A Salvação escrita por Lady Black Swan


Capítulo 5
Capítulo 5.


Notas iniciais do capítulo

Palavra do dia:
Todas as 31 palavras do desafio de outubro 2020 :V



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Era um dia anormalmente movimentado no subterrâneo, pois as deusas gêmeas corriam recolhendo todas suas novas descobertas e criações, de cogumelos venenosos a plantas ciliares capazes de adormecer um azemel inteiro, elas sempre ficavam eufóricas ante a perspectiva de visitarem os céus, e Morpszany previa que logo também se mudariam para viver nos céus, assim como Xynard.

Já Kareiel parecia tão desconfortável quanto ele, mas ainda polira suas jóias até que mostrassem-se rutilante contra a pele e pusera suas melhores roupas, mas Morpszany não conseguia pensar em jóias ou roupas, e obsidiado pelas sombras movia-se tomando cuidado para não pisoteá-las, enquanto checava pela milésima vez se tudo estava nos conformes, parecendo preparar o viático para uma jornada muito esperada, pois temia cometer alguma toleima quando chegasse a hora…

—Lembro de Elyri irascível quando ouviu essa estroinice dos mortais de glorificarem seu “sacrifício”, mas o que eu podia fazer? Não posso  reiniciar a humanidade inteira. — Virando-se deparou-se com o pai ali, a cabeça draconiana negra espiava-o pelas pelas portas abertas — Mas essa foi uma boa ideia e mudará os rumos da humanidade.

—Disse o mesmo aos meus irmãos. — desconfiou.

—Era verdade. Os mortais são uma raça tarimbada em sofismar a si mesma, eles podem ouvi-lo, mas certamente ainda haverá aqueles que encararão como rabulice, mas todo deus tem seu sestro e você encontrou o seu, portanto nunca se deixe abalar, todos temos missões a cumprir, inclusive os mortais. — um pequeno sorriu despontou-lhe — Veja aquele rei: quando Rarellen previu que ele seria responsável por fundar o primeiro reino mortal, Shyre proibiu a morte de buscá-lo até essa missão estar concluída, portanto cálculo que ele ainda deva ter mais cinquenta anos… — ao longe ambos ouviram a deusa da lua chamando-os, e o dragão negro girou os olhos — Claro que algumas missões são mais sensaborias que outras.

A hora chegara.

...

Os deuses receberam-nos com o miasma usual, cheios de sombranceria ignoravam a taciturna presença de Anlaraph.

—Não veja isso como um doesto, Zany. — sentiu a mão da mãe roçagar na sua com tibieza — É seu pai que acha tão ominoso vir aqui que suas visitas sempre dardejam essa aura de marau, afastando todos.

Desfazendo a caratonha, ele deixou-se contagiar pela bonomia da mãe, aquele era o galarim de sua existência, quando deixaria de ser um imberbe… todas as vozes calaram-se.

Sentindo o favônio, Mopszany avistou Shyre e, vendo como a presença dela nimbava todo salão, desejou ter vestido algo melhor do que trajes de marroquim, estava prestes a fugir quando deparou-se com as irmãs, fazendo-lhe gatimonhas para que se apresentasse.

Esperando não estar demonstrando uma expressão pudibunda,  mostrou a Shyre seu presente para humanidade: uma coleção de pedras e papiros repletos de símbolos gravados.

Sorrindo, Shyre abriu os braços anunciando:

—Morpszany, filho da escuridão e da lua, você dedica a tua existência a libertar a humanidade do alcantil da ignorância, e presenteia-os com o dom de transmitir incontáveis histórias com tua criação: A escrita! Eu, Sryre, rainha dos deuses, portanto o declaro deus da erudição e das artes!

A sua volta todos curvaram-se.


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Notas finais do capítulo

Morpszany sempre quis contar a história verdadeira aos mortais de uma forma que eles não pudessem distorcê-la, e tentou vários meios para isso: músicas, teatro, ilustrações... e por fim criou a escrita para gravá-las em pedras ♥
Quem sabe como autores, nós talvez possamos implorar a ele por um pouco de inspiração também kkkkk ;)



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