Julie and the Phantoms -Temporada 2 escrita por IzabelaJ


Capítulo 7
Em busca da Verdade


Notas iniciais do capítulo

Mais um capitulo para voces,Espero que gostem,comentem para saber se voces estam gostando,se precisar mudar algo.conto com a participaçao de todos voces.



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                              P.O.V Narradora

      Emily estava sentada no sofá tricotando, tricotar sempre foi um ótimo calmante e relaxante para os momentos em que ela necessitava esvaziar sua mente, ajudava a pensar e ultimamente pensava muito em seu Filho. Seu Luke fazia tanta falta e mesmo após tantos anos terem se passado ela se lembrava do seu sorriso doce e sincero e sua paixão inabalável pela musica.

     Ela também pensava na menina Julie e em como ela parecia uma jovem que há muitos anos, vinha visita-la e sempre acompanhada com um sorriso doce em seu rosto. Ela cantava lindamente, Sempre fazia questão de cantar e alegrar um pouco as suas vidas, elas se tornaram grandes amigas. Rose a ajudou a passar pela fase do luto, a pior fase da sua vida. Conheceram-se no velório dos garotos, as famílias decidiram fazer junto, pois eles sempre estiveram unidos como uma família e assim deveriam permanecer ate o fim. A morena se aproximou das três mães e abraçou cada uma com força e com tanto amor que ela verdadeiramente se simpatizou por aquela jovem que dizia ser apenas uma fã e amiga dos rapazes. A Partir daqueles dia elas começaram a se ver com mais frequência ate que Emily começou a tricotar uma blusa para a Morena com as cores da Flor que ela sempre trazia Dálias, sua flor favorita dentre todas.

     Então Porque aquela mocinha vestia o mesmo Suéter, e o que ocorreu com a jovem Rose que desapareceu á alguns anos e por mais que a procurasse não a achava. Essa era pergunta que ela fazia desde o dia que viu a bela moça que parecia ter um coração enorme e grandioso, porque somente alguém com o coração bom poderiam trazer algo para pessoas que nem conhecia a musica que seu filho escrevera antes de parti era o maior presente que uma pessoa poderia ter lhe dado. E de alguma forma naquele dia especial ela pôde ouvir a voz do seu filho e tinha certeza que naquele momento ele estava ali e cantava para ela e por mais estranho que tudo parecia seu marido também conseguiu ouvir seu menino cantando e sua voz era linda da mesma forma que eles recordavam porem havia tanta dor em cada verso cantado. Ela precisava vê aquela garota de novo, ao menos perto dela ela poderia sentir seu filho novamente.

     Emily reparou que seu marido acabava de chegar e sorriu para ele, ele veio ate a mesma e beijou sua testa delicadamente, Mith foi ate o retratado de Luke e deixou um beijo ali também, era essa a rotina feita sempre que eles saiam e voltavam para a casa. O seu filho sempre ganhava um beijo na testa, era assim antes dele fugir de casa e por todos aqueles anos eles continuaram a tradição. Mith sentou no sofá e olhou para sua esposa, Amava aquela mulher e mesmo depois de tudo que aconteceu ela permanecia forte, queria poder voltar no tempo e ter apoiado o sonho do seu garotinho, como ele não viu que a musica era a paixão do seu filho e que a droga do seu orgulho acabaria o fazendo perder a coisa mais preciosa da sua vida.

— Mith, preciso falar com você querido. - Emily deixou o tricô de lado e olhando no fundo dos olhos de seu marido falou. – quero encontrar novamente aquela jovem que nos entregou a musica de Luke.

— eu sabia que era isso, estive pensando muito e concordo, aquela mocinha me fez sentir nosso filho de novo Emily e mesmo que ela pense que somos um casal de velhos carentes precisamos estar com ela de novo e talvez pedir para conhecer o estúdio em que eles ensaiavam as musicas, o lugar que de certo modo eles consideravam como lar.

— isso que eu tinha em mente, Julie não é uma simples garota, eu pude perceber que ela sentia a mesma dor de perda e seu gesto foi tão puro que eu lembrei de outra jovem que também tinha a mesma luz dentro de si. Acho que de alguma forma ela é filha da Rose, lembra-se do casaco que eu fiz para ela, a menina usava um casaco semelhante. – Emily falava com tanta emoção que seu marido levantou – se a acalentando.

— vamos acha- lá e assim descobrir o que significa tudo isso. - ele foi ate a lista telefônica procurando pelo sobre nome Molina e encontrou uma pagina inteira de pessoas, seria uma tarefa longa e cansativa mais ligaria para todos atrás de Julie, alguém seria um Parente ou conheceria aquela jovem.

                                             P.O. V Carlos

      É muito irado ter uma irmã que via fantasmas e tinha uma banda ainda por cima, queria ter conversado com Julie antes, mas sempre tinha algo ou alguém para nos atrapalhar. Assim que minha irmã volta do tal encontro com o namorado novo dela que eu não gostava. Ainda não sei por que mais eu sinto que ele é do mal e não é porque eu sou o homem da casa, ou melhor, o segundo homem da casa e tinha o dever de proteger a casa. Não era somente isso ,aquele cara tinha algo ruim dentro dele e eu iria descobrir ,porem ainda tinha uma coisa que era mais importante quero saber mais sobre a banda fantasma.

    Estava sentado na sala pesquisando mais sobre fantasmas, quando o telefone tocou eu atendi e era uma mulher procurando pela Julie, afirmei que minha irmã se chamava Julie Molina e ela pediu para falar com ela, pedi para aguardar e fui ate o quarto da mesma que estava estranha olhando para o retrato da nossa mãe.

—Julie tem uma mulher te procurando pelo telefone, você vai atendê-la?- olhei desconfiado para ela que ficou de pé indo ate a escrivaninha guardando ali o porta retrato. – você esta bem?

— sim claro – ela suspirou – ela disse como se chamava?

— esqueci-me de perguntar, foi mal – desci a seguindo pela escada- ela apenas disse que queria conversar com você.

— tudo bem Carlos. Vou atender obrigada tampinha.

     Sentei-me novamente no sofá e fiquei observando ela caminhar ate o telefone e começar a conversar e sua expressão se alterou quando o nome Emily saiu por sua boca. Ela apenas confirmou e continuou a falando com a tal mulher após longos minutos de conversa ela desligou o telefone me deu um meio sorriso e correu para o estúdio, eu sabia que quando ela ia para lá era para se encontrar com os fantasmas então silenciosamente fui a seguindo e me escondi atrás da porta para ouvi-lá falando sozinha, ela começou a chorar e abraçava o ar, era muito estranha aquela cena.

Quando ela pediu desculpas e chorou novamente não aguentei ficar parado e fui ate ela que continuava abraçar o ar e não percebeu minha presença, até que se virou para mim limpando suas lagrimas e tentando fingir um falso sorriso que eu conhecia desde que aprendi a andar.

—Carlos o que faz aqui? – ela veio ate mim. - precisa de algo irmão?

— Julie eu não sou mais uma criancinha, O que esta acontecendo com você? E antes de tentar mentir pra mim sei que sua banda fantasmas esta aqui com você. – eu olhei para trás dela levantando a sobrancelha em desafio.

— ok, só jure que não vai contar nada para o papai, ainda não é a hora de ele saber. - jurei imediatamente como um bom escoteiro - podem aparecer meninos, confio nesta tampinha aqui.

  Do nada os caras apareceram na minha frente, eu realmente tinha razão existiam fantasmas de verdade. Eu fui ate o mais perto que sorria para mim e toquei em seu braço achando que minha mão iria atravessar, porém apenas toquei naquele menino.

— o que? Que espécie de fantasmas são vocês que a gente pode tocar?- fiquei chateado não era assim que eu imaginava que seria – decepcionante.

— ei carinha a gente é fantasma de primeira linha viu. - o moço que eu toquei antes disse. - parece que quando estamos visíveis para corpóreos como você, podemos ser tocados e ate da um chute no bumbum de criança abusada.

— Alex, você vai assustar o garoto. Ele só queria ver mais ação né Brow?- o outro veio para perto de mim sorridente. - e a proposito sou Reggie, às vezes fico no seu quarto com você, e uma dica não fica tão fissurado assim por cachorro quente não, isso pode matar.

— Carlos vou deixar você conversando com os meninos, por que eu preciso falar com o Luke em particular pode ser? – ela ainda estava preocupada mais eu faria ela me contar depois, pois eu estava conversando com fantasmas e era muito daora e não perderia esta oportunidade acenei com a cabeça afirmando. - e Lex cuida de tudo aqui e principalmente controle o que o Reggie fala com meu irmãozinho, por favor.

—ei Jules, não estraga meu momento, eu sempre quis ter um irmãozinho caçula que eu pudesse passar todos os meus conhecimentos. - minha irmã revirou os olhos e saiu acompanhada do menino chamado Luke e antes dele sai ele olhou para mim sorrindo eu apontei meus dedos para meus olhos e apontei novamente para ele  dizendo nas entrelinhas ‘’estou de olho em você.’’


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