Double Kidnapping. escrita por Any Sciuto


Capítulo 1
Bloody Day.




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McGee e Abby estavam envolvidos há algum tempo. Nesse tempo todo em que os dois estavam novamente juntos, eles decidiram dar tempo ao tempo.

Eles, no entanto, ficavam um na casa do outro sempre que podiam. Eles estavam juntos em todos os finais de semanas, feridos e festas.

— Olhe o que chegou para nós. – Abby entrou em casa com um pacote grande nas mãos. – Parece nosso aniversário de namoro de novo.

Tim pegou a caixa, surpreendendo Abby ao balançar para garantir que não fosse uma bomba e a entregou de novo para ela.

— Quer me explicar? – Abby esperava que não houvesse um bolo lá dentro.

— Eu só não queria que algo explodisse na nossa cara. – Ele a abraçou por trás. – Apenas porque eu queria te proteger.

— Você me assustou. – Abby abriu e encontrou peças de quebra cabeças dentro. – Ok, isso é uma coisa meia estranha para se mandar.

Tim nem prestou atenção antes de pegar um par de luvas dentro de seu armário e seu kit de perícia.

— Tem certeza que precisa de tudo isso? – Abby se viu cada vez mais ansiosa. – Quero dizer, pode ser uma brincadeira.

— Como em CSI New York? – Tim a olhou. – Você pode achar desnecessário, mas querida, eu não quero nada impedindo você de ser minha e eu sendo teu.

— Está bem. – Abby cedeu.

Ela sabia que Tim era super protetor e não iria ganhar a discussão de qualquer forma.

Tim passou um pouco de pó sobre o plástico do saquinho que envolvia as peças e conseguiu colher uma digital. Ele a fotografou e depois de carregar em seu celular, a mandou para um amigo no FBI.

Rasgando o saquinho, ele percebeu que tinham peças cada vez mais estranhas. Ele encontrou um tubo de metal entre elas e no momento em que iria perguntar o que diabos aquilo era, o tubo se abriu e começou a soltar um gás.

— Abby, corre! – Tim tentou fazer com que a namorada pudesse se salvar, mas ela logo caiu inconsciente. – Abby!

Ele tentou rastejar até ela, mas logo perdeu a consciência também.

Nenhum dos dois percebeu os homens que entraram na casa e os levaram para uma van estacionada no lado de fora da casa. Os dois foram amarrados e amordaçados, deixando em branco o destino deles assim que a porta do veículo de fechou.

Gibbs acordou de repente. Jenny se mexeu ao lado dele, mas ele precisou correr até o banheiro e vomitar. Jenny revirou os olhos, achando que talvez eles tivessem trocado os sintomas.

— Jethro, eu estou grávida e é você quem vomita pela manhã? – Jenny o viu deitado contra a parede fria do banheiro. – Jethro, você está bem?

— Estou, desculpe se eu te acordei. – Gibbs se levantou. – Eu só tive um pesadelo.

— Já é a terceira vez essa semana. – Jenny deu a ele um copo de água. – Talvez devesse falar com alguém.

— Eles são confusos. – Gibbs pegou a mão dela. – Nada que você, bela mulher grávida precise se preocupar.

— Eu me preocupo com você desde bem antes de a gente dizer sim. – Jenny o beijou na bochecha. – Escove os dentes, prepare um chá com torradas e vamos para o trabalho.

— Sim, chefe. – Gibbs sorriu quando viu a esposa com sua barriga de grávida se afastarem.

Ele se levantou e escovou os dentes, tentando interpretar esse sonho. Ele olhou para o espelho, mas seus olhos estavam focados nos pesadelos.

— O que diabos significa Abby e Tim se afogarem? – Gibbs olhou para o celular vibrando quando Jenny voltou com uma face pálida. – Jen?

— Gibbs, houve um sequestro. – Jenny se sentou na cama. – Abby E Tim. Eles foram levados da casa deles.

Forçando uma caminhada, ele se sentou ao lado de Jenny, que chorava. A mistura de hormônios e notícias ruins realmente não faziam bem em uma mulher grávida de cinco meses.

— Vamos achar os dois. – Era uma promessa que Gibbs esperava cumprir. – E seja quem for essa pessoa, vai pagar caro.

Jenny não podia deixar de concordar. Mesmo que ela não pudesse ir a campo em seu estado de gravidez atual, ela faria tudo para recuperar os amigos.

Ziva estava gritando com a máquina de café. Ela parecia incrivelmente irritada desde que soube que seus dois amigos foram raptados.

— Devolve meu dinheiro sua lata velha! – Ziva chutou a máquina e Tony a levantou e a levou para longe. – Me solta, Tony!

— Você precisa se acalmar, Zee. – Tony a abraçou com força. – Não faz bem ser suspensa por quebrar a máquina de café. Guarde isso para os caras que raptaram Abby e Tim.

— Eu não consigo imaginar Abby e Tim numa coisa dessas. – Ziva caiu no choro nos braços de Tony. – Tim é treinado, mas Abby não. E pelo o que eu vi, eles tem algo contra Abby.

— Eu te prometo algo, Ziva. – Tony tirou alguns fios de cabelo dela. – Vamos pegar os caras que fizeram isso e você pode ter o primeiro tiro.

— Talvez o segundo, Tony. – Ziva respondeu. – Gibbs será o primeiro.

— Bem, ele vai na cabeça. – Tony a viu dar um pequeno sorriso. – Você pode atirar no peito.

— Sem ambulâncias? – Ziva o olhou determinada.

— Sem nenhuma ambulância. – Tony a beijou no momento em que Gibbs e Jenny entraram. – Chefe, eu...

— Tony, não quero desculpas por consolar a Ziva. – Gibbs beijou Jenny antes da diretora subir as escadas para a sua sala. – Eu quero descobrir o que aconteceu com Tim e Abby e maneiras de recuperarmos.

— Certo. – Tony entregou uma foto. – Esse é o quebra cabeça que achamos na casa de Tim. Abby estava dormindo lá alguns dias da semana. E essa é a garrafa que continha um tipo de paralisante.

— Eles foram nocauteados rapidamente. – Gibbs tentou visualizar a cena. – Alguém avisou ao Lucca e ao Pride?

— O agente Pride pegou o primeiro voo para cá com Lasalle. – Tony comunicou. – Eu não sei o que dizer, mas ele disse um monte de pragas pelo telefone.

— Eu entendo ele, Tony. – Gibbs viu Jenny no corrimão de cima. – Algo para nós, diretora?

Ela deu um sorriso para ele. Eles não podiam se chamar de nomes carinhosos na agencia por conta das normas.

— Sim, agente Gibbs. – Jenny desceu as escadas. – Cobrei cada favor a que eu tinha direito e mais alguns e falei direto com Hetty. A equipe de los Angeles está vindo para ajudar.

Gibbs suspirou e assentiu. Olhando para a mesa de Tim e a foto dele e de Abby, Gibbs sentiu como se algo de muito ruim estivesse prestes a acontecer com seus dois agentes.

Enquanto isso, em um porão fechado, Abby e Tim ainda estavam inconscientes. Suas mãos estavam amarradas no alto e os dois estavam suspensos, quase com um pedaço de carne.

As tranças de Abby foram desfeitas e era possível ver um hematoma com sangue seco ao lado da cabeça dela. McGee tinha um olho roxo e vários cortes.

— Eles estão nocauteados? – O homem olhou para os dois do lado de fora da sala.

— Por mais duas horas. – O campanha respondeu. – Eu acho que deveríamos mandar algo deles dois para que Gibbs saiba que é muito pior do que ele mesmo pensa.

— Corte um cacho de cabelo da garota e mande a gravata do rapaz e os mande. – Ele se virou. – E não a toque de forma errada até eu mandar.

— Sim, chefe. – O capanga se aproximou com uma tesoura e cortou um cacho de cabelo de Abby, o prendendo com uma fita rosa.

Ele então pegou a gravata de Tim e colocou os dois dentro de um envelope, tendo o cuidado de não deixar nenhum vestígio de DNA.


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