When The Worlds Collide escrita por Goth-Lady


Capítulo 1
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Esta fic foi criada para o desafio de Halloween do grupo Fanfics Amor Doce e Eldarya.



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=Sharena=

Faltava um dia para o Halloween, mas as casas já estavam decoradas para a ocasião, seja com decorações simples de abóbora ou com decorações mais elaboradas a ponto de parecer uma verdadeira casa dos horrores, como a nossa estava ficando.

— Aleit, precisa mesmo de tudo isso?!

Aleit, a garota de pele negra, cabelo rosa e olhos bicolores rosa e amarelo, tinha subido no telhado para colocar alguns fantasmas e decorações de abóbora. Ela e sua irmã gêmea Ivyna, uma garota de pele negra, cabelo verde e olhos bicolores verde e azul, estavam decorado a mansão inteira.

— É claro! Afinal, tem que ficar bem assustadora.

— Não acha que está exagerando? – Perguntou Calien, a garota de cabelo branco e olhos negros ao meu lado.

— Fantasmas e abóboras nunca são um exagero no Halloween.

— Você gosta mesmo de Halloween. – Comentei.

— Claro, é o meu feriado favorito! Da Ivyna também. Já decidiram suas fantasias?

— Ainda não.

— Você ainda não escolheu sua fantasia? – Perguntou Caly.

— Caramba, Sharena, você teve o mês inteiro!

— Hei, eu estive muito ocupada!

— Se metendo na vida dos outros, só se for. – Disse Mileena, uma garota de cabelo preto e olhos amarelos, aparecendo do nada. – Porque TCC eu sei que não estava fazendo.

— De onde você surgiu?!

— Estava andando de helicóptero e pousei aqui. Vim de dentro da casa, né sua anta! De onde mais eu viria?! Do teu cu?!

— O que você queria, Mileena? – Calien decidiu tomar a dianteira.

— Saber se vocês já convidaram o pessoal. Signe convidou o Dake pra festa no início do mês.

— Eu já falei com o Hyun e ele vai tirar folga do café amanhã à noite para vir. – Contou Aleit descendo as escadas.

— Eu já falei com o Kentin e ele vai trazer o Cookie fantasiado também.

— Eu.... Eu esqueci de falar com o Lysandre.

— Porra Sharena! – MK e Aly disseram em uníssono.

— Eu acho melhor ligar para ele.

Deixei as três do lado de fora e fui andando até meu quarto. No caminho, vi Delance e Signe com mais sacos de doces que parecia que tinham assaltado uma doceria. Havia pirulitos coloridos, ursinhos de goma, balas temáticas, doces ingleses caseiros, chicletes, chocolates, bombons, realmente o paraíso. Delance, a garota de cabelos roxos e olhos rosados, comia os doces enquanto Signe, a loira de olhos verdes, tentava arrumá-los nas vasilhas.

— Vocês assaltaram a doceria ou algo assim? – Perguntei.

— São para a festa. – Contou Sig. – Eu sei que além da Delance, da Aleit e da Ivyna, Armin e Hyun são loucos por doces. Tenho quase certeza que Castiel gosta deles também.

— Então compramos o bastante para todo mundo!

— Pena que Nathaniel não gosta de doces.

— Azar o dele. Sobra mais para mim.

— Mas então ficamos sem saber o que oferecer a ele.

— É só dar um limão para ele chupar e está ótimo.

— Delance!

— Eu achei que a Ivyna fosse fazer os doces na cozinha.

— E foi, essas balas caseiras inglesas foi ela quem fez. – Sig apontou para a vasilha cheia de umas balas coloridas sem embalagem. – Ela também vai fazer algumas tortas para nós.

— E uns doces poloneses. Ela encomendou umas maçãs de sei lá que região da Polônia só para fazer uma torta e framboesas também.

— Ivyna enlouqueceu?!

— Ela disse que as maçãs polonesas possuem uma qualidade extraordinária. Eu confio nela.

— Ayshane está com ela na cozinha para fazer uns doces russos maravilhosos. Estou louca para provar.

— Então é melhor parar de comer esses doces, Delance.

— Não vai ficar muita coisa?! Digo, vamos terminar o Halloween diabéticos.

— Nós somos 9, com os namorados, 18. E ainda convidamos a Chani, a Kim e a Ambre, o que dá 21 pessoas. – Delance fazia as contas. – Nathaniel não come doce e Kim disse que tem compromisso, menos 2. Eu, Armin, Ivyna, Aleit e Hyun comemos por dois, o que soma mais 4. Ivyna gosta, mas nem tanto, o que dá meio. Dará 24 pessoas se entupindo de doce e ainda sobra doce para os próximos dias.

— Essa é a conta mais honesta que já vi.

Ayshane tinha passado pela porta de entrada. A garota de cabelo marrom grisalho, pele intermediária e olhos cinzentos carregava sacolas de mercado, mas ela não estava na cozinha?

— Você não estava na cozinha? – Perguntei.

— Sim, mas Ivyna disse para fazer as receitas dela primeiro. Então fui até a cidade vizinha comprar isso aqui. – Ela nos entregou a sacola cheia de chocolates.

— Mais chocolates?!

— Não são quaisquer chocolates, são chocolates Alyonka. Sempre que íamos visitar parentes na Rússia ou eles vinham nos visitar, eu sempre ganhava um. Eu também comprei outros doces como Lastochka, Marsianka, Zolotoy Klyuchik, Kara-Kum, Korovka e até balas de soja.

— Eu quero provar! – Delance se voluntariou logo.

— Você passou o dia todo comprando doces?

— Eu também passei na casa dos meus pais para pegar uma receita de água de rosas com a minha mãe e ela me passou algumas receitas argelinas.

— Será que dá tempo de encher o saco da Skarlet para fazer uns doces alemães? E você poderia fazer uns italianos também, Sig.

— Caramba, Delance, você quer entupir todo mundo de açúcar?

— Qual é a graça do Halloween se não pudermos nos entupir de açúcar?

— Se bem que poderíamos transformar o Halloween em uma nova jornada cultural. – Ponderou Signe. – Eu vou fazer algumas receitas italianas.

— Eu vou mandar uma mensagem para a Skar agora! E uma para o Hyun trazer uns coreanos também.

— Eu vou voltar para a cozinha.

— E eu vou convidar o Lysandre para a festa.

— Você ainda não convidou?! – Todas estavam incrédulas.

— Eu ia fazer isso agora.

Por pouco que elas não ligaram para o Lysandre por conta própria para convidá-lo. Subi as escadas e entrei no meu quarto para ligar para ele.

— Lys?

— Sharena, fico feliz que tenha ligado.

— Eu sei que está em cima da hora, mas amanhã vamos ter a festa de Hallowen, gostaria de vir?

— Adoraria.

— Maravilha! Acho que vamos transformar o Halloween em uma nova jornada cultural.

— Seria inovador. Como pretendem fazer?

— Algumas vão fazer sobremesas de alguns países. Eu não sei como vai ficar, mas conhecendo esse povo, posso esperar tudo.

— Mal posso esperar. E você, como está?

Conversamos por um bom tempo até que tive que desligar, pois ainda tinha coisas para fazer. Eu e Delance ficamos de decorar a casa, já que Calien se juntou ao time da cozinha e Signe e Aleit tinham ido até a cidade comprar ingredientes de emergência. Até ajudei um pouco na cozinha. Na verdade, eu só ia até a despensa pegar ingredientes que as outras precisavam. A geladeira vai ficar cheia de doces, além de alguns experimentos bizarros que a Mileena fez e disse para ninguém mexer porque vai precisar deles para amanhã.

Assim que Signe chegou, ela correu para a cozinha enquanto eu, Dalance e Aleit ficamos responsáveis por terminar as decorações. A gente já sabia que a Skarlet voltaria do trabalho de ônibus, pois Ivyna e Aleit são as únicas com carro aqui e elas avisaram que passariam o resto da tarde ocupadas com a gente.

Estávamos tentando arrumar os doces nas vasilhas, tomando cuidado para não colocar os doces da Ayshane nelas porque ela disse que iria arrumá-los, quando nossa amiga de cabelo e olhos vermelhos chegou e ela não estava sozinha. Dake estava com ela.

— Oi meninas.

— Dake, nossa, que bom que você está aqui! – Esclamei.

— Skarlet, que bom que você chegou! – Disse Delance empolgada. – Vai fazer os doces agora?

— Deixe-me pelo menos tomar um banho, Delance.

— Ah, ok.

— Oi Dake. – Cumprimentou Aleit. – Não esperávamos que chegasse a essa hora.

— É que o voo atrasou, enfim, a Signe está por aí?

— Está na cozinha.

— Fazendo doces italianos.

— Não acham que teremos muitos doces? – Perguntou Skar.

— Tem que ver a quantidade de bebida que a Mileena comprou.

— Eu não acredito nisso.

— É Halloween, qual é a graça se a gente não puder se fantasiar, se entupir de doces e encher a cara? – Comentou Aleit. – E você Dake, trate de ajudar a gente porque estamos com falta de pessoal.

Enquanto Skarlet foi tomar um banho e se preparar para ir à cozinha, Delance e Aleit foram jogando várias tarefas para o Dake fazer, principalmente porque ainda tínhamos que decorar o quintal. Fomos dormir por volta de meia noite, mas ainda tínhamos coisas para fazer.

No dia seguinte, a cozinha voltou a funcionar. Delance, Aleit, Dake e eu voltamos a decorar o quintal, mas sempre tínhamos que abrir a porta toda vez que ouvíamos a campainha. Kentin, Armin e depois Lysandre, nenhum deles teve tempo de nos cumprimentar direito, pois eram postos para trabalhar. Fomos postos para almoçar no quintal porque a mesa da sala de jantar iria ser usada para a festa de logo mais.

Quando terminamos, o quintal parecia bem assustador, até colocamos um esqueleto encapuzado em um barco de madeira no lago. Na mesa da sala de jantar, havia caldeirões e vasilhas com muitos doces, tubos de ensaio com bebidas coloridas onde uma fumaça sinistra saía deles, recipientes e compôs de vários tamanhos com líquidos de cores vibrantes, mas uma se destoava. Era rosa cheia de gliter além da fumaça das outras bebidas e havia pirulitos nos copos ao redor dela.

— Que é isso, Mileena? – Perguntou Calien.

— Infusão de vodka com chiclete e soda. Coloquei gliter comestível nela.

— Eu quero provar.

— Não agora.

— Essa fumaça nas bebidas ficou show! – Exclamou Armin. – Como você fez isso?

— Gelo seco.

— Aquilo é de que? – Perguntou Kentin.

— Depende. Tem Blue Curacao com vodca e licor de blueberry; de suco de abacaxi, Malibu e tequila; vodca, suco de morango e licor; conhaque, Malibu, vodca e suco de laranja; licor de maçã, Blue Curacao, suco de abacaxi e Sweet & Sour, aquele ali é o Lagoa Azul, Bloody Mary....

— Você quer deixar todos bêbados?! – Skarlet e eu perguntamos ao mesmo tempo.

— Pra isso que servem os feriados.

— Concordo. – Disse Aleit. – Você aprendeu a fazer tudo isso?

— Internet.

Cada sobremesa foi adaptada para que se encaixasse no tema ou então colocaram enfeites nela. Bateram novamente na porta e algum tempo depois, os outros chegaram, sendo que Hyun carregava um pote.

— Nossa, tudo isso?! – Exclamou ele.

— Vocês realmente capricharam no tema. – Disse Chani.

— Quanto mais doces, melhor! – Exclamou Aleit antes de cumprimentar o namorado com um beijo. – O que é isso?

— É Kyungdan. Eu mesmo fiz e usei corante alimentício com as cores do Halloween. Você me pediu para trazer algum doce.

— Sim, vamos colocar na mesa.

Arrumamos um lugar na mesa para os doces que o Hyun fez. Eram bolas nas cores preta, roxa e laranja com desenhos de morcego, abóbora ou chapéu de bruxa. Eles pareciam deliciosos.

— Aqui temos Banoffee Pie, que é uma torta de banana maravilhosa. – Ivyna apresentou a sua torta. – Victoria Sandwich, que é esse bolo com geleia no meio. – Dava para ver a geleia escorrendo do bolo, mas era proposital.

— Queen of Puddings! Eu amo isso! – Dava para ver que Aleit estava animada com a travessa de suspiros flambados.

— Nada mais é que bolo com geleia e merengue. Ali temos Cranachan, essa é escocesa, mas é uma das minhas favoritas. É creme, aveia, framboesa e whisky. Também fiz pão de mel, alguns sonhos, nossa famosa Szarlotka, é uma torta de maçã deliciosa.

— Aquela que você encomendou maçãs da Polônia só para fazer?! – Perguntei.

— Não duvide da qualidade das nossas maçãs. Também aproveitei para caramelizar algumas.

— Sękacz, eu adoro esse bolo! – Aleit apontava para uma torre super estranha. Era irregular e tinha um buraco no meio.

— Tinham que ter visto Ivyna fazendo esse treco. – Disse Mileena. – Ela colocou em uma manivela perto do fogo e foi girando e jogando coisa.

— Você está brincando, né? – Perguntou Castiel, mas os olhos todos, menos os das gêmeas, estavam arregalados.

— Mas é assim que se faz Sękacz e o que dá esse formato típico dele.

— E dá aquele gosto tão bom.

— Não se preocupem, é um bolo de manteiga com creme e ovos. Nada que vocês já não tenham comido. Só o formato que é assim.

— Ah, bom. – Murmuramos.

— Minha vez! – Ayshane estava super empolgada. – Eu comprei algumas balas e chocolates russos, incluindo as de soja, mas não vou dizer quais são.

— Maldade. – Resmungou Armin.

— Eu deixei o chocolate Alyonka ainda na embalagem porque ela é bonita e tem história. Na verdade, a maioria dessas balas e essa marca de chocolate foram feitos na época da União Soviética. Eles precisavam ser bons e baratos para vender à população e é claro, que tanto o nome quanto a embalagem têm história, mas vou deixar vocês pesquisarem.

— É um desafio? – Perguntou Rayan.

— Talvez. Aqui temos Smokva, sorte de vocês que resgatei essa receita, pois ela foi quase esquecida e só encontram em algumas vilas nos Urais. – Ela segurou um rolinho de massa fina. – Tem Pastilá, essa que encantava os czares. – Ela apontou para um prato cheio de blocos. – Bolo de Leite de Pássaro, esse que é o bolo preferido dos russos e é bom deixarem um pouco para mim ou vão ser seus intestinos que vão ficar na mesa.

Engolimos em seco enquanto olhávamos um bolo branco cremoso com cobertura de chocolate e abóboras de açúcar para decoração. Ele realmente parecia delicioso. Ayshane pegou uma garrafa com um negócio vermelho dentro, parecendo uma flor.

— Isso é água de rosas, serve para a cozinha, mas dá para beber também. Quem não quiser álcool pode tomar isso aqui ou pegar refrigerante.

— Você fez mesmo uma dessas? – Perguntou Priya. Quando eu morava na Índia, a gente comprava pronta.

— A minha mãe aprendeu a fazer com a mãe dela, é mesmo boa.

— Se eu puder tomar agora, seria ótimo.

— Claro.

— Eu também quero. – Comentou Calien.

— Pode encher, Aysha. – Mileena já pegou o copo.

— Parece bom. – Animou-se Ambre. – Vou querer experimentar.

— Ainda bem que eu deixei mais na geladeira.

Todo mundo acabou se servindo da água. E não é que era boa mesmo? E saudável também.

— Também fiz Ghribia, só que eu fiz metade de amêndoas e na outra metade coloquei chocolate. – Ela gesticulou para uns biscoitos redondos com alguma coisa no centro. – E Pudim de tâmaras.

— Eu não como isso desde que era pequeno. – Tornou a dizer o professor.

— Sorte sua que Dona Agnes tem raízes argelinas.

— Como vocês fizeram esses Goompas? – Perguntou Armin sem tirar o olho dos cogumelos grandes espetados em uns três palitos para aguentar o peso. Eles tinham pequenos pedaços de chocolate no lugar dos olhos e da boca.

— Isso é Babà al rum. – Disse Signe indo apresentar suas delícias. – É típico de Nápoles. Ele pode ser comido sozinho ou como torta, mas como fiz no formato tradicional, tem chantilly e brutas para enfeitar o cogumelo. Quem quiser, é claro.

— Isso se eu não comer o chantilly todo. – Brincou Chani.

— Não se preocupe, temos bastante. Também fiz zeppole, é aquela massa filhada que parecem os sonhos da Ivy. Tem zabaglione, eu fiz de framboesa, morango e abóbora. – Ela gesticulou para uma espécie de creme com frutas dentro. – E Lingue dolci friulane. Não se preocupe, é um biscoito.

Havia várias línguas de diversos tamanhos pela mesa. Signe tinha feito parecer línguas de verdade para a festa.

— Skar, sua vez. – Delance quase a empurrou para explicar o que tinha feito.

— Eu fiz Kalter Hund, também conhecido como cachorro frio. É fácil de fazer com chocolate e biscoito e sua consistência está entre o pavê e o bolo. – Ela mostrou algo que parecia um bolo de chocolate com biscoitos em cima parecendo lápides de cemitério. – Creme bávaro com frutas vermelhas ou cerejas e Apfelstrudel.

O creme era branco e a calda de frutas vermelhas escorria por ele, para parecer sangue. Algumas tinham cerejas também. Apfelstrudel, caramba, eu comi esse negócio uma vez e nem lembrava o nome! Era uma massa folhada com recheio de maçã, grãos e frutas.

— Pra finalizar esse caralho, tive que fazer alguns indianos. – Disse Mileena.

— Eba! – Comemorou Priya, nos fazendo olhar para ela. – O que foi? Eu adoro as comidas da Índia.

— Seguinte, aquele pretzel brilhante que parece ter sido moldado por uma criança é o Jaleebi, as bolas cheias de calda são Gulab Jamun e tem o lassi, que é iogurte com água. Eu fiz tradicional, doce e salgado.

— Quais ingredientes você usou?

— No tradicional, açúcar e framboesa porque eu não ia cortar maçã pra botar. No doce pus água de rosas e mel, mas também tem o de açafrão. No salgado é sal mesmo.

— Eu nunca provei o de açafrão.

— Vai provar agora. Ah e também tem pão pro Nathaniel e maçã e framboesa na cozinha.

— Que?! – Surpreendeu-se o próprio.

— Tu não come doce, então tivemos que fazer pão.

Tinha uma rosca do tamanho de um bolo na mesa com uma abóbora decorativa no meio. Não acredito que aquilo era pão!

— Mas antes precisamos das fantasias. – Disse Delance. – Não é uma festa de Halloween sem fantasias.

— E também ficamos de ir na cidade. – Pronunciou-se Castiel.

— Como?

— Esqueceram que combinamos de ir à cidade participar da festa que programaram no parque porque minha banda vai se apresentar lá?

— Tanto que trouxemos nossas fantasias para nos arrumarmos aqui e irmos todos juntos. – Disse Ambre.

— PUTA MERDA!

A gente tinha esquecido completamente! Empurramos nossos namorados para os nossos quartos e nos trancamos lá. Tirando que Ivyna, Aleit e Priya iriam se trocar no quarto da Ivy e Ambre, Chani e Skarlet no quarto dela. Hyun e Nathaniel se trocariam no quarto da Aleit e Rayan foi com eles.

Eu não tinha planejado uma fantasia, então coloquei a yukata azul escura que estava no meu armário, trancei meu cabelo azul em duas escamas de peixe e peguei a sombrinha azul. Se alguém perguntar, eu sou um peixe de Whadanohara e o Grande Mar Azul. Não é a melhor ideia que tive, mas ok. Já o Lysandre só precisou colocar uma máscara partida na diagonal para se tornar um fantasma da ópera vitoriano.

Fui me encontrar com os outros na sala. Kentin e Calien foram os primeiros a chegar. Ele parecia um oficial do exército enquanto ela estava vestida de marionete. Armin e Delance foram os próximos, sendo que ele estava vestido de ninja enquanto ela estava com uma roupa alternativa e tinha trançado parte do cabelo roxo de forma que parecesse uma rede.

— Não é o meu melhor cosplay, mas é porque a Del não quis ser minha dupla dessa vez.

— Eu queria tentar algo diferente dessa vez. Você está de japonesa?

— Não, eu sou um peixe de Whadanohara. Deixe-me adivinhar, você está de cantora alternativa.

— Não, eu sou uma bruxinha moderna. Caly, eu adorei a sua fantasia de marionete.

— Obrigada.

Por incrível que pareça, Dake e Signe foram os próximos, sendo que ele estava de marinheiro e ela de gênio da lâmpada. Skarlet apareceu vestida com um visual steampunk e uma chave inglesa e com ela estavam Ambre de anjinho e Chani com uma roupa que lembrava uma wicca. Nathaniel se vestiu de policial, Hyun de príncipe e Rayan de aviador. Ivyna veio logo depois de caçadora, sendo que Delance e Armin juravam que ela era a Wayne, já Aleit veio de Ahri Florescer Espiritual e Priya de juiz, com peruca branca e tudo. Ayshane apareceu na sala como uma guerreira medieval.

Os bichos também estavam fantasiados. Coloquei uma roupa de abóbora, Mia estava de fada, Ivan de bruxo, Samus de super heroína, Firefox de terno como um agente secreto, Aldon de vampiro, Ewelina de rena e Varya de abelha.

— Castiel e Mileena estão demorando. – Comentou Kentin.

— E logo a Mileena, que é a primeira a ficar pronta. – Comentei.

Castiel desceu as escadas usando uma roupa toda preta, sendo que a camisa social tinha mangas dobradas e estava aberta mostrando parte do seu peito. Ele tinha um par de chifres vermelhos e um rabinho. Wilson veio atrás dele, vestido de bobo da corte, mas sem o chapéu.

— Vocês não vão acreditar. – Ele disse. – Mileena está de vestido.

— O QUE?!

— Ah, vai à merda ô Taylor Swift de farmácia!

A Mileena desceu usando um longo vestido verde malaquita com detalhes em preto, além de luvas e garras. O cabelo dela estava lindo. Eu não sei o que nos deixou mais perplexos, se era por ela estar linda ou estar usando um vestido longo como aquele por vontade própria.

— Eu avisei. Ai! – Ela bateu no braço do namorado.

— Vamos ficar aqui olhando pra cara um do outro ou vamos para a cidade?

Skarlet usou seu cristal para conservar os doces que estavam na mesa e para repelir os bichos. Nos dividimos nos carros da Ivyna, da Aleit, do Castiel, do Rayan e do Kentin e fomos para a cidade, em direção ao parque.


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