Destinados escrita por SouumPanda


Capítulo 2
Riscos




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Era estranho como minhas mãos não conseguiam desgrudar do corpo de Joseph, quando paramos diante de nossas portas, nossos lábios colados em um beijo envolvente só queria ele em mim, queria uma parte dele comigo, entrei no apartamento dele, sendo bem diferente do meu, não conseguindo notar muito, mas parecia que estávamos do outro lado da cidade. Ele foi me levando para o quarto enquanto nossas roupas iam ficando pelo caminho, meu vestido caiu diante de mim sem ao menos perceber. Ele com um simples empurrão me atirou na cama, engoli seco o vendo tirar a camiseta e debruçar seu corpo sobre o meu, os toques dele era como choque em mim, suas grandes mãos apertavam minhas coxas, seios e seus lábios quentes cobriam meu pescoço com beijos, quando alcançou meu peito tremi, sua língua desenhava meu peito, enquanto sua mão invadia o meio das minhas pernas, soltei um gemido rouco, seu dedo brincava sobre minha calcinha e era capaz de sentir o quão molhada estava, sua língua contornou meu mamilo e sua boca logo abocanhou o mesmo, chupando com delicadeza, lentamente, como se aproveitasse cada parte do mesmo. Engoli seco sentindo ele ali, saboreando cada parte de mim, quando os beijos desceram para o abdômen e seu rosto entrou no meio das minhas pernas prendi a respiração, sentindo a ponta da sua língua rígida passar na minha virilha enquanto um dos seus dedos brincava com meu clitóris já rígido pelos seus toques, meu quadril dançava na sua cama e quando nossos olhares se cruzaram ele tinha um riso estupidamente lindo de satisfação no rosto, então seu dedo passou pela minha vulva e desceu até a entrada da vagina, entrando em mim lentamente, ele mordeu os lábios sentindo minha lubrificação.

— Céus, como está molhada. – Ele disse quase como um rosnado, subindo encostando nossas testas enquanto pressionava seu pau rígido em mim. – O que você quer Katlyn?

— Quero você. – Eu disse num gemido agonizante então ele sorriu torto satisfeito com o pedido, abaixando sua calça e alcançando uma camisinha no criado mudo, de uma forma muito ágil colocou a mesma e debruçou seu corpo sobre o meu enquanto seu pau ia me rasgando da forma mais satisfatória por dentro. – Joseph. – Eu clamava seu nome em um sussurro enquanto ele aumentava os movimentos.

— Você é tão gostosa, apertada. – Ele falava enquanto apoiava sobre a cama e me fodia com mais força e vontade, seus movimentos eram intensos, fortes, sentia seu saco bater em minha bunda, ele me olhava com intensidade, como se seus olhos azuis piscina quisessem me ler, mas eu não me importava com isso estava acontecendo a coisa mais louca que já aconteceu durante toda minha vida, estou transando com Joseph Abraham. Ele em um simples movimento me sentou nele, fiquei encarando ele enquanto fazia movimentos para trás e para frente, sentindo meu clitóris rígido raspar em sua pele macia, aquilo me fazia tremer de prazer no pau dele, ele gemia baixo enquanto mordiscava minha orelha e iniciava um beijo intenso, nossos corpos estavam suados e se tornando apenas um, era algo para se apreciar e não querer que acabasse logo, quando ele me colocou de quatro entrou em mim com certa vontade e senti minha pele queimar e um tapa que me acertou em uma das bundas, engoli seco mas era delicioso sentir ele marcar minha pele, tornava tudo mais real. Seus movimentos não paravam, até que senti meu corpo entrar em colapso e tremer. Eu gemia como nunca fiz na vida, sentia as paredes da minha vagina abraçar o pau dele, e ele logo caiu sobre meu corpo enchendo a camisinha com seu gozo. Nos alinhamos um no outro e adormeci.

Acordei atordoada envolta pelo lençol de seda dele, mas a cama estava vazia, seu lado ainda quente, típico de homem de uma noite, respirei fundo olhando em volta e engoli seco caindo na real no que tinha feito, traí meu namorado. Eu já queria terminar com ele, mas Zachary não merecia isso, uma culpa dolorosa invadiu meu peito, tudo estava silencioso então coloquei meu vestido, peguei minhas coisas e sai do apartamento dele sorrateiramente. Quando entrei no meu apartamento corri tomar um banho como se aquilo fosse lavar a culpa, fiquei ali por alguns instantes até escutar batidas na porta, desliguei o mesmo me enrolando em uma toalha e apertando para ligar meu celular, abri a porta e Joseph estava parado com uma camiseta colada em seu corpo que desenhava seus músculos, a mesma calça que vi na varando e engoli seco vendo que em suas mãos continha cafés.

— Eu não tinha em casa e desci para comprar e quando voltei, notei que tinha sido deixado. – Ele disse fazendo beicinho, sorri torto dando espaço para ele entrar.

— Obrigada pelo café. – Eu disse pegando o mesmo e dando um gole, dirigindo-me até a mesa e depositando o mesmo. – Só espera para eu ficar mais apresentável. – Eu disse apontando para a toalha e indo colocar uma roupa, quando retorne ele estranhamente parecia desajeitado na minha presença e franzi a testa. – Está tudo bem?

— Claro, só queria falar que ontem à noite foi surreal. Você é uma mulher fantástica, acho que está cansada de ouvir isso. – Ele disse meio sem jeito o que estava tornando tudo engraçado.

— Não sou acostumada a ouvir, mas obrigada. – Eu disse pegando o café e sentando no sofá.  – Olha. – Meus dedos deslizavam pelo copo de café. – Eu tenho um namorado de 10 anos.

— O cara que você queria terminar? – Ele disse me encarando e franzi a testa.

— Mas não terminei. – Retruquei e ele engoliu seco e o silencio se fez na sala. – Não que ontem não tenha sido bom, foi muito bom, mas não deixa de ser um erro por vários fatores e esse é um deles, tem toda a parte de você ser um dos meus chefes também.

— Não estamos no escritório então isso não tem problema, mas se é estranho para você, eu entendo. – Ele disse com pesar na voz, como se parecesse desapontado.

— Aconteceu, só não devemos repetir de novo e também minha amiga é tão fissurada em você que acho que entraria em colapso se soubesse.

— Muito nobre da sua parte, mas não quero sua amiga. – Sua voz era grave nos encaramos, coloquei o café sobre a mesa e ele fez o mesmo, como se imitasse meus movimentos, a língua dele passou entre os seus lábios rosados e quando dei por mim nossos corpos estavam juntos novamente, era um frenesi sem fim, uma atração que não conseguia fazer meu corpo parar, ele conseguia me carregar como uma boneca, o direcionei para meu quarto e ele me jogou na cama e mais uma vez sua mão estava explorando todas as partes do meu corpo e eu me perdendo no dele.

Quando acordei notei que tinha ficado o sábado todo na cama com Joseph e estava escuro, batidas na porta me acordaram e a voz de Margot e Christian me fizeram pular, olhei Joseph que dormia e o acordei chacoalhando.

— Se esconda, por favor. – Eu disse em suplica, o empurrei derrubando da cama e seu olhar de espanto foi notável. - Só um instante. – Gritei para eles.

— Viu ela esta viva, se eu não matar ela agora. – Margot comentava e eu revirei os olhos, Joseph foi para dentro do meu minúsculo armário com sacrifício, quando me troquei e abri a porta eles franziram a testa. – O QUE ACONTECEU COM VOCÊ ESQUECEU QUE IAMOS VIR DORMIR AQUI?

— Esqueci, eu me vi alterada ontem e acabei vindo para casa já que vocês sumiram. – Eu falei os vendo invadir meu apartamento. – Então, porque não ligaram?

— Ligamos umas mil vezes e você não atendeu. – Christian disse olhando desconfiado. – Vamos à lanchonete da esquina fofocar. – Ele disse entusiasmado, mas percebendo meu desconforto. – Você está com alguém aqui?

— Zachary. – Suspirei sentindo meu coração se apertar. – Ele apareceu de surpresa hoje, por isso não atendi.

— Isso explica os dois cafés e sua ausência, estava sentando naquele gostoso. Deve ser por isso que não termina deve ter um pau que faz a gente salivar. – Christian comentava rindo e apenas revirei os olhos. – Mas pode ir com a gente na lanchonete?

— Claro ele está tão cansado que não vai se importar, me dêem 5 minutos e venho pronta. – Falei sentindo o coração sair pela boca enquanto eles concordavam e analisavam cada parte do apartamento, entrei no quarto e tranquei a porta vendo Joseph sair do armário com uma cara de decepção.

— Zachary? Sério? – Ele disse em leitura labial enquanto colocava a roupa e me via se vestir. – Milhares de mulheres morreriam para falar que está transando comigo.

— Eu não sou milhares de mulheres, sou uma comprometida. Então preciso que esqueça isso e tenha descrição. Vou sair, quando sair do apartamento bata a porta. – Falei respirando fundo e ele me encarando com certo rancor, engoli seco e ele segurou meu rosto com suas mãos e selou nossos lábios.

— Se vemos depois? – Ele disse abrindo um riso safado e revirei os olhos saindo do quarto.

— Então vamos? – Falei pegando minha bolsa.

— Claro, vamos. – Margot disse empurrando Christian para fora e eu sentindo um alivio quando nós três descemos o elevador e se afastamos do prédio.

Estávamos sentados comendo quando vi o olhar de Margot e Christian crescer na porta, me virei e vi Joseph sentando em uma mesa no canto com dois homens, cruzamos nosso olhar e franzi a testa, o que era aquilo? Perseguição? Meu celular vibrou em meu colo e vi o número estranho

“Se não parar de me olhar vou ir ai e te beijar na frente dos seus amigos.”

 

Meu coração disparou, ele acha que isso era brincadeira, olhei Margot o devorando com os olhos e nem percebendo eu digitar, tentando esconder a mensagem.

QUEM TE PASSOU MEU NUMERO? ESTÁ ME PERSEGUINDO? PORQUE ISSO É DOENTIU.”  - Estava em choque que ele agora tinha meu numero. 

 

" Pelo amor, se cruzar por Manhattan acontece, se vemos depois né?.”

 

 

Afundei-me na cadeira perdendo o apetite, evitando a todo custo olhar para trás, Margot e Christian falavam sobre ele obviamente e eu não conseguia acompanhar o raciocínio deles ou do mundo ao meu redor, o que esse cara pensa que está acontecendo? Eu errei e isso não me faz refém dele, eu preciso terminar com Zachary antes que Joseph use isso para me chantagear, não consigo entender a intenção dele com isso.

— Ele estava na balada ontem, dizem que ele saiu de lá dando o maior amasso em uma nômade. – Eles riam e eu sorri forçadamente.

— Mais uma com o coração partido pelas ruas de New York. - Christian comentava. – Devo ir cumprimentar ele? Sou assistente dele agora.

— Você não deve nada a ele fora do escritório. – Eu disse rispidamente.

— Eu queria dever muita coisa para ele. – Margot dizia mordendo o canudo.

— Vocês dois são pervertidos, eu vou para casa. – Comentei pagando meu pedido e saindo da lanchonete deixando eles absorvidos por Joseph.

Quando cheguei em casa só queria dormir, ignorei mensagens de questionando de Margot e Christian me desligando do mundo e esperando poder voltar na sexta-feira e não cometer nenhum erro no qual eu pudesse me arrepender. Passei o resto do final de semana envolta em meu mundo, ignorando Joseph e meus amigos pervertidos, nas mensagens só se falava disso, assim como que na segunda-feira seria excitante trabalhar sobre o olhar frio e duro dele, apesar de ignorar os fatos, as batidas na porta de um vizinho mal-intencionado, não conseguia evitar em lembrar de todas as sensações e emoções que senti estando com ele. Estava pegando uma pizza quando o vi chegar, ele sorriu torto em cumprimento e eu apenas balancei a cabeça.

— Eu disse algo que te afastou? - Ele questionou vendo o entregador sumir de vista.

— Você existir já me afasta olhar para você me faz lembrar que fui fraca e cedi a um homem que nem conheço e não sou esse tipo de mulher. - Falei engolindo seco e vendo-o sorrir torto. - Não sou como as mulheres que você sai.

— Essa doeu, mas foi por isso que quis você. - Ele disse com a voz rouca e eu pressionei os lábios o vendo se aproximar. Ele colocou a mão sobre a passagem da porta sorrindo. - Não vai me convidar para comer pizza?

— Boa noite Joseph. - Falei batendo a porta em sua cara e sentindo meu coração disparado.

Quando cheguei ao escritório alguns minutos depois a sala se encheu de suspiros ao o ver passar, revirei os olhos digitando e vendo nossos olhares se cruzarem, pressionei os lábios tentando me concentrar no trabalho mas passei a manhã atormentada pelos comentários sobre ele, mal sabe essas mulheres que ele é maníaco, perseguidor. Meu celular não parava de chegar mensagem, ele era realmente insistente, não entendi porque eu, sendo que qualquer pessoa nessa sala daria tudo para estar com ele, eu apenas sentia vergonha em olhar para o rosto dele e imaginar a quão traidora eu sou. Ignorar ele foi fácil, ele não tinha motivos para se aproximar e se mesmo falando com Christian ele achava que era o suficiente eu saia e deixava ambos conversando.

Foram duas semanas horríveis ignorando uma pessoa que estava próxima o tempo todo, isso custava minha energia, mas jamais me permitiria ser mais uma pessoa com o coração arrancado por esse cara ou pela culpa que já me consumia. Era sexta-feira minha vista estava embaçada e minha mente sobrecarregada, não via a hora de chegar em casa e esquecer o mundo. Ouvi passos pesados pelo corredor e uma onda de suspiro, quando uma sombra de fez diante meu computador franzi a testa o encarando e pisquei algumas vezes o vendo ali.

— Srta Miller, esses relatórios de outro associado estão cheios de erros, preciso me acompanhe. - Ele disse alto com sua voz grave.

— Pede para o associado em questão te acompanhar, estou documentando outro processo. – Rosnei e sorri forçadamente vendo um riso debochado e discreto surgir em seu lábio

.  

— Estou pedindo para você. - Ele disse se virando e bufei me afundando na cadeira e segundos depois indo atrás dele. Quando passei pelas portas o vi me olhando e fechando as persianas. - Katlyn.

— Sr Abraham. - Disse abraçando o relatório contra meu corpo e ele sorrindo me vendo rígida. - Como posso te ajudar? - Falei rigidamente e ele passou dedos longos pelo cabelo e engoli seco.

— Me desculpe falar com você assim, mas só assim para você falar comigo. Eu não consigo parar de pensar em nós, sexta, sábado. Você me fez ficar mais ansioso por você, eu quero você. - Ele se aproximou passando seus dedos longos pelo meu rosto e senti minha pele queimar com seu toque. 

— Você sabe que eu não posso e mais do que qualquer um, sabe que isso é errado. - Engoli seco o vendo me prender contra a mesa. – Eu não quero você, quer algum brinquedo, alguém para magoar escolha qualquer uma desse escritório, não eu. - Sentia sua respiração próxima, engoli seco e ele sorriu de uma forma torta.

— Se você falar que não quer de verdade isso eu te deixo em paz Katlyn, mas seu corpo. – Ele passou os dedos longos pelos meus lábios enquanto eu senti seu toque a mesma descarga elétrica ocorreu. – Me diz que você está molhada e pronta para mim.

— Tenha um ótimo final de semana Sr Abraham. – Me desviei dele procurando ar a minha volta, sua voz era intensa assim como seu olhar. Quando abri a porta Christian e Margot me questionava, acho que estava com olhar de espanto, engoli seco e abri um riso reconfortante, Joseph tinha um jeito de ser o homem mais escroto e mais excitante que já consegui, ele achava que era o único que podia me fazer gozar, mal sabe ele que meu vibrador vem ocupando esse pódio.

— Se vemos as 22h00min na boate? – Margot questionou e eu afirmei sorrindo

— Claro, estarei lá. – Disse terminando alguns relatórios e vendo todos saírem, não queria ficar ali de novo sozinha, quando as pessoas foram saindo e se despedindo, peguei minha bolsa e mais uma vez eu era a última. Entrei no elevador e logo o vi pedindo para esperar.

— Bom final de semana Katlyn. – Ele disse com sua voz grossa, mas ao mesmo tempo macia aos meus ouvidos.

— Igualmente Sr Abraham. – Meu corpo tremia em sua presença, engoli seco e nunca imaginei um elevador tão demorado a descer, ia parando nos andares e foi ficando lotado, fomos entrando para o fundo onde alguns empresários quase me espremiam contra a parede de aço, dano para sentir seu perfume e sua perna encostando-se à minha, nos encarávamos, céus como ele nem estava me provocando e me deixava excitada? Elevadores é o auge, quando a porta se abriu e todos desceram os braços deles estavam envoltos ao meu redor, minha respiração pesada e nos encarávamos em silencio. – A porta se abriu. – Falei em dificuldade.

— Eu sei. – Ele disse rispidamente sem tirar os olhos azul piscina do meu.

— Temos que sair daqui, o recepcionista do prédio está olhando. – Pisquei acenando com a cabeça e ele engoliu seco se afastando e ajustando sua roupa. Pressionei os lábios novamente procurando um ar menos pesado e sai do elevador seguida por ele. – Um bom final de semana. – Eu disse me afastando e entrando em um taxi para casa, respirei aliviada saindo da presença dele.

A música estava alta, estava encostada rindo de Christian no bar, pressionei os lábios vendo Joseph entrar na boate acompanhada de seus amigos, sabia que tinha que beber ou ir embora desse local. Não apontei e nem precisou, era fácil achar ele no meio da boate, ele tinha quase dois metros de altura, era quase um ponto de referência se ficasse parado, Christian e Magort já estavam em euforia.

— Hoje levo ele para casa. – Magort disse virando seu shot.

— Boa sorte. – Eu disse olhando para o barman e pedindo um shot, queria esquecer o que aconteceu com Joseph, mas parecia que ele não estava disposto a deixar isso acontecer, por algum motivo ele gostava de me provocar, como se quisesse me lembrar que fui fraca e cedi, vi sua mão bater no balcão e pedir um whisky, obvio que ele estaria ali.

— Encontrei sua amiga na porta e ela fez o convite para se juntar a vocês. – Ele disse abrindo seu sorriso estupidamente branco e lindo.

— Claro que disse. – Falei ironicamente virando dois shots seguidos. – Christian e Margot estavam extasiados não entendia o que viam nele, no fundo entendia, mas não quis dar o braço a torcer, quando Joseph se afastou para falar com uns conhecidos, falei alto. – Ele é chefe de vocês, deveriam ter noção disso.

— Só me deixe imaginar uma vida ao lado dele por mais algumas horas, depois retornamos ao choque de realidade. – Margot disse passando a língua entre os lábios.

— Eu sinto decepcionar vocês, mas vou para casa se vamos amanhã? – Disse beijando o rosto de ambos e vendo o olhar de Joseph em mim analisando o que fazia.

— Café da manhã na sua casa. – Christian disse animado e eu sorri concordando, me desvinculei da multidão e quando saí meu celular vibrou.

“No beco lateral.”

Revirei os olhos, respirando fundo, sabia que não devia mas não sei se era os shots, meu corpo flutuou até ele, quando entrei no beco uma mão me puxou para o escuro me fazendo gritar e logo Joseph pressionava seu corpo contra o meu com um riso de satisfação. Seu rosto estava próximo ao meu e eu sentia minha pele queimar por isso, pressionei os lábios o vendo ali, céus como ele era lindo? A pouca luz que batia exaltava ainda mais sua beleza, nos olhávamos em silencio como se ele quisesse decorar meu rosto, engoli seco e numa onda de calor seus lábios colaram no meu em um beijo intenso, a mão dele descia pelo meu corpo alisando meu vestido.

— Quero você Kat, quero você agora. – Ele disse pressionando seu pau já endurecido contra minha virilha, fazendo sentir ondas de calor pelo corpo.

— Não, aqui não. – Eu disse afobada pelos seus lábios ainda sob os meus, sentia o calor aquecer minha virilha, eu queria ele ali, mas sabia que a chance de sermos pegos era maior, mesmo falando não, o dedo dele explorava o meio da minha perna alisando meu púbis suavemente até o clitóris me fazendo gemer baixo e rouco. – Me leve para casa. – Sussurrei em suplica o vendo abrir um riso e afirmar com a cabeça, tirando o dedo do meio das minhas pernas e me arrastando em direção a rua até conseguir um taxi.

Acordei o sol estava nascendo, meu celular tocava ao fundo com Margot me ligando, estava no apartamento de Joseph, respirei fundo me apoiando sob os cotovelos e ele dormia com os braços a minha volta, respirei fundo procurando me situar e pressionei meus olhos vendo o sol clarear o quarto.

— Volta a dormir. – Ele disse com a voz sonolenta e me apertando contra ele.

— Tenho que ir, Christian e Margot devem estar chegando. – Eu disse bocejando e ele abriu os olhos me encarando.

— Quando vou te ver de novo? – Ele disse me subindo em cima de mim e beijando meu pescoço. – Porque se falar que terei que ficar semanas de novo sem te tocar, você não sai daqui.

— Está me ameaçando? – Eu disse em bom humor recebendo os beijos e sentindo meu corpo se arrepiar, era uma sensação diferente nunca senti isso com Zachary. – Bate na minha porta quando perceber que minhas visitas já foram, vou te tratar muito bem.

— Não precisa pedir duas vezes. – Ele disse selando nossos lábios e pressionando seu pau rígido em mim.

— Não temos tempo, mais tarde prometo. – Eu disse mordendo o lábio inferior dele e querendo ficar ali vivendo essa fantasia por mais tempo.

Corri para meu apartamento e quando troquei de roupa as batidas de Christian e Margot ecoaram pelo apartamento, sorri vendo Joseph pela janela e revirei os olhos vendo que ele estava sem camiseta para me provocar, ele abaixou as cortinas exibindo apenas seu corpo e ri de ver a situação. Tomamos café na varando sentindo a brisa bater em nossos rostos, em silencio ficávamos absortos em nossos pensamentos.

— Conseguiu terminar com Zachary? – Margot quebrou minha linha de raciocínio.

— Oi? – Tomei o café. – Ele nunca me atende, vocês sabem como ele é, mas farei isso. – Pressionei os lábios.

— Você está estranha. – Christian comentou me encarando e franzi a testa revirando os olhos.

— Estou cansada, o trabalho me consome muito. – Disse em poucas palavras, logo pensei que Joseph poderia sair na varanda e um medo tomou posse do meu corpo.  - Vamos entrar? – Disse já dentro da sala.

— Conheceu algum vizinho fora o enxerido? – Margot perguntou olhando em volta e eu apenas neguei, distraído Christian derrubou café em mim e senti minha pele queimar. – Você a machucou Christian.

— Foi sem querer. – Ele disse em pesar enquanto tirava minha blusa ali na sala e entrava acompanhada deles no quarto.

— Está tudo bem, vou apenas tirar isso. – Eu procurei outra blusa enquanto os vi absortos olhando a janela, Joseph estava ali com um short de malha, aparentemente sem cueca, marcando seu pau, engoli seco paralisada imaginando que eles poderiam reconhecer ele, seu abdômen definido e seu peito largo.

— Eu poderia ver isso o dia inteiro. – Margot disse soltando um rosnado.

— Esse é seu vizinho? Aqui se tornou o lugar favorito do apartamento. – Christian disse em seu próprio mundo.

— Isso não é invasão de privacidade? – Eu disse abaixando a cortina e eles resmungando. – Às vezes o cara tem namorada e vocês estão babando neles. – Engoli seco sentindo meu coração disparar, meu corpo foi tomado pelo desespero e uma pontada de ciúmes, queria que isso terminasse logo, queria poder contar a eles sobre o que vivi com Joseph, mas primeiro preciso terminar com Zachary.

Quando eles foram embora, não demorou para Joseph bater na porta, meu coração saltava, mesmo sabendo o quão errado era, eu o queria e a sensação que ele me trazia era única, a forma com que ele tocava meu corpo, me fodia e fazia amor comigo era única. Os seus beijos preenchiam meu corpo, eu sabia que isso logo iria acabar, mas queria aproveitar cada instante de estar com ele. Estar com ele era como estar vivendo plenamente em uma canção piegas do Bad Company, e tudo que eu mais queria era ser piegas com ele naquele momento.

 


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