Centauros escrita por KaguraWay, HarunooMalika


Capítulo 10
Esperança


Notas iniciais do capítulo

Queridos leitores, tudo bem com vocês?

Hoje encerramos essa maravilha fofa que é Centauros!
Queremos agradecer as todos que seguiram conosco durante todos esses capítulos.
Foram muitos conflitos, emoções, algumas descobertas, até algumas lágrimas.

Fiquem agora com a conclusão da História de Uruha, Aoi e seus amigos.

Boa leitura, esperamos que gostem!



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Uruha *POV*

Eu estou assustador. Não de mal, intimidante ou algo assim, mas eu estou com uma aparência terrível. 

Esse bebê parece mais uma sanguessuga que está puxando todos os nutrientes que pode para si. Isso geralmente acontece numa gravidez normal, mas o meu caso é especial. O bebê é maior do que o esperado, por isso ele precisa de mais nutrientes e mais espaço. 

E os dois eu acredito dar a ele. Espaço principalmente porque minha barriga está enorme, eu mesmo engordei, e me sinto inchado, pesado e cansado. Meu sono e meu apetite estão instáveis, meu humor está pior ainda e fica insuportável de vez em sempre. . . Tenho enjôos e dores na coluna com mais várias coisas que eu não tenho como lembrar agora. 

Suspiro. 

— Isso é culpa sua, se essa criança fosse do meu tamanho, isso não teria acontecido. _ Resmungo pela décima vez e o moreno só concorda com a cabeça me ignorando e me guiando pelos corredores do castelo. 

Ainda estamos no castelo do Yuu, mas quando o filhote nascer vamos ir conhecer o reino dos meus pais, e então resolver as coisas burocráticas sobre a união dos reinos. 

Mas por enquanto. . .

— Calma. . . Calma um pouquinho._ Paro de andar e respiro um pouco, o moreno me olha com a testa franzida e eu me sinto magoado. _ O que foi?! Eu sei que eu 'tô gordo, não precisa fazer essa cara! Seu insensível! Mas a culpa é sua disso tudo!_ Aponto o dedo para ele que sorri de leve para mim. 

— Não estou achando você gordo, você está se nutrindo e nutrindo meu filho. . . Você é lindo._ Ele dá um beijo na minha testa e eu resmungo algo. Depois que a parteira confirmou o bebê ser do porte do Aoi ele está cuidadoso ao extremo. Bem pudera, culpa dele!

Suspiro fundo antes de recomeçar a andar, nos meus passos lentos chegamos na mesa de café da manhã um pouco depois que todo mundo. Entramos lentamente na sala, e os olhares vão todos para mim, tento ignorar e continuo andando até poder finalmente me sentar ao lado da minha mãe. 

— Bom dia, Kou-chan, como vai? Dormiu bem?_ Sinto um beijinho na bochecha, carinhos no meu cabelo e costas. 

— Vou bem, né, não consegui dormir bem, o filhote fica chutando toda hora e dói._ Reclamo e olho para ela que faz uma cara preocupada. 

— Ele só está agitado._ Minha mãe tenta me acalmar e eu suspiro. 

— Mas tinha que se agitar logo de noite?_ Resmungo. 

— Na minha gravidez do Yuu, ele era muito agitado também, se remexia e chutava toda hora._ A rainha, mãe do meu moreno fala sorrindo. 

— Acho que ele 'tá é pedindo para nascer, isso sim! _ Falo e começo a comer uma das várias coisas gostosas dispostas na mesa. 

— Mas ainda nem está no tempo! Ainda temos um mês e meio pela frente, então segure-o aí Kou-chan._ Minha mãe que fala. 

— Eu não! Se ele quiser sair acha mesmo que eu consigo segurar?! Olha o tamanho dele! Se ele quiser sair antes do tempo eu só posso é rezar._ E isso é verdade, se eu entrar em trabalho de parto ou o bebê romper a bolsa antes do esperado eu não vou segurar. 

A parteira disse que faria mal, tanto para mim quanto para o bebê, mas eu estou com medo, muito medo, eu sinto que o filhote não vai ficar aqui por esse um mês e meio. Eu sinto e tenho quase certeza de que ele não vai esperar. 

.:.:.:.:.:.:.:.

— Vamos, Kouyou, rápido. Mais rápido._ Aoi me apressa e eu sinto vontade de socar a cara dele. 

— Mais rápido?! Como você quer que. . ._ Arfo e me encolho sentindo mais uma pontada de dor e parando de andar. Aperto a mão do moreno e respiro fundo piscando várias vezes para despistar as lágrimas. _ Droga Aoi._ Murmuro voltando a andar com dificuldade. 

Eu disse que não ia nascer no dia esperado! Eu falei!

— A parteira já está pronta Kou-chan, vamos._ Minha mãe aparece me apressando também e em pouco tempo eu chego no quarto todo preparado pela parteira, sou guiado para um lugar e depois me deitam lá. Assisto a mãe do Aoi expulsar ele do quarto e respiro fundo sentindo mais uma contração que me faz encolher e chorar. 

— Só precisamos de mais um pouco de dilatação._ A parteira coloca a mão macia na minha coxa equina depois de amarrar meu rabo para que não atrapalhe. Fecho meus olhos e respiro ofegante, vou ficar sentindo dor até o parto começar, depois vou sentir dor durante o parto e depois dele. 

Ótimo. 

Passam vários minutos em que eu tenho que sofrer de contrações terríveis porque a parteira quer mais dilatação e eu 'tô ficando irritado. Mas que droga eu 'tô sofrendo aqui, será que não dá para simplesmente colocar o filhote para fora?! Puxar ele ou sei lá?!

Depois do que na minha opinião são três horas, a parteira entendeu que o meu corpo não é proporcional ao filhote e que não vai dilatar o suficiente para ele passar escorregando numa boa. 

E então pelo que posso perceber começa o parto de verdade, ela pede para eu fazer força e no começo dói, mas não tanto quanto eu achei que ia doer. 

Mas ao longo do tempo, as contrações vão piorando, a dor se torna aguda e intensa, o ar falta e eu me sinto completamente incapaz de colocar ele para fora sozinho. 

Doí como um inferno, dói, arde e eu já havia socado o chão para ver se passava e, acredite ou não, mas não passou. 

Solto vários resmungos e gemidos de dor, sentindo o suor pingar da minha pele, e continuo fazendo força nas ordens da parteira até que eu não consigo mais. 

— Vamos, faça força!_ A parteira incentiva, mas eu balanço a cabeça negando me sentindo ter calafrios. 

— 'Tá doendo. _ Murmuro. Talvez não dê para entender, mas, 'tá doendo muito. Muito mesmo, sinto meus ossos do quadril doendo, me sinto doendo em cada partezinha, cada contração, cada vez que faço força dói como um inferno como se tivessem me partindo ao meio. 

Respiro com dificuldade pois em algum momento comecei a chorar, suspiro tentando me controlar e faço força de novo, mas coincide com a contração e eu me remexo gritando de dor. 

A parteira continua me incentivando e tudo mais, mas a cada vez que eu faço força sinto doer mais e mais e mais. Meu quadril está latejando com pontadas de dor tão intensas que minha visão embaça e eu sinceramente tenho vontade de desistir disso. 

Ficamos mais nessa coisa de quando eu faço força doer como um inferno, os meus gritos agoniados e de dor ecoando no quarto, eu comecei a falar palavras desconexas em algum momento e a única coisa que interrompe meus calafrios é o carinho que minha mãe faz nas minhas costas. 

— Vamos, Kouyou, força meu filhote, força! Você vai conseguir, vamos, coloque meu netinho para fora!_ Ela sussurra palavras de incentivo no meu ouvido, mas eu nem consigo ouvindo direito. Isso dói muito. 

Grito mais uma vez, mas dessa vez meu grito é longo, porque a pontada de dor que sinto não acabou tão rápido, não sei mais se consigo fazer força ou algo assim, minha visão embaça e eu fecho os olhos com força me sentindo tremer feito bambu. 

— KOUYOU! Kou-chan, eu 'tô aqui, eu 'tô aqui. Respira fundo, Kou, respira fundo, tenta se acalmar._ Do nada sinto toques diferentes e a voz do Aoi me tira do transe. 

— AOI. . . _ Murmuro ofegante e sinto um beijinho na testa. Abro os olhos e vejo o moreno abaixado na minha frente com uma carinha preocupada. _ YUU. . ._ Sai num gemido sofrido e fraco. 

— Oi, meu amor._ Sorrio levemente com a frase voltando a fechar os olhos de leve, mas ele não deixa. _ Kou, olha pra mim, 'tá bom? Quero que aperte minha mão e faça força, ok?_ Ele coloca uma mão entre as minhas e com a outra mão ele tira um pouco do suor da minha testa. 

Tento seguir os comandos da parteira fazendo força sempre que ela pede, com intervalos enormes para que eu me recupere, mas a dor vai aumentando de uma forma que eu não consigo mais. 

— Não está dilatado o suficiente, vou fazer um corte aqui, segure isso para mim assim._ Olho para a cena da rainha mãe de Yuu, com um coque no cabelo, sem jóias ou coisas caras, ela se aproxima da parteira que pega uma tesoura grande a brilhante. 

Arregalo os olhos me agarrando no meu moreno. 

— AOI! NÃO! NÃO! NÃO! POR FAVOR AOI!_ Imploro me encolhendo. _ AHH!!!_ Dou um grito baixo e rouco quando sinto a louca literalmente cortar minha pele, a dor parece aumentar de uma forma que eu simplesmente não consigo mais ficar de olhos abertos nem tenho força alguma. 

Estou completamente mole e tremendo, respirando com dificuldade e sentindo vertigem. 

Ouço pouco, e acho que minha consciência está indo embora. 

— MANTENHA ELE ACORDADO, AOI! Que droga! se ele não empurrar seu filho não nasce você entende isso?!_ Fico irritado com a fala da parteira, mas nem consigo abrir os olhos direito para reclamar. 

— Kou, 'tá me ouvindo? Kou-chan, se tiver me ouvindo, faça força, vamos, só mais um pouco, empurra, meu filhote._ Não consigo distinguir a voz, mas nego com a cabeça. Não consigo mais fazer força, DÓI MUITO, é insuportável. _ Empurra, faz isso pela mamãe, meu amor, empurra meu netinho._ Um beijinho na minha têmpora me faz abrir os olhos levemente. 

Sinto um carinho gostoso na minha lombar equina. 

— No três, ok? Empurra só mais uma vez, no três. . ._ Respiro fundo tentando parar de tremer reunindo forças para isso. _ UM. . . 'tá me ouvindo? Vamos lá. . . DOIS. . . preparado? E. . . TRÊS!_ Cerro os dentes ao fazer força, agarro fracamente as mãos de alguém me encolhendo tanto com a dor latejante que me toma por inteiro quanto para o par de mãos que eu sinto na minha barriga empurrando, me ajudando. 

Mãos fortes que mesmo depois de eu ter parado de fazer força continuam empurrando, me fazendo contrair e empurrar inconscientemente. 

— Isso, só mais um pouco, estou vendo, está saindo, só mais um pouco!_ Respiro fundo sentindo outra contração e então a dor excruciante aumenta drasticamente, eu perco o ar, sinto-o escorregando para fora de mim, isso é agonizante, e dói horrores. Tem uma criança metade fora e metade dentro de mim, sinto como se meu quadril estivesse quebrando, minha pele rasgando e ardendo. . .

E então a dor vai diminuindo conforme suspiros de alívio soam e um choro forte se faz presente. 

Me sinto como se tivesse flutuando, meio acordado meio desacordado, com os olhos fechados, não consigo ouvir nada com clareza, mal sentindo os toques em mim.

Meu corpo contrai mais algumas vezes e é agonizante a sensação de algo líquido escorregando para fora de mim em abundância. 

Pelo amor de Zeus. 


 

— Kou? Kouyou?!_ Tento realmente tento abrir os olhos, mas só consigo franzir a testa de leve o que me dá dor de cabeça enorme e eu logo relaxo de novo. Minha respiração fica calma e eu fico só escutando a movimentação no quarto sentindo meu corpo dormente formigar a cada vez que alguém encosta em mim.

— Kouyou. . .?! _ Sinto um beijinho na minha têmpora. _ É uma menina, Kou. . . Ela é linda, meu amor. . . _ Sorrio mesmo que fraquinho e tento abrir os olhos de novo, vendo tudo embaçado pela frestinha  e então fecho-os de novo. 

O choro fica cada vez mais perto de meu ouvido até que sinto apoiarem algo no meu braço que estava esticado para frente, franzo a testa de novo tentando abrir meus olhos, lutando contra o cansaço e minha pouca consciência. Eu tinha que abrir os olhos, sabia que meu filhote estava nos meus braços e não conseguia nem me mexer. 

Sinto pegarem minha mão e colocarem em cima de algo quentinho, percebo estar com a mão em cima da barriguinha do meu bebê,  a mão pequena segura meu dedo e o choro continua até a mão pequena colocar meu dedo na boca. 

Sinto meu dedo ser sugado e então mais um beijinho na minha têmpora. 

— Ela gostou de você. Olha só, bebê, é o seu papai. . . _ Por um momento sinto como se tivesse apagado e depois voltado. _ Por favor, Kou, abre os olhos. . . Olha que linda nossa filha. . . Não faz isso comigo, Uru._ A última é sussurrada de forma dolorosa, a voz embargada. 

— Tomoe._ Me forço a falar de maneira fraca e isso parece ter me esgotado de uma vez só, por que depois disso não sinto nem ouço mais nada.




 

.:.:.:.:.:.:.:.:.:.



 

— Papai. . . Papai!_ Acordo aos poucos e continuo parado curtindo a preguiça, sentindo a consciência voltar aos poucos. _ Acorda papai._ Yuu resmunga alguma coisa ainda dormindo e eu sinto ele ser sacudido de leve de novo. _ Papai. . . Posso ir brincar na casa do Taka-chan?_ Outra vez o sussurro e eu suspiro querendo rir quando a respiração frágil parou por um tempo e depois foi solta aliviada. 

— Uh?_ Yuu se mexe de leve esbarrando em mim e eu resmungo. 

— Vai acordar a mama, papai! _ A voz infantil o repreende e eu sorrio de leve. _ Paaaaaaai!_ 

— Que? Que foi?_ Aoi resmunga despertando.

— Posso ir brincar na casa do Takahiro?!_ Pergunta já impaciente, mas não obtém resposta. Aoi voltou a dormir. 

— Vai, pode ir, mas leve alguém com você._ Murmuro abrindo os olhos, olho para a figura pequena e magricela do outro lado da cama, perto do Aoi. 

— 'Tá, obrigada, 'tô indo mama!_ Ela dá a volta na cama e se debruça até conseguir me dar um beijinho na testa. 

— Te amo!_ Murmuro vendo ela saltitar saindo do quarto e fechando a porta com delicadeza. Uma gracinha, mas uma gracinha que me traumatizou, quase que morro no parto dela.

Foi terrível, não sei se eu morreria primeiro de dor ou de hemorragia, mas, eu tenho certeza que se ela demorasse mais meia hora para nascer eu já não estaria mais aqui. 

Mas isso foi a oito anos atrás, agora minha princesa já tem 8 anos de idade e está crescendo forte e saudável, e eu cuido para que sua educação seja boa. 

Ela é linda, pena que nasceu a cara do Aoi, ela é igual ao Yuu, todinha da aparência até a personalidade. A rainha falou que está vivendo uma nostalgia enorme, como se o Aoi voltasse a ser pequeno, porém, versão feminina. 

Ela tem os mesmos cabelos lisos e negros como ônix, a pele amorenada como caramelo, os olhos tão expressivos e puxadinhos quanto o pai, da mesma cor preta. O corpo magricela e alto, a parte equina preta e tão magra e alta quanto a menina em si. Parecia que Yuu tinha feito ela sozinho, porque nem um tracinho ela tem de mim. Nem na personalidade calma e forte que ela puxou de Aoi, não tem um momento em que ela se pareça comigo.

Admito que até hoje eu procure alguma semelhança, algum resquício meu nela, e qual não foi minha alegria ao notar que ela estava imitando minhas manias, como a de colocar o cabelo para trás da orelha de cinco em cinco minutos. 

E quando Tomoe se junta com Takahiro e Lovelie nem Zeus na causa. 

Takahiro é a cópia do Akira, porém com a altura e personalidade do Takanori. Pois então o Chibi deu sorte e o filhote era proporcional a ele, era tão pequeno que o Reita só foi pegar nele quando ele fez 10 meses de vida, com medo de machucar o filhote. Além do ataque de pânico que ele teve quando pensou que o filho tinha se desenvolvido mal e ia morrer. 

Takahiro parecia ter sido feito a mão por um artista amigo de longa data, porque para mesclar tão bem aqueles dois e ainda sair assim só pode ter sido assim. Ele era tão parecido com Ruki em algumas horas e em outras era a cópia de Akira, tanto de personalidade quanto aparência, às vezes até o menininho se confundia em como agir, já que Akira e Ruki discordam muito. 

Já Lovelie era igual ao Kai, uma gracinha com aquele sorriso de covinhas arteiro, aquela calma e esperteza de quem sempre conseguia fugir para a cozinha do palácio para ficar com os cozinheiros. A fala calma é a cópia feminina de Kai, se fosse um menino eu juraria que Kai tinha avançado no tempo. Até conhecer a personalidade dela, esbanjando inocência por aí, uma falsa inocência, porque a personalidade era uma versão 2.0 do Miyavi. Era pior que o colorido, as mesmas idéias, os mesmos pensamentos, o mesmo modo de fazer as artes, tudo. 

Meus pais tiveram outro filhote, Kokuo é minha irmãzinha mais nova que tem 3 anos, e depois de muita burocracia e reuniões, decidimos que Kokuo iria herdar o trono de Kanagawa, unir os reinos ia dar trabalho e muita coisa poderia dar errado no meio do caminho. Sem falar que eu não recebi treinamento adequado para um príncipe futuro Rei. 

Mas mesmo assim, os reinos tinham criado uma aliança tão grande e proveitosa que é a mesma coisa que se tivéssemos unido os reinos. Falando em Kanagawa, assim que Tomoe completou cinco anos fomos lá visitar minha cidade natal.

Quando meus pais deram a notícia ao povoado que estava na frente do castelo foi uma euforia imensa, nunca achei que seria amado pelo povo que nem tive contato. Foram cinco dias de festa, direto, festas e danças, comidas e feira, recebi inúmeros presentes, Tomoe também foi imensamente presenteada. Já Yuu se achou um herói quando mais de 200 centauros vieram agradecer por ter me "resgatado" ou algo assim. 

Eu estou tão feliz com minha vida que durmo e acordo sorrindo, é perfeita. 

Bem, até eu descobrir estar esperando outro filhote e ter um ataque de pânico. Mas, pelo que a parteira me disse, esse parece ser mais proporcional a mim. 

Eu achei que nunca teria outro filho, tanto pelo trauma quanto pela minha condição, e pra mim foi até rápido demais, mas caí na real quando conversei com Aoi. Ele queria muito um segundo filhote e se eu pensar bem, demorou sete anos para eu conseguir engravidar de novo. 

Ah, o que me lembra dos médicos, raios, em relação a eles, o pai de Aoi me pediu perdão várias vezes por ter autorizado aquelas maluquices. Logo se encontrou com os médicos e acabar com aquela caça sem fundamentos, e foi um aprendizado para que algo assim nunca mais se repita. 

Fiquei extremamente feliz ao reencontrar Kazuo, apesar da cara de bunda do Aoi, e conversamos bastante, colocamos muito papo em dia. 

E depois de um tempo, fiquei extremamente feliz quando ele descobriu que a companheira dele na verdade, só estava do outro lado do lago e por isso não conseguiam se encontrar. Agora eles têm três filhotinhos lindinhos e saudáveis. 

Aoi e eu criamos um projeto e a vila que eu morava, junto com várias outras abandonadas estão sendo ajudadas. Aoi plantou macieiras para mim no jardim do castelo e todo mês minha mãe faz uma torta de maçã pra mim. 

Foi difícil convencer a rainha que ela cozinhava bem e que eu queria provar da comida dela. A venci usando o mesmo argumento do Kai: "comida de mãe sempre é melhor".

Ruki e Kai estão quase todo dia aqui, nossa amizade está mais estreita que nunca, somos inseparáveis. Assim como Miyavi, Aoi e Reita, que não se desgrudam um minuto. 

Ruki está mais maduro e muito mais mimado, já que o loirão está babando aos pés dele depois deles terem dois filhotinhos lindos. Takahiro era o mais velho e Ryo era o mais novo bebê deles, era uma fofura aquelas bochechas grandes e olhinhos espertos. Takanori maldito, só teve filhotes porte pequeno. 

Kai e Miyavi tiveram três filhotinhos, Lovelie é a mais velha, seguida por Felicity  e agora um menininho que eles ainda não decidiram o nome, mas que é a cara do colorido. Detalhe, todos os três com covinhas lindas e extremamente fofas.

Todos são fofos, mas quando essa turma toda se junta é um inferno na terra, quase colocam esse castelo abaixo, nem os centenas de guardas conseguem controlar essas pestes.


 

                                                                                                                         FIM?


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Notas finais do capítulo

Foram Felizes para Sempre. Fim?

Ainda teremos um Bônus , fiquem atentos.

Uma Parceria de MalikaHarunoo , Kagura Way e Elisha_Sky



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