessa de poder rápido, que não o levaria a qualquer vitória, que ele ainda tinha tempo para voltar atrás. 

Em um dado momento, os golpes cessam. Sifo Dyas acha ter feito algum resultado na mente do Sith e aliviado, desativa seu sabre e se levanta com muito esforço. Tenta levar a mão até Maul, mas algo em sua barriga pareceu arder, algo quente escorria de um ponto de dor aguda, demorou a entender que era seu próprio sangue, vertendo de onde o sabre amarelo havia sido atravessado em seu corpo. 

O Jedi se segura nas duas mãos de Maul que ainda seguravam o sabre em sua barriga. O sabre é desativado. Sua cabeça que parecia pesar tanto antes, agora parecia ter sido liberta. Maul assiste a expressão confusa do Jedi tomar uma forma mais tranquila, como se tudo agora lhe parecesse mais claro, como se tivesse entendido tudo desde o princípio. O Jedi tossiu, fazendo sangue escorrer por seu queixo e espirrar no peito de seu assassino. Seus olhos perdem o brilho e seu corpo que agora não era mais do que um invólucro de carne e ossos sem vida, cai sobre os pés do Sith.


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