Destinados escrita por SouumPanda


Capítulo 9
A Nova Realidade




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 Fazia algumas semanas que não quis mais ter notícias do Joseph, mas sentia em meu coração que ele fizesse questão de aparecer em cada revista de fofoca presente no país para em cada banca eu ver a cara dele, em cada noite com alguém diferente. Desde que conversei com Gianne, minha vida ficou mais louca que o normal, saber que ela quer me incluir em um negócio Bilionário e que esse negócio é meu, torna muito surreal a vida, porém precisava saber quem era minha mãe, meu irmão, não apenas pelo laço sanguíneo que eu poderia simplesmente sair por aí atrás deles. As pesquisas pela família no notebook eram extensas, tinha eventos beneficentes, tinha obras de caridades, ela tinha aberto uma associação a crianças desaparecidas com meu verdadeiro nome Martina, sempre fala sobre a esperança em me encontrar, a festa de comemoração dos 25 anos de casamento com o pai de Tomás. Me afundei sentindo meu coração se aquecer em admiração, toda história se encaixava, ela nunca desistiu de mim, ela não me abandonou. Recebi um e-mail do banco agradecendo a quitação do meu imóvel, meu coração saltou do peito e no mesmo instante meu celular tocou.

— Olá irmã. – Tomás tinha uma voz embasbacada e satisfeita.

— Tomás, você por acaso não está ligando para me falar ... – Eu fui cortada.

— Mamma acha que era o mínimo. – Ele falava suspirando e pude perceber que sorria. – Esse apartamento oficialmente é seu, se for sair do mesmo o alugue, venha passar uma temporada com nós nos Alpes em Aspen, temos uma casa lá e queremos passar esse tempo com você e se de lá decidir ir para qualquer lugar do país, vamos te apoiar. – Ele disse em tom de suplica.

— Tomás. – Fiquei muda, era como se estivesse explorando qualquer oportunidade que eles me dessem, se fosse demais tudo isso. Mas estava cansada de ficar presa no apartamento não querendo trombar com Joseph a qualquer momento. – Tudo bem, eu vou. – Soltei um longo suspiro de alivio e pude ouvir ele comemorar.

—Mamma vai amar e pàpa chegara  para te conhecer feliz da vida, você é amada e esperada por todos Katlyn, vamos amar estar esse tempo na América e com você. – Ele disse e sorri sem graça como se ele pudesse ver meu rosto vermelho. – Seus amigos vão também, então em 1 hora passamos te pegar. – E ele desligou.

Como assim? Margot e Christian iam também? Meu coração se encheu de emoção e felicidade, eu sai correndo tomar um banho e me trocar, sem saber o que levar, não tinha nada glamoroso para usar em Aspen e sabia que precisava, coloquei a maioria dos meus casacos, calças e botas dentro da mala, sem escolher algumas calcinhas e estava satisfeita, quando a campainha tocou em anunciação a chegada deles na recepção desci o elevador e quando abriu o mesmo Tomás sorria, Margot estava com ar de madame no carro e Christian gritava histericamente.

— VAAAAAMOS PARA ASPEN. – Christian gritava no banco com o motorista e eu revirei os olhos enquanto o mesmo pegava minha bolsa colocando no porta-malas. Enquanto entrava no carro, pude ver o elevador novamente se abrir e ele ressurgir Joseph encaraou Tomás fechando a porta e dando um breve beijo em meu rosto, desviei o olhar e abaixei a cabeça sorrindo com a excitação de todos no carro.

Paramos em um aeroporto privativo e um grande jato estava a nossa espera, peguei minha bagagem de mão enquanto todos subiam, suspirei vendo meu celular relutei em levar o mesmo, suspirei pegando para emergências, e coloquei na bolsa, deixando o motorista levar o restante. Quando entrei Margot e Christian já estavam acomodados, Gianne veio ao meu encontro com um sorriso embasbacado e beijou meu rosto e me prendeu em seus braços em um abraço apertado, me conduzindo até ela.

— Vamos sentar juntas. – Ela disse e assim fizemos. – Estou tão feliz que veio e seus amigos também, passar esse tempo com você será precioso, Luigi vai amar você e te mimar como uma princesa. – Ela disse me deixando sem graça. – Mas então, como está a vida? Tomás disse que você rompeu com dois relacionamentos em pouco tempo. – Eu olhei sem graça para Tomás e voltei para ela.

— Isso é verdade, namorei Zachery desde muito nova, todo mundo achava que íamos casar e tudo mais, conheci Joseph a meses e também rompemos pela vida não ser compatível e tudo não dar certo quando se tratava de nós, quero focar em mim arrumar um novo emprego. – Me encolhi e suspirei a vendo abrir um sorriso.

— Tem razão, você é linda, jovem, inteligente, tenho orgulho em ver a mulher que se tornou. – Ela ajeitava uma mecha do meu cabelo atrás da minha orelha. – Casar bem é importante, mas encontrar o parceiro ideal principalmente. Quando eu falo casar bem, não são posses, é encontrar alguém que está destinado a você, que você sente isso desde o primeiro instante.

— Foi assim com você e Luigi? – Ela sorriu afirmando com a minha pergunta.

— Seus avós, e os pais de Luigi eram amigos de barriga, quando elas estavam gravidas se prometeram que se viesse um menino e uma menina iam casar, foram até o Padre e pediram a benção selando nossos destinos, eu era rebelde não queria ver Luigi na frente, mesmo crescendo juntos, principalmente quando falaram que íamos casar futuramente, vim fazer minha faculdade aqui e conheci o seu pai, mas quando te vi ali, correndo pela casa, vi a importância de um futuro para você. E retornei falando de você a sua nonna e seu nonno, quando vi Luigi me apaixonei e contei de você e ele compreendeu e ficou feliz em já termos você, mas seu pai fugiu quando retornei para te buscar. – Ela mudou o semblante lembrando e eu repousei minha mão sobre a dela.

— Estou aqui agora. – Falei carinhosamente e ela sorriu com os olhos marejados e esperançosos.

— E sou a mulher mais feliz do mundo por isso, não vejo a hora de te exibir por aí como minha bebê. – Ela disse me envergonhando e Tomás riu.

— Ela sempre vai te tratar assim, acostume-se. – Ele disse me dando uma dose de whisky. – Será algumas horas de viagens, vamos descansar que temos muito o que fazer por lá. – Tomás disse olhando Margot e espreitei o olhar olhando os dois.

Nós rimos com as histórias de Tomás e Christian, Gianne me mostrou as poucas fotos comigo e sim, era eu. Meu coração estava leve estando com ela, sempre soube que tinha algo de errado em minha vida, agora era como se ela estivesse voltando a se alinhar. Quando pousamos estava com um certo cansaço pelo corpo, dois carros nos esperavam e entramos seguindo pela montanha, a cidade era linda com suas mansões rusticas, de madeira de carvalho a amostra, as montanhas e seu ar puro que enchia nossos pulmões, não estava tão frio, já que era outono, o silencio era impressionante, sair do barulho de New York faz a gente não querer voltar. Quando paramos diante de uma casa puro carvalho e vidro, tinha poucas paredes no andar superior que julgava ser os quartos, mas toda parte inferior era visível após a cerca viva, vi um homem com o cabelo um pouco grisalho, alto e de porte atlético ainda vindo em nossa direção, deixei Margot, Christian e Tomás ir a frente, Gianne viu eu respirando fundo, como se estivesse em pânico, meu coração estava em arritmia e minhas mãos suavam, assim como sentia o suor formar na testa.

— Calma querida. – Ela me reconfortava e eu via ele cumprimentar todos com o sorriso acolhedor e abraçar Tomás carinhosamente. – Ele está tão nervoso quanto você, te garanto.

— E se ele não gostar de mim? – Eu me sentia uma criança indefesa e era estupido isso.

— Ele já te ama sem te conhecer. – Ela disse com amor em sua voz e me fez sorrir e conseguir entrar na casa, Luigi era tão jovem quanto Gianne, seus olhos brilhavam em minha direção, encolhi os ombros sem graça da reação que tive. – Nossa Bambina. – Ela disse emocionada, vi os braços grande de Luigi me envolver em um caloroso abraço, assim como me afundei nele, era reconfortante na verdade, ele se afastou me olhando e tornou a me abraçar.

— Tão bela quando sua mamma. – Ele dizia choroso e com forte sotaque. – Affascinante, estava ansioso por você minha bambina, temos tanto a falar. – Ele dizia me arrastando para a companhia dos outros e dando um copo com whisky, tomei um grande gole estava com a garganta seca, estava trêmula e extasiada com o momento.  Eu não estava conseguindo processar minha vida, vendo todos diante de mim em uma conserva introsada e cheia de risos, quando Tomás percebeu meu silencio veio proximo me abraçando. -          Espero que esteja feliz, tanto quanto estamos com você. – Ele disse gentilmente e era até estranho ter um irmão mais novo tão amigavel. – Vamos distrair nossos pais, uns amigos meus estão por aqui, vamos ir para alguma balada, algo do tipo. – Ele disse para me animar, apenas concordei sabendo que eu precisava dormir, mas sair um pouco seria agradavel.  Quando era quase 00:00 saimos de casa, era para estarmos voltando, não saindo, Tomás me jogou a chave do carro e franzi a testa vendo a Range Rover parada na garagem, corri para a mesma entrando e apertando o volante, era magnifica, toda preta, com estofamento de couro, com cheiro de nova, suspirei sorrindo com a excitação do carro, Christian e Margot logo se juntaram então fomos para Belly Up um clube de Blues local, pequeno mas bem frequentado durante a alta temporada. Quando estacionei o carro logo Tomás nos direcionou a uma roda de homens altos e de porte atletico, Christian já estava animado com as companhias, assim como Margot.

Os amigos de Tomás assim como ele beirava os 24 anos, alguns conhecidos jogadores de basquete, outros filhos de empresários, ele me apresentava para todos como sua irmã, em momentos esquecia disso mas tentei ser agradavel, após alguns shots de tequila e whisky eu já estava sendo a companhia mais agradavel do local, falando com todos e rindo. Pude sentir uma mão passar pela minha cintura era um dos amigos de Tomás, um rapaz negro alto, musculoso, acho que se chamava Patrick. Ele me rodou e puxou de volta para ele tocava  Feels Like Rain de Buddy Guy, senti seu perfume forte invadir minha narina quando ele colou nossos corpos ao som da música, repousei minha cabeça em seu ombro, meu coração se comprimiu por instantes sentindo ele cheirar meu cabelo, fechei os olhos pensando em Joseph por instantes e pressionei os lábios afastando minha cabeça de seu ombro e cruzando nossos olhares, ele sorriu gentilmente e suspirei sorrindo e me afastando no final da música.

— Obrigada pela dança. – Falei gentilmente bebendo um gole de cerveja e sorrindo gentilmente.

— Foi um prazer, mesmo sentindo que estava distante. – Ele disse curioso e me encolhi fingindo um sorriso.

— A música me lembrou uma pessoa que não queria, desculpe por isso. – Eu disse sem graça e ele apenas repousou sua mão em meu ombro.

— Quem nunca teve um relacionamento que nos marcou que atire a primeira pedra. – Ele disse sendo simpático. – É difícil ainda para mim conviver com meu ex. – Naquele momento senti meu engasgar com a cerveja, e vi o olhar de Patrick direcionado a Tomás. – É difícil para você saber?

— Eu apenas não imaginava isso. – Disse surpresa e mordi o lábio. – Ele também parece sofrer com o convívio, mas é legal ver o quanto vocês se respeitam, quem sabe mais futuramente. – Eu disse abrindo um sorriso amigável e ele fez o mesmo. – Às vezes não era o momento certo, mas não quer dizer que ele não seja o amor da sua vida. – Ele beijou o topo da minha cabeça em agradecimento se distanciando e fiquei ali engolindo minhas próprias palavras.  Quando abriram o microfone não sei se foi o álcool ou minha falta de coisa a se fazer ao notar que Margot, Christian tinha sumindo para variar, me vi conversando com o musico e ele começou a tocar as notas de Love Me Like a Man de Bonnie Raitt e me peguei cantando e todos paralisados me olhando em cima do palco, apenas fechei os olhos e viajei nas notas que ele tocava o acompanhando, podia ver Tomás embasbacado, assim como ao fundo vi Christian com alguém e Margot do outro lado, fechei os olhos cantando as letras que descreviam como me sentia naquele momento, quando acabou permaneci com os olhos fechados até que a onda de aplausos invadiu o ambiente e me vi envergonhada pelo que fiz, desci de lá rindo e vermelha, sentia minha pele queimar em excitação e vergonha enquanto Tomás me abraçava.

Podia sentir o sol queimar minha vista, apesar de não aquecer a claridade invadia o quarto com as grandes janelas, suspirei me situando onde estava, senti um cheiro de bacon invadir o quarto e sentei na cama, sentindo a ressaca da noite passada, tomei um banho rápido e desci ouvindo a alta conversa e risos, quando todos me avistaram uma onda de aplausos invadiu a cozinha, Gianne e Luigi se abraçavam carinhosamente.

— ESSA MULHER É PURO TALENTO. – Tomás falava puxando a cadeira para eu sentar.

— Você deveria cantar na sua festa querida. – Gianne disse carinhosamente me servindo suco.

— Festa? – Questionei bebendo o suco e pegando uma torrada.

— Temos que te apresentar, minha melhor amiga vai ficar extasiada em te conhecer. – Ela falava já visualizando toda a cena. – Espero que não se incomode com isso.

— Me pegou meio de surpresa, uma festa para mim? – Disse incrédula já pensando em toda atenção. – Mas se for fazer vocês felizes, é o mínimo por tanto que vocês estão fazendo por mim. – Eu disse sorrindo e vendo os olhos dela brilhar.

— Sua existência e estar com nós é minha mais pura felicidade querida, isso é formalidade. – Ela beijou minha testa gentilmente. – Posso conversar com você no escritório? – Ela disse já saindo na frente e eu indo atrás olhando o olhar de Luigi e Tomás apreensivos em mim. Quando passei pelas portas e ela fechou a fitei com um olhar sem graça. – Sei o quanto pensa que isso é bobagem ...

— Pode falar, não precisa ter medo. – Eu disse cordialmente me sentando no sofá que ali continha e a vendo se juntar a mim pegando em minha mão. – Aconteceu algo?

— Não querida, está tudo bem. – Ela suspirou. – Eu te disse da minha melhor amiga, não é? Quando eu era criança tinha uma amiga que nossos pais se conheciam, antes mesmo de engravidar e prometeram que se eu nascesse homem, ou, ela, sei lá juntaríamos as famílias, mas ambas nascemos mulheres e por mais linda que Lidya seja, não foi meu tipo. – Ela deu um riso descontraído. – Mas como promessa ao seu nonno e ao pai dela, falamos que se eu tivesse um filho e ela uma filha ou vice e versa iriamos unir as famílias e as fortunas. – Ela se encolheu e senti um frio percorrer toda minha espinha. – Sei que isso foi a mais de 20 anos atrás, você é uma mulher independente e não deve nada a nós, mas Lidya e o filho irão a sua festa, queria te apresentar eles, não estou pedindo que case com ele, mas que o conheça.

— Uau. – Era as únicas palavras que saíram da minha boca. – Ele sabe disso?

— Sim e é totalmente contra se casar dessa forma, não queremos forçar vocês a nada. – Ela suspirou. – Mas se vocês fossem amigos já seria de bom tamanho, ele é poucos anos mais velho que você, um lindo e educado homem. – Ela dizia e eu me encolhi.

— Só conhecer não vai ferir ninguém não é mesmo? – Tentei abrir um sorriso e agora imaginar como era a pressão sobre Joseph para se casar, nunca me imaginei nessa situação, que pudesse estar num círculo de sociedade que ainda fazem esse tipo de acordo medieval, suspirei e ela me abraçou agradecendo.

Contei sobre tudo que tinha conversado com Gianne, Christian e Margot estavam com seus olhares espantados, suspirei me jogando na cama e eles me olhando. Margot rolava o dedo pelas redes sociais, Christian fazia o mesmo, notei que não tinha pegado meu celular desde que cheguei alcançando o mesmo e vendo as mensagens.

Zachery: - Kat, como está? Mande notícias, saudade da minha amiga.

Joseph: - Precisamos conversar.

Desliguei o mesmo e joguei para a cama que rolou e desmontou no chão, olhei espantada assim como Margot e Christian com a violência, logo os olhos de Christian arregalaram e ele tentou engolir seco mas percebi sua mudança de feição.

— Viu alguma coisa? – Questionei erguendo a sobrancelha e pulando sobre ele para pegar o celular e vendo Joseph ali, aos beijos com uma moça de cabelos castanhos assim como eu, por instante senti meu coração pulsar mais lentamente, um nó se formar no meu estomago e minha vista embaçar, mas Margot pigarrou me voltando a orbita. – Era de se esperar, a noiva apareceu finalmente. – Não quis mostrar nenhuma reação na minha voz e acho que tinha feito um bom trabalho. – E agora preciso de um celular novo. – Bufei e logo abri um sorriso. – Vou aproveitar e trocar de número, assim não terei nenhum estresse a não ser vocês dois. – Eu disse rindo e eles jogando almofadas em mim. Após sair acompanhada de Gianne da loja de telefone, ela me arrastou escolher um vestido em uma das boutiques que ali continha.

— Escolheremos seu vestido. – Ela dizia me entregando inúmeros vestidos e eu me encolhendo sabendo que lá vinha mais gastos.

— Tem que ser agora? – Suspirei em negação. – A festa não é daqui um mês?

— Sim, mas se precisar de ajustes, conseguimos fazer querida. – Ela me empurrou ao provador e me entregou alguns vestidos, assim que sai com um vermelho ela estava emocionada, porém não conseguia me sentir confortável com ele, me encolhi e voltei provando um preto, com tule brilhante, com corpete que modelava o corpo quando sai ela aplaudiu.

— Eu amei esse mãe. – E a palavra saiu, e se fez um silencio estrondoso pelo ambiente, lagrimas se formaram em seus olhos, engoli seco e meu coração estava disparado pelo momento, era difícil de entender, mas fácil de aceitar que ela era minha mãe, ela me amava e provava isso a todo instante, ela veio e me afogou em seu abraçado apertado e ela me olhava com lagrimas pelo rosto.

— Será esse o vestido, além de você estar linda, sempre vou me lembrar deste momento. – Ela dizia emocionada e aquilo me fez querer chorar, suspirei e quando vi ambas estávamos abraçadas chorando perdida nos braços uma da outra. Quando ela se afastou me entregou o celular configurado. – Está meu número, do Luigi, do seu irmão, claro dos seus amigos e inclui do filho da Lidya. – Ela se encolheu e eu peguei o celular sorrindo.

— Sem problema algum, mas não vou chamar ele para conversar. – Disse em bom humor e ela apenas afirmou, comprando o vestido e saindo da loja comigo.

Estava deitada na cama rolando o dedo pelo celular vazio, suspirei abrindo o número que ela salvou como Bartolomeu, franzi a testa pelo nome e já imaginei um senhor grisalho vindo ao meu encontro e um arrepio invadiu meu corpo, quando desliguei o celular ele tornou a acender e lá estava.

Bartolomeu: - Não sei seu nome, mas me passaram seu número. Sou seu futuro ex noivo, chega a ser poético em escrever assim, mas tenho ouvido falar de você desde que nasci que achei que fosse uma lenda, então estou ansioso para te conhecer, não mais que isso.

Chegava a ser arrogante a mensagem, dei risada imaginando como ele seria e o tom que falaria isso, um boneco Ken robótico com sotaque inglês assim como as roupas, revirei os olhos e apenas ignorei, era demais para mim, quando fui ignorar a mensagem lá estava eu no site de fofoca vendo ele, era idiota a forma que me sentia, para não se falar estupido, foi eu que terminei, mas o ver com outra estava doendo demais, eu repetiria a cena de ver Zach com a Ashley, mas não isso, nunca mais isso e muito menos me sentir dessa forma, eu amava Joseph, queria que ele fosse o amor para minha vida.  


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